Sancidino Silva (Equipa B)

Avançado, 30 anos,
Portugal
Equipa B: 3 épocas, 46 jogos, 8 golos

abar85

Citação de: André Sousa em 06 de Junho de 2013, 14:13
Citação de: abar85 em 06 de Junho de 2013, 10:40
Mas também não há que ter em conta que podemos estar a desenvolver um jogador que depois não encaixa no modelo da principal? Principalmente com um JJ que gosta muito de jogadores que se moldem ao seu modelo pre-definido.

Dá-me um exemplo com contexto, para perceber o que estás a dizer.


Se o modelo fosse transversal (claro que não completamente, mas pelo menos a identidade), o Benfica poderia fazer um scouting mais eficaz, poderia desenvolver os jogadores com ideias bem definidas e a sua passagem para a principal poderia ser muito facilitada porque estariam completamente identificados com a função que devem desempenhar em campo, dispensando algum do tempo de aprendizagem e minorando os casos de inadaptação.

Por exemplo. Tens o caso do Aimar na principal que é um bocado estranho ao modelo de JJ, onde não existe 10, sendo que Aimar a 8 seria insuficiente e a 2º avançado também - talento desaproveitado.

O Bernardo Silva no modelo do JJ não seria fácil de encaixar na minha opinião. Mesmo um Guzzo que talvez nunca tenha a capacidade fisica para um meio campo a 2 como o de JJ, ainda mais quando muitas vezes não se priviligia a circulação, ou seja, médios que sejam tecnicamente fortes mas fisicamente não, têm mais dificuldades no modelo com 2 médios apenas, do que num com 3 que privilegie posse.

Falo de JJ porque é ele o treinador da principal, porque podia ser com outro qualquer, e até posso estar a dizer asneiras, mas faz algum sentido para mim.

Panchito7

No O Jogo de hoje diz que afinal não está fechado o empréstimo ao Académico e pode ir para o Belém pois querem-no... assim como ao Miguel Rosa.

andre_04_SLB

abar85, a tua opinião é válida e vou discuti-la contigo.

Acho que um modelo transversal não faz o mínimo de sentido pelas razões que explanei no meu post anterior em relação ao tema. E os exemplos concretos que dás são bons mas repara: O Benfica forma um jogador a pensar num determinado modelo. Na equipa de Juniores ou na equipa B ele é especialmente forte na 1ª fase construção, é um médio ofensivo mas que gosta de baixar para ter jogo, para jogar de frente, apostar na progressão com bola... é muito forte em todos esses aspectos. Chega ao plantel da equipa A e está lá o Matic que é referência na 1ª zona e o treinador não vai adaptar o modelo em função da característica de um miúdo. Ele vai ter naturalmente de se voltar a adaptar e readaptar o seu jogo.

Isto para dizer que jogam as duas equipas com 2 médios centro (Tal como a A este ano) mas que podem ser totalmente diferentes em função das características dos jogadores. Por muito linear que seja um modelo de jogo são os jogadores enquanto indivíduos que o interpretam e lhe dão expressão, lhe acrescentam criatividade e as especificidades próprias.

O exemplo do Aimar é bom da tua parte mas repara que para o treinador o Aimar não fazia parte dos planos. Logo, não faria sentido construir o modelo e um sistema em função dele. A obrigatoriedade era ele adaptar-se ao exigido.

Qualquer treinador define uma ideia base e potencia em função da sua equipa enquanto base. Os jogadores que estão a "aparecer" ou os que não entram nas contas imediatas são os que mais dificuldades têm em conseguir entrar no grupo, muitos porque não têm características para o que lhes é exigido. Mas é nesse sentido que o futebol se torna complexo.

abar85

#153
Citação de: andre_04_SLB em 07 de Junho de 2013, 14:30
abar85, a tua opinião é válida e vou discuti-la contigo.

Acho que um modelo transversal não faz o mínimo de sentido pelas razões que explanei no meu post anterior em relação ao tema. E os exemplos concretos que dás são bons mas repara: O Benfica forma um jogador a pensar num determinado modelo. Na equipa de Juniores ou na equipa B ele é especialmente forte na 1ª fase construção, é um médio ofensivo mas que gosta de baixar para ter jogo, para jogar de frente, apostar na progressão com bola... é muito forte em todos esses aspectos. Chega ao plantel da equipa A e está lá o Matic que é referência na 1ª zona e o treinador não vai adaptar o modelo em função da característica de um miúdo. Ele vai ter naturalmente de se voltar a adaptar e readaptar o seu jogo.

Isto para dizer que jogam as duas equipas com 2 médios centro (Tal como a A este ano) mas que podem ser totalmente diferentes em função das características dos jogadores. Por muito linear que seja um modelo de jogo são os jogadores enquanto indivíduos que o interpretam e lhe dão expressão, lhe acrescentam criatividade e as especificidades próprias.

O exemplo do Aimar é bom da tua parte mas repara que para o treinador o Aimar não fazia parte dos planos. Logo, não faria sentido construir o modelo e um sistema em função dele. A obrigatoriedade era ele adaptar-se ao exigido.

Qualquer treinador define uma ideia base e potencia em função da sua equipa enquanto base. Os jogadores que estão a "aparecer" ou os que não entram nas contas imediatas são os que mais dificuldades têm em conseguir entrar no grupo, muitos porque não têm características para o que lhes é exigido. Mas é nesse sentido que o futebol se torna complexo.

Eu compreendo o que dizes e aceito perfeitamente. Cada jogador tem as suas características e é impossível moldá-los todos para exactamente o que queremos.

Eu acho que pelo menos a identidade, a base devia ser idêntica
Por exemplo, ou se opta por modelos que privilegiem posse, ou mais à JJ, pressão e transições rápidas, e um esquema base, um 4-4-2 ou um 4-3-3.
Claro que depois as características individuais dos jogadores ditariam os posicionamentos e as dinâmicas. Um 4-3-3 pode ser interpretado como um 4-5-1, um 4-2-3-1, etc... e aí sim  não vejo grande problema porque qualquer dos jogadores teria menor dificuldade em adaptar-se quando passasse à B e à principal.
É só com vista a isso, reduzir a dificuldade de adaptação dos jogadores, porque mesmo com modelos definidos, qualquer treinador tem as suas especificidades. Dotá-los do maior numero possível de ferramentas para que possam retribuir o investimento feito na sua formação.

Outro exemplo podem ser os alas. O Ola tem tido alguma dificuldade em conciliar as tarefas mais defensivas de um 4-4-2 em contraponto às dinâmicas que tinha do 4-3-3. Jovens já preparados nesse sentido teriam menor dificuldade em encaixar na principal.
Olho para um Dino (que nunca teve esse tipo de exigência), mesmo para o Ivan e até para o Gonçalo Guedes (que ocupa muitas vezes terrenos mais interiores) e vejo com muita dificuldade que chegassem à principal com este modelo e tivessem capacidade de contribuir relativamente depressa (normalmente não têm muito tempo para mostrar).

Como te disse, olho para o Bernardo, para o Guzzo e vejo dificil que sejam hipótese neste modelo, e são jogadores com qualidade, o mesmo para  Guedes.

Mas JJ tem mudado um pouco, aquela posição ocupada por Gaitan por vezes, já seria mais indicada para um Aimar ou para um Bernardo, mas a dinâmica não seria a mesma pois são dois jogadores que não têm a capacidade de transporte de bola em velocidade que tem o Gaitan.

Mesmo em termos de scouting ou de seleção dos atletas que progridem seria uma forma de tentar rentabilizar o processo, mas claro que não tenho certezas e nem sou expert na matéria, é apenas uma mera opinião.

O Barcelona ou o Ajax não utilizam um modelo transversal, ou pelo menos uma identidade que se estende a todos os escalões?

biumbs

Citação de: kneissl em 06 de Junho de 2013, 10:32
O Homem que é júnior há 15 anos, ainda bem que vai para longe ao menos assim deixa de passar no seu BMW como se tivesse num Rally à frente da minha casa.

;D ;D ;D ;D ;D ;D

Tiago_I_

Com Ivan Cavaleiro, Derlis e Helder Costa certos (?) no próximos plantel acabo por entender o empréstimo...mas na minha opinião acho que devia permanecer.

Ivan, Derlis, Helder Costa e Sancidino seriam os extremos que elegeria para formar plantel.

Talvez o Rojas ocupe o lugar do Sancidino.
Para onde for, espero que seja para jogar.

Thorondor

Citação de: abar85 em 07 de Junho de 2013, 11:34
Citação de: André Sousa em 06 de Junho de 2013, 14:13
Citação de: abar85 em 06 de Junho de 2013, 10:40
Mas também não há que ter em conta que podemos estar a desenvolver um jogador que depois não encaixa no modelo da principal? Principalmente com um JJ que gosta muito de jogadores que se moldem ao seu modelo pre-definido.

Dá-me um exemplo com contexto, para perceber o que estás a dizer.


Se o modelo fosse transversal (claro que não completamente, mas pelo menos a identidade), o Benfica poderia fazer um scouting mais eficaz, poderia desenvolver os jogadores com ideias bem definidas e a sua passagem para a principal poderia ser muito facilitada porque estariam completamente identificados com a função que devem desempenhar em campo, dispensando algum do tempo de aprendizagem e minorando os casos de inadaptação.

Por exemplo. Tens o caso do Aimar na principal que é um bocado estranho ao modelo de JJ, onde não existe 10, sendo que Aimar a 8 seria insuficiente e a 2º avançado também - talento desaproveitado.

O Bernardo Silva no modelo do JJ não seria fácil de encaixar na minha opinião. Mesmo um Guzzo que talvez nunca tenha a capacidade fisica para um meio campo a 2 como o de JJ, ainda mais quando muitas vezes não se priviligia a circulação, ou seja, médios que sejam tecnicamente fortes mas fisicamente não, têm mais dificuldades no modelo com 2 médios apenas, do que num com 3 que privilegie posse.

Falo de JJ porque é ele o treinador da principal, porque podia ser com outro qualquer, e até posso estar a dizer asneiras, mas faz algum sentido para mim.

O Ajax fez isso uns anos e não teve resultados por aí além...

abar85

Citação de: Thorondor em 07 de Junho de 2013, 15:26
Citação de: abar85 em 07 de Junho de 2013, 11:34
Citação de: André Sousa em 06 de Junho de 2013, 14:13
Citação de: abar85 em 06 de Junho de 2013, 10:40
Mas também não há que ter em conta que podemos estar a desenvolver um jogador que depois não encaixa no modelo da principal? Principalmente com um JJ que gosta muito de jogadores que se moldem ao seu modelo pre-definido.

Dá-me um exemplo com contexto, para perceber o que estás a dizer.


Se o modelo fosse transversal (claro que não completamente, mas pelo menos a identidade), o Benfica poderia fazer um scouting mais eficaz, poderia desenvolver os jogadores com ideias bem definidas e a sua passagem para a principal poderia ser muito facilitada porque estariam completamente identificados com a função que devem desempenhar em campo, dispensando algum do tempo de aprendizagem e minorando os casos de inadaptação.

Por exemplo. Tens o caso do Aimar na principal que é um bocado estranho ao modelo de JJ, onde não existe 10, sendo que Aimar a 8 seria insuficiente e a 2º avançado também - talento desaproveitado.

O Bernardo Silva no modelo do JJ não seria fácil de encaixar na minha opinião. Mesmo um Guzzo que talvez nunca tenha a capacidade fisica para um meio campo a 2 como o de JJ, ainda mais quando muitas vezes não se priviligia a circulação, ou seja, médios que sejam tecnicamente fortes mas fisicamente não, têm mais dificuldades no modelo com 2 médios apenas, do que num com 3 que privilegie posse.

Falo de JJ porque é ele o treinador da principal, porque podia ser com outro qualquer, e até posso estar a dizer asneiras, mas faz algum sentido para mim.

O Ajax fez isso uns anos e não teve resultados por aí além...

Ok. O0

benficavida

Ainda há uns dias revi um jogo dos júniores. O meio campo Filipe Nascimento, Guzzo e Bernardo funciona muito bem. Com o Derlis e o Dino a extremos.

É caso para dizer que os nossos júniores jogam à Porto! :estrelas:

xicovsky

Citação de: benficavida em 07 de Junho de 2013, 17:50
Ainda há uns dias revi um jogo dos júniores. O meio campo Filipe Nascimento, Guzzo e Bernardo funciona muito bem. Com o Derlis e o Dino a extremos.

É caso para dizer que os nossos júniores jogam à Porto! :estrelas:

fds, jogar à porto.

Jolipa

Citação de: benficavida em 07 de Junho de 2013, 17:50
Ainda há uns dias revi um jogo dos júniores. O meio campo Filipe Nascimento, Guzzo e Bernardo funciona muito bem. Com o Derlis e o Dino a extremos.

É caso para dizer que os nossos júniores jogam à Porto! :estrelas:
O que é isto?
Jogar à Porto?

Onde está a moderação'?

PabloAim@r

Citação de: Jolipa em 07 de Junho de 2013, 21:36
Citação de: benficavida em 07 de Junho de 2013, 17:50
Ainda há uns dias revi um jogo dos júniores. O meio campo Filipe Nascimento, Guzzo e Bernardo funciona muito bem. Com o Derlis e o Dino a extremos.

É caso para dizer que os nossos júniores jogam à Porto! :estrelas:
O que é isto?
Jogar à Porto?

Onde está a moderação'?

Há mais equipas para além da escumalha a jogar em 4-3-3, pelo que a comparação foi claramente desnecessária e merecedora de intervenção disciplinar por parte da moderação.  :rua:

Angus M

Citação de: benficavida em 07 de Junho de 2013, 17:50
Ainda há uns dias revi um jogo dos júniores. O meio campo Filipe Nascimento, Guzzo e Bernardo funciona muito bem. Com o Derlis e o Dino a extremos.

É caso para dizer que os nossos júniores jogam à Porto! :estrelas:
Então ganhamos com ajuda dos arbitros esse jogo?

GlennStrombergh

Citação de: Jolipa em 07 de Junho de 2013, 21:36
Citação de: benficavida em 07 de Junho de 2013, 17:50
Ainda há uns dias revi um jogo dos júniores. O meio campo Filipe Nascimento, Guzzo e Bernardo funciona muito bem. Com o Derlis e o Dino a extremos.

É caso para dizer que os nossos júniores jogam à Porto! :estrelas:
O que é isto?
Jogar à Porto?

Onde está a moderação'?
Acho que ele estava a falar do sistema de jogo.
Mas esse palavrão faz logo soar uma sirene...

Red skin

Viseu é o ideal para ele...