Hélder Cristóvão (Equipa B)

Treinador, 53 anos,
Portugal
Equipa B: 5 épocas, 214 jogos, 0 golos

Mufete

Citação de: Theroux em 12 de Janeiro de 2015, 20:29
Está a fazer um bom trabalho, está à frente da B mais bem gerida. De longe.

Eu também devo ser dos poucos que acha que ele tem feito um bom trabalho.
Acho que a maioria das pessoas não percebe bem para que é a equipa B e julgam-na segundo pontos errados. Para o que tem de ser esta equipa, o Hélder corresponde perfeitamente.

nqsbenfica

Citação de: Mufete em 13 de Janeiro de 2015, 19:06
Citação de: Theroux em 12 de Janeiro de 2015, 20:29
Está a fazer um bom trabalho, está à frente da B mais bem gerida. De longe.

Eu também devo ser dos poucos que acha que ele tem feito um bom trabalho.
Acho que a maioria das pessoas não percebe bem para que é a equipa B e julgam-na segundo pontos errados. Para o que tem de ser esta equipa, o Hélder corresponde perfeitamente.

mas eu não entendo é que certos jogadores nem jogam mais que 10 minutos nos jogos ou nem jogam: Alfaiate, Rochinha. Se eles não contam pq não os dispensam para jogar?


Mufete

Citação de: nqsbenfica em 13 de Janeiro de 2015, 19:20
mas eu não entendo é que certos jogadores nem jogam mais que 10 minutos nos jogos ou nem jogam: Alfaiate, Rochinha. Se eles não contam pq não os dispensam para jogar?

Isso é uma questão de pormenor. Estar a analisar se o jogador A ou B joga muito ou pouco é falar da agulha, quando há toda uma quinta para discutir.

A equipa B serve para apoiar a transição dos jogadores de 17/18 aos 21/22 anos para o futebol sénior. Isso tem acontecido? Tem. Basta ver quantos jogadores nos últimos anos têm sido úteis a várias equipas do nosso campeonato e que vieram da formação do Benfica. Isso é só mérito do Hélder? Não. Mas também é dele.

A equipa B serve para, de algum modo, engrandecer o Benfica. Isso tem acontecido? Sim. Pelo que disse anteriormente (jogadores cá formados que efectivamente têm sucesso noutras paragens) e pelo facto de termos mais uma equipa a competir pelo país numa boa liga (o Benfica chega a mais sítios e a mais adeptos).

A equipa B tem gerido relativamente bem a confusão que é a política de contratações do Benfica (empresários, imposições, maroscas várias, etc). A prova é que cada vez mais se vê a presença de juniores na equipa e uma maior articulação com a equipa pincipal. Isso é mérito do Hélder? Também é.

Para além disso, a equipa B joga futebol geralmente positivo e o Hélder é uma personalidade do clube e com perfil à Benfica o que, para o caso, também importa (mais até do que na equipa principal).

nqsbenfica

Citação de: Mufete em 13 de Janeiro de 2015, 19:34
Citação de: nqsbenfica em 13 de Janeiro de 2015, 19:20
mas eu não entendo é que certos jogadores nem jogam mais que 10 minutos nos jogos ou nem jogam: Alfaiate, Rochinha. Se eles não contam pq não os dispensam para jogar?

Isso é uma questão de pormenor. Estar a analisar se o jogador A ou B joga muito ou pouco é falar da agulha, quando há toda uma quinta para discutir.

A equipa B serve para apoiar a transição dos jogadores de 17/18 aos 21/22 anos para o futebol sénior. Isso tem acontecido? Tem. Basta ver quantos jogadores nos últimos anos têm sido úteis a várias equipas do nosso campeonato e que vieram da formação do Benfica. Isso é só mérito do Hélder? Não. Mas também é dele.

A equipa B serve para, de algum modo, engrandecer o Benfica. Isso tem acontecido? Sim. Pelo que disse anteriormente (jogadores cá formados que efectivamente têm sucesso noutras paragens) e pelo facto de termos mais uma equipa a competir pelo país numa boa liga (o Benfica chega a mais sítios e a mais adeptos).

A equipa B tem gerido relativamente bem a confusão que é a política de contratações do Benfica (empresários, imposições, maroscas várias, etc). A prova é que cada vez mais se vê a presença de juniores na equipa e uma maior articulação com a equipa pincipal. Isso é mérito do Hélder? Também é.

Para além disso, a equipa B joga futebol geralmente positivo e o Hélder é uma personalidade do clube e com perfil à Benfica o que, para o caso, também importa (mais até do que na equipa principal).

Mas o que eu questiono é se o objetivo é potencial jogadores, sem oportunidades de jogo como podem ser potenciados? 10 minutos é tempo para aprender o quê?

as criticas que considero lógicas:
temos só usado o Nelsinho e o João Nunes a lateral direito, quando o Alfaiate fez essa posição no juniores, o Alfaiate so tem 90 minutos e a lateral esquerdo...

no lado esquerdo, o rebocho joga, tal como o Nunes, e dp mete o Menga, nos juniores ha 3 laterais esquerdos e nenhum ate agora subiu

medio ofensivo: joga o guedes, quando se joga com o ruben pinto e o amorim/teixeira num duplo-pivot, o rochinha fez 32 minutos, em 21 jogos na 2ª liga.

Ponta-de-Lança: só jogava o Fonte, o romario entrava a 10 minutos do fim... resta saber como vai ser no resto da epoca: o Sarkic e o Romario, quem vai ter mais minutos





abar85

Ajudava ter um treinador melhor.
Contra 10 desde os 13 minutos e andou o Pawel o jogo todo em subrendimento quando havia gente no banco bem melhor.

O-Rível

Citação de: Mufete em 13 de Janeiro de 2015, 19:34
Citação de: nqsbenfica em 13 de Janeiro de 2015, 19:20
mas eu não entendo é que certos jogadores nem jogam mais que 10 minutos nos jogos ou nem jogam: Alfaiate, Rochinha. Se eles não contam pq não os dispensam para jogar?

Isso é uma questão de pormenor. Estar a analisar se o jogador A ou B joga muito ou pouco é falar da agulha, quando há toda uma quinta para discutir.

A equipa B serve para apoiar a transição dos jogadores de 17/18 aos 21/22 anos para o futebol sénior. Isso tem acontecido? Tem. Basta ver quantos jogadores nos últimos anos têm sido úteis a várias equipas do nosso campeonato e que vieram da formação do Benfica. Isso é só mérito do Hélder? Não. Mas também é dele.

A equipa B serve para, de algum modo, engrandecer o Benfica. Isso tem acontecido? Sim. Pelo que disse anteriormente (jogadores cá formados que efectivamente têm sucesso noutras paragens) e pelo facto de termos mais uma equipa a competir pelo país numa boa liga (o Benfica chega a mais sítios e a mais adeptos).

A equipa B tem gerido relativamente bem a confusão que é a política de contratações do Benfica (empresários, imposições, maroscas várias, etc). A prova é que cada vez mais se vê a presença de juniores na equipa e uma maior articulação com a equipa pincipal. Isso é mérito do Hélder? Também é.

Para além disso, a equipa B joga futebol geralmente positivo e o Hélder é uma personalidade do clube e com perfil à Benfica o que, para o caso, também importa (mais até do que na equipa principal).

Depois de dizeres que a maioria das pessoas não percebe o propósito da equipa B, estava à espera de uma explicação que diferenciasse o papel do Hélder de alguém que seja condutor da Carris e que treine o Agualva ao fim-de-semana, mas pelos vistos as únicas coisas que diferenciam o Hélder dos demais e nas quais o Hélder tem um papel (relativamente) activo é nisto:

"Para além disso, a equipa B joga futebol geralmente positivo..."

Não sei o que consideras positivo. Se por positivo consideras desorganizado, com dificuldade em gerir os ritmos do jogo (com e sem bola), esperando que os jogadores individualmente resolvam os problemas do colectivo sobretudo numa transição ofensiva, então sim, é muito positivo. É positivo também porque eles não defendem bem colectivamente, mas quem quer saber disso? Que aprendam a seguir. O que importa é bolinha no pé, isso é muito positivo.

"...e o Hélder é uma personalidade do clube e com perfil à Benfica o que, para o caso, também importa (mais até do que na equipa principal)."

Sem dúvida. Se por personalidade à Benfica entendes alguém que é subserviente, que faz (mal) o seu trabalho mas que não levanta ondas, que chegou onde chegou com um currículo miserável como treinador (mas ao menos foi um comentador televisivo que sempre soube quem elogiar)... então, sem dúvida, é "à Benfica". Isto para não falar de outras situações em que esteve envolvido antes de chegar aqui, nomeadamente a sua colaboração com o Sporting enquanto estava em Abóboda.

Resumindo, dou-te razão. Temos ideias muito diferentes do que é uma equipa B, e pelos vistos do que é o Benfica.

Fernando Ferreira

Citação de: O-Rível em 14 de Janeiro de 2015, 02:32


Não sei o que consideras positivo. Se por positivo consideras desorganizado, com dificuldade em gerir os ritmos do jogo (com e sem bola), esperando que os jogadores individualmente resolvam os problemas do colectivo sobretudo numa transição ofensiva, então sim, é muito positivo. É positivo também porque eles não defendem bem colectivamente, mas quem quer saber disso? Que aprendam a seguir. O que importa é bolinha no pé, isso é muito positivo.


O-Rível, achas que na equipa B, e sobretudo se a utilizarmos como deveríamos utilizar (transição junior - sénior), questões como a organização defensiva e ofensiva deveriam ser mais trabalhadas?

O-Rível

Citação de: Fernando Ferreira em 14 de Janeiro de 2015, 12:29
Citação de: O-Rível em 14 de Janeiro de 2015, 02:32


Não sei o que consideras positivo. Se por positivo consideras desorganizado, com dificuldade em gerir os ritmos do jogo (com e sem bola), esperando que os jogadores individualmente resolvam os problemas do colectivo sobretudo numa transição ofensiva, então sim, é muito positivo. É positivo também porque eles não defendem bem colectivamente, mas quem quer saber disso? Que aprendam a seguir. O que importa é bolinha no pé, isso é muito positivo.


O-Rível, achas que na equipa B, e sobretudo se a utilizarmos como deveríamos utilizar (transição junior - sénior), questões como a organização defensiva e ofensiva deveriam ser mais trabalhadas?

Considerando que estamos a falar de séniores, penso que a dimensão táctica terá de ser a base do trabalho, e isso pressupõe a operacionalização de um modelo com princípios bem definidos, mesmo que não assente exactamente nos mesmos pressupostos que o da equipa A.

Podemos não falar de especialização de funções, ou de acções de construção muito padronizadas, mas gostava de ver que se trabalham pelo menos os princípios fundamentais  típicos de uma equipa grande, quer em posse, quer sem bola, até porque isso poderia funcionar como uma muleta importante para a transição para a equipa A.

É essa ponte que creio que falta construir. Não é importante que os resultados no campeonato sejam melhores, mas sim que a aprendizagem neste contexto competitivo seja mais sustentada e tenha mais qualidade. O que me parece é que os jogadores apenas se habituam a adversários física e tecnicamente mais fortes, e que lhes colocam, por essa razão, problemas diferentes em relação ao que estavam habituados. Contudo, a resolução desses problemas não decorre de uma melhoria na compreensão do jogo, mas sim da sua própria evolução física e técnica. Claro que haverá sempre jogadores que noutros escalões aprenderam com bons treinadores, daí não ser coincidência que aqueles que aparecem num patamar mais elevado são aqueles que ou têm mais anos de casa, ou cuja formação foi mais rica. Mas isso não deveria ser suficiente.

É que depois temos casos como o Lindelof. Já cá está há algum tempo, mas treino de qualidade provavelmente teve quando foi chamado à equipa A, e isso reflecte-se no seu desempenho e naquilo que pode evoluir. É que chegamos a um ponto onde não basta ser mais forte, ou ter confiança com a bola nos pés, é preciso saber o que fazer. E isso, pelo que vejo dos jogos da equipa B, é algo que os jogadores continuam a não saber. Resolvem os problemas quase sempre da mesma maneira. Isso não leva a lado nenhum, creio eu.

Mufete

Citação de: O-Rível em 14 de Janeiro de 2015, 02:32

Depois de dizeres que a maioria das pessoas não percebe o propósito da equipa B, estava à espera de uma explicação que diferenciasse o papel do Hélder de alguém que seja condutor da Carris e que treine o Agualva ao fim-de-semana, mas pelos vistos as únicas coisas que diferenciam o Hélder dos demais e nas quais o Hélder tem um papel (relativamente) activo é nisto:

"Para além disso, a equipa B joga futebol geralmente positivo..."

Não sei o que consideras positivo. Se por positivo consideras desorganizado, com dificuldade em gerir os ritmos do jogo (com e sem bola), esperando que os jogadores individualmente resolvam os problemas do colectivo sobretudo numa transição ofensiva, então sim, é muito positivo. É positivo também porque eles não defendem bem colectivamente, mas quem quer saber disso? Que aprendam a seguir. O que importa é bolinha no pé, isso é muito positivo.

"...e o Hélder é uma personalidade do clube e com perfil à Benfica o que, para o caso, também importa (mais até do que na equipa principal)."

Sem dúvida. Se por personalidade à Benfica entendes alguém que é subserviente, que faz (mal) o seu trabalho mas que não levanta ondas, que chegou onde chegou com um currículo miserável como treinador (mas ao menos foi um comentador televisivo que sempre soube quem elogiar)... então, sem dúvida, é "à Benfica". Isto para não falar de outras situações em que esteve envolvido antes de chegar aqui, nomeadamente a sua colaboração com o Sporting enquanto estava em Abóboda.

Resumindo, dou-te razão. Temos ideias muito diferentes do que é uma equipa B, e pelos vistos do que é o Benfica.

Sim, temos visões diferentes.
PS - O que é que interessa a cooperação com o Sporting quando estava no Abóboda?

O-Rível

Citação de: Mufete em 14 de Janeiro de 2015, 15:19
Citação de: O-Rível em 14 de Janeiro de 2015, 02:32

Depois de dizeres que a maioria das pessoas não percebe o propósito da equipa B, estava à espera de uma explicação que diferenciasse o papel do Hélder de alguém que seja condutor da Carris e que treine o Agualva ao fim-de-semana, mas pelos vistos as únicas coisas que diferenciam o Hélder dos demais e nas quais o Hélder tem um papel (relativamente) activo é nisto:

"Para além disso, a equipa B joga futebol geralmente positivo..."

Não sei o que consideras positivo. Se por positivo consideras desorganizado, com dificuldade em gerir os ritmos do jogo (com e sem bola), esperando que os jogadores individualmente resolvam os problemas do colectivo sobretudo numa transição ofensiva, então sim, é muito positivo. É positivo também porque eles não defendem bem colectivamente, mas quem quer saber disso? Que aprendam a seguir. O que importa é bolinha no pé, isso é muito positivo.

"...e o Hélder é uma personalidade do clube e com perfil à Benfica o que, para o caso, também importa (mais até do que na equipa principal)."

Sem dúvida. Se por personalidade à Benfica entendes alguém que é subserviente, que faz (mal) o seu trabalho mas que não levanta ondas, que chegou onde chegou com um currículo miserável como treinador (mas ao menos foi um comentador televisivo que sempre soube quem elogiar)... então, sem dúvida, é "à Benfica". Isto para não falar de outras situações em que esteve envolvido antes de chegar aqui, nomeadamente a sua colaboração com o Sporting enquanto estava em Abóboda.

Resumindo, dou-te razão. Temos ideias muito diferentes do que é uma equipa B, e pelos vistos do que é o Benfica.

Sim, temos visões diferentes.
PS - O que é que interessa a cooperação com o Sporting quando estava no Abóboda?

O que interessa é que se calhar ele liga tanto ao "ser Benfica" quanto eu ligo ao processo de acasalamento de avestruzes.

Mufete

Ou se calhar significa que estava a defender o clube que representava (Abóboda) e a cooperar com um clube cujo trabalho na formação poderia trazer vantagens ao clube para o qual trabalhava...

ribas

Eu até acho o trabalho dele bom, penso é que a B devia jogar sempre da mesma forma que a equipa principal para criar rotinas, mas isso tem de ser uma decisão do clube e não do treinador.

O-Rível

Citação de: Mufete em 15 de Janeiro de 2015, 15:37
Ou se calhar significa que estava a defender o clube que representava (Abóboda) e a cooperar com um clube cujo trabalho na formação poderia trazer vantagens ao clube para o qual trabalhava...

Não trouxe vantagens para o clube. Agora tira as ilações que quiseres.

*Crow*

não dava para treinar o meu Espinho quanto mais o Benfica B

darkwolf