João Noronha Lopes, candidato eleições 2025

J_PN

Tenho 2 pessoas com 20 votos cada que não ligam muito À parte política mas vou fazer questão de levá-los a votar comigo

lancadordedois

Nuno Gomes deixou de ser sócio do irmão para evitar conflito no Benfica

Mas o verdadeiro motivo é porque tem uma unha do pe encravada

pedro_9

Citação de: Alcafache123 em 15 de Outubro de 2025, 03:20A vitória do JNL faz de mim sócio!

Nunca consegui ajudar o Benfica porque sabia a podridão que reinava na direção do clube e não consegui compactuar com isso.

À espera da mudança para tornar este desejo uma realidade!

Acredito mais que nunca que vai ser desta!

Que daqui a 10 diss tenhamos o renascer do nosso grande amor!



Tambem eu! Ja tenho isso planeado ha algum tempo. No dia 26 fare-me-ei socio caso JNL (ou JDM) ganhe


Sickness:SLB

Se não forem votar neste regime, já é uma boa decisão. E eu acho que há muita gente assim, que tendencialmente são Costistas ou Vieiristas, mas já não confiam neles. Por outro lado, também têm sempre medo da mudança, acabando por simplesmente não ir votar. Para a mudança é bom, porque seriam votos na mediocridade e criminalidade.

Sickness:SLB

Gostei muito daquela meia horinha na btv. Foi claro, institucional não deixando de dar as suas bicadas sem javardar, só não entendeu quem não quis. Em relação aos outros não vi nada. JDM ainda irei ver, de resto interessa cerca de zero o que dizem.


Entrega


Serdeira23

Eu gostei de ouvir na BTV, mas como ninguém é imune à crítica aqui vai:
Para mim que já o ouvi em várias apresentações, entrevistas ou podcasts toda a linha era seguida por um guião, frases que já ouvimos várias vezes e dito de uma forma muito treinada, cuidadosa e politicamente correcta. Eu gosto mais de o ouvir quando relaxa um bocadinho e se torna mais natural no discurso, sob pena de parecer que está a ler um guião.

Isto pode ser ideia minha porque já o ouvi em vários contextos e então dá me a sensação que só se repete. O discurso muito institucional às vezes não chega ou é visto com desconfiança por algum eleitorado

+1benfiquista

Citação de: Gordonz em 15 de Outubro de 2025, 11:35Conheço um vieirista com 50 votos que diz que não vai votar. E diz que o Rui Costa (teve o voto dele nas últimas ) foi um presidente fraco. Mas tem embirraçao com o Noronha, como ele há muitos assim. Espero que assim confirme em não ir votar sequer 🙏

Acho que é esta a nossa vantagem. A taxa de rejeição de Noronha ainda é estranhamente substancial mas essa malta também não está muito motivada para sair de casa e ir votar nesta canditura desinspirada de Rui Costa. Ainda por cima dão chuva para essa altura aqui no norte...

N1c0

Tudo começou numa soalheira quinta-feira outonal, algures em Lisboa. Nessa manhã de 9 de Outubro, o cidadão João Noronha Lopes acordou razoavelmente bem-disposto. Tomou o pequeno-almoço, barbeou-se, abotoou a camisa. Mandou uma fotografia aos netos. Despediu-se da mulher e dos filhos e saiu de casa. Ia participar numa dessas reminiscências de afabilidade e brancura que a televisão insiste em chamar programas da manhã.

Os dias anteriores haviam sido bons. Na terça-feira apresentara as listas dos Órgãos Sociais para as eleições no Sport Lisboa e Benfica. O grupo era de tal nobreza que mais parecia uma versão vermelha e branca da Boulé dos Quinhentos, o conselho da democracia ateniense. Nomear um só nome faria corar de vergonha o XXV Governo Constitucional e todos os que o antecederam (está bem: Bagão Félix.) No dia seguinte apresentara o programa para o mandato. O sol brilhava e Lisboa também.

Dizia que seguia para TVI. A conversa com Cristina Ferreira e Cláudio Ramos era o corolário cor-de-rosa-choque de uma semana a cavalgar as doces vagas da boa fortuna. No estúdio da Venda do Pinheiro, debaixo daquela iluminação imperdoável, naquele registo forçado-doméstico tão querido de toda a sala de estar portuguesa, entre fotografias de infância e as confissões de inocência futebolística de Cláudio Ramos, Cristina lançou a frase, numa presciência que, vista depois, pareceria o esconjuro de uma sacerdotisa de plasticina:

— "Essa gestão ninguém lhe tira no seu passado profissional! Quem geriu tanto restaurante..."

E então, o Cidadão Noronha sai do estúdio e é emboscado. Os salteadores eram repórteres e nos microfones o escudo da TVI. Embriagado ainda das melífluas seduções matinais, de sorriso zonzo no rosto, vê-se subitamente cercado por perguntas sobre o Vira Frangos: uma cadeia de restaurantes da qual é sócio minoritário e onde, até ao fim desta epopeia eleitoral, todo o benfiquista sério deveria almoçar, jantar e, se possível, confessar-se.

As imagens seriam usadas mais tarde, nesse dia, no telejornal da dita estação. A infame peça jornalística que Bernardo Ribeiro, do Record, descreveu com a palavra justa: "escarro". Sandra Felgueiras — incapaz de pronunciar "Noronha" sem abrir o o, como em "porta" — narrava uma composição tão insidiosa quanto eficaz. A mensagem era simples e letal: o gestor de mérito e excelência era afinal uma fraude e queria vir para o Benfica receber — imagine-se — um salário. Porquê? Porque a tal empresa dos frangos apresentava prejuízos de dois ou três milhões. E uma outra só tinha lucros de trinta e tal mil. Não interessa que o Vira Frangos estivesse num processo de crescimento e afirmação de conceito. Nem que o dinheiro fosse dos próprios fundadores, investido sem bancos nem padrinhos.

Portugal dá-se mal com a iniciativa privada. O português dá-se mal com o sucesso, porque o sucesso alheio recorda-o da sua miséria. Quem encomendou a peça sabia-o. E quem a montou também. Aquele tic-tac nervoso de Missão: Impossível, os rasgos de som repentinos a marcar a perfídia imprevisível de um vilão de recursos imponderáveis, era demasiado irresistível. Tudo obedecia à gramática da infâmia.

E o que fez o Cidadão Noronha? Fugiu? Escondeu-se? Entrou em blackout como se diz, no futebol, desde que Pinto da Costa inaugurou o expediente? Não. Foi ao estúdio defender-se. (Aqui o detalhe é sórdido: estava lá sem saber do teor do artigo que iriam passar sobre ele.) Irritou-se, com razão. E disse quase tudo. Faltou —pasme-se — dar nomes de empresas. Perguntaram-lhe, e ele calou. (Bastaria ir ao linkedin do homem para verificar que há mais que só McDonalds no seu percurso.) — "Bem, deve acordos de confidencialidade, ou lá o que é", pensaria qualquer pessoa com dois dedos de testa. Mas o português só tem meio: meio dedo de testa e ressentimento no corpo todo.

As reacções não tardaram. Nem a pusilanimidade em roda-viva:

— "Ele nem sabe o que é uma start-up!"

— "Dois dias, três dias para esclarecer?, tem de ser já!"

— "Vai receber salário do Benfica?! Rasgarei minhas vestes!"

Como responderia o Cidadão Noronha a isto? Como poderia ele explicar, por exemplo, que receber um salário pelo trabalho que se faz é — como dizer? — normal? Que essa verdade elementar ressoa desde o Velho Testamento, gravada na pedra e na sensatez dos séculos? E que essa história do Vieira e do Rui Costa trabalharem de graça é uma filantropia postiça, porque de algum sítio terão de receber? Em Portugal acha-se sempre que o talento é pão de si mesmo. Se remunerar músicos, actores, escritores, artistas em geral, é aceite com desconfiança, por que deveríamos nós permitir que se pague aos presidentes do Benfica, artistas do betão e da melancolia?

Bem. Só poderia responder de uma maneira. Foi o que fez. Segunda-feira, no mais doloroso gesto que me foi dado ver no pequeno ecrã, em pleno horário nobre, volta à televisão. Munido com sete anos de declarações de IRS debaixo do braço, o Cidadão Noronha esvaziou-se. Deu o que tinha. Deu o que era. Para se tornar noutra coisa. Um homem purificado pela provação.

Como Ulisses, como Sansão, como Édipo, como Job, o homem que perde descobre-se invencível. A jornalista ficou sem chão. E nós também.

Só no Benfica, meus caros. Só numa instituição que é maior que o pedaço de terra que lhe calhou como morada fiscal. Anda aí o Montenegro às turras nos labirintos da Spinumviva e diz-se que é o Primeiro deste país. Mas o Cidadão Noronha, naquele gesto inaudito de despojamento, tocou num milagre reservado apenas aos inocentes e aos loucos. E o país, de boca aberta, nem percebeu bem o que estava em causa. Ali, naquele estúdio, cumpria-se um ritual de sacrifício. Naquele instante o último foi o primeiro.

https://tribuna.expresso.pt/odeio-futebol-moderno/2025-10-15-cidadao-noronha-cffe0ed2?fbclid=IwY2xjawNcXPhleHRuA2FlbQIxMABicmlkETFpSm4wdnBOYWFhcTFLZWlNAR7_G9_iK8SvRLbTuKdSvErxBjx5HfBd-BRBzV9b9tRwQW40GZtPTpheMxHJrA_aem_LLpYEOgqv4mHkuBMDfn--g#Echobox=1760518559

IloveSLB2014

https://www.abola.pt/noticias/nuno-gomes-deixou-de-ser-socio-do-irmao-para-evitar-conflito-no-benfica-2025101510350248791?utm_campaign=abola-page-post&utm_content=article-breaking&utm_medium=social&utm_source=facebook&utm_term=cde-facebook-breaking-news-card-1187&fbclid=IwdGRzaANcWyNleHRuA2FlbQIxMQABHqlIy79Y89MWxaIerEL9s3gmpmdtfWfyY-gB47GlLT05ALM7GpP-ouzhLhJl_aem_QfgmEFhKchi3QMdho89qpQ


> O ex-internacional português sempre teve claro que, ao assumir um cargo no Benfica, a NPlayers jamais estaria envolvida direta ou indiretamente em negócios que tenham o Benfica como participante, algo que já tinha sucedido, por exemplo, quando foi diretor-geral do Benfica Campus, no Seixal. Nuno Gomes não era membro de nenhum órgão social dos encarnados aí, mas decidiu não envolver a empresa em qualquer intermediação com o emblema da Luz.


Excelente o Nuno.

E o irmão idem
Sabe A BOLA também que Tiago Ribeiro vai suspender a licença de agente FIFA caso a lista de Noronha Lopes saia vencedora das eleições, uma medida que tem por base, precisamente, evitar quaisquer conflitos ou ruído em torno do tema.

+1benfiquista

Citação de: Serdeira23 em 15 de Outubro de 2025, 11:59Eu gostei de ouvir na BTV, mas como ninguém é imune à crítica aqui vai:
Para mim que já o ouvi em várias apresentações, entrevistas ou podcasts toda a linha era seguida por um guião, frases que já ouvimos várias vezes e dito de uma forma muito treinada, cuidadosa e politicamente correcta. Eu gosto mais de o ouvir quando relaxa um bocadinho e se torna mais natural no discurso, sob pena de parecer que está a ler um guião.

Isto pode ser ideia minha porque já o ouvi em vários contextos e então dá me a sensação que só se repete. O discurso muito institucional às vezes não chega ou é visto com desconfiança por algum eleitorado

Acho que respondeste a ti próprio. É o mesmo com os políticos. O normal não será ouvir todas as intervenções dele. Ele tem de chegar de forma coerente a todos e bater nos pontos principais da sua proposta para o futuro.

+1benfiquista

Citação de: IloveSLB2014 em 15 de Outubro de 2025, 12:00https://www.abola.pt/noticias/nuno-gomes-deixou-de-ser-socio-do-irmao-para-evitar-conflito-no-benfica-2025101510350248791?utm_campaign=abola-page-post&utm_content=article-breaking&utm_medium=social&utm_source=facebook&utm_term=cde-facebook-breaking-news-card-1187&fbclid=IwdGRzaANcWyNleHRuA2FlbQIxMQABHqlIy79Y89MWxaIerEL9s3gmpmdtfWfyY-gB47GlLT05ALM7GpP-ouzhLhJl_aem_QfgmEFhKchi3QMdho89qpQ


> O ex-internacional português sempre teve claro que, ao assumir um cargo no Benfica, a NPlayers jamais estaria envolvida direta ou indiretamente em negócios que tenham o Benfica como participante, algo que já tinha sucedido, por exemplo, quando foi diretor-geral do Benfica Campus, no Seixal. Nuno Gomes não era membro de nenhum órgão social dos encarnados aí, mas decidiu não envolver a empresa em qualquer intermediação com o emblema da Luz.


Excelente o Nuno.

E o irmão idem
Sabe A BOLA também que Tiago Ribeiro vai suspender a licença de agente FIFA caso a lista de Noronha Lopes saia vencedora das eleições, uma medida que tem por base, precisamente, evitar quaisquer conflitos ou ruído em torno do tema.


Agora é que eles foram mesmo desarmados... será que o Luís Bernardo devolve o valor das próximas 2 semanas?

lucasslb1904

Citação de: Serdeira23 em 15 de Outubro de 2025, 11:59Eu gostei de ouvir na BTV, mas como ninguém é imune à crítica aqui vai:
Para mim que já o ouvi em várias apresentações, entrevistas ou podcasts toda a linha era seguida por um guião, frases que já ouvimos várias vezes e dito de uma forma muito treinada, cuidadosa e politicamente correcta. Eu gosto mais de o ouvir quando relaxa um bocadinho e se torna mais natural no discurso, sob pena de parecer que está a ler um guião.

Isto pode ser ideia minha porque já o ouvi em vários contextos e então dá me a sensação que só se repete. O discurso muito institucional às vezes não chega ou é visto com desconfiança por algum eleitorado

Eu já sou muito pelo contrário, para mim é um sinal de ideias convictas, de alguém que sabe exatamente o que tem que fazer, quando começam a divagar muito deixam me logo de pé atrás.

Em eleições sempre preferi candidatos de ideias firmes e que as repetem, na minha perspectiva é bom sinal.


Há coisas que o Nuno Gomes e o Pedro Ferreira são mais entendidos como na pasta do futebol em que eles sim nos dão uma ideia melhor dos planos a curto/médio prazo, o Felipe Gomes nas modalidades a mesma coisa etc, o João Noronha Lopes em meia hora vai ser sucinto, normal.

VSantos

A lista está a jogar na antecipação e muito bem!

Vão questionar o passado na McDonalds? Ok, o Noronha avançará com processos judiciais e com a própria McDonalds como sua testemunha.

Vão cair em cima do Nuno Gomes? Já não é sócio da empresa do irmão e o irmão irá suspender a licença de agente FIFA, caso o Noronha vença as eleições.