José Augusto

[Universo Benfica]

Pelos 50 anos de sócio do Clube
José Augusto: "Receber este emblema é um orgulho"

O bicampeão europeu, José Augusto, foi agraciado, este sábado, com o emblema de ouro, correspondente aos Sócios que perfazem 50 anos de associativismo ao Clube. À Benfica TV revelou como tudo começou.

"Recordo-me que me tornei sócio no meu terceiro ano como jogador do Benfica, ou seja, tenho 52 anos de Clube e 50 de sócio e receber este emblema é um orgulho", assumiu.

José Augusto é sócio vitalício e esclareceu como sucedeu esse facto. "O Eng.º Macia de Nunes, chefe do departamento de Sócios, entendeu colocar à disposição dos Sócios tornarem-se vitalícios, pagando a quantia de dez contos. Eu aproveitei esse facto e tornei-me sócio vitalício", sublinhou.

http://aovivo.slbenfica.pt/Noticias/DetalhedeNoticia/tabid/790/ArticleId/21440/language/pt-PT/Jose-Augusto-Receber-este-emblema-e-um-orgulho.aspx

[tanktobank]

Única que pessoa que até agora tentou puxar pelos adeptos para este jogo. Obrigado.

[Van Hooijdonk]

Em todos os jogos este Senhor devia ir ao balneário gritar um "VIVA AO BENFICA!".

[Sharapova]

Grande!

[The Eagle 10]

Tenho 20 anos, nunca tinha sentido um arrepio na espinha quando ouvi ontem este senhor gritar um VIVA AO BENFICA, como nunca tinha ouvido antes senti que ainda só um sócio e adepto que tenho de apreender muito cerca do benfica, senti me extremamente pequenino benfiquista o pé desta grande glória, que viveu muito, eu ainda vivi pouco.

[46Rossi]

ninguém grita um «Viva ao Benfica!» como o grande José Augusto 

[BC]

VIVA O BENFICA !

[Eddie_]

Que grito, que Rei o José Augusto!!! 

[força Benfica]

 

[GF]

http://www.youtube.com/watch?v=72NRYQgnVEM

Discursos de José Augusto e Mário Wilson

[Blitzer]

VIVA O BENFICA !

[JoséTorres]

 

[Manpaz1904]

 

[Manpaz1904]

Foi bicampeão europeu e um dos melhores extremos-direitos do Mundo. Pelé ficou impressionado quando o viu jogar.

RECORD – Como é chegar aos 75 anos com tanta saúde?

JOSÉ AUGUSTO – É uma bênção que confirma a ideia segundo a qual quanto mais velhos ficamos, mais coisas temos para fazer. Esta idade permite-nos ver as coisas de outra maneira, com maior tolerância e sensatez. Quando olho para trás, parece que o tempo correu depressa de mais e tudo se passou ontem. Não tenho dúvidas: os momentos mais belos que passei na vida foram os de jogador – isto depois, claro está, do nascimento dos meus filhos e netos.

R – É possível fazer um balanço deste período?

JA – O balanço é simples: foi tudo maravilhoso e não teria sido possível sem o Barreirense, o Benfica e a Seleção Nacional, as minhas maiores paixões desportivas. Só lamento que o meu pai não tenha estado cá para ver tudo o que fiz, ganhei e atingi no futebol. Ele foi a minha grande inspiração. Melhor sorte tive eu, ao ver o meu filho vestir a camisola no basquetebol, ao lado de Pedro Miguel, José Carlos Guimarães, entre outros.

R – O seu pai nunca o viu jogar a sério?

JA – Nunca. Já tinha morrido quando comecei. A minha ligação ao Benfica é muito anterior a 1959, ano em que assinei contrato. Sou benfiquista desde que me conheço mas houve razões para consolidar esse amor. O meu pai jogava no Barreirense e adoeceu gravemente dos pulmões. Em 1947, tinha eu 10 anos, o Benfica disponibilizou a sua equipa no sentido de angariar fundos para ajudá-lo. Vieram fazer um jogo ao Barreiro, com todos os titulares, com a receita a reverter para o meu pai. Naquele tempo punha-se uma caixa aberta à entrada do estádio e as pessoas davam o que queriam. Rendeu 30 mil escudos, uma fortuna para a época. Eu era miúdo e nunca me esqueci nem esquecerei daquele ato extraordinário.

Leia esta entrevista na íntegra na edição impressa de Record desta sexta-feira.