Sven-Göran Eriksson

Treinador, (1948-02-05 - 2024-08-26),
Suécia
Equipa Principal: 5 épocas (1982-1984, 1989-1992), 241 jogos (163 vitórias, 48 empates, 30 derrotas)

Títulos: Campeonato Nacional (3), Taça de Portugal (1), Supertaça (1), AF Lisboa Taça de Honra 1ª Divisão (1)

pec

#330
Nesta entrevista da BBC, ele destaca o Chalana:

http://www.bbc.co.uk/sport/0/football/24995315


Citação Who was the most skilful player you ever worked with, Sven? One who would take your breath away in training?

"[Roberto] Mancini must be one of them," he said, leaning forward and sounding a lot more awake. "I had him as my captain at Sampdoria and brought him to Lazio.

"He was very important to his team. He'd phone the kit man, take training, organise travel. And what he could do with a ball. Wow.

"But I had one for a year, [Fernando] Chalana,  you won't remember him..."

edit: Não tinha visto a usernews do Pica..



Rodman

ligou ao Toni para pedir o nº da mulher do Eusébio e para comprar flores! Grande!

força Benfica


KRF

Citação de: Almareado em 26 de Novembro de 2013, 18:18
O fim do Eriksson como treinador de top deu-se há muitos anos, e foi oficializado com a sua passagem pelo Man City.... A partir daí foi só para ganhar dinheiro.

Foi o melhor treinador que conheci no Benfica, um visionário da altura, alguém com uma mentalidade completamente revolucionária.

Muita classe deste senhor.

PAra sempre, Imortal.
Um grande treinador que fez com Toni uma dupla infernal

RedVC

Na Suécia existem muitos corações Benfiquistas.
Eriksson é um Benfiquista.
Acredito que outros como Magnusson, Stromberg, Thern, Schwarz, e outros tiveram hoje um dia muito muito triste. E não esquecer aquele espetacular Dinamarquês, Michael Manniche.

Manpaz1904

Citação"O meu maior arrependimento foi ter recusado uma proposta do Benfica depois de ter saído do Manchester City, em 2008. (...)"

RedVC

Citação de: Manpaz1904 em 18 de Fevereiro de 2014, 00:41
Citação"O meu maior arrependimento foi ter recusado uma proposta do Benfica depois de ter saído do Manchester City, em 2008. (...)"

Palermice.
Este homem chegou a selecionador de Inglaterra, andou por grandes clubes italianos mas acho que verdadeiramente nunca chegou a ser aquilo que prometeu naqueles primeiros anos no SL Benfica. Agora, numa altura em que já estava em queda ter recusado o "seu" Benfica foi mesmo palermice. Nessa altura teria feito seguramente melhor do que quem cá esteve.

Pancho Lopes 67

Grande grande SR! Juntamente com Bobby Robson, os 2 melhores treinadores estrangeiros que passaram em Portugal nos últimos 30 anos, ambos ganharam a Taça UEFA e Taça das Taças.

Na selecção Inglesa, deu consistência defensiva, e para mim foi a equipa inglesa que apresentou o melhor futebol desde o Itália 1990, com Robson no comando.

Senão tivesse sido eliminado por Portugal no Euro 2004, acredito que iria a Final, a seguir a Portugal e Republica Checa, eram a melhor equipa do Euro.



Achor81

Citação
Eriksson encontrou futebol português "mais sujo, mais corrupto"
Treinador sueco esteve ausente de Portugal cinco anos antes de regressar.




Por SAPO Desporto  [email protected] 

O sueco Sven-Göran Eriksson diz ter encontrado no regresso ao Benfica, em 1989/90, um futebol português "mais sujo, mais corrupto", na biografia do treinador, que vai ser publicada na próxima semana.

"Durante a minha ausência de cinco anos de Portugal, o futebol tornou‑se mais sujo, mais corrupto. Havia muitos escândalos e muitas conversas sobre árbitros. O FC Porto crescera e tornara‑se poderoso", lê-se no capítulo do livro "Sven-Göran Eriksson - A minha história", dedicado à sua segunda experiência pelo comando técnico dos "encarnados".

Na biografia, que escreveu com Stefan Lövgren, o atual treinador dos chineses do Guangzhou Evergrande registou ainda que, entre os cinco anos que mediaram as suas passagens pelo Benfica, "os três 'grandes' de Portugal transformaram-se nos dois 'grandes'. Agora, era tudo entre Benfica e FC Porto. O Sporting ficara para trás".

"O Benfica tinha uma boa equipa, definitivamente capaz de ganhar o campeonato, mas, ao fim de cinco jornadas, já o FC Porto era o grande favorito. Só que, nesse ano, o título nacional não era a nossa grande ambição. Tínhamos os olhos postos na Taça dos Campeões, a mais prestigiante das competições europeias", recordou.

Esteve perto de concretizar esse objetivo, com a polémica qualificação para a final, "selada" com um golo com a mão de Vata, no Estádio da Luz, em Lisboa, frente ao Marselha, depois de ter perdido por 2-1 no recinto dos franceses.

"Do banco, não consegui ver nada – só que a bola caminhou na direção do nosso jogador Vata e entrou na baliza em seguida. Alguns dos jogadores do Marselha reclamaram desabridamente, mas o golo foi validado (...). Os jogadores do Marselha acusavam Vata de ter marcado com a mão. Na cabina, fui ter com ele e perguntei‑lhe como tinha sido. Não respondeu. Só olhou para o chão. Disse‑lhe que não estava zangado. Pelo contrário. Havíamos ganho e estávamos na final. Vata levantou‑se e mostrou‑me como tinha tocado na bola com o braço. 'Okay', disse eu. E até lhe dei uma palmada no ombro", explicou.

No encontro decisivo, frente aos italianos do AC Milan, em Viena, a derrota por 1-0, com um golo do holandês Frank Rijkaard, deixou o sueco irritado, não pelo desaire frente a uma equipa "enormemente favorita", mas sim pelo facto de ter "estado tão perto".

Na pré-época seguinte, o Benfica visitou Angola e Moçambique, onde, em Maputo, Eriksson comprovou a verdadeira importância de Eusébio, que, para contrariar a vontade de Fernando Martins, escolheu para treinador de guarda-redes.

"Quando o autocarro parou, as portas se abriram e Eusébio saiu, fez‑se silêncio. Do alto das escadas, Eusébio ergueu a mão em saudação. Um rapazinho chegou‑se à frente, talvez tivesse 12 anos. Aproximou‑se devagar de Eusébio e tocou‑lhe na mão. E, de repente, a populaça entrou em erupção. Era como se ninguém acreditasse que o verdadeiro Eusébio estava ali e o rapazinho, ao tocar‑lhe, o fizesse real. Nunca vi nada assim. Nunca pensei como Eusébio era tão grande em África", descreveu.

Dessa temporada, Eriksson lembrou uma visita conturbada ao Porto, onde os "dragões" só abriram os balneários uma hora antes do "clássico", o que levou a uma troca de palavras entre o sueco e o presidente dos "azuis e brancos".

"Pinto da Costa, o presidente do FC Porto e o homem mais poderoso do futebol português, apareceu, avisando que, segundo os regulamentos, só eram obrigados a abrir os balneários uma hora antes do jogo. "Respeito‑o muito sr. Eriksson", disse‑me, "mas guerra é guerra".

O técnico sueco acrescentou: "Quando abriram a cabina, descobrimos que tinha sido pulverizada com qualquer espécie de químico que não nos deixava respirar. Os nossos jogadores tiveram de se equipar nos corredores".

Apesar disso, o Benfica venceu no Estádio das Antas, por 2-0, com dois golos de César Brito – para Eriksson "um jogador periférico", do qual nunca mais ouviu –, e praticamente assegurou a conquista do título de campeão. A época seguinte, segundo o sueco, "transformou‑se num pesadelo" e ditou a sua saída no final da mesma.

Ao longo das mais de 300 páginas da sua biografia, Eriksson recorda vários episódios da sua carreira, como a chegada ao Benfica, em 1982, como aposta do então presidente Fernando Martins: "A opção do presidente por um sueco de 34 anos para treinador não fora muito bem vista pela direção. Durante uma longa reunião, aquilo a que os portugueses chamam assembleia, muitos dos dirigentes mostraram‑se contra a minha contratação. Finalmente, Fernando Martins fingiu um problema cardíaco e foi retirado de ambulância. Aparentemente, houve 18 dirigentes que se demitiram em desacordo".

http://desporto.sapo.pt/futebol/primeira_liga/artigo/2014/10/22/eriksson-encontrou-futebol-portugu-s-mais-sujo-mais-corrupto

all_blacks

Grande Eriksson... Para mim o melhor treinador que vi no SLB

all_blacks

Sinceramente, em tudo está a léguas de JJ e todos os outros... nem me interessa os pseudo records que o JJ conseguiu...

RS14

Quando se fala em sujidade e corrupção no futebol português há um nome que vem sempre à baila... Sempre!