O técnico Camacho fez alinhar neste seu primeiro jogo na SuperLiga precisamente o mesmo “onze” que defrontou o Sp.Braga na última jornada disputada na Luz. Assim sendo, Moreira guardou as redes benfiquistas e à sua frente teve um quarteto defensivo constituído por Miguel – adaptado a lateral direito – Argel, Hélder e Ricardo Rocha que regressou ao lado esquerdo da defesa.
No meio do terreno de jogo alinharam Petit e Tiago ao centro, Mantorras sobre a esquerda e Simão sobre a direita. Na frente do ataque, Nuno Gomes foi apoiado por Zahovic.
Muita expectativa em torno de José António Camacho neste jogo antecipado da SuperLiga, devido à época natalícia.
1ª Parte: Entrar bem para acabar bem…
O Benfica entrou bem no jogo, apesar do susto que o Gil Vicente reservou para o primeiro minuto, que através de livre directo sobre a esquerda, levou a bola a passar bem perto do poste de Moreira.
Apesar do «pressing» efectuado pela equipa da Luz, o Gil Vicente, num contra-ataque sobre a esquerda inaugura o marcador, por intermédio de Duah. O jogador gilista remata bem entre a linha lateral e a da grande área fazendo o 0-1 no marcador e Moreira a não ficar isento de culpas. O Benfica tentou então responder ao golo da equipa de Barcelos, mas acabaria por ver os seus jogadores travados em falta.
Os «encarnados» não desistiam e num lance de contra-ataque, após um excelente corte na área de Ricardo Rocha, Nuno Gomes é carregado em falta por Rui Guerreiro que viu o cartão amarelo, o primeiro do jogo.
Aos 20 minutos, o Benfica chegaria à igualdade e por intermédio de Nuno Gomes, que após excelente jogada de Zahovic, em esforço, coloca a bola na baliza de Paulo Jorge. Zahovic recebe a bola à entrada da área e de imediato furou a defensiva gilista e perante Paulo Jorge, coloca a bola no lado oposto, com toda a calma, onde apareceu Nuno Gomes em esforço para restabelecer a igualdade no marcador. Todo o banco festejou efusivamente este golo. Estava feito o 1-1 na Luz.
A equipa da Luz ganhou confiança com o golo apontado por Nuno Gomes e Numa jogada entre Simão e Tiago, a equipa orientada por Camacho poderia ter chegado ao segundo golo benfiquista, mas a bola acabou por sair pela linha final. Assistia-se a um Benfica completamente diferente após a troca de Simão com Mantorras, passando o n.º 20 a jogar sobre a esquerda.
Aos 32 minutos, o Gil Vicente tentava de novo chegar ao golo, mas desta feita, Moreira estava atento. Pouco depois, Simão Sabrosa corre em contra-ataque para a baliza de Paulo Jorge e é de novo carregado em falta por Rui Guerreiro que viu desta forma o segundo cartão amarelo e o consequente vermelho. Na conversão da falta em jeito de canto à maneira curta, Simão coloca a bola no centro da área e após defesa de Paulo Jorge, Tiago à boca da baliza faz o segundo para o Benfica. 2-1 no marcador. Sem dúvida um Benfica remodelado após a passagem de Simão para a esquerda.
Os adeptos gostavam de ver o Benfica e aos 42 minutos, de novo Simão a colocar a bola na área para Nuno Gomes, mas Paulo Jorge antecipou-se ao avançado português e cortou para fora. Já bem perto do cair do pano, Tiago teve nos pés, o terceiro golo do Benfica, após passe de Simão, mas a bola passou por cima da barra da baliza do Gil Vicente.
Em jeito de comentário à primeira parte, de referir a excelente atitude do Benfica após o golo madrugador do Gil Vicente. Camacho esteve bem ao trocar as posições de Simão e Mantorras, assim como em dar liberdade a Zahovic. O esloveno realizou uma boa primeira parte e esteve praticamente nos dois golos do Benfica. Contudo, Camacho esteve menos bem ao colocar Miguel a lateral-direito. O n.º 23 da Luz não é defesa e apesar de afirmar que joga em qualquer parte do terreno, nota-se que não joga bem ali e foi mesmo pelo seu lado que o Gil Vicente apostou e chegou ao golo. E ainda mais quando se tem Armando no banco. De resto, nota positiva para um Benfica, que soube dar a volta ao rumo do jogo. Poder-se-á dizer que a equipa da Luz entrou bem e acabou bem esta primeira parte, apesar de alguns sustos causados pelos homens de Barcelos.
2ª Parte: Muito empenho, garra e suor em busca de mais e melhor...
Para o segundo tempo, José António Camacho fez alinhar os mesmos jogadores inicialmente, mas colocou em exercício de aquecimento Armando, Andersson, Andrade, Drulovic, João M. Pinto e Fehér.
Na segunda parte, o Gil Vicente entrou com vontade de dar a volta ao resultado mas o Benfica tentava ainda dilatar a vantagem no marcador. Aos 9 minutos do segundo tempo, Mantorras esteve perto de marcar, mas a defensiva do Gil estava atenta.
Aos 14 minutos, Ricardo Rocha viu o amarelo por protestos – que não nos pareceu justificativos da amostragem deste cartão – e fica assim de fora do clássico de Alvalade.
Aos 22 minutos pediu-se «penalty» na Luz, sobre Zahovic, mas Elmano Santos assim não entendeu. No contra-ataque gilista, os homens de Barcelos também reclamaram «penalty» sobre Duah, mas também a equipa de arbitragem a não assinalar a penalidade. Pouco depois – aos 24 minutos – José António Camcho realizou a sua primeira substituição. Colocou em campo Drulovic para o lugar de Mantorras.
Petit também tentou a sorte aos 34 minutos, após desmarcação de Simão, mas a bola a acabar nas mãos de Paulo Jorge. Um minuto depois, Zahovic recebe a bola na esquerda e numa jogada de primeiro toque, Zahovic colocou a bola para Nuno Gomes e o avançado português nos de Drulovic, mas o fiscal de linha a assinalar fora de jogo, duvidoso…
Aos 37 minutos, Zahovic cedeu o seu lugar a Fehér e recebeu um enorme aplauso. No primeiro contacto com a bola, Fehér estoira para a baliza de Paulo Jorge, este defende com dificuldades e quase que a bola entrava na baliza gilista. Um minuto depois, foi a vez de Drulovic rematar com força para defesa de Paulo Jorge. À muito que não se via um Benfica lutador e com garra.
A 5 minutos do final do tempo regulamentar, Nuno Gomes esteve perto de dilatar a vantagem, após passe de Simão, mas a bola saiu um pouco ao lado da baliza de Paulo Jorge. Sem dúvida um Benfica à Benfica. 4 minutos depois, Simão de novo a sofrer falta. Livre para o Benfica. Na conversão Petit dilatou a vantagem em 3-1 e quase furou as redes de Paulo Jorge… Uma autêntica «bomba» do n.º 26 da equipa da Luz.
Um autêntico «inferno da Luz» que se via nas bancadas e… no relvado. Andrade esperava autorização para entrar no jogo, mas tal facto acabou por não acontecer, dado que Elmano Santos daria por terminado o encontro. 3-1, resultado final e justo para a equipa do Benfica.
Nesta partida, o SL-Benfica.com destacou como melhor elemento «encarnado» em campo, Simão Sabrosa. O médio português ganhou em todos os aspectos e só lhe faltou mesmo o golo. Ora na direita ora na esquerda, Simão foi a figura mais destacada desta partida. Dos seus pés saíram todos os lances de golo. Por sua vez, destacamos ainda a prestação de Zahovic que foi útil ao ataque e voltou a correr...
Agora segue-se o Sporting!
Reportagem na Luz de: Rafael Santos
Fotos: Hugo Manita
No meio do terreno de jogo alinharam Petit e Tiago ao centro, Mantorras sobre a esquerda e Simão sobre a direita. Na frente do ataque, Nuno Gomes foi apoiado por Zahovic.
Muita expectativa em torno de José António Camacho neste jogo antecipado da SuperLiga, devido à época natalícia.
1ª Parte: Entrar bem para acabar bem…
O Benfica entrou bem no jogo, apesar do susto que o Gil Vicente reservou para o primeiro minuto, que através de livre directo sobre a esquerda, levou a bola a passar bem perto do poste de Moreira.
Apesar do «pressing» efectuado pela equipa da Luz, o Gil Vicente, num contra-ataque sobre a esquerda inaugura o marcador, por intermédio de Duah. O jogador gilista remata bem entre a linha lateral e a da grande área fazendo o 0-1 no marcador e Moreira a não ficar isento de culpas. O Benfica tentou então responder ao golo da equipa de Barcelos, mas acabaria por ver os seus jogadores travados em falta.
Os «encarnados» não desistiam e num lance de contra-ataque, após um excelente corte na área de Ricardo Rocha, Nuno Gomes é carregado em falta por Rui Guerreiro que viu o cartão amarelo, o primeiro do jogo.
Aos 20 minutos, o Benfica chegaria à igualdade e por intermédio de Nuno Gomes, que após excelente jogada de Zahovic, em esforço, coloca a bola na baliza de Paulo Jorge. Zahovic recebe a bola à entrada da área e de imediato furou a defensiva gilista e perante Paulo Jorge, coloca a bola no lado oposto, com toda a calma, onde apareceu Nuno Gomes em esforço para restabelecer a igualdade no marcador. Todo o banco festejou efusivamente este golo. Estava feito o 1-1 na Luz.
A equipa da Luz ganhou confiança com o golo apontado por Nuno Gomes e Numa jogada entre Simão e Tiago, a equipa orientada por Camacho poderia ter chegado ao segundo golo benfiquista, mas a bola acabou por sair pela linha final. Assistia-se a um Benfica completamente diferente após a troca de Simão com Mantorras, passando o n.º 20 a jogar sobre a esquerda.
Aos 32 minutos, o Gil Vicente tentava de novo chegar ao golo, mas desta feita, Moreira estava atento. Pouco depois, Simão Sabrosa corre em contra-ataque para a baliza de Paulo Jorge e é de novo carregado em falta por Rui Guerreiro que viu desta forma o segundo cartão amarelo e o consequente vermelho. Na conversão da falta em jeito de canto à maneira curta, Simão coloca a bola no centro da área e após defesa de Paulo Jorge, Tiago à boca da baliza faz o segundo para o Benfica. 2-1 no marcador. Sem dúvida um Benfica remodelado após a passagem de Simão para a esquerda.
Os adeptos gostavam de ver o Benfica e aos 42 minutos, de novo Simão a colocar a bola na área para Nuno Gomes, mas Paulo Jorge antecipou-se ao avançado português e cortou para fora. Já bem perto do cair do pano, Tiago teve nos pés, o terceiro golo do Benfica, após passe de Simão, mas a bola passou por cima da barra da baliza do Gil Vicente.
Em jeito de comentário à primeira parte, de referir a excelente atitude do Benfica após o golo madrugador do Gil Vicente. Camacho esteve bem ao trocar as posições de Simão e Mantorras, assim como em dar liberdade a Zahovic. O esloveno realizou uma boa primeira parte e esteve praticamente nos dois golos do Benfica. Contudo, Camacho esteve menos bem ao colocar Miguel a lateral-direito. O n.º 23 da Luz não é defesa e apesar de afirmar que joga em qualquer parte do terreno, nota-se que não joga bem ali e foi mesmo pelo seu lado que o Gil Vicente apostou e chegou ao golo. E ainda mais quando se tem Armando no banco. De resto, nota positiva para um Benfica, que soube dar a volta ao rumo do jogo. Poder-se-á dizer que a equipa da Luz entrou bem e acabou bem esta primeira parte, apesar de alguns sustos causados pelos homens de Barcelos.
2ª Parte: Muito empenho, garra e suor em busca de mais e melhor...
Para o segundo tempo, José António Camacho fez alinhar os mesmos jogadores inicialmente, mas colocou em exercício de aquecimento Armando, Andersson, Andrade, Drulovic, João M. Pinto e Fehér.
Na segunda parte, o Gil Vicente entrou com vontade de dar a volta ao resultado mas o Benfica tentava ainda dilatar a vantagem no marcador. Aos 9 minutos do segundo tempo, Mantorras esteve perto de marcar, mas a defensiva do Gil estava atenta.
Aos 14 minutos, Ricardo Rocha viu o amarelo por protestos – que não nos pareceu justificativos da amostragem deste cartão – e fica assim de fora do clássico de Alvalade.
Aos 22 minutos pediu-se «penalty» na Luz, sobre Zahovic, mas Elmano Santos assim não entendeu. No contra-ataque gilista, os homens de Barcelos também reclamaram «penalty» sobre Duah, mas também a equipa de arbitragem a não assinalar a penalidade. Pouco depois – aos 24 minutos – José António Camcho realizou a sua primeira substituição. Colocou em campo Drulovic para o lugar de Mantorras.
Petit também tentou a sorte aos 34 minutos, após desmarcação de Simão, mas a bola a acabar nas mãos de Paulo Jorge. Um minuto depois, Zahovic recebe a bola na esquerda e numa jogada de primeiro toque, Zahovic colocou a bola para Nuno Gomes e o avançado português nos de Drulovic, mas o fiscal de linha a assinalar fora de jogo, duvidoso…
Aos 37 minutos, Zahovic cedeu o seu lugar a Fehér e recebeu um enorme aplauso. No primeiro contacto com a bola, Fehér estoira para a baliza de Paulo Jorge, este defende com dificuldades e quase que a bola entrava na baliza gilista. Um minuto depois, foi a vez de Drulovic rematar com força para defesa de Paulo Jorge. À muito que não se via um Benfica lutador e com garra.
A 5 minutos do final do tempo regulamentar, Nuno Gomes esteve perto de dilatar a vantagem, após passe de Simão, mas a bola saiu um pouco ao lado da baliza de Paulo Jorge. Sem dúvida um Benfica à Benfica. 4 minutos depois, Simão de novo a sofrer falta. Livre para o Benfica. Na conversão Petit dilatou a vantagem em 3-1 e quase furou as redes de Paulo Jorge… Uma autêntica «bomba» do n.º 26 da equipa da Luz.
Um autêntico «inferno da Luz» que se via nas bancadas e… no relvado. Andrade esperava autorização para entrar no jogo, mas tal facto acabou por não acontecer, dado que Elmano Santos daria por terminado o encontro. 3-1, resultado final e justo para a equipa do Benfica.
Nesta partida, o SL-Benfica.com destacou como melhor elemento «encarnado» em campo, Simão Sabrosa. O médio português ganhou em todos os aspectos e só lhe faltou mesmo o golo. Ora na direita ora na esquerda, Simão foi a figura mais destacada desta partida. Dos seus pés saíram todos os lances de golo. Por sua vez, destacamos ainda a prestação de Zahovic que foi útil ao ataque e voltou a correr...
Agora segue-se o Sporting!
Reportagem na Luz de: Rafael Santos
Fotos: Hugo Manita