Rodrigo Rêgo

Avançado, 20 anos,
Portugal
Equipa Principal: 1 época (2025-), 3 jogos (148 minutos), 0 golos
Em 2025/2026: 3 jogos (148 minutos), 0 golos

Equipa B: 2 épocas, 11 jogos, 2 golos
Em 2025/2026: 9 jogos, 2 golos

Mercurio_10

Não me parece que tenha um tecto muito grande de potencial, a extremo então parece muito curto.

Almareado

Não faz sentido estar a ter oportunidades à frente de outros míudos da formação.

Benfanatic

Na 1ª parte era o único que metia bolas na área.

Kloden

Pelo pouco tempo que teve para se mostrar parece-me apenas ligeiramente melhor que o outro Rego. Devia ser um dos que entram na 2a parte para refrescar o ataque.

lonstrup

Citação de: Almareado em 02 de Dezembro de 2025, 11:52Não faz sentido estar a ter oportunidades à frente de outros míudos da formação.
na minha perspectiva a utilização de um jogador na equipa principal deve obedecer primeiramente ao critério da utilidade. Se o treinador considera util ou não.

A primeira equipa não serve para dar oportunidades. Jogar na primeira equipa do Benfica não é um direito.

São todos jogadores profissionais, contratualmente ligados ao clube,  à disposição do treinador.

darkwolf

Citação de: Almareado em 02 de Dezembro de 2025, 11:52Não faz sentido estar a ter oportunidades à frente de outros míudos da formação.

quem?

Sparrow

Citação de: Almareado em 02 de Dezembro de 2025, 11:52Não faz sentido estar a ter oportunidades à frente de outros míudos da formação.
Que grande lógica.

fdpdc666

O ano que mudou a vida de Rodrigo Rêgo após a frustrante saída do FC Porto.
No Famalicão detetaram e trabalharam debilidades físicas do extremo que caiu nas graças de Mourinho e dali demorou apenas um ano a dar o salto para o Benfica e para a Seleção, após a saída dos dragões.



Rodrigo Rêgo no jogo do Benfica contra o Nacional - Foto: Catarina Morais/Kapta+

Spoiler
A saída do FC Porto, aos 16 anos, não foi fácil de gerir emocionalmente por Rodrigo Rêgo. Afinal, o jovem extremo tinha chegado ao clube aos seis e foi ali que fez quase toda a formação, depois dos dois anos iniciais no Beira-Mar, e de uma época no Gafanha, que representou por dificuldades logísticas no transporte para a cidade do Porto, mas sempre sob controlo dos dragões.

Mas se esse acontecimento pesou na cabeça do extremo foi apenas durante algumas semanas. Porque no Famalicão encontrou um clube que lhe deu a atenção individualizada que o fez dar o salto para o Benfica ao final de um ano.

E se há pessoa que teve um papel determinante nesse capítulo é Rui Borges, o antigo médio ofensivo que se destacou em clubes da Liga como o Alverca ou o Estrela da Amadora.

«No início o Rodrigo vinha frustrado. Ser libertado por um clube como o FC Porto, que ele representou durante vários anos, é difícil de compreender quando se tem o sonho de ser futebolista. Diria que até vinha desconfiado com o que ia encontrar», assume, em conversa com A BOLA, aquele que era então o diretor de formação do Famalicão.

Apesar dessa desconfiança que, à distância, Rui Borges consegue identificar, rapidamente o atual jogador do Benfica se deixou convencer pelo plano que o clube minhoto tinha para ele.

Antes de colocar em prática no campo, porém, foi preciso trabalhar fora dele, como explica o atual diretor desportivo do Zed, clube do Egipto. E é seguro dizer que sem esse trabalho, dificilmente o miúdo teria chegado ao radar de Mourinho.

«Quando ele chegou ao Famalicão detetámos-lhe um desequilíbrio físico que sentimos que estava a prejudicar a evolução dele. Tinha aquilo que chamamos de 'pernas de cavaleiro':  os joelhos para fora, com pernas arqueadas. E além disso era pouco desenvolvido na zona abdominal, e isso fazia com que jogasse muito com o corpo inclinado para a frente, o que lhe provocava desequilíbrio», contextualiza.

«Fizemos o tal trabalho específico, que passava por fazer uma hora de treino no campo e os últimos 30 minutos no ginásio, sempre com a concordância do Tiago Salgado, que era o treinador dos sub-17», acrescenta.

«Era muito fácil trabalhar com ele»

Como qualquer miúdo, era no campo que Rodrigo Rêgo gostava de estar. Mas o carácter que Mourinho tanto elogia fê-lo dar ouvidos a quem o estava a aconselhar e os resultados não demoraram a aparecer.

«Ao fim do primeiro mês e meio, ele já começou a entender os benefícios do projeto que tínhamos para ele. E ao ver o impacto que começou a ter no jogo dele, ficou muito mais fácil continuar esse desenvolvimento. Também porque ele é um miúdo que sempre esteve muito disponível para ouvir. Era fácil de trabalhar com ele. E não era só no campo que se sentia o foco dele, porque também tinha muito cuidado com a alimentação e as horas de sono», elogia, resumindo: «O Rodrigo tinha tudo para ser um caso de sucesso!».

O sucesso imediato, ainda no clube minhoto, traduziu-se na convocatória para a Seleção de sub-17, como lembra Rui Borges. Mas isso era apenas o início.

«Melhorámos a capacidade física e ele em seis meses conseguiu a primeira internacionalização. E logo em janeiro fomos abordados pelo Benfica para a transferência do Rodrigo. Houve mais clubes que o abordaram, mas a rapidez com que o Benfica tratou de tudo foi decisiva. Era impossível segurá-lo no Famalicão, mas ele depois foi um exemplo para recrutarmos outros jogadores para o clube, nomeadamente do Benfica», nota.

O «ranhoso» não esquece quem o ajudou

Hoje, depois de Rodrigo Rêgo se ter estreado na Liga, Taça de Portugal e Champions no espaço de uma semana, torna-se fácil perspetivar o sucesso do extremo. Contudo, Rui Borges assegura que não havia muito por onde enganar.

«A estrutura familiar do Rodrigo é muito coesa. Nomeadamente os pais e ele. E ele quer muito triunfar. Quer sempre mais. É o 'ranhoso', como chamamos no futebol. Quer sempre ganhar, quer sempre fazer o drible. E depois tem uma enorme facilidade para fazer tudo: finta para a esquerda, para a direita, faz cruzamento com os dois pés e tem golo», descreve.

Porém, nem sempre o leque de opções em campo foi tão alargado. E no caso, houve dedo do antigo médio.

«Ele jogava na direita e fazia a finta sempre para dentro. Ele era bom no movimento, mas eu dizia-lhe ele tinha de variar, porque tornava-se previsível para os adversários. Então, no final de um treino, fiquei a trabalhar com ele alguns movimentos. Eu ia para dentro e rematava de pé esquerdo. Depois ia para fora e cruzava de pé direito. E disse-lhe: 'se eu que tenho 50 anos, consigo, tu não consegues?'. Piquei-o um pouco. E ficámos ali a repetir aquilo. E ele começou a trabalhar nessas alternativas, o que lhe abriu o leque de opções. Ele agora vê-se no jogo dele que vai para fora, para dentro, cruza de pé direito e de pé esquerdo. Porque ele tem capacidade para fazer muitas coisas», defende.

Tanto que mesmo depois de deixarem de trabalhar juntos, a comunicação entre os dois não se perdeu. «De vez em quando, eu mandava-lhe uma mensagem a dizer; 'passarinho', vai mais para fora, ou vai mais para dentro. Estás a driblar pouco, vai para cima dos adversários, chuta!», porque sentia que ele ainda podia dar mais.

Essa dedicação é também reconhecida pelo camisola 67 do Benfica que teve um gesto que mexeu com Rui Borges.

«Na véspera de se estrear ligou-me para me dizer que ia ter os primeiros minutos na equipa principal do Benfica. E esse gesto dele, de não se esquecer, deixou-me muito emocionado. Os pais também falaram comigo no dia do jogo e até elementos do Benfica que sabem que eu desenvolvi por ele um sentimento de grande carinho. É uma alegria grande vê-lo triunfar», admite.

Nesse sentido, o dirigente defende que o caso do jogador de 20 anos do Benfica deve servir de exemplo para tantos outros miúdos que por vezes têm pedras no caminho.

«O Rodrigo representa na essência alguém que parecia ter perdido o sonho, quando saiu do FC Porto. Mas com trabalho duro e o foco certo deu a volta e está a começar a afirmar-se ainda numa tenra idade», conclui.
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Adérito Esteves in A Bola

https://www.abola.pt/noticias/o-ano-que-mudou-a-vida-de-rodrigo-rego-apos-a-frustrante-saida-do-fc-porto-2025120200532890572

fdpdc666

Joia de Mourinho mandou calar o pai aos 5 anos pela «melhor treinadora do mundo»
Viagem às origens de Rodrigo Rêgo, o extremo que o treinador do Benfica fez estrear na Taça, na Champions e na Liga. No Beira-Mar, clube ao qual chegou com 4 anos, deu logo nas vistas pelo que jogava, mas sobretudo pelo carácter.



Carla Santos com Rodrigo Rêgo no Beira-Mar, primeiro clube do agora jogador do Benfica

Spoiler
De Rodrigo Rêgo ninguém espere menos do que lealdade total. E não é de agora, por jogar no Benfica e ser treinado por José Mourinho. É assim desde sempre.

Quando se fala no novo menino bonito do Benfica, Carla Santos lembra-se imediatamente daquele jogo do escalão de Traquinas, entre o Beira-Mar e o Valonguense.

«No balneário eu tinha dito que quem eu apanhasse a dar atenção aos pais ia imediatamente para o banco. Reforcei que quem mandava era a treinadora. Há uma altura em que o pai do Rodrigo o chamou e ele, com cinco anos, mandou calar o pai. Era a ordem que tinha da treinadora», partilha.

Esse é apenas um dos episódios que saltam à memória quando convidamos a treinadora a falar sobre o menino que treinou quando ele tinha cinco anos e que ainda hoje lhe faz brilhar os olhos.

«Tenho 20 anos de carreira e o Rodrigo foi sem sombra de dúvida o puto mais extraordinário que treinei. Sempre disse que ia dar jogador. Tinha um pé esquerdo único. Com cinco anos eu já não tinha de lhe dizer nada porque ele sabia o que tinha de fazer. Era impressionante», garante.

Um discurso que não difere muito do de David Fernandes, o primeiro treinador do agora jogador do Benfica, quando este tinha apenas quatro anos. Já então, apesar da timidez, havia sinais da alta intensidade que Mourinho lhe elogia.

«Lembro-me como se fosse hoje do dia em que o Rodrigo chegou para fazer um treino no Beira-Mar. Era muito tímido, não queria jogar com os outros meninos, mas com calma e a ajuda dos pais conseguimos convencê-lo», começa por recordar, antes de apontar as características que o diferenciavam.

«Tinha muita energia, era rápido e tinha um bom controlo de bola com o pé esquerdo. Ele fintava toda a gente e nunca estava cansado. Fico feliz por saber que o ajudei nos primeiros passos no futebol e por ver que ele construiu o seu caminho com trabalho e dedicação», enaltece.

Um caminho que continua a ser acompanhado de perto por Carla Santos, que atualmente é treinadora na Escola do Benfica de Aveiro, e que confidencia que ainda mantém ligação ao jovem extremo e à família. E até admite que o nome do camisola 67 das águias é repetido por ela muitas vezes. Sempre com carinho e admiração.

«Por mais que eu tente explicar às pessoas que aquele miúdo era tão especial, não consigo fazer jus por palavras. Tenho pena de não haver vídeos do que ele já fazia. Eu sempre falei dele como exemplo. Em todas as equipas que eu treino, quando os pais ou os miúdos vêm falar comigo, é sempre o exemplo do Rodrigo que eu dou. As pessoas dizem-me que falo dele com um brilhozinho nos olhos e é verdade porque tenho mesmo muito orgulho naquele puto», reforça.

A profecia encarnada

O convívio de campo entre a antiga treinadora e Rodrigo Rêgo durou apenas um ano, uma vez que poucos meses depois de fazer seis anos o extremo foi recrutado pelo FC Porto, numa prova da precocidade que a treinadora lhe aponta e cujos sinais se viam em todos os comportamentos.

«Sempre foi um miúdo super-humilde, tinha um respeito do outro mundo por todos. Ele queria era aprender! E isso é a melhor coisa que pode haver num miúdo. Além disso, transpirava futebol. Tinha uma habilidade única e por isso é que aos 5 anos já jogava e se destacava no escalão acima», sublinha.

Mas apesar de os caminhos futebolísticos se terem distanciado tão cedo, o afeto permaneceu inquebrável. E mesmo sendo benfiquista, foi com muito orgulho que ela recebeu, pela altura do Natal de 2016 uma fotografia do antigo pupilo, vestido de azul e branco do FC Porto, com uma mensagem que a enche de orgulho: «Um beijinho para a melhor treinadora do Mundo!».

E até terá sido Carla a oferecer a Rodrigo o primeiro adereço do Benfica, clube pelo qual agora ele se estreou na Taça, Champions e Liga, no espaço de uma semana.

«Sempre acompanhei a carreira dele e era normal trocarmos mensagens. Em maio 2015, quando o Benfica foi campeão, decidi ir chateá-lo e ofereci-lhe um cachecol do Benfica. Ele não queria aceitar porque na altura jogava no FC Porto, mas a mãe convenceu-o. E na altura eu disse-lhe: 'daqui a uns anos ainda te vou ver com camisola do Benfica'», lembra, sorridente, deixando-lhe um aviso: «É bom que ele ainda tenha aquele cachecol dourado da Adidas!».


Atualmente, Carla Santos é treinadora da equipa de Traquinas A da Escola de Futebol do Benfica de Aveiro

Sobre o percurso, que foi praticamente todo feito no FC Porto, entre os 6 e os 17 anos, Carla Santos realça a resiliência do miúdo que fez um ano no Famalicão antes de se mudar em 2022 para o Benfica.

«Ele nunca se deixou iludir. Soube dar um passo atrás quando tinha de dar e aproveitou a oportunidade para continuar a crescer. Vê-lo na equipa A do Benfica não é surpresa para mim. Manteve-se sempre muito focado e é como disse o mister Mourinho: dá sempre tudo. De resto, olho para ele e vejo o mesmo puto que eu conheci com 5 anos a jogar à bola. E como ser humano é qualquer coisa de muito especial», finaliza.

E qualquer treinador com quem trabalhe tem uma garantia: saber que o Rodrigo não o vai trair. Esse respeito vem-lhe desde criança.
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Adérito Esteves in A Bola

https://www.abola.pt/noticias/perola-de-mourinho-calou-o-pai-aos-5-anos-pela-melhor-treinadora-do-mundo-2025120117024729538

MuchoG

Podia ser mesmo mesquinho e dizer que o Mourinho está só a usar o Rodrigo como escudo e para passar boa imagem. Apostar num miúdo lutador e aguerrido que facilmente ganha os corações dos adeptos.

Em Janeiro já tem os brinquedos que quer e lá volta o jogador para a B.

Red_turtle


 Já vimos a maquina de propaganda do ruie a trabalhar

 Ora então

 Enquanto falam neste rapaz, aumentam a expectativa em relação a outros, e torna-se assim muito aceitável a venda do bacalhau e o do prestianni

 Nestas merdas, o ruie é rei