Benfica vence Boavista por 2-0, no jogo inaugural do Torneio Centenário

Submetida por Anónimo (não verificado) em
O Boavista equilibrou a partida nos primeiros 20 minutos, período em que o jovem reforço Raul Meireles (ex-Desportivo das Aves) esteve em plano de evidência no meio-campo. A partir de aí os extremos encarnados (Geovanni e Simão) carregaram no acelerador e o rumo do jogo foi totalmente diferente.

O golo inaugural surgiu na sequência de canto apontado por Zahovic (31 m), com Cristiano a elevar-se e a bater Khadim. Poucos minutos volvidos, Ricardo Silva evitou o segundo tento dos «encarnados», após boa jogada protagonizada por Geovanni e Sokota. Aos 38 minutos, José Mesquita não assinalou «penalty» contra o Boavista, por considerar (mal) que Zahovic se fez à falta. Gerou-se sururu nas bancadas, até que Simão, aos 40 minutos, sentenciou a partida. Bom passe de Petit para Simão, este remata em força e jeito, a bola ganha efeito, ainda bate em Ricardo Silva, mas vai anichar-se no fundo das malhas à guarda de Khadim.

Esperava-se a reacção do Boavista após o intervalo, mas em boa verdade ela não aconteceu. Erwin Sanchez tem muitos jogadores lesionados e muita gente nova no plantel. Raul Meireles esteve muito bem, Frechaut está de volta após prolongada lesão, Ricardo Silva mostrou bons pormenores, mas o técnico boavisteiro tem ainda muito trabalho pela frente.

O mesmo sucede com Camacho, embora o Benfica desta noite tenha revelado já um grau competitivo muito próximo do da época passada, em especial do meio-campo para a frente. Petit e Zahovic foram senhores no meio-campo, Geovanni e Simão estiveram muito bem nos extremos e Sokota teve boas movimentações na frente de ataque.

O «tal» lateral-esquerdo não chegou e Cristiano arregaçou as mangas, como que a querer provar que está à altura das responsabilidades. Marcou um golo e esteve bem, a defender e a subir no terreno.

Caricata foi a «cena» da troca de braçadeira de «capitão». Zahovic foi substituído aos 77 minutos (por Alex) e Simão recusou-se a receber a braçadeira, tendo a mesma sido entregue a Miguel. Depois do que se passou no estágio em Jerez de la Frontera, parece que a «novela» da braçadeira ainda não chegou ao fim...