Roger Schmidt

[Sexta-Feira]

Ontem até fazia sentido a abordagem sem PL, visto que o Inter tem 3 centrais fortíssimos que iriam abafar facilmente o Musa. Assim tirou as referências de marcação para tentar confundi-los.

Agora para isso era preciso ter um bocadinho de bola no meio-campo, que fomos incapazes de ter, e raramente conseguimos trabalhar uma jogada e fazer 3 passes seguidos.

Parece-me que a época europeia está condenada, estes grupos equilibrados são propícios a isto e mais quando se perde em casa com a equipa mais fraca do grupo.

Errado. O Musa era essencial para fixar pelo menos um deles, servir de referência e reduzir o ataque ao portador da bola. Assim foi ter ninguém contra 3 e naturalmente que não deu em nada. Aceita-se entrar com aquele 11 numa perspectiva de surpreender mas assim que está visto que não resulta não é aceitável continuar no erro.

Não se aprendeu nada com a Supertaça porquê? Para além disso ainda foi partir a equipa outra vez.

Isso era se tivesses um PL inteligente, capaz de arrastar marcações, cair nas alas, descer para vir dar apoio. O grande problema foi a falta de ligação entre o meio campo e os 4 da frente.

O Kokçu teve o pior jogo desde que chegou e o João Neves não chegou para as encomendas. Foi mesmo no miolo que nos fodemos. A entrada do Florentino teria ajudado a estancar um pouco o ataque do Inter mas o Benfica precisava de sair a jogar para respirar e simplesmente não conseguia. E aí o Florentino não seria a solução...

Muito mal mesmo, parecia um adolescente em aflição prestes a perder a virgindade. A bola queimava-lhe no pé. Faltou alguém tranquilo com bola no pé, falhámos dezenas de passes a 2/3m.

Antes do mercado encerrar andava tudo a pedir um trinco mas o que nós precisamos é de um médio centro superior ao Chiquinho, agora que o Aursnes é definitivamente médio-ala...

Acho que todos esperávamos mais do Kokçu, até o próprio treinador. Mas claramente não é um jogador feito e ainda tem muitas lacunas. Fez bem em vir para cá, numa Premier já teria sido engolido. Esperemos que arrepie caminho, se não começar a atinar e a ser mais consistente vamos ter aqui um problema a época inteira.

O Kokçu é uma máquina. Neste sistema, a jogar contra grandes equipas, vai ter de crescer... a ideia que fica é que muita gente esperava um Enzo turco e ele isso não é.

O Roger tem um desafio pela frente que é encaixar este pessoal todo numa equipa funcional e é isso que me preocupa neste momento.

O Kokçu pode(vir a) ser uma máquina. Não é certamente com esta configuração tática.

Mas cabe ao treinador constatar isso.

A configuração táctica que tire partido dos craques todos é a pergunta para queijinho... mas é para isso que lhe pagam. Vamos ver.

O 4-2-3-1 funciona. Já está mais do que provado.

Não resultou ontem, é um facto. Mas também não resultou, por exemplo, na vitória no Dragão o ano passado.

Quem viu o Enzo jogar nesse dia deve ter pensado que estava ali um cepo que nem uma bola sabia dominar e não conseguia sair da pressão. Se não houvesse um contexto por trás, aposto até que a maioria vinha para aqui com os habituais clichés do "deviam jogar 3 médios".

Como se todo o mal do futebol se resolvesse colocando três jogadores no corredor central.

O Kokçu esteve muito mal ontem, a equipa no geral esteve muito mal. O jogo de ontem não é exemplo para nada porque, até ver, é a exceção e não a regra.

O Benfica pode, e vai, continuar a apostar no 4-2-3-1 com um extremo puro e um interior do outro lado. Idealmente, Tino entra para o lugar do Neves (ou se ficarem muito felizes por queimar mais um jogador, para o lugar do Kokçu) e o resto mantém-se. E o Benfica vai, naturalmente, dominar a maioria dos jogos e superiorizar-se muito aos seus adversários porque tem uma ideia de jogo que procura essa dominância.

Jogar com três médios centro só vai trazer previsibilidade e equilíbrio a uma equipa que precisa exatamente do contrário. Será sempre uma solução de recurso, não mais do que isso.

A filosofia que tu defendes caiu como um castelo de cartas.

O ataque móvel não funciona aqui.
Pode funcionar nos Barcelonas e nos Citys.

Aqui no Benfica não funciona.
E já ficou provado várias vezes.
Insistir numa filosofia tática que não resulta é estupidez.

Jogaste sem ponta de lança deu merda.
Jogas com dois 8s no meio campo sozinhos contra equipas do mesmo nível, dá merda!

O que será preciso mais para entenderes que isso não dá! É romantismo.
Não funciona.

[MTrigueiros]

Ontem até fazia sentido a abordagem sem PL, visto que o Inter tem 3 centrais fortíssimos que iriam abafar facilmente o Musa. Assim tirou as referências de marcação para tentar confundi-los.

Agora para isso era preciso ter um bocadinho de bola no meio-campo, que fomos incapazes de ter, e raramente conseguimos trabalhar uma jogada e fazer 3 passes seguidos.

Parece-me que a época europeia está condenada, estes grupos equilibrados são propícios a isto e mais quando se perde em casa com a equipa mais fraca do grupo.

Errado. O Musa era essencial para fixar pelo menos um deles, servir de referência e reduzir o ataque ao portador da bola. Assim foi ter ninguém contra 3 e naturalmente que não deu em nada. Aceita-se entrar com aquele 11 numa perspectiva de surpreender mas assim que está visto que não resulta não é aceitável continuar no erro.

Não se aprendeu nada com a Supertaça porquê? Para além disso ainda foi partir a equipa outra vez.

Isso era se tivesses um PL inteligente, capaz de arrastar marcações, cair nas alas, descer para vir dar apoio. O grande problema foi a falta de ligação entre o meio campo e os 4 da frente.

O Kokçu teve o pior jogo desde que chegou e o João Neves não chegou para as encomendas. Foi mesmo no miolo que nos fodemos. A entrada do Florentino teria ajudado a estancar um pouco o ataque do Inter mas o Benfica precisava de sair a jogar para respirar e simplesmente não conseguia. E aí o Florentino não seria a solução...

Muito mal mesmo, parecia um adolescente em aflição prestes a perder a virgindade. A bola queimava-lhe no pé. Faltou alguém tranquilo com bola no pé, falhámos dezenas de passes a 2/3m.

Antes do mercado encerrar andava tudo a pedir um trinco mas o que nós precisamos é de um médio centro superior ao Chiquinho, agora que o Aursnes é definitivamente médio-ala...

Acho que todos esperávamos mais do Kokçu, até o próprio treinador. Mas claramente não é um jogador feito e ainda tem muitas lacunas. Fez bem em vir para cá, numa Premier já teria sido engolido. Esperemos que arrepie caminho, se não começar a atinar e a ser mais consistente vamos ter aqui um problema a época inteira.

O Kokçu é uma máquina. Neste sistema, a jogar contra grandes equipas, vai ter de crescer... a ideia que fica é que muita gente esperava um Enzo turco e ele isso não é.

O Roger tem um desafio pela frente que é encaixar este pessoal todo numa equipa funcional e é isso que me preocupa neste momento.

O Kokçu pode(vir a) ser uma máquina. Não é certamente com esta configuração tática.

Mas cabe ao treinador constatar isso.

A configuração táctica que tire partido dos craques todos é a pergunta para queijinho... mas é para isso que lhe pagam. Vamos ver.

O 4-2-3-1 funciona. Já está mais do que provado.

Não resultou ontem, é um facto. Mas também não resultou, por exemplo, na vitória no Dragão o ano passado.

Quem viu o Enzo jogar nesse dia deve ter pensado que estava ali um cepo que nem uma bola sabia dominar e não conseguia sair da pressão. Se não houvesse um contexto por trás, aposto até que a maioria vinha para aqui com os habituais clichés do "deviam jogar 3 médios".

Como se todo o mal do futebol se resolvesse colocando três jogadores no corredor central.

O Kokçu esteve muito mal ontem, a equipa no geral esteve muito mal. O jogo de ontem não é exemplo para nada porque, até ver, é a exceção e não a regra.

O Benfica pode, e vai, continuar a apostar no 4-2-3-1 com um extremo puro e um interior do outro lado. Idealmente, Tino entra para o lugar do Neves (ou se ficarem muito felizes por queimar mais um jogador, para o lugar do Kokçu) e o resto mantém-se. E o Benfica vai, naturalmente, dominar a maioria dos jogos e superiorizar-se muito aos seus adversários porque tem uma ideia de jogo que procura essa dominância.

Jogar com três médios centro só vai trazer previsibilidade e equilíbrio a uma equipa que precisa exatamente do contrário. Será sempre uma solução de recurso, não mais do que isso.

A filosofia que tu defendes caiu como um castelo de cartas.

O ataque móvel não funciona aqui.
Pode funcionar nos Barcelonas e nos Citys.

Aqui no Benfica não funciona.
E já ficou provado várias vezes.
Insistir numa filosofia tática que não resulta é estupidez.

Jogaste sem ponta de lança deu merda.
Jogas com dois 8s no rio campo sozinhos, dá merda!

O que será preciso mais para entenderes que isso não dá! É romantismo.
Não funciona.

Onde é que eu defendi um ataque móvel?

Eu disse literalmente que devemos apostar no 4-2-3-1 com um interior. Isso implica que além do Aursnes/João Mário jogue um extremo (Neres ou Angelito), Rafa e um avançado, neste momento o Musa.

Dois laterais bem abertos e a dar profundidade e dois médios mais fixos, num duplo pivot.

É básico e fácil de explicar. Resultou no passado (com mais do que um treinador já agora) e vai resultar no futuro.

[Johnny|SLB]

Ontem até fazia sentido a abordagem sem PL, visto que o Inter tem 3 centrais fortíssimos que iriam abafar facilmente o Musa. Assim tirou as referências de marcação para tentar confundi-los.

Agora para isso era preciso ter um bocadinho de bola no meio-campo, que fomos incapazes de ter, e raramente conseguimos trabalhar uma jogada e fazer 3 passes seguidos.

Parece-me que a época europeia está condenada, estes grupos equilibrados são propícios a isto e mais quando se perde em casa com a equipa mais fraca do grupo.

Errado. O Musa era essencial para fixar pelo menos um deles, servir de referência e reduzir o ataque ao portador da bola. Assim foi ter ninguém contra 3 e naturalmente que não deu em nada. Aceita-se entrar com aquele 11 numa perspectiva de surpreender mas assim que está visto que não resulta não é aceitável continuar no erro.

Não se aprendeu nada com a Supertaça porquê? Para além disso ainda foi partir a equipa outra vez.

Isso era se tivesses um PL inteligente, capaz de arrastar marcações, cair nas alas, descer para vir dar apoio. O grande problema foi a falta de ligação entre o meio campo e os 4 da frente.

O Kokçu teve o pior jogo desde que chegou e o João Neves não chegou para as encomendas. Foi mesmo no miolo que nos fodemos. A entrada do Florentino teria ajudado a estancar um pouco o ataque do Inter mas o Benfica precisava de sair a jogar para respirar e simplesmente não conseguia. E aí o Florentino não seria a solução...

Muito mal mesmo, parecia um adolescente em aflição prestes a perder a virgindade. A bola queimava-lhe no pé. Faltou alguém tranquilo com bola no pé, falhámos dezenas de passes a 2/3m.

Antes do mercado encerrar andava tudo a pedir um trinco mas o que nós precisamos é de um médio centro superior ao Chiquinho, agora que o Aursnes é definitivamente médio-ala...

Acho que todos esperávamos mais do Kokçu, até o próprio treinador. Mas claramente não é um jogador feito e ainda tem muitas lacunas. Fez bem em vir para cá, numa Premier já teria sido engolido. Esperemos que arrepie caminho, se não começar a atinar e a ser mais consistente vamos ter aqui um problema a época inteira.

O Kokçu é uma máquina. Neste sistema, a jogar contra grandes equipas, vai ter de crescer... a ideia que fica é que muita gente esperava um Enzo turco e ele isso não é.

O Roger tem um desafio pela frente que é encaixar este pessoal todo numa equipa funcional e é isso que me preocupa neste momento.

O Kokçu pode(vir a) ser uma máquina. Não é certamente com esta configuração tática.

Mas cabe ao treinador constatar isso.

A configuração táctica que tire partido dos craques todos é a pergunta para queijinho... mas é para isso que lhe pagam. Vamos ver.

O 4-2-3-1 funciona. Já está mais do que provado.

Não resultou ontem, é um facto. Mas também não resultou, por exemplo, na vitória no Dragão o ano passado.

Quem viu o Enzo jogar nesse dia deve ter pensado que estava ali um cepo que nem uma bola sabia dominar e não conseguia sair da pressão. Se não houvesse um contexto por trás, aposto até que a maioria vinha para aqui com os habituais clichés do "deviam jogar 3 médios".

Como se todo o mal do futebol se resolvesse colocando três jogadores no corredor central.

O Kokçu esteve muito mal ontem, a equipa no geral esteve muito mal. O jogo de ontem não é exemplo para nada porque, até ver, é a exceção e não a regra.

O Benfica pode, e vai, continuar a apostar no 4-2-3-1 com um extremo puro e um interior do outro lado. Idealmente, Tino entra para o lugar do Neves (ou se ficarem muito felizes por queimar mais um jogador, para o lugar do Kokçu) e o resto mantém-se. E o Benfica vai, naturalmente, dominar a maioria dos jogos e superiorizar-se muito aos seus adversários porque tem uma ideia de jogo que procura essa dominância.

Jogar com três médios centro só vai trazer previsibilidade e equilíbrio a uma equipa que precisa exatamente do contrário. Será sempre uma solução de recurso, não mais do que isso.

A filosofia que tu defendes caiu como um castelo de cartas.

O ataque móvel não funciona aqui.
Pode funcionar nos Barcelonas e nos Citys.

Aqui no Benfica não funciona.
E já ficou provado várias vezes.
Insistir numa filosofia tática que não resulta é estupidez.

Jogaste sem ponta de lança deu merda.
Jogas com dois 8s no meio campo sozinhos contra equipas do mesmo nível, dá merda!

O que será preciso mais para entenderes que isso não dá! É romantismo.
Não funciona.

O sistema pouco ou nada importa quando comparado com a estrategia e a ideia que tens para o jogo. Se na 2ª parte, perante a pressao do Inter, o Benfica tivesse Di Maria e Neres a descer mais no terreno para nos dar uma saida de bola melhor, com o Rafa a ameaçar a profunidade, secalhar tinhamos sido capazes de sair 2 ou 3 vezes da pressão e criar perigo. Só que enquanto o Inter mudou estrategicamente (mantendo o mesmo 11) e começou a pressionar muito mais alto, criando uma vantagem numerica enorme no meio campo e 'abdicando' do Di Marco no processo defensivo, o Benfica manteve-se exatamente na mesma sem nunca se conseguir adaptar ao novo contexto.

[Sexta-Feira]

Ontem até fazia sentido a abordagem sem PL, visto que o Inter tem 3 centrais fortíssimos que iriam abafar facilmente o Musa. Assim tirou as referências de marcação para tentar confundi-los.

Agora para isso era preciso ter um bocadinho de bola no meio-campo, que fomos incapazes de ter, e raramente conseguimos trabalhar uma jogada e fazer 3 passes seguidos.

Parece-me que a época europeia está condenada, estes grupos equilibrados são propícios a isto e mais quando se perde em casa com a equipa mais fraca do grupo.

Errado. O Musa era essencial para fixar pelo menos um deles, servir de referência e reduzir o ataque ao portador da bola. Assim foi ter ninguém contra 3 e naturalmente que não deu em nada. Aceita-se entrar com aquele 11 numa perspectiva de surpreender mas assim que está visto que não resulta não é aceitável continuar no erro.

Não se aprendeu nada com a Supertaça porquê? Para além disso ainda foi partir a equipa outra vez.

Isso era se tivesses um PL inteligente, capaz de arrastar marcações, cair nas alas, descer para vir dar apoio. O grande problema foi a falta de ligação entre o meio campo e os 4 da frente.

O Kokçu teve o pior jogo desde que chegou e o João Neves não chegou para as encomendas. Foi mesmo no miolo que nos fodemos. A entrada do Florentino teria ajudado a estancar um pouco o ataque do Inter mas o Benfica precisava de sair a jogar para respirar e simplesmente não conseguia. E aí o Florentino não seria a solução...

Muito mal mesmo, parecia um adolescente em aflição prestes a perder a virgindade. A bola queimava-lhe no pé. Faltou alguém tranquilo com bola no pé, falhámos dezenas de passes a 2/3m.

Antes do mercado encerrar andava tudo a pedir um trinco mas o que nós precisamos é de um médio centro superior ao Chiquinho, agora que o Aursnes é definitivamente médio-ala...

Acho que todos esperávamos mais do Kokçu, até o próprio treinador. Mas claramente não é um jogador feito e ainda tem muitas lacunas. Fez bem em vir para cá, numa Premier já teria sido engolido. Esperemos que arrepie caminho, se não começar a atinar e a ser mais consistente vamos ter aqui um problema a época inteira.

O Kokçu é uma máquina. Neste sistema, a jogar contra grandes equipas, vai ter de crescer... a ideia que fica é que muita gente esperava um Enzo turco e ele isso não é.

O Roger tem um desafio pela frente que é encaixar este pessoal todo numa equipa funcional e é isso que me preocupa neste momento.

O Kokçu pode(vir a) ser uma máquina. Não é certamente com esta configuração tática.

Mas cabe ao treinador constatar isso.

A configuração táctica que tire partido dos craques todos é a pergunta para queijinho... mas é para isso que lhe pagam. Vamos ver.

O 4-2-3-1 funciona. Já está mais do que provado.

Não resultou ontem, é um facto. Mas também não resultou, por exemplo, na vitória no Dragão o ano passado.

Quem viu o Enzo jogar nesse dia deve ter pensado que estava ali um cepo que nem uma bola sabia dominar e não conseguia sair da pressão. Se não houvesse um contexto por trás, aposto até que a maioria vinha para aqui com os habituais clichés do "deviam jogar 3 médios".

Como se todo o mal do futebol se resolvesse colocando três jogadores no corredor central.

O Kokçu esteve muito mal ontem, a equipa no geral esteve muito mal. O jogo de ontem não é exemplo para nada porque, até ver, é a exceção e não a regra.

O Benfica pode, e vai, continuar a apostar no 4-2-3-1 com um extremo puro e um interior do outro lado. Idealmente, Tino entra para o lugar do Neves (ou se ficarem muito felizes por queimar mais um jogador, para o lugar do Kokçu) e o resto mantém-se. E o Benfica vai, naturalmente, dominar a maioria dos jogos e superiorizar-se muito aos seus adversários porque tem uma ideia de jogo que procura essa dominância.

Jogar com três médios centro só vai trazer previsibilidade e equilíbrio a uma equipa que precisa exatamente do contrário. Será sempre uma solução de recurso, não mais do que isso.

A filosofia que tu defendes caiu como um castelo de cartas.

O ataque móvel não funciona aqui.
Pode funcionar nos Barcelonas e nos Citys.

Aqui no Benfica não funciona.
E já ficou provado várias vezes.
Insistir numa filosofia tática que não resulta é estupidez.

Jogaste sem ponta de lança deu merda.
Jogas com dois 8s no rio campo sozinhos, dá merda!

O que será preciso mais para entenderes que isso não dá! É romantismo.
Não funciona.

Onde é que eu defendi um ataque móvel?

Eu disse literalmente que devemos apostar no 4-2-3-1 com um interior. Isso implica que além do Aursnes/João Mário jogue um extremo (Neres ou Angelito), Rafa e um avançado, neste momento o Musa.

Dois laterais bem abertos e a dar profundidade e dois médios mais fixos, num duplo pivot.

É básico e fácil de explicar. Resultou no passado (com mais do que um treinador já agora) e vai resultar no futuro.

Não funciona!
Precisas do 6 e do 8.
E mesmo o 8 tem de ser um gajo com uma capacidade defensiva fora do comum como o Enzo.

Era assim que tu jogavas!
Não é isto.

Mesmo como Florentino vamos sentir dificuldades porque nem o Kökçü, nem o Neves são o Enzo!

Com o Enzo o Benfica tinha um meio campo mais próximo de dois médios defensivos que dois 8s.

Florentino e Enzo davam um raio de ação incrível! O Enzo estava em todo o lado!

O Kökçü  tem pouco raio de acção! Tem dificuldades evidentes quando está apertado.
O Neves ainda comete vários erros.

São curtos!

[lPhoenix]

a ideia que fica é que sempre que faz subs, raramente a equipa melhora, para a ajudar à festa tem uma postura claramente re activa


chega de Chidanes, jogador completamente vulgar

Di Maria não pode jogar à lá carte, ainda ontem se nao tem aquele lance, provavelmente completava os 90min

Mas essa é uma ideia errada. Na Supertaca melhora a equipa na 2a parte com a entrada do Musa.

No Bessa teve a infelicidade de sofrer um golo no lance imediatamente após a substituição mas de resto controlou o jogo e voltou a vantagem que perdeu após o erro do Vlachodimos.

Com o Estrela em casa põe o Neres e ganha o jogo. Um dos golos foi do Tengstedt que também entrou.

Em Barcelos pareceu-me que a equipa piorou com as substituições sinceramente. De resto temos um Guimarães que foi um jogo sem história, um Vizela onde sofre um golo, faz 2 ou 3 substituições de seguida e não permite veleidades ao adversário. Há ainda o jogo do Portimonense e do Porto onde não houve grandes motivos de registo.

Resultou porque a inclusão ou o refrescar por troca de avançados resultou. E basicamente é isto que faz quando está numa situação complicada: colocar jogadores com características ofensivas.

Quando o jogo pede uma mudança de peças para dar mais equilíbrio defensivo e contenção do adversário é que estamos tramados.

No Bessa ele reformula a equipa após a expulsão com a entrada de defesas. E foi muito criticado mas o 1-2 nasce dessa alteração. O resto é o que já se sabe...

Vê lá bem se estava numa situação complicada em vantagem ou em desvantagem. Em desvantagem tem sido como disse, se altera a defesa é para tirar um (jogar com três) e reforçar o ataque. Se está em vantagem no limite tenta segurar o resultado.

[+1benfiquista]

a ideia que fica é que sempre que faz subs, raramente a equipa melhora, para a ajudar à festa tem uma postura claramente re activa


chega de Chidanes, jogador completamente vulgar

Di Maria não pode jogar à lá carte, ainda ontem se nao tem aquele lance, provavelmente completava os 90min

Mas essa é uma ideia errada. Na Supertaca melhora a equipa na 2a parte com a entrada do Musa.

No Bessa teve a infelicidade de sofrer um golo no lance imediatamente após a substituição mas de resto controlou o jogo e voltou a vantagem que perdeu após o erro do Vlachodimos.

Com o Estrela em casa põe o Neres e ganha o jogo. Um dos golos foi do Tengstedt que também entrou.

Em Barcelos pareceu-me que a equipa piorou com as substituições sinceramente. De resto temos um Guimarães que foi um jogo sem história, um Vizela onde sofre um golo, faz 2 ou 3 substituições de seguida e não permite veleidades ao adversário. Há ainda o jogo do Portimonense e do Porto onde não houve grandes motivos de registo.

Resultou porque a inclusão ou o refrescar por troca de avançados resultou. E basicamente é isto que faz quando está numa situação complicada: colocar jogadores com características ofensivas.

Quando o jogo pede uma mudança de peças para dar mais equilíbrio defensivo e contenção do adversário é que estamos tramados.

No Bessa ele reformula a equipa após a expulsão com a entrada de defesas. E foi muito criticado mas o 1-2 nasce dessa alteração. O resto é o que já se sabe...

Vê lá bem se estava numa situação complicada em vantagem ou em desvantagem. Em desvantagem tem sido como disse, se altera a defesa é para tirar um (jogar com três) e reforçar o ataque. Se está em vantagem no limite tenta segurar o resultado.

Essa é a tua interpretação e quanto a isso nada posso fazer. Se achas que ele mete a equipa com 3 centrais para segurar o Boavista...

[Almareado]

Sinceramente, não me pareceu descabida a opção de jogar sem 9 ontem.

O problema é que, com ou sem 9, o Benfica tem evidentes problemas colectivos, de entrosamento, isto por comparação à época passada, onde os tempos de pressão sobre o adversário estavam coordenados, coesos, tornando a equipa forte na recuperação de bola.

Hoje a equipa está sempre partida, com jogadores atrasados na pressão, fracos nas segundas bolas, e muito pouco intensos nos duelos.

Isto não tem a ver com jogar com 9 ou não.

[MTrigueiros]

Ontem até fazia sentido a abordagem sem PL, visto que o Inter tem 3 centrais fortíssimos que iriam abafar facilmente o Musa. Assim tirou as referências de marcação para tentar confundi-los.

Agora para isso era preciso ter um bocadinho de bola no meio-campo, que fomos incapazes de ter, e raramente conseguimos trabalhar uma jogada e fazer 3 passes seguidos.

Parece-me que a época europeia está condenada, estes grupos equilibrados são propícios a isto e mais quando se perde em casa com a equipa mais fraca do grupo.

Errado. O Musa era essencial para fixar pelo menos um deles, servir de referência e reduzir o ataque ao portador da bola. Assim foi ter ninguém contra 3 e naturalmente que não deu em nada. Aceita-se entrar com aquele 11 numa perspectiva de surpreender mas assim que está visto que não resulta não é aceitável continuar no erro.

Não se aprendeu nada com a Supertaça porquê? Para além disso ainda foi partir a equipa outra vez.

Isso era se tivesses um PL inteligente, capaz de arrastar marcações, cair nas alas, descer para vir dar apoio. O grande problema foi a falta de ligação entre o meio campo e os 4 da frente.

O Kokçu teve o pior jogo desde que chegou e o João Neves não chegou para as encomendas. Foi mesmo no miolo que nos fodemos. A entrada do Florentino teria ajudado a estancar um pouco o ataque do Inter mas o Benfica precisava de sair a jogar para respirar e simplesmente não conseguia. E aí o Florentino não seria a solução...

Muito mal mesmo, parecia um adolescente em aflição prestes a perder a virgindade. A bola queimava-lhe no pé. Faltou alguém tranquilo com bola no pé, falhámos dezenas de passes a 2/3m.

Antes do mercado encerrar andava tudo a pedir um trinco mas o que nós precisamos é de um médio centro superior ao Chiquinho, agora que o Aursnes é definitivamente médio-ala...

Acho que todos esperávamos mais do Kokçu, até o próprio treinador. Mas claramente não é um jogador feito e ainda tem muitas lacunas. Fez bem em vir para cá, numa Premier já teria sido engolido. Esperemos que arrepie caminho, se não começar a atinar e a ser mais consistente vamos ter aqui um problema a época inteira.

O Kokçu é uma máquina. Neste sistema, a jogar contra grandes equipas, vai ter de crescer... a ideia que fica é que muita gente esperava um Enzo turco e ele isso não é.

O Roger tem um desafio pela frente que é encaixar este pessoal todo numa equipa funcional e é isso que me preocupa neste momento.

O Kokçu pode(vir a) ser uma máquina. Não é certamente com esta configuração tática.

Mas cabe ao treinador constatar isso.

A configuração táctica que tire partido dos craques todos é a pergunta para queijinho... mas é para isso que lhe pagam. Vamos ver.

O 4-2-3-1 funciona. Já está mais do que provado.

Não resultou ontem, é um facto. Mas também não resultou, por exemplo, na vitória no Dragão o ano passado.

Quem viu o Enzo jogar nesse dia deve ter pensado que estava ali um cepo que nem uma bola sabia dominar e não conseguia sair da pressão. Se não houvesse um contexto por trás, aposto até que a maioria vinha para aqui com os habituais clichés do "deviam jogar 3 médios".

Como se todo o mal do futebol se resolvesse colocando três jogadores no corredor central.

O Kokçu esteve muito mal ontem, a equipa no geral esteve muito mal. O jogo de ontem não é exemplo para nada porque, até ver, é a exceção e não a regra.

O Benfica pode, e vai, continuar a apostar no 4-2-3-1 com um extremo puro e um interior do outro lado. Idealmente, Tino entra para o lugar do Neves (ou se ficarem muito felizes por queimar mais um jogador, para o lugar do Kokçu) e o resto mantém-se. E o Benfica vai, naturalmente, dominar a maioria dos jogos e superiorizar-se muito aos seus adversários porque tem uma ideia de jogo que procura essa dominância.

Jogar com três médios centro só vai trazer previsibilidade e equilíbrio a uma equipa que precisa exatamente do contrário. Será sempre uma solução de recurso, não mais do que isso.

A filosofia que tu defendes caiu como um castelo de cartas.

O ataque móvel não funciona aqui.
Pode funcionar nos Barcelonas e nos Citys.

Aqui no Benfica não funciona.
E já ficou provado várias vezes.
Insistir numa filosofia tática que não resulta é estupidez.

Jogaste sem ponta de lança deu merda.
Jogas com dois 8s no rio campo sozinhos, dá merda!

O que será preciso mais para entenderes que isso não dá! É romantismo.
Não funciona.

Onde é que eu defendi um ataque móvel?

Eu disse literalmente que devemos apostar no 4-2-3-1 com um interior. Isso implica que além do Aursnes/João Mário jogue um extremo (Neres ou Angelito), Rafa e um avançado, neste momento o Musa.

Dois laterais bem abertos e a dar profundidade e dois médios mais fixos, num duplo pivot.

É básico e fácil de explicar. Resultou no passado (com mais do que um treinador já agora) e vai resultar no futuro.

Não funciona!
Precisas do 6 e do 8.
E mesmo o 8 tem de ser um gajo com uma capacidade defensiva fora do comum como o Enzo.

Era assim que tu jogavas!
Não é isto.

Mesmo como Florentino vamos sentir dificuldades porque nem o Kökçü, nem o Neves são o Enzo!

Com o Enzo o Benfica tinha um meio campo mais próximo de dois médios defensivos que dois 8s.

Florentino e Enzo davam um raio de ação incrível! O Enzo estava em todo o lado!

O Kökçü não tem pouco raio de acção!
O Neves ainda comete vários erros.

São curtos!

Errado. Funciona e já foi provado com várias duplas de pivots. Lado a lado.

Enzo e Tino. Gabriel e Samaris. Ambas as duplas jogavam lado a lado, sem um 6 e um 8. Houve até variantes destas duplas a resultar muito bem.

Claro que ter um Enzo ajuda, mas não é a única fórmula. Dá para jogar com um duplo pivot sem o Enzo. Mal seria.

Inclusive o Kokçu jogou num duplo pivot no Feyenoord que foi campeão e jogou a final da Conference League e quartos da Liga Europa.

[lPhoenix]

a ideia que fica é que sempre que faz subs, raramente a equipa melhora, para a ajudar à festa tem uma postura claramente re activa


chega de Chidanes, jogador completamente vulgar

Di Maria não pode jogar à lá carte, ainda ontem se nao tem aquele lance, provavelmente completava os 90min

Mas essa é uma ideia errada. Na Supertaca melhora a equipa na 2a parte com a entrada do Musa.

No Bessa teve a infelicidade de sofrer um golo no lance imediatamente após a substituição mas de resto controlou o jogo e voltou a vantagem que perdeu após o erro do Vlachodimos.

Com o Estrela em casa põe o Neres e ganha o jogo. Um dos golos foi do Tengstedt que também entrou.

Em Barcelos pareceu-me que a equipa piorou com as substituições sinceramente. De resto temos um Guimarães que foi um jogo sem história, um Vizela onde sofre um golo, faz 2 ou 3 substituições de seguida e não permite veleidades ao adversário. Há ainda o jogo do Portimonense e do Porto onde não houve grandes motivos de registo.

Resultou porque a inclusão ou o refrescar por troca de avançados resultou. E basicamente é isto que faz quando está numa situação complicada: colocar jogadores com características ofensivas.

Quando o jogo pede uma mudança de peças para dar mais equilíbrio defensivo e contenção do adversário é que estamos tramados.

No Bessa ele reformula a equipa após a expulsão com a entrada de defesas. E foi muito criticado mas o 1-2 nasce dessa alteração. O resto é o que já se sabe...

Vê lá bem se estava numa situação complicada em vantagem ou em desvantagem. Em desvantagem tem sido como disse, se altera a defesa é para tirar um (jogar com três) e reforçar o ataque. Se está em vantagem no limite tenta segurar o resultado.

Essa é a tua interpretação e quanto a isso nada posso fazer. Se achas que ele mete a equipa com 3 centrais para segurar o Boavista...

Eu disse o oposto.

Ele mete 3 centrais para colocar mais um elemento no ataque.

[+1benfiquista]

Ontem até fazia sentido a abordagem sem PL, visto que o Inter tem 3 centrais fortíssimos que iriam abafar facilmente o Musa. Assim tirou as referências de marcação para tentar confundi-los.

Agora para isso era preciso ter um bocadinho de bola no meio-campo, que fomos incapazes de ter, e raramente conseguimos trabalhar uma jogada e fazer 3 passes seguidos.

Parece-me que a época europeia está condenada, estes grupos equilibrados são propícios a isto e mais quando se perde em casa com a equipa mais fraca do grupo.

Errado. O Musa era essencial para fixar pelo menos um deles, servir de referência e reduzir o ataque ao portador da bola. Assim foi ter ninguém contra 3 e naturalmente que não deu em nada. Aceita-se entrar com aquele 11 numa perspectiva de surpreender mas assim que está visto que não resulta não é aceitável continuar no erro.

Não se aprendeu nada com a Supertaça porquê? Para além disso ainda foi partir a equipa outra vez.

Isso era se tivesses um PL inteligente, capaz de arrastar marcações, cair nas alas, descer para vir dar apoio. O grande problema foi a falta de ligação entre o meio campo e os 4 da frente.

O Kokçu teve o pior jogo desde que chegou e o João Neves não chegou para as encomendas. Foi mesmo no miolo que nos fodemos. A entrada do Florentino teria ajudado a estancar um pouco o ataque do Inter mas o Benfica precisava de sair a jogar para respirar e simplesmente não conseguia. E aí o Florentino não seria a solução...

Muito mal mesmo, parecia um adolescente em aflição prestes a perder a virgindade. A bola queimava-lhe no pé. Faltou alguém tranquilo com bola no pé, falhámos dezenas de passes a 2/3m.

Antes do mercado encerrar andava tudo a pedir um trinco mas o que nós precisamos é de um médio centro superior ao Chiquinho, agora que o Aursnes é definitivamente médio-ala...

Acho que todos esperávamos mais do Kokçu, até o próprio treinador. Mas claramente não é um jogador feito e ainda tem muitas lacunas. Fez bem em vir para cá, numa Premier já teria sido engolido. Esperemos que arrepie caminho, se não começar a atinar e a ser mais consistente vamos ter aqui um problema a época inteira.

O Kokçu é uma máquina. Neste sistema, a jogar contra grandes equipas, vai ter de crescer... a ideia que fica é que muita gente esperava um Enzo turco e ele isso não é.

O Roger tem um desafio pela frente que é encaixar este pessoal todo numa equipa funcional e é isso que me preocupa neste momento.

O Kokçu pode(vir a) ser uma máquina. Não é certamente com esta configuração tática.

Mas cabe ao treinador constatar isso.

A configuração táctica que tire partido dos craques todos é a pergunta para queijinho... mas é para isso que lhe pagam. Vamos ver.

O 4-2-3-1 funciona. Já está mais do que provado.

Não resultou ontem, é um facto. Mas também não resultou, por exemplo, na vitória no Dragão o ano passado.

Quem viu o Enzo jogar nesse dia deve ter pensado que estava ali um cepo que nem uma bola sabia dominar e não conseguia sair da pressão. Se não houvesse um contexto por trás, aposto até que a maioria vinha para aqui com os habituais clichés do "deviam jogar 3 médios".

Como se todo o mal do futebol se resolvesse colocando três jogadores no corredor central.

O Kokçu esteve muito mal ontem, a equipa no geral esteve muito mal. O jogo de ontem não é exemplo para nada porque, até ver, é a exceção e não a regra.

O Benfica pode, e vai, continuar a apostar no 4-2-3-1 com um extremo puro e um interior do outro lado. Idealmente, Tino entra para o lugar do Neves (ou se ficarem muito felizes por queimar mais um jogador, para o lugar do Kokçu) e o resto mantém-se. E o Benfica vai, naturalmente, dominar a maioria dos jogos e superiorizar-se muito aos seus adversários porque tem uma ideia de jogo que procura essa dominância.

Jogar com três médios centro só vai trazer previsibilidade e equilíbrio a uma equipa que precisa exatamente do contrário. Será sempre uma solução de recurso, não mais do que isso.

A filosofia que tu defendes caiu como um castelo de cartas.

O ataque móvel não funciona aqui.
Pode funcionar nos Barcelonas e nos Citys.

Aqui no Benfica não funciona.
E já ficou provado várias vezes.
Insistir numa filosofia tática que não resulta é estupidez.

Jogaste sem ponta de lança deu merda.
Jogas com dois 8s no rio campo sozinhos, dá merda!

O que será preciso mais para entenderes que isso não dá! É romantismo.
Não funciona.

Onde é que eu defendi um ataque móvel?

Eu disse literalmente que devemos apostar no 4-2-3-1 com um interior. Isso implica que além do Aursnes/João Mário jogue um extremo (Neres ou Angelito), Rafa e um avançado, neste momento o Musa.

Dois laterais bem abertos e a dar profundidade e dois médios mais fixos, num duplo pivot.

É básico e fácil de explicar. Resultou no passado (com mais do que um treinador já agora) e vai resultar no futuro.

Não funciona!
Precisas do 6 e do 8.
E mesmo o 8 tem de ser um gajo com uma capacidade defensiva fora do comum como o Enzo.

Era assim que tu jogavas!
Não é isto.

Mesmo como Florentino vamos sentir dificuldades porque nem o Kökçü, nem o Neves são o Enzo!

Com o Enzo o Benfica tinha um meio campo mais próximo de dois médios defensivos que dois 8s.

Florentino e Enzo davam um raio de ação incrível! O Enzo estava em todo o lado!

O Kökçü não tem pouco raio de acção!
O Neves ainda comete vários erros.

São curtos!

Errado. Funciona e já foi provado com várias duplas de pivots. Lado a lado.

Enzo e Tino. Gabriel e Samaris. Ambas as duplas jogavam lado a lado, sem um 6 e um 8. Houve até variantes destas duplas a resultar muito bem.

Claro que ter um Enzo ajuda, mas não é a única fórmula. Dá para jogar com um duplo pivot sem o Enzo. Mal seria.

Inclusive o Kokçu jogou num duplo pivot no Feyenoord que foi campeão e jogou a final da Conference League e quartos da Liga Europa.

Um mito que anda por aqui desde 2010 é que uma dupla de meio campo só funciona se houver um lavrador(6) e um box-to-box(8). E é difícil ir contra isso...

[kyza]

Ontem mais que uma referência atacante precisava se de florentino. Aliás gritava se. Não percebi.

[Sexta-Feira]

Sinceramente, não me pareceu descabida a opção de jogar sem 9 ontem.

O problema é que, com ou sem 9, o Benfica tem evidentes problemas colectivos, de entrosamento, isto por comparação à época passada, onde os tempos de pressão sobre o adversário estavam coordenados, coesos, tornando a equipa forte na recuperação de bola.

Hoje a equipa está sempre partida, com jogadores atrasados na pressão, fracos nas segundas bolas, e muito pouco intensos nos duelos.

Isto não tem a ver com jogar com 9 ou não.

Tem tudo a ver também!
Se já temos um problema no meio campo, assim ficamos com dois.

Se tiras um 9 ficas sem referência no ataque! Referência para jogar direto, referência para movimentos que já estão treinados com os avançados.

Ficas sem capacidade de jogo aéreo.
Sem capacidade de jogar de costas para a baliza.
Perdes um monte de coisas que a equipa está habituada a fazer!

Que garantias dá isto que se viu?
Zero! Nenhumas!

Tens o jogo da primeira parte da supertaça com o Porto e o de ontem!

[+1benfiquista]

a ideia que fica é que sempre que faz subs, raramente a equipa melhora, para a ajudar à festa tem uma postura claramente re activa


chega de Chidanes, jogador completamente vulgar

Di Maria não pode jogar à lá carte, ainda ontem se nao tem aquele lance, provavelmente completava os 90min

Mas essa é uma ideia errada. Na Supertaca melhora a equipa na 2a parte com a entrada do Musa.

No Bessa teve a infelicidade de sofrer um golo no lance imediatamente após a substituição mas de resto controlou o jogo e voltou a vantagem que perdeu após o erro do Vlachodimos.

Com o Estrela em casa põe o Neres e ganha o jogo. Um dos golos foi do Tengstedt que também entrou.

Em Barcelos pareceu-me que a equipa piorou com as substituições sinceramente. De resto temos um Guimarães que foi um jogo sem história, um Vizela onde sofre um golo, faz 2 ou 3 substituições de seguida e não permite veleidades ao adversário. Há ainda o jogo do Portimonense e do Porto onde não houve grandes motivos de registo.

Resultou porque a inclusão ou o refrescar por troca de avançados resultou. E basicamente é isto que faz quando está numa situação complicada: colocar jogadores com características ofensivas.

Quando o jogo pede uma mudança de peças para dar mais equilíbrio defensivo e contenção do adversário é que estamos tramados.

No Bessa ele reformula a equipa após a expulsão com a entrada de defesas. E foi muito criticado mas o 1-2 nasce dessa alteração. O resto é o que já se sabe...

Vê lá bem se estava numa situação complicada em vantagem ou em desvantagem. Em desvantagem tem sido como disse, se altera a defesa é para tirar um (jogar com três) e reforçar o ataque. Se está em vantagem no limite tenta segurar o resultado.

Essa é a tua interpretação e quanto a isso nada posso fazer. Se achas que ele mete a equipa com 3 centrais para segurar o Boavista...

Eu disse o oposto.

Ele mete 3 centrais para colocar mais um elemento no ataque.

Ele não estava em desvantagem quando o Morato entrou portanto não sei bem o que queres dizer então...

[MTrigueiros]

Ontem até fazia sentido a abordagem sem PL, visto que o Inter tem 3 centrais fortíssimos que iriam abafar facilmente o Musa. Assim tirou as referências de marcação para tentar confundi-los.

Agora para isso era preciso ter um bocadinho de bola no meio-campo, que fomos incapazes de ter, e raramente conseguimos trabalhar uma jogada e fazer 3 passes seguidos.

Parece-me que a época europeia está condenada, estes grupos equilibrados são propícios a isto e mais quando se perde em casa com a equipa mais fraca do grupo.

Errado. O Musa era essencial para fixar pelo menos um deles, servir de referência e reduzir o ataque ao portador da bola. Assim foi ter ninguém contra 3 e naturalmente que não deu em nada. Aceita-se entrar com aquele 11 numa perspectiva de surpreender mas assim que está visto que não resulta não é aceitável continuar no erro.

Não se aprendeu nada com a Supertaça porquê? Para além disso ainda foi partir a equipa outra vez.

Isso era se tivesses um PL inteligente, capaz de arrastar marcações, cair nas alas, descer para vir dar apoio. O grande problema foi a falta de ligação entre o meio campo e os 4 da frente.

O Kokçu teve o pior jogo desde que chegou e o João Neves não chegou para as encomendas. Foi mesmo no miolo que nos fodemos. A entrada do Florentino teria ajudado a estancar um pouco o ataque do Inter mas o Benfica precisava de sair a jogar para respirar e simplesmente não conseguia. E aí o Florentino não seria a solução...

Muito mal mesmo, parecia um adolescente em aflição prestes a perder a virgindade. A bola queimava-lhe no pé. Faltou alguém tranquilo com bola no pé, falhámos dezenas de passes a 2/3m.

Antes do mercado encerrar andava tudo a pedir um trinco mas o que nós precisamos é de um médio centro superior ao Chiquinho, agora que o Aursnes é definitivamente médio-ala...

Acho que todos esperávamos mais do Kokçu, até o próprio treinador. Mas claramente não é um jogador feito e ainda tem muitas lacunas. Fez bem em vir para cá, numa Premier já teria sido engolido. Esperemos que arrepie caminho, se não começar a atinar e a ser mais consistente vamos ter aqui um problema a época inteira.

O Kokçu é uma máquina. Neste sistema, a jogar contra grandes equipas, vai ter de crescer... a ideia que fica é que muita gente esperava um Enzo turco e ele isso não é.

O Roger tem um desafio pela frente que é encaixar este pessoal todo numa equipa funcional e é isso que me preocupa neste momento.

O Kokçu pode(vir a) ser uma máquina. Não é certamente com esta configuração tática.

Mas cabe ao treinador constatar isso.

A configuração táctica que tire partido dos craques todos é a pergunta para queijinho... mas é para isso que lhe pagam. Vamos ver.

O 4-2-3-1 funciona. Já está mais do que provado.

Não resultou ontem, é um facto. Mas também não resultou, por exemplo, na vitória no Dragão o ano passado.

Quem viu o Enzo jogar nesse dia deve ter pensado que estava ali um cepo que nem uma bola sabia dominar e não conseguia sair da pressão. Se não houvesse um contexto por trás, aposto até que a maioria vinha para aqui com os habituais clichés do "deviam jogar 3 médios".

Como se todo o mal do futebol se resolvesse colocando três jogadores no corredor central.

O Kokçu esteve muito mal ontem, a equipa no geral esteve muito mal. O jogo de ontem não é exemplo para nada porque, até ver, é a exceção e não a regra.

O Benfica pode, e vai, continuar a apostar no 4-2-3-1 com um extremo puro e um interior do outro lado. Idealmente, Tino entra para o lugar do Neves (ou se ficarem muito felizes por queimar mais um jogador, para o lugar do Kokçu) e o resto mantém-se. E o Benfica vai, naturalmente, dominar a maioria dos jogos e superiorizar-se muito aos seus adversários porque tem uma ideia de jogo que procura essa dominância.

Jogar com três médios centro só vai trazer previsibilidade e equilíbrio a uma equipa que precisa exatamente do contrário. Será sempre uma solução de recurso, não mais do que isso.

A filosofia que tu defendes caiu como um castelo de cartas.

O ataque móvel não funciona aqui.
Pode funcionar nos Barcelonas e nos Citys.

Aqui no Benfica não funciona.
E já ficou provado várias vezes.
Insistir numa filosofia tática que não resulta é estupidez.

Jogaste sem ponta de lança deu merda.
Jogas com dois 8s no rio campo sozinhos, dá merda!

O que será preciso mais para entenderes que isso não dá! É romantismo.
Não funciona.

Onde é que eu defendi um ataque móvel?

Eu disse literalmente que devemos apostar no 4-2-3-1 com um interior. Isso implica que além do Aursnes/João Mário jogue um extremo (Neres ou Angelito), Rafa e um avançado, neste momento o Musa.

Dois laterais bem abertos e a dar profundidade e dois médios mais fixos, num duplo pivot.

É básico e fácil de explicar. Resultou no passado (com mais do que um treinador já agora) e vai resultar no futuro.

Não funciona!
Precisas do 6 e do 8.
E mesmo o 8 tem de ser um gajo com uma capacidade defensiva fora do comum como o Enzo.

Era assim que tu jogavas!
Não é isto.

Mesmo como Florentino vamos sentir dificuldades porque nem o Kökçü, nem o Neves são o Enzo!

Com o Enzo o Benfica tinha um meio campo mais próximo de dois médios defensivos que dois 8s.

Florentino e Enzo davam um raio de ação incrível! O Enzo estava em todo o lado!

O Kökçü não tem pouco raio de acção!
O Neves ainda comete vários erros.

São curtos!

Errado. Funciona e já foi provado com várias duplas de pivots. Lado a lado.

Enzo e Tino. Gabriel e Samaris. Ambas as duplas jogavam lado a lado, sem um 6 e um 8. Houve até variantes destas duplas a resultar muito bem.

Claro que ter um Enzo ajuda, mas não é a única fórmula. Dá para jogar com um duplo pivot sem o Enzo. Mal seria.

Inclusive o Kokçu jogou num duplo pivot no Feyenoord que foi campeão e jogou a final da Conference League e quartos da Liga Europa.

Um mito que anda por aqui desde 2010 é que uma dupla de meio campo só funciona se houver um lavrador(6) e um box-to-box(8). E é difícil ir contra isso...

Com o Jesus funcionou bem assim. Mas também funcionou um duplo pivot mais fixo por exemplo, com Witsel e Javi.

Entretanto já tivemos dois treinadores diferentes, com 4 jogadores diferentes, a aplicar o duplo pivot de forma exemplar. Um deles até fez de dois patinhos feios, craques. Gabriel (lol) e Samaris que estava na porta de saída.

[S1Benfica]

O argumento da exigência é bom para quem se quer queixar mas não sabe bem do quê.

Não ganhámos os jogos todos? Mandem embora, deviamos ter ganho.

Ganhámos os jogos todos? Mandem embora, deviamos ter ganho sem sofrer golos.

Ganhámos os jogos todos a zero? Mandem embora, deviamos ter marcado mais.


Ser exigente é fácil, mas não substitui ter uma opinião.

E a tua opinião é? Já que ninguém em lado nenhum disse o que tu acabaste de "argumentar". Brutal espantalho esse.

A minha opinião é que as coisas não estão bem mas daí a mudar de treinador vai uma grande distância. Não dá para fazer birra, amuar  e querer queimar tudo depois de cada jogo que não corre como queremos.

Concordo.

Também achas que o treinador do Benfica ontem esteve muito mal, certo?

Enquanto adepto que tem consciência da sua ignorância tento não andar aos bitaites tácticos, mas concordamos que o Benfica de ontem esteve mal e quando uma equipa não joga bem o treinador tem sempre grande responsabilidade.

E para mim ainda pior é a facilidade com que treinador e equipa aceitam este tipo de resultados, que é patente nos discursos.

Mas não vou tirar grandes conclusões sobre o treinador por esse jogo. Às vezes aqui parece que não existe meio termo, se está mal é para deitar tudo fora e recomeçar do zero, se está bem é ficar para sempre.

Se não entendes muito de táctica não me alongarei muito.

De qualquer modo, consegues compreender que a equipa adversária jogou sempre em superioridade numérica do meio e que a nossa (teórica) superioridade nas laterais não resultou?

Terias deixado de fora do jogo Florentino, João Mário, Schjelderup, Guedes...para colocar Tomás, Chiquinho, Musa ou Cabral?