David Luiz

Defesa, 38 anos,
Brasil
Equipa Principal: 5 épocas (2007-2011), 131 jogos (11281 minutos), 6 golos

Títulos: Campeonato Nacional (1), Taça da Liga (3)

Godescalco

O Pafos tem feito um início de época espectacular (4 jogos nas eliminatórias da Liga dos Campões, 4 vitórias) mas penso que o David Luiz ainda não pôde jogar, não deve estar inscrito para os jogos europeus.




Hyliachu

Citação de: Burik em 23 de Agosto de 2025, 19:46
Citação de: Solid em 23 de Agosto de 2025, 18:53Ainda por cima é daqueles tipos que envia uma mensagem para cada frase. Credo.


O triste é ver gajos destes milionários.... ainda bem que não regressou ao Benfica.

Se ficar o Banana, enquanto não acabar a carreira, ainda é possível

Jotenko

Citação de: luis___alex em 24 de Agosto de 2025, 17:00Gosta do regabofe. E então? Quero lá saber se ele fode com uma, com duas ou três.
Enquanto cá esteve adorei as suas prestações. Jogou nos melhores do mundo e sempre de referiu só Benfica como a sua casa, com enorme carinho e respeito

Posto isto, merece toda a sorte do mundo.

Estou-me a cagar para a vida privada dele.

Sempre foi um filho da puta do pior.

Juras e juras de amor, e celebrou como se tivesse ganho uma champions aquela final da liga europa contra nós.

Mercurio_10

Citação de: luis___alex em 24 de Agosto de 2025, 17:00Gosta do regabofe. E então? Quero lá saber se ele fode com uma, com duas ou três.
Enquanto cá esteve adorei as suas prestações. Jogou nos melhores do mundo e sempre de referiu só Benfica como a sua casa, com enorme carinho e respeito

Posto isto, merece toda a sorte do mundo.

Por acaso sempre o achei muito puxa-saco. E ficou-me atravessada a forma como se comportou na final da Liga Europa de 2013. Tem o direito de celebrar, agora acho que se tem tanto carinho e respeito como diz, teria uma forma diferente de agir. O Ramires esteve cá um ano e soube comportar-se.

Festivus

Este tipo chegou a estar na secção dos Imortais nos tempos em que essa secção ainda existia.

Ridículo. Bom jogador ou não, chegou cá em 2006/2007 e saiu no mercado de Inverno de 2011, conquistando apenas 1 campeonato e 1 Taça da Liga pelo clube. E só começou a render mais em 2009/2010, a última época completa que fez cá.

fdpdc666

David Luiz torna-se no segundo jogador mais velho a marcar na Liga dos Campeões.
Aos 38 anos, antigo jogador do Benfica marcou frente ao Monaco.



Foto: AP

David Luiz, antigo jogador do Benfica, voltou esta quarta-feira a marcar na Liga dos Campeões - o último golo tinha sido em outubro de 2017 ao serviço do Chelsea. Com o golo no encontro do Pafos frente ao Monaco, na sequência de um pontapé de canto, o defesa-central brasileiro, de 38 anos, passa a ser o segundo jogador mais velho de sempre a marcar na prova milionária, apenas atrás de Pepe, que, aos 40 anos, em dezembro de 2023, marcou num jogo do FC Porto com o Shakhtar Donetsk.

Veja o golo de David Luiz no Pafos-Monaco:

https://twitter.com/i/status/1993744154593993036

Por Record

https://www.record.pt/internacional/competicoes-de-clubes/liga-dos-campeoes/detalhe/david-luiz-torna-se-no-segundo-jogador-mais-velho-a-marcar-na-liga-dos-campeoes?ref=HP_Ultimas

fdpdc666


fdpdc666

#66592
De Sarri a fumar-lhe para cima às mãos partidas numa 'peladinha': confissões de ex-Benfica.
David Luiz voltou também a falar do ensinamento do pai que o levou a escolher as águias em vez do FC Porto.



David Luiz - Foto: IMAGO

Spoiler
David Luiz, central do Pafos que em Portugal somou passagem pelo Benfica, concedeu uma entrevista à Gazzetta dello Sport, na qual passou em revista vários momentos da carreira, incluindo «as chuteiras compradas no mercado, a final jogada lesionado, a fé em Deus, a equipa de imigrantes em Paris e a paixão louca pela matemática».

«Nasci numa família muito modesta, os meus pais eram professores. Estudaram pedagogia e depois trabalharam numa escola. O meu pai preparava os jovens para o futuro, para o mundo do trabalho. A minha mãe trabalhava com crianças. Sempre fui um rapaz cheio de energia, gostava de estudar estatística e nunca dormia. Aos 10 anos pensava em ser professor de matemática. Depois preferi dedicar-me ao futebol. O meu pai foi futebolista e eu adormecia sempre com a bola na cama. Também fiz judo e capoeira, uma arte marcial brasileira que combina luta, dança, acrobacias e música», afirmou o defesa.

«Quando estava no São Paulo, no início jogava com umas chuteiras falsas, compradas a um vendedor ambulante. Todos os meus colegas usavam Nike ou Adidas. Numa tarde, fui com um colega de equipa ao mercado com a mãe dele e ela comprou-lhe umas chuteiras Nike novas, o último modelo. Desejava-as imenso, mas sabia que não podia pagá-las. Então disse à mãe do meu amigo 'A minha mãe também deixa se comprares para mim'. Não era verdade. No mês seguinte, ela ligou para nossa casa a pedir o dinheiro de volta, mas a minha mãe não sabia de nada. Ficou muito zangada comigo. Pensar que depois a Nike se tornou minha patrocinadora durante dez anos... Uma bela história», recordou.

«Sempre fui um número 10, até aos 16 anos. Lembro-me que, quando estava no Vitória, viajei mais de 70 horas de autocarro para jogar num torneio no Rio Grande do Sul. Partimos de Salvador. No primeiro jogo, dois defesas lesionaram-se. Eu estava no banco, levantei-me e disse 'Posso jogar na defesa'. O treinador respondeu-me 'Não, nunca jogaste nessa posição'. Ele experimentou-me no segundo jogo e correu bem, o mesmo no seguinte. Terminámos em terceiro lugar no torneio. O resultado? Fui eleito o melhor defesa. Sete meses depois assinei o meu primeiro contrato profissional, e um ano depois cheguei ao Benfica. No Chelsea joguei algumas épocas também como médio, inclusive numa final da Liga Europa», contou.

E na viagem ao passado, recordou como foi parar à Luz: «Em janeiro de 2007, o Benfica vendeu Ricardo Rocha ao Tottenham. O clube já tinha algumas dívidas antigas ao meu agente, então ele foi ao Benfica e propôs o meu nome para saldar a dívida. Faltavam poucos dias para o fim do período de transferências de inverno, e o clube não tinha outros defesas disponíveis. Eu jogava na terceira divisão; com o Vitória tínhamos acabado de subir à segunda. Tinha pubalgia e mal conseguia andar. Cheguei a Lisboa a 31 de janeiro, no dia seguinte fiz os exames médicos e não passei. O presidente, obviamente, não sabia disso; permaneceu um segredo. Durante três meses, chegava três horas antes aos treinos para fazer fisioterapia, depois treinava com o resto da equipa como se estivesse bem. Mas sentia-me mal: não conseguia correr, controlar a bola ou passá-la. Nem o treinador sabia do meu estado e considerava-me fraco. Só em abril joguei o meu primeiro jogo.»

«O meu contrato terminava em junho e o Benfica ofereceu-me 3.000 euros por mês. Tinha 20 anos. O FC Porto veio ter comigo com um contrato de cinco anos, com valores muito superiores. Eu não era uma prioridade para o Benfica e o FC Porto queria-me mesmo. Então liguei aos meus pais, e o meu pai disse-me: 'Não cuspas no prato onde comeste. Respeita as pessoas que acreditaram em ti. Assina com o Benfica, não pelo dinheiro'. Foi uma grande lição de vida», lembrou.

Seguiu-se Inglaterra. «Quando cheguei ao Chelsea, disseram-me que os defesas centrais tinham de aliviar a bola e concentrar-se na defesa. Hoje, pelo contrário, todos tentam construir o jogo desde trás, a partir do guarda-redes. Até as equipas procuram agora no mercado defesas técnicos, capazes de jogar com a bola. Para o futebol moderno de hoje, esta é uma exigência fundamental», recordou.

Foi nos blues que se cruzou com Maurizio Sarri. «Eu tinha uma ótima relação com Sarri, mas foi difícil para ele no início. Ele estava a tentar implementar o jogo do Nápoles. Lembro-me que gritava para o Hazard 'Tens de pressionar!'. E eu dizia-lhe que tinha de gerir, que havia outros jogadores, mas ele respondia 'Não me interessa'. Nos primeiros dois ou três meses, via-o a atirar papéis para o chão e a dizer 'Vou-me embora, não me interessa'. Todos os dias eu ia ter com ele e ele fumava-me para cima. Ao fim de três meses, no entanto, a equipa começou a segui-lo. Não é coincidência termos vencido a Liga Europa.»

O modo como supera a dor também foi tema: «Conto-vos um episódio. Quando jogava nos juniores do São Paulo, os jogos eram aos domingos. Num sábado, decidi ir às escondidas a um torneio com os meus amigos e parti as mãos. Fui ao hospital, mas quando voltei para casa perguntei-me: 'Meu Deus, e agora o que faço?'.Eu e o meu pai desatámos a ligadura e metemos as mãos debaixo de água para acalmar a dor. No dia seguinte joguei como se nada tivesse acontecido. No final do jogo, porém, voltei ao hospital.»

Treinou uma equipa de imigrantes em Paris

Entre tantas experiências, houve uma no papel de treinador de uma equipa de imigrantes em Paris. «Sim, era uma equipa de futsal. Jogavam lá dois bons amigos meus. Um dia pediram-me para ser o treinador deles e aceitei. Gosto de estar em contacto com as pessoas, gosto de ajudar quem precisa, faz parte da minha natureza. À noite ia ao campo deles e treinava-os. A minha mãe cosia-nos os equipamentos. Às vezes organizávamos festas em castelos», partilhou.

«Ser treinador será o meu futuro. Penso nisso há algum tempo, poderia começar em Chipre, nunca digas nunca», prosseguiu o jogador de 38 anos, que ainda dá cartas dentro dos relvados.

«Ainda me divirto, creio que é um dom de Deus poder jogar a este nível e com esta idade. Tive alguns problemas físicos no início do ano, mas agora estou bem, tanto física como mentalmente. Conheço o projeto do Pafos há dois ou três anos, os proprietários são pessoas extraordinárias. Sempre quis terminar a minha carreira aqui, no Pafos. O clube é ambicioso, há vontade de crescer, a infraestrutura é moderna e o pessoal é competente. E depois, o estilo de vida: há sol, mar, e os meus filhos divertem-se. Sempre fui uma pessoa curiosa e devo dizer que o futebol em Chipre está em pleno desenvolvimento. Com o Pafos jogamos na Liga dos Campeões, e os meus colegas demonstram um nível muito bom», concluiu.
[fechar]

in A Bola

https://www.abola.pt/noticias/david-luiz-de-sarri-a-fumar-lhe-para-cima-as-maos-partidas-numa-peladinha-confissoes-de-ex-benfica-2025121108364436389

pablo-aimar

Citação de: fdpdc666 em 11 de Dezembro de 2025, 11:07De Sarri a fumar-lhe para cima às mãos partidas numa 'peladinha': confissões de ex-Benfica.
David Luiz voltou também a falar do ensinamento do pai que o levou a escolher as águias em vez do FC Porto.



David Luiz - Foto: IMAGO

Spoiler
David Luiz, central do Pafos que em Portugal somou passagem pelo Benfica, concedeu uma entrevista à Gazzetta dello Sport, na qual passou em revista vários momentos da carreira, incluindo «as chuteiras compradas no mercado, a final jogada lesionado, a fé em Deus, a equipa de imigrantes em Paris e a paixão louca pela matemática».

«Nasci numa família muito modesta, os meus pais eram professores. Estudaram pedagogia e depois trabalharam numa escola. O meu pai preparava os jovens para o futuro, para o mundo do trabalho. A minha mãe trabalhava com crianças. Sempre fui um rapaz cheio de energia, gostava de estudar estatística e nunca dormia. Aos 10 anos pensava em ser professor de matemática. Depois preferi dedicar-me ao futebol. O meu pai foi futebolista e eu adormecia sempre com a bola na cama. Também fiz judo e capoeira, uma arte marcial brasileira que combina luta, dança, acrobacias e música», afirmou o defesa.

«Quando estava no São Paulo, no início jogava com umas chuteiras falsas, compradas a um vendedor ambulante. Todos os meus colegas usavam Nike ou Adidas. Numa tarde, fui com um colega de equipa ao mercado com a mãe dele e ela comprou-lhe umas chuteiras Nike novas, o último modelo. Desejava-as imenso, mas sabia que não podia pagá-las. Então disse à mãe do meu amigo 'A minha mãe também deixa se comprares para mim'. Não era verdade. No mês seguinte, ela ligou para nossa casa a pedir o dinheiro de volta, mas a minha mãe não sabia de nada. Ficou muito zangada comigo. Pensar que depois a Nike se tornou minha patrocinadora durante dez anos... Uma bela história», recordou.

«Sempre fui um número 10, até aos 16 anos. Lembro-me que, quando estava no Vitória, viajei mais de 70 horas de autocarro para jogar num torneio no Rio Grande do Sul. Partimos de Salvador. No primeiro jogo, dois defesas lesionaram-se. Eu estava no banco, levantei-me e disse 'Posso jogar na defesa'. O treinador respondeu-me 'Não, nunca jogaste nessa posição'. Ele experimentou-me no segundo jogo e correu bem, o mesmo no seguinte. Terminámos em terceiro lugar no torneio. O resultado? Fui eleito o melhor defesa. Sete meses depois assinei o meu primeiro contrato profissional, e um ano depois cheguei ao Benfica. No Chelsea joguei algumas épocas também como médio, inclusive numa final da Liga Europa», contou.

E na viagem ao passado, recordou como foi parar à Luz: «Em janeiro de 2007, o Benfica vendeu Ricardo Rocha ao Tottenham. O clube já tinha algumas dívidas antigas ao meu agente, então ele foi ao Benfica e propôs o meu nome para saldar a dívida. Faltavam poucos dias para o fim do período de transferências de inverno, e o clube não tinha outros defesas disponíveis. Eu jogava na terceira divisão; com o Vitória tínhamos acabado de subir à segunda. Tinha pubalgia e mal conseguia andar. Cheguei a Lisboa a 31 de janeiro, no dia seguinte fiz os exames médicos e não passei. O presidente, obviamente, não sabia disso; permaneceu um segredo. Durante três meses, chegava três horas antes aos treinos para fazer fisioterapia, depois treinava com o resto da equipa como se estivesse bem. Mas sentia-me mal: não conseguia correr, controlar a bola ou passá-la. Nem o treinador sabia do meu estado e considerava-me fraco. Só em abril joguei o meu primeiro jogo.»

«O meu contrato terminava em junho e o Benfica ofereceu-me 3.000 euros por mês. Tinha 20 anos. O FC Porto veio ter comigo com um contrato de cinco anos, com valores muito superiores. Eu não era uma prioridade para o Benfica e o FC Porto queria-me mesmo. Então liguei aos meus pais, e o meu pai disse-me: 'Não cuspas no prato onde comeste. Respeita as pessoas que acreditaram em ti. Assina com o Benfica, não pelo dinheiro'. Foi uma grande lição de vida», lembrou.

Seguiu-se Inglaterra. «Quando cheguei ao Chelsea, disseram-me que os defesas centrais tinham de aliviar a bola e concentrar-se na defesa. Hoje, pelo contrário, todos tentam construir o jogo desde trás, a partir do guarda-redes. Até as equipas procuram agora no mercado defesas técnicos, capazes de jogar com a bola. Para o futebol moderno de hoje, esta é uma exigência fundamental», recordou.

Foi nos blues que se cruzou com Maurizio Sarri. «Eu tinha uma ótima relação com Sarri, mas foi difícil para ele no início. Ele estava a tentar implementar o jogo do Nápoles. Lembro-me que gritava para o Hazard 'Tens de pressionar!'. E eu dizia-lhe que tinha de gerir, que havia outros jogadores, mas ele respondia 'Não me interessa'. Nos primeiros dois ou três meses, via-o a atirar papéis para o chão e a dizer 'Vou-me embora, não me interessa'. Todos os dias eu ia ter com ele e ele fumava-me para cima. Ao fim de três meses, no entanto, a equipa começou a segui-lo. Não é coincidência termos vencido a Liga Europa.»

O modo como supera a dor também foi tema: «Conto-vos um episódio. Quando jogava nos juniores do São Paulo, os jogos eram aos domingos. Num sábado, decidi ir às escondidas a um torneio com os meus amigos e parti as mãos. Fui ao hospital, mas quando voltei para casa perguntei-me: 'Meu Deus, e agora o que faço?'.Eu e o meu pai desatámos a ligadura e metemos as mãos debaixo de água para acalmar a dor. No dia seguinte joguei como se nada tivesse acontecido. No final do jogo, porém, voltei ao hospital.»

Treinou uma equipa de imigrantes em Paris

Entre tantas experiências, houve uma no papel de treinador de uma equipa de imigrantes em Paris. «Sim, era uma equipa de futsal. Jogavam lá dois bons amigos meus. Um dia pediram-me para ser o treinador deles e aceitei. Gosto de estar em contacto com as pessoas, gosto de ajudar quem precisa, faz parte da minha natureza. À noite ia ao campo deles e treinava-os. A minha mãe cosia-nos os equipamentos. Às vezes organizávamos festas em castelos», partilhou.

«Ser treinador será o meu futuro. Penso nisso há algum tempo, poderia começar em Chipre, nunca digas nunca», prosseguiu o jogador de 38 anos, que ainda dá cartas dentro dos relvados.

«Ainda me divirto, creio que é um dom de Deus poder jogar a este nível e com esta idade. Tive alguns problemas físicos no início do ano, mas agora estou bem, tanto física como mentalmente. Conheço o projeto do Pafos há dois ou três anos, os proprietários são pessoas extraordinárias. Sempre quis terminar a minha carreira aqui, no Pafos. O clube é ambicioso, há vontade de crescer, a infraestrutura é moderna e o pessoal é competente. E depois, o estilo de vida: há sol, mar, e os meus filhos divertem-se. Sempre fui uma pessoa curiosa e devo dizer que o futebol em Chipre está em pleno desenvolvimento. Com o Pafos jogamos na Liga dos Campeões, e os meus colegas demonstram um nível muito bom», concluiu.
[fechar]

in A Bola

https://www.abola.pt/noticias/david-luiz-de-sarri-a-fumar-lhe-para-cima-as-maos-partidas-numa-peladinha-confissoes-de-ex-benfica-2025121108364436389

"Sempre quis terminar a minha carreira aqui, no Pafos."
esta está cómica

af10

Só li os 3 primeiros parágrafos. Quando acabar a carreira, vai ser mais um pastor burlão da IURD, é certinho.
Cagança, um lutador, um sofredor, faz tudo pelos outros

KKK24

Citação de: pablo-aimar em Hoje às 10:28
Citação de: fdpdc666 em 11 de Dezembro de 2025, 11:07De Sarri a fumar-lhe para cima às mãos partidas numa 'peladinha': confissões de ex-Benfica.
David Luiz voltou também a falar do ensinamento do pai que o levou a escolher as águias em vez do FC Porto.



David Luiz - Foto: IMAGO

Spoiler
David Luiz, central do Pafos que em Portugal somou passagem pelo Benfica, concedeu uma entrevista à Gazzetta dello Sport, na qual passou em revista vários momentos da carreira, incluindo «as chuteiras compradas no mercado, a final jogada lesionado, a fé em Deus, a equipa de imigrantes em Paris e a paixão louca pela matemática».

«Nasci numa família muito modesta, os meus pais eram professores. Estudaram pedagogia e depois trabalharam numa escola. O meu pai preparava os jovens para o futuro, para o mundo do trabalho. A minha mãe trabalhava com crianças. Sempre fui um rapaz cheio de energia, gostava de estudar estatística e nunca dormia. Aos 10 anos pensava em ser professor de matemática. Depois preferi dedicar-me ao futebol. O meu pai foi futebolista e eu adormecia sempre com a bola na cama. Também fiz judo e capoeira, uma arte marcial brasileira que combina luta, dança, acrobacias e música», afirmou o defesa.

«Quando estava no São Paulo, no início jogava com umas chuteiras falsas, compradas a um vendedor ambulante. Todos os meus colegas usavam Nike ou Adidas. Numa tarde, fui com um colega de equipa ao mercado com a mãe dele e ela comprou-lhe umas chuteiras Nike novas, o último modelo. Desejava-as imenso, mas sabia que não podia pagá-las. Então disse à mãe do meu amigo 'A minha mãe também deixa se comprares para mim'. Não era verdade. No mês seguinte, ela ligou para nossa casa a pedir o dinheiro de volta, mas a minha mãe não sabia de nada. Ficou muito zangada comigo. Pensar que depois a Nike se tornou minha patrocinadora durante dez anos... Uma bela história», recordou.

«Sempre fui um número 10, até aos 16 anos. Lembro-me que, quando estava no Vitória, viajei mais de 70 horas de autocarro para jogar num torneio no Rio Grande do Sul. Partimos de Salvador. No primeiro jogo, dois defesas lesionaram-se. Eu estava no banco, levantei-me e disse 'Posso jogar na defesa'. O treinador respondeu-me 'Não, nunca jogaste nessa posição'. Ele experimentou-me no segundo jogo e correu bem, o mesmo no seguinte. Terminámos em terceiro lugar no torneio. O resultado? Fui eleito o melhor defesa. Sete meses depois assinei o meu primeiro contrato profissional, e um ano depois cheguei ao Benfica. No Chelsea joguei algumas épocas também como médio, inclusive numa final da Liga Europa», contou.

E na viagem ao passado, recordou como foi parar à Luz: «Em janeiro de 2007, o Benfica vendeu Ricardo Rocha ao Tottenham. O clube já tinha algumas dívidas antigas ao meu agente, então ele foi ao Benfica e propôs o meu nome para saldar a dívida. Faltavam poucos dias para o fim do período de transferências de inverno, e o clube não tinha outros defesas disponíveis. Eu jogava na terceira divisão; com o Vitória tínhamos acabado de subir à segunda. Tinha pubalgia e mal conseguia andar. Cheguei a Lisboa a 31 de janeiro, no dia seguinte fiz os exames médicos e não passei. O presidente, obviamente, não sabia disso; permaneceu um segredo. Durante três meses, chegava três horas antes aos treinos para fazer fisioterapia, depois treinava com o resto da equipa como se estivesse bem. Mas sentia-me mal: não conseguia correr, controlar a bola ou passá-la. Nem o treinador sabia do meu estado e considerava-me fraco. Só em abril joguei o meu primeiro jogo.»

«O meu contrato terminava em junho e o Benfica ofereceu-me 3.000 euros por mês. Tinha 20 anos. O FC Porto veio ter comigo com um contrato de cinco anos, com valores muito superiores. Eu não era uma prioridade para o Benfica e o FC Porto queria-me mesmo. Então liguei aos meus pais, e o meu pai disse-me: 'Não cuspas no prato onde comeste. Respeita as pessoas que acreditaram em ti. Assina com o Benfica, não pelo dinheiro'. Foi uma grande lição de vida», lembrou.

Seguiu-se Inglaterra. «Quando cheguei ao Chelsea, disseram-me que os defesas centrais tinham de aliviar a bola e concentrar-se na defesa. Hoje, pelo contrário, todos tentam construir o jogo desde trás, a partir do guarda-redes. Até as equipas procuram agora no mercado defesas técnicos, capazes de jogar com a bola. Para o futebol moderno de hoje, esta é uma exigência fundamental», recordou.

Foi nos blues que se cruzou com Maurizio Sarri. «Eu tinha uma ótima relação com Sarri, mas foi difícil para ele no início. Ele estava a tentar implementar o jogo do Nápoles. Lembro-me que gritava para o Hazard 'Tens de pressionar!'. E eu dizia-lhe que tinha de gerir, que havia outros jogadores, mas ele respondia 'Não me interessa'. Nos primeiros dois ou três meses, via-o a atirar papéis para o chão e a dizer 'Vou-me embora, não me interessa'. Todos os dias eu ia ter com ele e ele fumava-me para cima. Ao fim de três meses, no entanto, a equipa começou a segui-lo. Não é coincidência termos vencido a Liga Europa.»

O modo como supera a dor também foi tema: «Conto-vos um episódio. Quando jogava nos juniores do São Paulo, os jogos eram aos domingos. Num sábado, decidi ir às escondidas a um torneio com os meus amigos e parti as mãos. Fui ao hospital, mas quando voltei para casa perguntei-me: 'Meu Deus, e agora o que faço?'.Eu e o meu pai desatámos a ligadura e metemos as mãos debaixo de água para acalmar a dor. No dia seguinte joguei como se nada tivesse acontecido. No final do jogo, porém, voltei ao hospital.»

Treinou uma equipa de imigrantes em Paris

Entre tantas experiências, houve uma no papel de treinador de uma equipa de imigrantes em Paris. «Sim, era uma equipa de futsal. Jogavam lá dois bons amigos meus. Um dia pediram-me para ser o treinador deles e aceitei. Gosto de estar em contacto com as pessoas, gosto de ajudar quem precisa, faz parte da minha natureza. À noite ia ao campo deles e treinava-os. A minha mãe cosia-nos os equipamentos. Às vezes organizávamos festas em castelos», partilhou.

«Ser treinador será o meu futuro. Penso nisso há algum tempo, poderia começar em Chipre, nunca digas nunca», prosseguiu o jogador de 38 anos, que ainda dá cartas dentro dos relvados.

«Ainda me divirto, creio que é um dom de Deus poder jogar a este nível e com esta idade. Tive alguns problemas físicos no início do ano, mas agora estou bem, tanto física como mentalmente. Conheço o projeto do Pafos há dois ou três anos, os proprietários são pessoas extraordinárias. Sempre quis terminar a minha carreira aqui, no Pafos. O clube é ambicioso, há vontade de crescer, a infraestrutura é moderna e o pessoal é competente. E depois, o estilo de vida: há sol, mar, e os meus filhos divertem-se. Sempre fui uma pessoa curiosa e devo dizer que o futebol em Chipre está em pleno desenvolvimento. Com o Pafos jogamos na Liga dos Campeões, e os meus colegas demonstram um nível muito bom», concluiu.
[fechar]

in A Bola

https://www.abola.pt/noticias/david-luiz-de-sarri-a-fumar-lhe-para-cima-as-maos-partidas-numa-peladinha-confissoes-de-ex-benfica-2025121108364436389

"Sempre quis terminar a minha carreira aqui, no Pafos."
esta está cómica
Há gajos que têm um dom sobrenatural para serem lambe botas. Este é um exemplo elucidativo.

Nuno_SLB

Citação de: pablo-aimar em Hoje às 10:28
Citação de: fdpdc666 em 11 de Dezembro de 2025, 11:07De Sarri a fumar-lhe para cima às mãos partidas numa 'peladinha': confissões de ex-Benfica.
David Luiz voltou também a falar do ensinamento do pai que o levou a escolher as águias em vez do FC Porto.



David Luiz - Foto: IMAGO

Spoiler
David Luiz, central do Pafos que em Portugal somou passagem pelo Benfica, concedeu uma entrevista à Gazzetta dello Sport, na qual passou em revista vários momentos da carreira, incluindo «as chuteiras compradas no mercado, a final jogada lesionado, a fé em Deus, a equipa de imigrantes em Paris e a paixão louca pela matemática».

«Nasci numa família muito modesta, os meus pais eram professores. Estudaram pedagogia e depois trabalharam numa escola. O meu pai preparava os jovens para o futuro, para o mundo do trabalho. A minha mãe trabalhava com crianças. Sempre fui um rapaz cheio de energia, gostava de estudar estatística e nunca dormia. Aos 10 anos pensava em ser professor de matemática. Depois preferi dedicar-me ao futebol. O meu pai foi futebolista e eu adormecia sempre com a bola na cama. Também fiz judo e capoeira, uma arte marcial brasileira que combina luta, dança, acrobacias e música», afirmou o defesa.

«Quando estava no São Paulo, no início jogava com umas chuteiras falsas, compradas a um vendedor ambulante. Todos os meus colegas usavam Nike ou Adidas. Numa tarde, fui com um colega de equipa ao mercado com a mãe dele e ela comprou-lhe umas chuteiras Nike novas, o último modelo. Desejava-as imenso, mas sabia que não podia pagá-las. Então disse à mãe do meu amigo 'A minha mãe também deixa se comprares para mim'. Não era verdade. No mês seguinte, ela ligou para nossa casa a pedir o dinheiro de volta, mas a minha mãe não sabia de nada. Ficou muito zangada comigo. Pensar que depois a Nike se tornou minha patrocinadora durante dez anos... Uma bela história», recordou.

«Sempre fui um número 10, até aos 16 anos. Lembro-me que, quando estava no Vitória, viajei mais de 70 horas de autocarro para jogar num torneio no Rio Grande do Sul. Partimos de Salvador. No primeiro jogo, dois defesas lesionaram-se. Eu estava no banco, levantei-me e disse 'Posso jogar na defesa'. O treinador respondeu-me 'Não, nunca jogaste nessa posição'. Ele experimentou-me no segundo jogo e correu bem, o mesmo no seguinte. Terminámos em terceiro lugar no torneio. O resultado? Fui eleito o melhor defesa. Sete meses depois assinei o meu primeiro contrato profissional, e um ano depois cheguei ao Benfica. No Chelsea joguei algumas épocas também como médio, inclusive numa final da Liga Europa», contou.

E na viagem ao passado, recordou como foi parar à Luz: «Em janeiro de 2007, o Benfica vendeu Ricardo Rocha ao Tottenham. O clube já tinha algumas dívidas antigas ao meu agente, então ele foi ao Benfica e propôs o meu nome para saldar a dívida. Faltavam poucos dias para o fim do período de transferências de inverno, e o clube não tinha outros defesas disponíveis. Eu jogava na terceira divisão; com o Vitória tínhamos acabado de subir à segunda. Tinha pubalgia e mal conseguia andar. Cheguei a Lisboa a 31 de janeiro, no dia seguinte fiz os exames médicos e não passei. O presidente, obviamente, não sabia disso; permaneceu um segredo. Durante três meses, chegava três horas antes aos treinos para fazer fisioterapia, depois treinava com o resto da equipa como se estivesse bem. Mas sentia-me mal: não conseguia correr, controlar a bola ou passá-la. Nem o treinador sabia do meu estado e considerava-me fraco. Só em abril joguei o meu primeiro jogo.»

«O meu contrato terminava em junho e o Benfica ofereceu-me 3.000 euros por mês. Tinha 20 anos. O FC Porto veio ter comigo com um contrato de cinco anos, com valores muito superiores. Eu não era uma prioridade para o Benfica e o FC Porto queria-me mesmo. Então liguei aos meus pais, e o meu pai disse-me: 'Não cuspas no prato onde comeste. Respeita as pessoas que acreditaram em ti. Assina com o Benfica, não pelo dinheiro'. Foi uma grande lição de vida», lembrou.

Seguiu-se Inglaterra. «Quando cheguei ao Chelsea, disseram-me que os defesas centrais tinham de aliviar a bola e concentrar-se na defesa. Hoje, pelo contrário, todos tentam construir o jogo desde trás, a partir do guarda-redes. Até as equipas procuram agora no mercado defesas técnicos, capazes de jogar com a bola. Para o futebol moderno de hoje, esta é uma exigência fundamental», recordou.

Foi nos blues que se cruzou com Maurizio Sarri. «Eu tinha uma ótima relação com Sarri, mas foi difícil para ele no início. Ele estava a tentar implementar o jogo do Nápoles. Lembro-me que gritava para o Hazard 'Tens de pressionar!'. E eu dizia-lhe que tinha de gerir, que havia outros jogadores, mas ele respondia 'Não me interessa'. Nos primeiros dois ou três meses, via-o a atirar papéis para o chão e a dizer 'Vou-me embora, não me interessa'. Todos os dias eu ia ter com ele e ele fumava-me para cima. Ao fim de três meses, no entanto, a equipa começou a segui-lo. Não é coincidência termos vencido a Liga Europa.»

O modo como supera a dor também foi tema: «Conto-vos um episódio. Quando jogava nos juniores do São Paulo, os jogos eram aos domingos. Num sábado, decidi ir às escondidas a um torneio com os meus amigos e parti as mãos. Fui ao hospital, mas quando voltei para casa perguntei-me: 'Meu Deus, e agora o que faço?'.Eu e o meu pai desatámos a ligadura e metemos as mãos debaixo de água para acalmar a dor. No dia seguinte joguei como se nada tivesse acontecido. No final do jogo, porém, voltei ao hospital.»

Treinou uma equipa de imigrantes em Paris

Entre tantas experiências, houve uma no papel de treinador de uma equipa de imigrantes em Paris. «Sim, era uma equipa de futsal. Jogavam lá dois bons amigos meus. Um dia pediram-me para ser o treinador deles e aceitei. Gosto de estar em contacto com as pessoas, gosto de ajudar quem precisa, faz parte da minha natureza. À noite ia ao campo deles e treinava-os. A minha mãe cosia-nos os equipamentos. Às vezes organizávamos festas em castelos», partilhou.

«Ser treinador será o meu futuro. Penso nisso há algum tempo, poderia começar em Chipre, nunca digas nunca», prosseguiu o jogador de 38 anos, que ainda dá cartas dentro dos relvados.

«Ainda me divirto, creio que é um dom de Deus poder jogar a este nível e com esta idade. Tive alguns problemas físicos no início do ano, mas agora estou bem, tanto física como mentalmente. Conheço o projeto do Pafos há dois ou três anos, os proprietários são pessoas extraordinárias. Sempre quis terminar a minha carreira aqui, no Pafos. O clube é ambicioso, há vontade de crescer, a infraestrutura é moderna e o pessoal é competente. E depois, o estilo de vida: há sol, mar, e os meus filhos divertem-se. Sempre fui uma pessoa curiosa e devo dizer que o futebol em Chipre está em pleno desenvolvimento. Com o Pafos jogamos na Liga dos Campeões, e os meus colegas demonstram um nível muito bom», concluiu.
[fechar]

in A Bola

https://www.abola.pt/noticias/david-luiz-de-sarri-a-fumar-lhe-para-cima-as-maos-partidas-numa-peladinha-confissoes-de-ex-benfica-2025121108364436389

"Sempre quis terminar a minha carreira aqui, no Pafos."
esta está cómica

Ele sabe o que os "adeptos" gostam de ouvir...  ;D