Competições Nacionais Femininas 2019/2020

Gradinni

Citação de: anarcos em 17 de Junho de 2020, 18:52
Apenas como curiosidade: a ex-Braga Uchendu já tem clube.


Wow grande movimento, o Linkopings é das melhores equipas da Europa

anarcos

Citação de: Gradinni em 17 de Junho de 2020, 18:57
Citação de: anarcos em 17 de Junho de 2020, 18:52
Apenas como curiosidade: a ex-Braga Uchendu já tem clube.


Wow grande movimento, o Linkopings é das melhores equipas da Europa

E o empresário dela é dos melhores da Europa.
O "nosso conhecido" https://www.instagram.com/dietmar_ness/

Só espero que não tire de cá a Andreia Faria tão cedo.

J.P.

Jogadoras revoltam-se contra teto salarial: "Ostensivamente discriminatório"
Jogadoras de futebol assinaram movimento contra o estabelecimento de um teto salarial.


Centenas de jogadoras assinaram um documento em que manifestam profundo desacordo contra a introdução de um teto salarial no futebol feminino português.

A iniciativa, denominada "Futebol sem Género", surge na sequência da decisão anunciada pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF) - inserida no regulamento -, que decretou a entrada em vigor de um limite salarial de 550 mil euros nos plantéis da Liga BPI na próxima temporada.

"É perante esta determinação que as aqui requerentes se têm de opor veementemente, fazendo-o não apenas porque são interessadas, mas sobretudo porque tal medida é avassaladoramente violadora dos seus direitos individuais enquanto jogadoras de futebol, tutelados pela Lei mas, sobretudo, violadora dos direitos humanos protegidos ao nível nacional e internacional. Importando, desde já, expor que a determinação de um limite máximo para a massa salarial do futebol feminino, sob a capa da trágica situação de saúde pública que hoje vivemos, para além de eticamente censurável é total e ostensivamente discriminatório", pode ler-se no referido documento.

"Como pode a FPF arrogar-se como defensora da igualdade e da indiscriminação quando viola deste modo a promoção da igualdade de género? Prefere a FPF impor um teto salarial drástico no futebol feminino e nada fazer quanto ao futebol masculino? Por que razão? (...) Não restam dúvidas que a concretização desta regulamentação permitirá a sua sindicância nos tribunais nacionais, no TEDH e no Tribunal de Justiça, cuja jurisprudência é reveladora da defesa do princípio da igualdade", prossegue o comunicado, que termina com uma derradeira chamada de atenção à Federação:

"Esta é uma chamada de atenção para que a FPF inflita, desde já, um caminho que, antes de tudo, a descredibiliza, prejudicando, para além da correta e contínua evolução do futebol feminino, a afirmação do futebol enquanto modalidade global e aglutinadora. Devendo eliminar, antes que seja tarde, tal normativo que estabelece um 'Salary Cap' exclusivo para o futebol Feminino, tentando, ainda, fazê-lo aprovar a coberto da trágica situação de pandemia", rematam as jogadoras, que também recorreram às redes sociais para darem voz ao movimento.

https://www.ojogo.pt/especiais/futebol-feminino/jogadoras-revoltam-se-contra-teto-salarial-ostensivamente-discriminatorio-12325164.html?fbclid=IwAR21MdVZI39bg89kOEZ_rX0q4q_tBluK6EJPHuPqJrVbOwCnR5jjOeZtrnw

HeijiHattori


af10

Historicamente, já sabemos como esse pacto vai acabar.
Mais de 100 anos, com todos os pactos a acabarem da mesma forma

anarcos


JMiguel23

Se houvesse um salário minino obrigatório ai sim, fazia mais sentido (mas que seria impossível de implementar em grande parte dos clubes da 1ª Liga) do que haver um teto máximo para as equipas.

van33


Gradinni

Citação de: van33 em 18 de Junho de 2020, 17:13
já se sabe quem vai à champions?
Calma, a liga so acabou ha 3 meses, para que é essa pressa?

van33


anarcos

Sindicato estranha não ter sido contactado pelas jogadoras do movimento 'Futebol Sem Género', mas está "solidário e disponível"

Joaquim Evangelista, presidente do Sindicato dos Jogadores, diz que há ainda "todo um percurso a fazer" na defesa dos interesses e desenvolvimento do futebol feminino, mas disse compreender "o sentimento de injustiça das jogadoras ao serem confrontadas" com um limite orçamental

O Sindicato dos Jogadores (SJPF) não foi contactado pelas futebolistas que lançaram esta quinta-feira o movimento 'Futebol Sem Género', mas está "solidário e disponível" para as apoiar nas suas reivindicações, revelou o presidente do organismo.

Contactado pela agência Lusa, Joaquim Evangelista considerou "estranho" que as jogadoras não tenham solicitado apoio ao organismo a que preside e que a questão esteja a ser colocada "nestes termos" quando ainda existe "todo um percurso a fazer" na defesa dos interesses e desenvolvimento do futebol feminino, mas disse compreender "o sentimento de injustiça das jogadoras ao serem confrontadas com esta limitação".

"Para muitas das jogadoras, a reivindicação ainda é terem um contrato, que a maioria não tem", disse Joaquim Evangelista, explicando que, no que diz respeito ao futebol feminino em Portugal, ainda se está "na fase de assegurar direitos fundamentais", como um "salário, gravidez, férias, entre outros".

O dirigente sindical sublinhou, ainda, que o que está em questão "não é um teto salarial, mas sim um limite orçamental", que poderá ter sido pensado como "algo próximo dos tetos orçamentais que o 'fair-play' financeiro da UEFA utiliza para equilibrar os competidores", embora assuma que "não deixa de condicionar a gestão orçamental" dos clubes com maior capacidade financeira.

"A nossa visão para o futebol feminino nacional é diferente desta, mas muito mais abrangente. O principal objetivo, neste momento, deveria ser nivelar as condições mínimas contratuais e definir mecanismos de solidariedade entre clubes nacionais, de forma a mitigar os desequilíbrios", apontou o presidente do SJPF.

Desse ponto de vista, Evangelista considerou que o limite orçamental até "poderia ter a vantagem de diminuir a décalage entre os grandes e os restantes clubes" e que, no seguimento da pandemia de covid-19, será necessário "ajustar o futebol à sua realidade".

"O SJPF tem trabalhado numa proposta de acordo coletivo de trabalho que se adeque às exigências do futebol feminino nacional, à semelhança do que recentemente foi alcançado em Espanha e que versa sobre as medidas essenciais para proteger as relações laborais das jogadoras e evitar a precariedade que compromete a própria competição", adiantou, ainda, Joaquim Evangelista.

O estabelecimento de um teto orçamental de 550 mil euros por época integra a proposta de regulamento para a Liga feminina de 2020/21, tendo em vista o aumento da competitividade da principal competição nacional de futebol feminino e está atualmente em fase de consulta pública.

Das 329 jogadoras inscritas na Liga feminina, competição que tem o estatuto de não profissional, contam-se 259 amadoras e 70 profissionais, que alinham em cinco clubes (Benfica, Sporting, Sporting de Braga, Ouriense e Marítimo).

Fonte ligada ao futebol feminino assegurou à Lusa que a generalidade dos emblemas primodivisionários tem orçamentos anuais a rondar os 100 mil euros, tendo a FPF iniciado, em 2018/19, um programa de apoio aos clubes, num valor total de 600 mil euros, com montantes entre os 18 e os 42 mil euros cada.

https://tribunaexpresso.pt/futebol-feminino/2020-06-18-Sindicato-estranha-nao-ter-sido-contactado-pelas-jogadoras-do-movimento-Futebol-Sem-Genero-mas-esta-solidario-e-disponivel

Gradinni

Agora começa-se a perceber porque é que a fpf ainda nao anunciou o representante português na Champions. E a culpa nunca foi da fpf....

JMiguel23

<Ironia> Somos um clube pobre, com anos seguidos de prejuízo e muitas dificuldades financeiras.  Lá temos dinheiro para viagens para a equipa principal do Benfica</Ironia>

Gradinni

Citação de: Gradinni em 19 de Junho de 2020, 10:52
Agora começa-se a perceber porque é que a fpf ainda nao anunciou o representante português na Champions. E a culpa nunca foi da fpf....
Gostava de saber com que cara é que o FT permite isto e vai integrar a lista do vieira para outubro??!!

Kyoto

Espero que o sporting va no nosso lugar. Pode ser que assim abra os olhos a alguns ceguinhos