Ola John: «Sei que Jorge Jesus gosta e confia nas minhas capacidades»

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O extremo holandês reconheceu ter que «trabalhar mais» e desejou um regresso ao clube da Luz, de onde saiu «por vontade própria» para o Hamburger SV para jogar com maior regularidade. A confiança tem, como base, o exemplo de Nemanja Matic e a perspetiva é de que também Sulejmani possa «dar mais» ao Benfica, embora reconhecendo ser «difícil superar Gaitán».

«A minha primeira época no Benfica foi muito boa, joguei 42 partidas, nem esperava tanto. A segunda época já não estava a correr tão bem, pois chegaram excelentes jogadores, como Markovic, havia muita concorrência na minha posição e não estava a jogar tanto quanto gostaria. Fui eu que quis sair do Benfica para ter mais minutos. E com o treinador Bert van Marwijk no Hamburger SV tinha essa expectativa. Infelizmente foi despedido. Mas acredito que ainda posso triunfar no Benfica. Quem sabe já na próxima época», começou por dizer, em entrevista ao jornal O Jogo.

O extremo holandês explicou também que se mudou para o clube alemão «a pensar no Mundial», reconhecendo que as coisas falharam, embora não tenha encontrado mais culpados, para além do próprio: «Penso que não preciso de mudar muito, só trabalhar mais».

Para o desejo de voltar, Ola John suporta a sua intenção de ainda triunfar de águia ao peito com um recurso à história de Matic no Benfica: «O Matic também não teve uma primeira época no Benfica mais ou menos e depois tornou-se um jogador de topo, de tal modo que agora já está no Chelsea? É como o caso de Sulejmani: conheço-o bem, porque jogou na Holanda, e sei que pode dar muito mais ao Benfica. Mas, além de ser o seu primeiro ano no clube – para cada jogador é diferente a adaptação –, é difícil também, neste momento, qualquer jogador chegar e tirar o lugar a Gaitán. E isso serve também para mim: é difícil superar Gaitán».

Os exemplos de jogadores foi alargado ainda a Óscar Cardozo, numa entrevista onde também couberam elogios a Jorge Jesus.

«É um técnico de topo, jogou quase todas as provas. Era simpático, não só para mim mas para todos os jogadores. Com ele, se um jogador trabalhar muito e jogar bem, merece uma oportunidade. Sei que ele gosta e confia nas minhas qualidades. Posso jogar bem. Mas há tantos bons jogadores no plantel nesta altura! Posso dar o exemplo de Cardozo: o que se passou comigo é o que se está a passar com ele agora. Porque é que o Cardozo não está a jogar tanto e a marcar? Porque há melhores do que ele neste momento», rematou.

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