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Fonte
A Bola
Lembram-se de Eriksson? Pois bem, desde a segunda época do sueco na Luz que o Benfica não marcava tantos golos como com Jesualdo Ferreira. Ok, o actual treinador dos encarnados ainda só está na liderança há oito jogos mas, mesmo assim, não deixa de ser significativo que, desde 1982/83, seja ele o segundo treinador com melhor média de golos marcados: 2,50 contra 2,86 do seleccionador inglês. Vinte golos em oito jogos não é mau, pois não? A máquina encarnada ainda tropeça aqui e ali em matéria de pontos e de exibições mas não há dúvida de que, com Jesualdo Ferreira, os golos apareceram em catadupa. O Benfica de Toni marcou 25 golos em 16 jogos e o actual treinador, em metade dos encontros, já chegou à dupla dezena de golos. Oito jogos são, apenas, oito jogos, mas fica a noção de que este Benfica é bem mais esclarecido na hora de rematar à baliza. Nunca ficou em branco com Jesualdo Ferreira como líder e já é o segundo ataque mais concretizador da prova, atrás do Sporting. Mais: quando o actual treinador pegou na equipa, o Benfica era, apenas, o sexto ataque da I Liga (25 golos), atrás de Sporting (36), F. C. Porto (28), U. Leiria (28), Boavista (27) e Beira-Mar (26). Ou seja, ultrapassou quatro equipas e reduziu em quatro golos a diferença (de -11 para -7) para o ataque do Sporting. Golos em ambas as balizas Na véspera do jogo com o Alverca, A BOLA já alertara para o facto de, com Jesualdo Ferreira, o Benfica ser bastante atraente para os espectadores: golos e mais golos, numa e noutra balizas. Sofre muitos mas marca imenso. Se conseguir corrigir as deficiências defensivas, os encarnados poderão transformar-se e lutar, de forma mais consistente, por outros voos. Os próximos jogos — U. Leiria (c), Gil Vicente (f) e Farense (c) — servirão, pelo menos, para perceber se esta tendência do Benfica é para manter.