Filipovic

Como avançado:

Avançado, 71 anos,
Sérvia
Equipa Principal: 3 épocas (1981-1984), 86 jogos (6113 minutos), 41 golos

Títulos: Campeonato Nacional (2), Taça de Portugal (1), AF Lisboa Taça de Honra 1ª Divisão (2)

Como treinador:

Treinador, 71 anos,
Sérvia
Equipa Principal: 1 época (1994-1994), 6 jogos (1 vitória, 3 empates, 2 derrotas)

fudim flan

Citação de: Pedro Neto em 25 de Agosto de 2010, 12:36
O meu pai diz que é muito parecido ao Vucinic, também montenegrino.
Altos e refinados.
correctissimo.o teu pai percebe muito mais de futebol do que tu.

H

Citação de: pica_foices em 25 de Agosto de 2010, 13:50
por acaso o benfica abandonou este mercado ali da zonas dos bálcãs...
o nacional da madeira... é que agora anda por lá
Claro, o Jokanovic dos Balcãs deve perceber alguma coisa...


Covenant

Devíamos ter estas nossa glórias do passado a trabalhar nos seus respetivos países, para nós. Melhor do que pagar a Jorges Gomes...

faneca_slb4ever

Citação de: Covenant em 19 de Dezembro de 2012, 02:17
Devíamos ter estas nossa glórias do passado a trabalhar nos seus respetivos países, para nós. Melhor do que pagar a Jorges Gomes...
Nem mais.

Mathayus

Citação de: Covenant em 19 de Dezembro de 2012, 02:17
Devíamos ter estas nossa glórias do passado a trabalhar nos seus respetivos países, para nós. Melhor do que pagar a Jorges Gomes...

Concordo.

Trezeguet

já treinou o Benfica ao menos. grande jogador treinador para equipa pequena

Sum41


faneca_slb4ever


Blitzer


Universo Benfica


Diário de Lisboa - Sábado, 4 de Julho de 1981


Diário de Lisboa - Quinta-feira, 9 de Julho de 1981


Diário de Lisboa - Sexta-feira, 10 de Julho de 1981

Trezeguet

craque. devia ser imortal

Zlatan

Zoran Filipovic. Titograd. Jugoslávia. 6 de Fevereiro de 1953. Avançado.
Épocas no Benfica: 3 (81/84). Jogos: 84. Golos: 41. Títulos: 2 (Campeonato Nacional) e 1 (Taça Portugal).
Outros clubes: Estrela Vermelha de Belgrado, Club Brugge e Boavista. Internacionalizações: Jugoslávia.



Havia quase 20 anos que José Águas tinha envergado pela última vez o mais carismático equipamento desportivo o do país. José Torres, esse, era também passado. Antes mesmo do filho Rui e até talvez melhor, ninguém como o jugoslavo Zoran Filipovic remeteu os benfiquistas para uma das mais apetecidas memórias. Ele que tinha a elegância de Águas, o gesto técnico, a impulsão, o apego ao golo, até traços fisionómicos que não destoavam.

A estreia revelou-se aprobatória, em embargo da derrota, na Antas, por 2-1, mas com um golo da sua criação. Arrancava a temporada de 81/82, Baroti mantinha a liderança técnica. Depois de Jorge Gomes e César, Filipovic, natural da província de Montenegro da velha Jugoslávia, era o terceiro estrangeiro a ingressar no clube. O Benfica não revalidou o título, é certo, mas o antigo jogador do Estrela Vermelha de Belgrado, já quase trintão, venceu a fase de reconhecimento, enterrou dúvidas, afirmou-se como pedra de toque na ofensiva, acompanhado pelo inevitável Nené.

No ano seguinte, Filipovic não abjurou as credenciais, tendo assinado mesmo uma temporada fantástica. Com Eriksson, o Benfica reconquistou o título nacional, venceu a Taça de Portugal e chegou à final da Taça UEFA. Nesta prova, em 12 jogos, apontou oito golos, cotando-se como o mais precioso jogador da equipa. Três golos à Roma e um à Universidade de Craiova, respectivamente nos quartos e nas meias-finais, catapultaram o conjunto para nova final europeia, ao cabo de 15 anos de jejum.



Na terceira e última época, Filipovic voltou a sagrar-se campeão nacional, mas o registo de oito participações apenas, ainda que com sete golos averbados, é reveladora das dificuldades para se impor no colectivo, já na ternura da veterania. De resto, foi também um ano dourado da dupla Nené (21 golos) e Diamantino (19 golos), mais do emergente dinamarquês Manniche (11 golos).

Zoran Filipovic regressou ao Benfica, em 94/95, como membro da equipa técnica chefiada por Artur Jorge. Não foi feliz, ainda que em Maio de 96, já com Mário Wilson treinador principal, tenha contribuído para o triunfo na final do Jamor. A sua competência, a sua dedicação, mais ainda os seus golos, colocam-no na estante dos notáveis que a águia ao peito trouxeram.


Tópico: Memorial Benfica, Glórias
Autor: Ednilson
Link: http://serbenfiquista.com/forum/index.php?topic=22362.60

piratas15

o ponta de lança mais elegante que eu vi jogar no Benfica...aquele jogo frente  a Roma de Falcao Toninho Cerezzo ,conti etc,etc,nossa senhora que jogao!
P.S. na final  da taça uefa em 82 na luz contra os belgas do anderlecht ,anularam-lhe um golo limpo ,até hoje nao percebi porquê....

RedVC

Citação de: piratas15 em 20 de Abril de 2013, 07:58
o ponta de lança mais elegante que eu vi jogar no Benfica...aquele jogo frente  a Roma de Falcao Toninho Cerezzo ,conti etc,etc,nossa senhora que jogao!
P.S. na final  da taça uefa em 82 na luz contra os belgas do anderlecht ,anularam-lhe um golo limpo ,até hoje nao percebi porquê....

Esse jogo no estádio Olímpico de Roma é uma das mais doces recordações que tenho de uma grande vitória do Benfica aliada a uma excelente exibição. Que equipa que nós tínhamos (conforme referido no blog "vedeta da bola": http://vedetadabola.blogspot.pt/2007/10/jogos-para-eternidade-10-roma-benfica-1.html):
Bento, Pietra, Humberto Coelho, Bastos Lopes, Álvaro, Shéu, Carlos Manuel, João Alves, Chalana, Nené e Filipovic. Entrariam depois Diamantino e Stromberg.

Na Roma, orientada pelo também sueco Niels Liedholm, alinhavam Tancredi, Nela, Vierchowood, Maldera, Di Bartolomei, Prohaska, Toninho Cerezzo, Falcão, Ancelotti, Bruno Conti e Pruzzo. Jogaram também Iorio e Chierico.