Juvenis B: Benfica 3-2 Lourinhanense (Crónica, fotos e flash-interview)

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Manhã bem cedo – apontavam os ponteiros do relógio para as 9 horas – Benfica e Lourinhanense, sexto e nono classificados da Divisão de Honra, separados por cinco pontos, encontraram-se nos Pupilos para aquele que se esperava ser um bom jogo de futebol. Embora a qualificação actual não o traduza, esta equipa "B" de Juvenis do Benfica tem qualidade, que ficou mais uma vez demonstrada na partida de hoje. O técnico Ricardo Dionísio apresentou a equipa num 4-3-3 <a href="http://www.serbenfiquista.com/modalidades/_jogos.php_tipo_futebol_id_1927_modulo_jogos">(ver caixa)</a>.

Logo a abrir, e sem que o Lourinhanense tivesse tempo de tentar uma resposta, os "encarnados" abriram o marcador por intermédio de Diogo Caramelo num remate forte, num lance de insistência de Diogo Coelho desde o flanco esquerdo. Os visitantes procuravam jogar um futebol directo, o que trouxe à prova a segurança dos centrais "encarnados", Ruben Nunes e Diogo Azevedo. O futebol praticado pelas "águias" era mais atractivo, embora não estivesse a ser respondido com reais lances de perigo.


Hugo Falcão tenta o drible

Foi preciso esperar até aos 39 minutos da primeira parte, para a bola ir ao encontro das redes da baliza visitante. No seguimento de um lance de entendimento entre José Graça e Diogo Coelho, um defensor da Lourinhã viu a bola sofrer um desvio ao bater-lhe no braço, pelo que o árbitro apontou para a marca de grande penalidade. Penalty discutível para alguns (acabaria por ser num lance idêntico que uma grande penalidade foi concedida aos visitantes minutos mais à frente) que José Graça, irrepreensivelmente, atirou para um lado – guarda-redes para o outro – e ampliou a vantagem das "águias" ao intervalo.

No recomeço, a mesma toada de jogo. O Benfica estava mais forte mas demonstrava alguma falta de criatividade no último terço para colocar mais vezes à prova o guardião visitante. Foi aos quatro minutos do segundo tempo que o primeiro lance de real perigo surgiu, num livre apontado por Tiago Romeira. No minuto seguinte, penalty em tudo idêntico ao verificado na primeira parte, a dar o golo ao Lourinhanense que assim entrava na discussão da partida.


José Graça controla o ritmo da partida

Sob a batuta de José Graça, Benfica vence justamente

Foi uma segunda parte de outro nível. José Graça estava até então algo afastado do jogo mas foi dos seus pés que nasceram os principais lances dos "encarnados" na segunda metade. Foi ele que iniciou um contra-ataque muito perigoso com Carlos Castro a atirar por cima da baliza contrária.

Aos 52 minutos, já depois do técnico Ricardo Dionísio ter feito duas alterações na equipa, o Benfica chegaria ao 3-1. José Graça fugiu pela direita, cruzou largo para um grande amortecimento de Diogo Coelho a endossar o esférico para Nelson Cunha – recém entrado – que apenas teve de encostar para o golo do Benfica. José Graça procurava novo golo, mas desta vez viu o guardião contrário sair aos seus pés e evitar males maiores para a sua baliza.


Diogo Azevedo na cobrança de um livre

Já com o relógio a caminhar para o final da partida, num lance de confusão dentro da grande área do Benfica, o Lourinhanense atingiria o golo, reduzindo a vantagem "encarnada". O Benfica sob no entanto controlar a partida e acabou por sair com uma vitória justa, frente a um adversário complicado.

Apreciação Individual:

André Barata (7) – Sem falhas, acabou por não ter muitos lances para intervir.

Hugo Falcão (7) – Muito esforçado e lutador, acabou por fazer um jogo positivo, sem falhas de maior.

Diogo Azevedo (7) – Seguro, tranquilo, sem erros. Mostrou-se exemplarmente concentrado e acabou por constituir uma boa dupla com o capitão Ruben Nunes.

Ruben Nunes (7) – Em tudo idêntico ao seu companheiro de sector.

Luís Martins (8) – Muito futebol tem este jogador. Dotado de um pé esquerdo de muita qualidade, acabaria por protagonizar o lance do dia num "atrevido" «cabrito» a um adversário que culminou num cruzamento perigoso para a área contrária.

João Job (7) – Trabalhador, raçudo e disciplinado. Como habitualmente, mostrou-se bastante útil e sacrificado em prol da equipa.

Carlos Castro (7) – Muito forte ao nível do passe, rápido e objectivo. Bom reforço, na linha dos Médios da sua geração.


Carlos Castro faz a transição

José Graça (8) – Melhor em campo. Outro nível! Belo jogo, grande qualidade. Na primeira parte até teve alguns problemas em soltar o seu futebol, mas quando o fez, mostrou toda a sua qualidade. Tecnicista, decisivo!

Tiago Romeira (7) – Não teve muitos lances de desiquilibrio, contribuindo com boas jogadas colectivas.

Diogo Coelho (8) – Esteve ligado aos 3 golos. Tem muito futebol. Rápido, aguerrido. Na linha do que mostrou na época anterior.

Diogo Caramelo (7) – Bom na finalização, é um elemento muito lutador e disponível para o jogo.

Suplentes:

Paulo Silva (7) – Esforçado, sem trabalho.

Fábio Carvalho (7) – Boa qualidade de passe.

Ricardo Serra (7) – Não teve tempo para mais.

Nelson Cunha (7) – Marcou o terceiro golo. Deu outro poder de choque ao ataque.

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Reportagem de André Sabino, Serbenfiquista.com.

Omnic

Resultado final:   Benfica 3 - 2 Lourinhanense

Golos de Diogo Caramelo, José Graça e Nelson Cunha


             Informação de André Sabino

46Rossi

Citação de: Omnic em 20 de Janeiro de 2008, 11:07
Resultado final:   Benfica 3 - 2 Lourinhanense

Golos de Diogo Caramelo, José Graça e Nelson Cunha


             Informação de André Sabino

Boa rapazes :bandeiraslb2: :bandeiraslb2:

andre_04_SLB

Estou de regresso.

Vitória mais do que merecida, com uma arbitragem novamente a prejudicar o Benfica.

Até já!

Bekambol

Uma grande vitória, merecida e que teve como grande adverário não só o própio adversário, mas tambem a arbitragem...
O que é sempre de lamentar nestes casos...


luigi16


andre_04_SLB

Citação de: luigi16 em 20 de Janeiro de 2008, 18:55
andre nos juvenis pode haver mais de 3 substituiçoes?

Sim, na Divisão de Honra pode haver até 5, penso. No Nacional já só 3. Nos Iniciados A, podem também haver 5, consoante as alterações feitas ao intervalo. Por exemplo, se um treinador fizer uma alteração ao intervalo, pode fazer 4 na 2ª parte. Se fizer 2, pode fazer 3 na 2ª parte. E assim sucessivamente. Em caso de não fazer nenhuma ao intervalo, penso que só pode mesmo realizar as 3.

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