Eleições 2020

Diogo20

Citação de: iSLBenfica em 20 de Agosto de 2020, 16:58
Já alguém apresentou algum projecto?
Do RGS foi apresentado o programa.

O programa do JNL será apresentado em Setembro.

Do Servir o Benfica não estou a par.

E do Vieira bem podes esperar sentado que nem nos próximos 10 anos.

Livrinhos

Citação de: sempreglorioso28 em 20 de Agosto de 2020, 16:45
No Benfica tudo está mal e pelo que vou lendo por aqui, ainda não ter fechado é uma sorte.
Mas a realidade é outra💪 uma realidade muito mais positiva do que aquela que erradamente querem fazer passar.
Há muita cagada ao longo destes últimos 17 anos, a principal foi a contratação do Mister Rui Vitória, mas no geral não estou triste.
O que de bom está a trazer estas eleições é que voltamos a ter um grande treinador.
Ganhe quem ganhar o treinador é para manter
Carrega Benfica 💪

Um chorrilho de contra argumentos todos no mesmo comentário.

É obra esta merda. 7/10 na escala das pedras da calçada.




aguia1


Diogo20

Citação de: xico17 em 20 de Agosto de 2020, 16:47
Citação de: BenficaSetsFire em 20 de Agosto de 2020, 16:18
Citação de: xico17 em 20 de Agosto de 2020, 14:47
Nunca fui sócio do Benfica.

Enquanto crescia o meu pai levava-me muitas vezes ao velhinho estádio da Luz. Os amigos perguntavam-lhe o porquê de, sendo ele sócio, nunca me ter feito sócio a mim.

Quando lhe perguntei ele disse-me que o Benfiquismo não era um cartão ou um número. O Benfiquismo tinha de ser conquistado e merecido pelos valores que temos e vamos adquirindo.

Provavelmente nunca me fez sócio porque as contas estavam apertadas, mas isto marcou-me.

Um dia ofereceu-se para me fazer sócio mas rejeitei. Rejeitei porque não lhe queria dar mais uma despesa e porque decidi que um dia eu próprio me tornaria sócio e pagaria as minhas próprias cotas.

O que é certo é que as contas apertaram ainda mais e eventualmente o meu pai deixou de ser sócio.

Passámos a ir menos e menos vezes ao estádio. Aliás, fui muito mais vezes à velhinha Luz que à nova.

A última vez que lá estive foi na mítica vitória ao Sporting com o golo do Luisão que acabaria por nos dar o tão aguardado título, com Trapattoni. 15 minutos após o apito final e o estádio ainda estava cheio com tudo a saltar e cantar.

Acabei por ir estudar para longe e a vida trouxe-me ao norte onde namoro há 7 anos com uma portista doente, para desgosto do velho, mas que tirando uma ou outra brincadeira sempre a respeitou.

Hoje em dia o meu pai já mal se lembra do que é ser Benfiquista e muita sorte tenho de ainda se lembrar do meu nome quando, de longe em longe, o vou visitar.

Tenho de ser eu a guardar as grandes memórias que vivemos, apesar de muitas delas poderem estar distorcidas.

Lembro-me de ver o João Pinto espetar 3 ao Braga. Lembro-me do 0-0 com o Boavista no único jogo em que pintei a cara de vermelho e branco. Lembro-me de ver o regresso do Rui Costa à Luz numa apresentação aos sócios e ver o Preud'homme sair aos 5 minutos no seu jogo de despedida.

Lembro-me da última vez que chorei pelo Benfica, quando Toldo espeta os pitons nas costas do Sokota e não ser marcado o penalti que faria o 4-4 em Milão e nos qualificaria para a próxima eliminatória da Taça UEFA.

Talvez não esteja totalmente correcto, mas é assim que recordo destas memórias.

A memória é das coisas mais preciosas no futebol e principalmente no Benfica.

A minha estadia no SB tem tido altos e baixos e só costumo ser mais activo durante os períodos de transferências ou quando o Benfica está a jogar muito. Porque quando a qualidade do futebol desce, fico magoado com o que se lê por aqui e a forma como tratam quem já tanto deu pelo clube (leia-se Bruno Lage, mais recentemente). Não consigo lidar e até o fórum retiro dos favoritos durante tempos.

Comento pouco mas tento sempre ter critério, mesmo que sejam com algumas piadas parvas quando estou para aí virado, e tenho um certo orgulho patético na média de "likes" que tenho.

Deixando agora o off-topic.

Não vou mentir. Se fosse sócio há vários, teria eventualmente votado no Vieira. E os que dizem que não, ou estão a mentir ou estavam mais informados que eu na altura.

O que é certo é que desde há vários anos que tenho tranquilidade financeira suficiente para me tornar sócio, mas recuso-me a fazê-lo enquanto o Vieira for presidente.

Já decidi que me farei sócio caso o Noronha Lopes ganhe as eleições e irei ponderar caso seja o Rui Gomes da Silva.

Se o Vieira for reeleito, a decisão será adiada.

Saudações Benfiquistas.

Uma das raízes do problema. Se a malta só se "faz sócia se o Vieira sair", quem vai votar contra ele, o espírito santo?

É claro que pensei nisso, mas com atuais estatutos o meu voto valeria pouco mais que nada.

Aliás, o objectivo destes estatutos é desmotivar adeptos como eu de sentir que o voto não iria pesar nas eleições, e comigo funcionou.

Por outro lado dá poder aos sócios mais antigos e é mais uma razão por muitos irem votar Vieira. Só com esses votos e as casas do Benfica vai ser muito difícil de evitar a reeleição.

Mas foi uma decisão que tomei. Nem é boa, nem má. É apenas uma decisão.
É a tua decisão e mesmo que te tivesses inscrito há pouco tempo, pouco irias mudar porque só irias ter um voto, penso que só a partir dos 5 anos de associado é que aumentam o número de votos. Ora 1 voto contra um associado que tenha 20 ou 50 votos significa perto de zero no universo eleitoral.

iSLBenfica

Citação de: Diogo20 em 20 de Agosto de 2020, 17:04
Citação de: iSLBenfica em 20 de Agosto de 2020, 16:58
Já alguém apresentou algum projecto?
Do RGS foi apresentado o programa.

O programa do JNL será apresentado em Setembro.

Do Servir o Benfica não estou a par.

E do Vieira bem podes esperar sentado que nem nos próximos 10 anos.

Estou curioso para ver o do JNL.

Diogo20

Citação de: xico17 em 20 de Agosto de 2020, 16:56
Citação de: BenficaSetsFire em 20 de Agosto de 2020, 16:50
Citação de: xico17 em 20 de Agosto de 2020, 16:47
Citação de: BenficaSetsFire em 20 de Agosto de 2020, 16:18
Citação de: xico17 em 20 de Agosto de 2020, 14:47
Nunca fui sócio do Benfica.

Enquanto crescia o meu pai levava-me muitas vezes ao velhinho estádio da Luz. Os amigos perguntavam-lhe o porquê de, sendo ele sócio, nunca me ter feito sócio a mim.

Quando lhe perguntei ele disse-me que o Benfiquismo não era um cartão ou um número. O Benfiquismo tinha de ser conquistado e merecido pelos valores que temos e vamos adquirindo.

Provavelmente nunca me fez sócio porque as contas estavam apertadas, mas isto marcou-me.

Um dia ofereceu-se para me fazer sócio mas rejeitei. Rejeitei porque não lhe queria dar mais uma despesa e porque decidi que um dia eu próprio me tornaria sócio e pagaria as minhas próprias cotas.

O que é certo é que as contas apertaram ainda mais e eventualmente o meu pai deixou de ser sócio.

Passámos a ir menos e menos vezes ao estádio. Aliás, fui muito mais vezes à velhinha Luz que à nova.

A última vez que lá estive foi na mítica vitória ao Sporting com o golo do Luisão que acabaria por nos dar o tão aguardado título, com Trapattoni. 15 minutos após o apito final e o estádio ainda estava cheio com tudo a saltar e cantar.

Acabei por ir estudar para longe e a vida trouxe-me ao norte onde namoro há 7 anos com uma portista doente, para desgosto do velho, mas que tirando uma ou outra brincadeira sempre a respeitou.

Hoje em dia o meu pai já mal se lembra do que é ser Benfiquista e muita sorte tenho de ainda se lembrar do meu nome quando, de longe em longe, o vou visitar.

Tenho de ser eu a guardar as grandes memórias que vivemos, apesar de muitas delas poderem estar distorcidas.

Lembro-me de ver o João Pinto espetar 3 ao Braga. Lembro-me do 0-0 com o Boavista no único jogo em que pintei a cara de vermelho e branco. Lembro-me de ver o regresso do Rui Costa à Luz numa apresentação aos sócios e ver o Preud'homme sair aos 5 minutos no seu jogo de despedida.

Lembro-me da última vez que chorei pelo Benfica, quando Toldo espeta os pitons nas costas do Sokota e não ser marcado o penalti que faria o 4-4 em Milão e nos qualificaria para a próxima eliminatória da Taça UEFA.

Talvez não esteja totalmente correcto, mas é assim que recordo destas memórias.

A memória é das coisas mais preciosas no futebol e principalmente no Benfica.

A minha estadia no SB tem tido altos e baixos e só costumo ser mais activo durante os períodos de transferências ou quando o Benfica está a jogar muito. Porque quando a qualidade do futebol desce, fico magoado com o que se lê por aqui e a forma como tratam quem já tanto deu pelo clube (leia-se Bruno Lage, mais recentemente). Não consigo lidar e até o fórum retiro dos favoritos durante tempos.

Comento pouco mas tento sempre ter critério, mesmo que sejam com algumas piadas parvas quando estou para aí virado, e tenho um certo orgulho patético na média de "likes" que tenho.

Deixando agora o off-topic.

Não vou mentir. Se fosse sócio há vários, teria eventualmente votado no Vieira. E os que dizem que não, ou estão a mentir ou estavam mais informados que eu na altura.

O que é certo é que desde há vários anos que tenho tranquilidade financeira suficiente para me tornar sócio, mas recuso-me a fazê-lo enquanto o Vieira for presidente.

Já decidi que me farei sócio caso o Noronha Lopes ganhe as eleições e irei ponderar caso seja o Rui Gomes da Silva.

Se o Vieira for reeleito, a decisão será adiada.

Saudações Benfiquistas.

Uma das raízes do problema. Se a malta só se "faz sócia se o Vieira sair", quem vai votar contra ele, o espírito santo?

É claro que pensei nisso, mas com atuais estatutos o meu voto valeria pouco mais que nada.

Aliás, o objectivo destes estatutos é desmotivar adeptos como eu de sentir que o voto iria pesar nas eleições, e comigo funcionou.

Por outro lado dá poder aos sócios mais antigos e é mais uma razão por muitos irem votar Vieira. Só com esses votos e as casas do Benfica vai ser muito difícil de evitar a reeleição.

Mas foi uma decisão que tomei. Nem é boa, nem má. É apenas uma decisão.

Para se ser antigo tem que se começar em algum lado. Desculpa, continua a fazer zero sentido. Se querem muito uma coisa, podem fazer algo por ela e optam por não fazer, a culpa também está do vosso lado. Um voto isolado conta pouco? Sim. Mas muitos votos isolados valem muito.

O maior problema é fazer-me sócio agora e o Vieira ganhar eleições na mesma.

Depois não vou ter coragem de deixar de ser sócio e iria contribuir para uma direção com que não me revejo. Contribuir para aquele círculo de punhetas do Vieira, DSO e empresários.

Tens toda a razão naquilo que dizes, não estou a querer discordar. Pode ser que convenças outros que estão no mesmo ponto que eu.
Mesmo que te fizesses sócio agora, nem poderias votar, só com um ano de associado é que o podes fazer.

Para tirar o Vieira, já devias ter-te associado há muitos anos atrás.

Eu fiz-me sócio do Benfica em 2006, ainda tinha 13 anos, mal tinha idade para perceber as falcatruas do Vieira, mas sinto que hoje posso mudar alguma coisa na vida do Benfica com os meus 20 votos.

sempreglorioso28

Citação de: Alexandre1976 em 20 de Agosto de 2020, 16:57
Citação de: sempreglorioso28 em 20 de Agosto de 2020, 16:45
No Benfica tudo está mal e pelo que vou lendo por aqui, ainda não ter fechado é uma sorte.
Mas a realidade é outra💪 uma realidade muito mais positiva do que aquela que erradamente querem fazer passar.
Há muita cagada ao longo destes últimos 17 anos, a principal foi a contratação do Mister Rui Vitória, mas no geral não estou triste.
O que de bom está a trazer estas eleições é que voltamos a ter um grande treinador.
Ganhe quem ganhar o treinador é para manter
Carrega Benfica 💪
Eu estou radiante,sobretudo em ver o nome do Benfica arrastado para casos de justiça e de OPAS que seriam um autentico saque por parte do lider do Reich ás finanças do clube.
Nada contra o teu argumento é tão válido como qualquer outro, aliás, esses temas estão na ordem do dia.
O universo de negócios do Benfica está regulamentado e tutelado pelas leis Nacionais e Internacionais, por isso, se algo foi feito contra a lei que se puna!
Penso que os temas que estão em investigação devem estar acabar.
Espero que seja antes das eleições

Guardião Encarnado

Partilho o texto do João Pinheiro, advogado e candidato à presidência da MAG pelo Movimento Servir o Benfica, publicado hoje no record - https://www.record.pt/opiniao/detalhe/voto-eletronico?ref=HP_Ultimas

https://www.facebook.com/110627270705308/posts/136343604800341/

Voto electrónico

Quem é que tem coragem de abdicar do voto eletrónico nas eleições para os órgãos sociais do Sport Lisboa e Benfica?

Um sócio dirige-se à assembleia geral eletiva, munido do seu cartão de sócio, documento que consolida múltiplas informações pessoais (idade, género, nome completo, profissão, nacionalidade, domicílio). Após validar a titularidade do cartão de que é portador, o sócio é admitido no espaço reservado ao exercício do direito de voto. Insere o cartão de sócio num terminal com um visor e seleciona a sua candidatura. O aspeto gráfico da solução informática de suporte é amigável, a participação concretiza-se em segundos. Os dados gerados pelo voto são processados e ficam disponíveis imediatamente para o apuramento dos resultados. O procedimento instituído permite gerir um fluxo intenso de sócios em determinadas horas, evitando longas filas e horas de espera. Após o encerramento dos terminais de voto, os resultados são disponibilizados num período muito reduzido. O relatório é disponibilizado à mesa da assembleia geral que os valida, a posse dos sócios eleitos é imediata. Tudo se passa em 12 horas.

As vantagens proclamadas para este sistema eleitoral são evidentes: simplificação, voto à distância, rapidez e certificação computorizada da contagem.

E as garantias para os sócios – e para o próprio Clube – de um processo transparente, credível e seguro?

Aquando da introdução do voto eletrónico nas eleições do Sport Lisboa em Benfica, em Outubro de 2006, a Comissão Nacional de Eleições (CNE) acompanhou o processo, tendo sido difundido por uma dos seus responsáveis – Fernando Prata – que os sócios residentes nas ilhas e no estrangeiro seriam munidos de um código (PIN), distribuído pelo clube, e votariam via Internet, com uma relativa segurança de que seriam os legítimos utilizadores a exercer o direito. Acrescentava este técnico que "está tudo codificado, encriptado, com algoritmos seguros". A CNE seria a fiel depositária da chave que permitiria desencriptar o sistema. O objetivo da CNE seria testar um procedimento que seria utilizado a nível nacional em eleições para órgãos de soberania e autarquias locais.

Assim foi em 2006 e deixou de ser. Nunca mais as eleições do Sport Lisboa e Benfica foram certificadas por uma entidade independente. A CNE declinou outras solicitações, alegando, e bem, que as suas atribuições não passam por prestar serviços a entidades de direito privado e que a experiência de 2006 tinha esgotado a oportunidade da sua intervenção, baseada numa colaboração pontual.

Particularmente, nas eleições de outubro de 2012, o Sport Lisboa e Benfica ou a recandidatura de Luis Filipe Vieira (não foi possível distinguir), não aceitaram a fiscalização do ato eleitoral por uma entidade independente alegando que a solução informática de suporte era proprietária do clube e os seus algoritmos e código fonte não seriam partilháveis com ninguém.

É esta indefinição em redor do funcionamento do voto eletrónico institucionalizado no Sport Lisboa e Benfica que pode explicar, pelo menos, duas objetivas constatações:

– Não têm existido muitas candidaturas concorrentes (com exceção deste ano de 2020);

– Os resultados eleitorais em eleições disputadas por mais do que uma candidatura apresentam-se invariavelmente desnivelados (mesmo nos ciclos eleitorais de más prestações desportivas da Direção que se recandidata);

A ideia que se difunde, a partir do funcionamento do sistema eleitoral do Sport Lisboa e Benfica, é que existe uma 'maioria silenciosa' de sócios fiéis à palavra de Luis Filipe Vieira que no momento do voto escolhe a via do reconhecimento da obra feita.

Esta ideia começa, uns meses antes, a ser gerada pelos meios de comunicação afetos às recandidaturas de Luis Filipe Vieira e o resultado eleitoral acaba por confirmá-la. Tudo decorre, afinal, com naturalidade.

Mas será assim tão natural? Não, não é. Num sistema eleitoral baseado no processamento de dados por parte de estruturas que são dirigidas por quem se recandidata, não havendo possibilidade de auditar os termos desse processamento, nada pode ser natural, tudo é condicionado ou condicionável.

Comecemos pelas garantias. Que garantias tem um sócio que o seu sentido de voto permanece incógnito, como deve permanecer? Que garantias tem esse sócio que a informação sobre o seu voto não fica disponível no seu sistema e que pode ser consultada ou utilizada para os mais diversos fins?

Estas interrogações só se agravam quando consideramos que o universo Benfica agrega um conjunto de sócios votantes que cumulam essa condição com a de trabalhadores subordinados, trabalhadores independentes/dependentes, fornecedores e outros, difusamente, interessados na gestão orçamental da despesa do Clube e da sua SAD do futebol. As inquietações agravam-se pelo facto de o atual cartão de sócio não ter uma fotografia do titular associada. Em abstrato, perante uma menor diligência dos serviços, das secções de voto do Estádio da Luz ou das "Casas do Benfica", um portador de vários cartões pode votar várias vezes!

Assim, neste contexto, o que é que todos questionemos se existe liberdade para exercer o direito de voto.

Compete-nos questionar se as dúvidas existentes e partilhadas por quem não as pode publicitar são fundadas.

Serão por princípio, o que já seria suficiente para apelar a um consenso para a mudança.

Mas serão, sobretudo, pela ausência de uma auditoria preventiva ao processo eleitoral, tendente a salvaguardar o anonimato e autenticidade dos votantes e a impossibilidade de processar dados contra a sua vontade.

Esta seria uma recomendação a subscrever por qualquer candidato realmente preocupado com a sua função de acrescer algo em prol do Clube.

Mas talvez não seja suficiente. O que revela o funcionamento do voto eletrónico, em experiências-piloto a nível nacional, é que as instituições ficam dependentes de contratações em regime de outsourcing a empresas de um núcleo restrito com potenciais conflitos de interesses.

Ora, estes inconvenientes não existem numa eleição suportada em voto presencial, exercido em boletim de papel. O voto à distância não fica prejudicado desde que se organizem seções de voto descentralizadas, com garantias de acompanhamento pelas diversas candidaturas.

O que o voto em suporte de papel oferece são garantias que o sistema eletrónico não confere. O voto convencional é auditável, não permite que os responsáveis se escondam atrás de um sistema que não funciona, ou funciona de determinada maneira por conveniência de quem tem o controlo do ato eleitoral.

Paranóias de candidatos? Nada disso, Portugal continua a utilizar o voto convencional apesar de várias experiências de voto eletrónico. França e Holanda determinaram o regresso ao papel devido a riscos de interferência e manipulação.

O que todas as candidaturas têm de fazer é defender com coragem o Benfica e denunciar que este sistema eleitoral não respeita o Clube e os seus princípios, sem prévia certificação não respeita a Lei n.º 59/2019 de 8 de agosto (na parte relativa ao tratamento de dados pessoais dos sócios votantes) e não respeita a democracia plural como garante da salvaguarda da dignidade individual de cada sócio.

João Pinheiro, candidato à presidência da Mesa da Assembleia Geral, pelo movimento 'Servir o Benfica'

Gsound

Citação de: sempreglorioso28 em 20 de Agosto de 2020, 16:45
No Benfica tudo está mal e pelo que vou lendo por aqui, ainda não ter fechado é uma sorte.
Mas a realidade é outra💪 uma realidade muito mais positiva do que aquela que erradamente querem fazer passar.
Há muita cagada ao longo destes últimos 17 anos, a principal foi a contratação do Mister Rui Vitória, mas no geral não estou triste.
O que de bom está a trazer estas eleições é que voltamos a ter um grande treinador.
Ganhe quem ganhar o treinador é para manter
Carrega Benfica 💪



No Benfica não está tudo mal. Mas se diz respeito à vertente desportiva, pouco está bem. Eu não festejo projectos empresariais, contas positivas e grandes lucros. Festejo vitórias, e com Vieira sei que serão escassas, porque o seu foco são outras coisas que nada têm a ver com o que se passa dentro do campo.

PS: a pior coisa foi Rui Vitória? O homem, em 3 anos e meio, ganhou 2 campeonatos, 1 taça e teve a melhor prestação europeia dos últimos largos anos. Quem fez melhor ultimamente?

sempreglorioso28

Citação de: Livrinhos em 20 de Agosto de 2020, 17:04
Citação de: sempreglorioso28 em 20 de Agosto de 2020, 16:45
No Benfica tudo está mal e pelo que vou lendo por aqui, ainda não ter fechado é uma sorte.
Mas a realidade é outra💪 uma realidade muito mais positiva do que aquela que erradamente querem fazer passar.
Há muita cagada ao longo destes últimos 17 anos, a principal foi a contratação do Mister Rui Vitória, mas no geral não estou triste.
O que de bom está a trazer estas eleições é que voltamos a ter um grande treinador.
Ganhe quem ganhar o treinador é para manter
Carrega Benfica 💪

Um chorrilho de contra argumentos todos no mesmo comentário.

É obra esta merda. 7/10 na escala das pedras da calçada.




mas sempre no aspecto desportivo.
As cagadas que fal
Citação de: Livrinhos em 20 de Agosto de 2020, 17:04
Citação de: sempreglorioso28 em 20 de Agosto de 2020, 16:45
No Benfica tudo está mal e pelo que vou lendo por aqui, ainda não ter fechado é uma sorte.
Mas a realidade é outra💪 uma realidade muito mais positiva do que aquela que erradamente querem fazer passar.
Há muita cagada ao longo destes últimos 17 anos, a principal foi a contratação do Mister Rui Vitória, mas no geral não estou triste.
O que de bom está a trazer estas eleições é que voltamos a ter um grande treinador.
Ganhe quem ganhar o treinador é para manter
Carrega Benfica 💪

Um chorrilho de contra argumentos todos no mesmo comentário.

É obra esta merda. 7/10 na escala das pedras da calçada.




Sim!
Que tem o meu comentário?
O que eu disse, é que no global fez um bom trabalho... é a minha opinião.
Se isso chega para continuar á frente do Benfica, os sócios têm a palavra 💪

crowseye

Citação de: arfm14 em 20 de Agosto de 2020, 14:54


Espero que este middle finger se reflicta nas eleições, que seja um gesto contra os conformistas, miseráveis e ao próprio dragarto mor que eles tanto amam.

sempreglorioso28

Citação de: Gsound em 20 de Agosto de 2020, 17:22
Citação de: sempreglorioso28 em 20 de Agosto de 2020, 16:45
No Benfica tudo está mal e pelo que vou lendo por aqui, ainda não ter fechado é uma sorte.
Mas a realidade é outra💪 uma realidade muito mais positiva do que aquela que erradamente querem fazer passar.
Há muita cagada ao longo destes últimos 17 anos, a principal foi a contratação do Mister Rui Vitória, mas no geral não estou triste.
O que de bom está a trazer estas eleições é que voltamos a ter um grande treinador.
Ganhe quem ganhar o treinador é para manter
Carrega Benfica 💪



No Benfica não está tudo mal. Mas se diz respeito à vertente desportiva, pouco está bem. Eu não festejo projectos empresariais, contas positivas e grandes lucros. Festejo vitórias, e com Vieira sei que serão escassas, porque o seu foco são outras coisas que nada têm a ver com o que se passa dentro do campo.

PS: a pior coisa foi Rui Vitória? O homem, em 3 anos e meio, ganhou 2 campeonatos, 1 taça e teve a melhor prestação europeia dos últimos largos anos. Quem fez melhor ultimamente?
tbem só falei na vertente Desportiva, por isso falei em Rui Vitória.

Gsound

Citação de: Guardião Encarnado em 20 de Agosto de 2020, 17:15
Partilho o texto do João Pinheiro, advogado e candidato à presidência da MAG pelo Movimento Servir o Benfica, publicado hoje no record - https://www.record.pt/opiniao/detalhe/voto-eletronico?ref=HP_Ultimas

https://www.facebook.com/110627270705308/posts/136343604800341/

Voto electrónico

Quem é que tem coragem de abdicar do voto eletrónico nas eleições para os órgãos sociais do Sport Lisboa e Benfica?

Um sócio dirige-se à assembleia geral eletiva, munido do seu cartão de sócio, documento que consolida múltiplas informações pessoais (idade, género, nome completo, profissão, nacionalidade, domicílio). Após validar a titularidade do cartão de que é portador, o sócio é admitido no espaço reservado ao exercício do direito de voto. Insere o cartão de sócio num terminal com um visor e seleciona a sua candidatura. O aspeto gráfico da solução informática de suporte é amigável, a participação concretiza-se em segundos. Os dados gerados pelo voto são processados e ficam disponíveis imediatamente para o apuramento dos resultados. O procedimento instituído permite gerir um fluxo intenso de sócios em determinadas horas, evitando longas filas e horas de espera. Após o encerramento dos terminais de voto, os resultados são disponibilizados num período muito reduzido. O relatório é disponibilizado à mesa da assembleia geral que os valida, a posse dos sócios eleitos é imediata. Tudo se passa em 12 horas.

As vantagens proclamadas para este sistema eleitoral são evidentes: simplificação, voto à distância, rapidez e certificação computorizada da contagem.

E as garantias para os sócios – e para o próprio Clube – de um processo transparente, credível e seguro?

Aquando da introdução do voto eletrónico nas eleições do Sport Lisboa em Benfica, em Outubro de 2006, a Comissão Nacional de Eleições (CNE) acompanhou o processo, tendo sido difundido por uma dos seus responsáveis – Fernando Prata – que os sócios residentes nas ilhas e no estrangeiro seriam munidos de um código (PIN), distribuído pelo clube, e votariam via Internet, com uma relativa segurança de que seriam os legítimos utilizadores a exercer o direito. Acrescentava este técnico que "está tudo codificado, encriptado, com algoritmos seguros". A CNE seria a fiel depositária da chave que permitiria desencriptar o sistema. O objetivo da CNE seria testar um procedimento que seria utilizado a nível nacional em eleições para órgãos de soberania e autarquias locais.

Assim foi em 2006 e deixou de ser. Nunca mais as eleições do Sport Lisboa e Benfica foram certificadas por uma entidade independente. A CNE declinou outras solicitações, alegando, e bem, que as suas atribuições não passam por prestar serviços a entidades de direito privado e que a experiência de 2006 tinha esgotado a oportunidade da sua intervenção, baseada numa colaboração pontual.

Particularmente, nas eleições de outubro de 2012, o Sport Lisboa e Benfica ou a recandidatura de Luis Filipe Vieira (não foi possível distinguir), não aceitaram a fiscalização do ato eleitoral por uma entidade independente alegando que a solução informática de suporte era proprietária do clube e os seus algoritmos e código fonte não seriam partilháveis com ninguém.

É esta indefinição em redor do funcionamento do voto eletrónico institucionalizado no Sport Lisboa e Benfica que pode explicar, pelo menos, duas objetivas constatações:

– Não têm existido muitas candidaturas concorrentes (com exceção deste ano de 2020);

– Os resultados eleitorais em eleições disputadas por mais do que uma candidatura apresentam-se invariavelmente desnivelados (mesmo nos ciclos eleitorais de más prestações desportivas da Direção que se recandidata);

A ideia que se difunde, a partir do funcionamento do sistema eleitoral do Sport Lisboa e Benfica, é que existe uma 'maioria silenciosa' de sócios fiéis à palavra de Luis Filipe Vieira que no momento do voto escolhe a via do reconhecimento da obra feita.

Esta ideia começa, uns meses antes, a ser gerada pelos meios de comunicação afetos às recandidaturas de Luis Filipe Vieira e o resultado eleitoral acaba por confirmá-la. Tudo decorre, afinal, com naturalidade.

Mas será assim tão natural? Não, não é. Num sistema eleitoral baseado no processamento de dados por parte de estruturas que são dirigidas por quem se recandidata, não havendo possibilidade de auditar os termos desse processamento, nada pode ser natural, tudo é condicionado ou condicionável.

Comecemos pelas garantias. Que garantias tem um sócio que o seu sentido de voto permanece incógnito, como deve permanecer? Que garantias tem esse sócio que a informação sobre o seu voto não fica disponível no seu sistema e que pode ser consultada ou utilizada para os mais diversos fins?

Estas interrogações só se agravam quando consideramos que o universo Benfica agrega um conjunto de sócios votantes que cumulam essa condição com a de trabalhadores subordinados, trabalhadores independentes/dependentes, fornecedores e outros, difusamente, interessados na gestão orçamental da despesa do Clube e da sua SAD do futebol. As inquietações agravam-se pelo facto de o atual cartão de sócio não ter uma fotografia do titular associada. Em abstrato, perante uma menor diligência dos serviços, das secções de voto do Estádio da Luz ou das "Casas do Benfica", um portador de vários cartões pode votar várias vezes!

Assim, neste contexto, o que é que todos questionemos se existe liberdade para exercer o direito de voto.

Compete-nos questionar se as dúvidas existentes e partilhadas por quem não as pode publicitar são fundadas.

Serão por princípio, o que já seria suficiente para apelar a um consenso para a mudança.

Mas serão, sobretudo, pela ausência de uma auditoria preventiva ao processo eleitoral, tendente a salvaguardar o anonimato e autenticidade dos votantes e a impossibilidade de processar dados contra a sua vontade.

Esta seria uma recomendação a subscrever por qualquer candidato realmente preocupado com a sua função de acrescer algo em prol do Clube.

Mas talvez não seja suficiente. O que revela o funcionamento do voto eletrónico, em experiências-piloto a nível nacional, é que as instituições ficam dependentes de contratações em regime de outsourcing a empresas de um núcleo restrito com potenciais conflitos de interesses.

Ora, estes inconvenientes não existem numa eleição suportada em voto presencial, exercido em boletim de papel. O voto à distância não fica prejudicado desde que se organizem seções de voto descentralizadas, com garantias de acompanhamento pelas diversas candidaturas.

O que o voto em suporte de papel oferece são garantias que o sistema eletrónico não confere. O voto convencional é auditável, não permite que os responsáveis se escondam atrás de um sistema que não funciona, ou funciona de determinada maneira por conveniência de quem tem o controlo do ato eleitoral.

Paranóias de candidatos? Nada disso, Portugal continua a utilizar o voto convencional apesar de várias experiências de voto eletrónico. França e Holanda determinaram o regresso ao papel devido a riscos de interferência e manipulação.

O que todas as candidaturas têm de fazer é defender com coragem o Benfica e denunciar que este sistema eleitoral não respeita o Clube e os seus princípios, sem prévia certificação não respeita a Lei n.º 59/2019 de 8 de agosto (na parte relativa ao tratamento de dados pessoais dos sócios votantes) e não respeita a democracia plural como garante da salvaguarda da dignidade individual de cada sócio.

João Pinheiro, candidato à presidência da Mesa da Assembleia Geral, pelo movimento 'Servir o Benfica'



Gostei.

Este movimento tem-me surpreendido pela positiva. Força benfiquistas!

Gsound

Citação de: sempreglorioso28 em 20 de Agosto de 2020, 17:30
Citação de: Gsound em 20 de Agosto de 2020, 17:22
Citação de: sempreglorioso28 em 20 de Agosto de 2020, 16:45
No Benfica tudo está mal e pelo que vou lendo por aqui, ainda não ter fechado é uma sorte.
Mas a realidade é outra💪 uma realidade muito mais positiva do que aquela que erradamente querem fazer passar.
Há muita cagada ao longo destes últimos 17 anos, a principal foi a contratação do Mister Rui Vitória, mas no geral não estou triste.
O que de bom está a trazer estas eleições é que voltamos a ter um grande treinador.
Ganhe quem ganhar o treinador é para manter
Carrega Benfica 💪



No Benfica não está tudo mal. Mas se diz respeito à vertente desportiva, pouco está bem. Eu não festejo projectos empresariais, contas positivas e grandes lucros. Festejo vitórias, e com Vieira sei que serão escassas, porque o seu foco são outras coisas que nada têm a ver com o que se passa dentro do campo.

PS: a pior coisa foi Rui Vitória? O homem, em 3 anos e meio, ganhou 2 campeonatos, 1 taça e teve a melhor prestação europeia dos últimos largos anos. Quem fez melhor ultimamente?
tbem só falei na vertente Desportiva, por isso falei em Rui Vitória.



Então não entendo, sobretudo, esta parte: "Mas a realidade é outra💪 uma realidade muito mais positiva do que aquela que erradamente querem fazer passar."

Como é que a realidade é muito mais positiva do que aqui, e em outros sitios, falamos?

Clara falta de competência, conhecimento e capacidade de gestão desportiva. É essa a realidade.

crowseye

Citação de: Guardião Encarnado em 20 de Agosto de 2020, 14:21


https://www.facebook.com/110627270705308/posts/136234014811300/

Normal vindo de um senhor que pagava Mercedes classe executivo e limousines (com o dinheiro do FC Alverca) , aos seus consócios Sousa Cintra e Pinto da Costa, respectivamente. Duas figuras que sempre tiveram respeito pelo Benfica.