João Santos (Presidente)

[_Benfiquista_]

O último Bi-Campeonato foi em 1982-1983 e 1983-1984, com Fernando Martins.

Com João Santos vencemos em 1988-1989 e 1990-1991.

[Strata]

E no seu 2º mandato, desportivamente ainda conseguiu repetir a proeza de levar o Benfica a disputar mais uma final da TCE e, se não estou em erro, o bi-campeonato nacional, sendo um deles celebrado em plenas Antas, e ainda assim não se livrou de algumas contestações e de lhe ver ser negada a Águia de Ouro. Nem quero imaginar a euforia que seria nos dias de hoje se LFV alcancasse os mesmos feitos. Se já com a miséria em que estamos, é o que se vê...

Foram 2 campeonatos em três anos, não dois seguidos. O último bicampeonato foi com o Fernando Martins.

Foi isso, então. E isto, como foi já falado, em alturas contra um sistema a trabalhar bem. Recordar esse Benfica e os benfiquistas desse tempo com os dias de hoje até dá pena e vergonha, tantos são os atestados de invalidez que os próprios benfiquistas passam ao próprio Benfica, com tanta choradeira e discursos de perdedor.

[Strata]

...e depois vejo rótulos a LFV como "Eusébio dos Presidentes". Foda-se!

[pguerreiro]

...e depois vejo rótulos a LFV como "Eusébio dos Presidentes". Foda-se!

Acho que isso até nasce de uma ironia Strata.

[Strata]

...e depois vejo rótulos a LFV como "Eusébio dos Presidentes". Foda-se!

Acho que isso até nasce de uma ironia Strata.

A expressão até pode ter nascido de uma ironia mas o tratamento e defesa que muitos benfiquistas fazem a LFV é condizente com essa expressão, e de ironia não tem nada. E isso é que é triste, camarada.

[Jonex]

Grande João Santos!!! o teu único mal foi não teres vivido mais tempo para continuares a bater "na pomba branca" como bem lhe chamaste ao pintinho!

http://www.youtube.com/watch?v=s4OGfQIdcFE&feature=related

[Koukouloforoi]

O último Bi-Campeonato foi em 1982-1983 e 1983-1984, com Fernando Martins.

Com João Santos vencemos em 1988-1989 e 1990-1991.

fdx que tristeza 

[Dixi]

Grande João Santos!!! o teu único mal foi não teres vivido mais tempo para continuares a bater "na pomba branca" como bem lhe chamaste ao pintinho!

http://www.youtube.com/watch?v=s4OGfQIdcFE&feature=related

Não conhecia este vídeo. Mostra a grandeza de carácter do João Santos. Saudades destas épocas desportivas. Só lamento o que o futebol se tornou, a partir desta altura, pois passou a ser um desporto muito sujo, com jogadas mafiosas que tiraram praticamente toda a credibilidade ao desporto. De um futebol limpo passou a um futebol decidido pelas artimanhas, pela corrupção, pelas trocas de favores.

[joaoaria]

O meu pai chegou a estar com ele em Estugarda na final da Taça dos Campeões e o homem chorou de verdade.
O seu Benfiquismo ninguém questiona.
Lembro-me que foi de facto o impulsionador do projecto do Benfica Europeu com o resultado positivo de 2 finais, mas também me lembro que à pala disso começaram os vícios gastadores na sua presidência que ainda perduram nos dias de hoje.
De qualquer das formas, não tendo sido um presidente "do outro mundo" faço um balanço positivo da sua presidência.

[faneca_slb4ever]

Senhor.

[JMMC_NORTENHO]

Senhor.

[Aloutre]

O último Bi-Campeonato foi em 1982-1983 e 1983-1984, com Fernando Martins.

Com João Santos vencemos em 1988-1989 e 1990-1991.

Uma pessoa lê isso e cai de focinho ao chão logo...que tristeza!

[Huguenot]

Foi um bom presidente, um gentleman e um grande benfiquista! Devolveu o nosso clube às grandes lides europeias. Podia e merecia facilmente ter sido campeão europeu.

Negarem-lhe a águia de ouro é apenas mais uma prova de como a nossa exigência era. Hoje em dia estamos na lama a esse respeito.

[AG]

Entrevista em 2004, 1 ano antes de falecer, ao Record.

João Santos: «O Benfica ainda não está morto!»
ANTIGO LÍDER DAS ÁGUIAS EM ENTREVISTA
Terça-Feira, 24 fevereiro de 2004 | 01:36
Autor: ENTREVISTA DE
LUÍS QUARESMA COSTA

RECORD - O que significa para si este Centenário?
JOÃO SANTOS - Tornei-me benfiquista por causa do grande ciclista José Maria Nicolau, que admirava pela sua paixão e entrega ao desporto. Depois, quando acabou o ciclismo, fui um dia sozinho, com 14 anos, ao Campo das Amoreiras, ver um jogo que o Benfica ganhou por 8-0. E a partir daí sempre me empenhei em apoiar o clube. O Centenário é uma data que faz recordar o esforços e contributos que os sócios e simpatizantes têm dado para a manutenção do Sport Lisboa e Benfica. Foi criado por uma população de certo modo frágil economicamente, mas que tem dado ao clube tal carinho, amor, e dedicação, que tornou possível a sua grandeza actual.

R - Conduziu o Benfica de novo à final da Taça dos Campeões Europeus, e por duas vezes, embora derrotado em ambas [1988 pelo PSV, 1990 pelo AC Milan], e à conquista do Nacional em 88/89 e 90/91. O que mais falta faz ao Benfica: ser campeão ou consolidar as suas estruturas?
JS - O Benfica está a ser orientado no bom caminho. Não pode descurar-se a importância dos êxitos desportivos, porque o povo português reage face às vitórias ou derrotas que a equipa de futebol, sobretudo, proporciona. De qualquer maneira, no campo desportivo e no administrativo, creio que o Benfica segue um caminho correcto, dentro das suas possibilidades e do mercado internacional.

R - Gostou do jogo com o FC Porto na Luz?
JS - Gostei bastante da forma como o Benfica se empenhou e jogou, em especial na segunda parte. Como digo aos meus amigos, o Benfica não morreu! Ao contrário do que muita gente pensava, o Benfica demonstrou que a colectividade está viva, pronta para vir a melhorar as suas exibições, e a capacidade de um futebol de ataque. Infelizmente, não tem tido possibilidade económica de contratar os jogadores de que carece para melhorar, quer a sua defesa quer o ataque. Mas não quero com isto dizer que os actuais jogadores não se empenhem neste momento todos por elevar bem alto o nome do Benfica.

R - Saiu satisfeito?
JS - Saí bastante satisfeito da Luz. Satisfeito com a recepção carinhosa que a mulher do sr. Luís Filipe Vieira, que não conhecia, me dispensou. E também satisfeito com a atitude do nosso presidente em relação à mulher actual do sr. Pinto da Costa, quando, com o habitual "fair play", e com uma atitude no sentido de criar boas relações entre os dois clubes, foi cumprimentá-la e ficou com a mão estendida. A senhora não reagiu, e não correspondeu ao cumprimento que o presidente do Benfica, como anfitrião, lhe dirigiu.

R - E o que sentiu?
JS - Assisti a toda aquela cena e fiquei impressionado. É pena que não se aproveitem momentos como este para se criar outro tipo de relações no desporto. Mas a verdade é que a situação não tende a melhorar. Pelo contrário, o fosso mantém-se, e as relações Norte-Sul, especialmente entre o FC Porto e os clubes do Sul, continuam no mesmo pé, sem se conseguir melhorar a situação.

R - E não vê solução?
JS - Quando era presidente, tentei melhorar o mais possível essas relações com o FC Porto, seus associados e seu presidente, até que o FC Porto veio a uma festa que o Record ofereceu na Avenida da Liberdade. Já havia rumores de que o FC Porto andava atrás do Rui Águas. Chamei à parte o sr. Pinto da Costa, e disse-lhe: "Consta que o FC Porto anda a tentar levar para o Norte o Rui Águas e outro jogador (que era o Dito). E ele respondeu: "Ó meu amigo, o FC Porto não precisa nem tem necessidade de vir buscar jogadores ao Benfica". Fiquei de certa maneira tranquilo... e dias depois o Rui Águas estava no FC Porto, acompanhado pelo Dito...

R - Como explica isso?
JS - Naturalmente que era uma tentativa de desfalcar o Benfica, e conseguir dessa maneira a supremacia do FC Porto, do Norte sobre o Sul. A velha aspiração do sr. Pinto da Costa é dar cabo do futebol do Sul.

R - Como se sentiu quando lhe recusaram a Águia de Ouro, o que nunca tinha sucedido na história do clube?
JS - Bastava que eu usasse o meu direito de voto para que a Águia de Ouro me fosse concedida. Por outro lado, a ordem de trabalhos da Assembleia Geral colocava em último lugar a concessão da Águia de Ouro. Resultado, a essa hora tardia já só havia uma minoria de sócios dentro do clube, na qual se incluíam aqueles que talvez não gostassem da minha pessoa, e que dominaram a votação. Um membro da direcção até saiu antes da votação. Não digo que fosse de propósito, devia ter algo para fazer... E foi também a falta desse elemento, aparentemente meu amigo, que originou a não concessão da medalha. Mas então eu disse à Assembleia que não tinha qualquer significado, porque a minha disponibilidade para o Benfica era a mesma de sempre, com ou sem Águia de Ouro.

R - E nunca chegou a receber a Águia de Ouro?
JS - Nunca, não sei se a receberei ou não. Não procuro distinções, nunca procurei, sou aquilo que sou. O desporto contribuiu para me elevar na sociedade em que estou inserido, nunca usei padrinhos nem cartões de visita, nunca pedi a ninguém situações de privilégio, e portanto estou muito feliz por poder estar vivo. Escrevi uma carta ao senhor Presidente da República, agradecendo-lhe ele ter vetado o decreto que o Governo propôs contra as medicinas alternativas - caso da orto-molecular, que me corrigiu a alimentação - permitindo-me assim estar entre o número dos vivos da nossa terra.

R - Considera então que essas terapias foram decisivas para o recuperar do acidente vascular cerebral que sofreu há dois anos?
JS -Sim, porque tive que me afastar dos hospitais e dos médicos, não faziam nada. Resolvi eu o meu problema, com o conhecimento profundo da dietética há mais de 50 anos, após perder 37 quilos nos três meses passados em dois hospitais, por não poder engolir alimentos sólidos! A Medicina está desajustada da evolução da Ciência, sem bases para reconhecer as vantagens das medicinas alternativas. Falei 20 minutos num programa da TVI, e naturalmente desabafei. Recebi no dia seguinte mais de 50 telefonemas felicitando-me pela minha ousadia e desassombro ao falar do modo como recuperei da doença!

«Sem espírito de corpo uma equipa nunca é equipa»

R - Que diferenças nota entre o Benfica do seu tempo e o da actualidade?
JS - A equipa era mais forte, mais coesa. Havia mais unidade, mais companheirismo entre os jogadores. Talvez porque a vida social portuguesa tem-se modificado, sobretudo no mau sentido, os desvios que por vezes os jogadores têm não os deixam cumprir à risca as obrigações profissionais, o que pode contribuir para uma certa desunião. Um dos mais recentes treinadores do Benfica dizia-me que, no fim dos treinos, os jogadores pareciam coelhos a sair da toca, fugiam cada um para seu lado, não havia convívio, espírito de grupo.

R - Então era esse o segredo?
JS - Tem influência, porque uma equipa, enquanto não adquire esse espírito de grupo, essa amizade, as relações uns com os outros e entre as próprias mulheres, nunca é equipa, tem sempre dificuldades em chegar ao campo e praticar futebol coeso, futebol "association", como dizem os ingleses, de molde a deliciar o público.

«O Paulo quer pôr-me a fazer remo»

R - Como o ajuda o Paulo Simplício?
JS - Foi por deixar os hospitais, e ter recorrido ao enfermeiro Paulo Simplício, hoje um amigo - é portista, anda sempre comigo, e vimos juntos o Benfica-FC Porto - que deixei a cadeira de rodas. Utilizo-a nos percursos maiores, pois ainda não estou perfeitamente autónomo, embora vá diariamente à empresa [Diese, de produtos dietéticos], mas o Paulo - chamo-lhe o meu mordomo... - ajuda-me sempre, o que mostra o "fair play" que há entre nós. Vem cá a casa todos os dias às 7 e 30 da manhã, para me dar os cuidados matinais. E quer pôr-me de novo a fazer remo, a modalidade de que fui campeão em jovem! Quem sabe? Se tiver tripulantes da minha idade...

[Rikurveojmal]

o primeiro presidente de quem me lembro. depois veio jorge de brito que apesar de benfiquista ficou ligado ao estoiro financeiro. a seguir só veio mesmo porcaria, aliás aquele damásio deveria ter sido corrido do clube pela porcaria que fez. se existem culpados pelo nosso jejum foi ele...