Futebol Feminino Internacional / Selecções 2021/2022

anarcos



Francisco Neto: "Estamos a seis pontos do play-off"

Futebol Fem. - Seleção A

Selecionador Nacional analisou o triunfo por 3-0 sobre a Bulgária.

Francisco Neto em discurso direto:

"Foram duas partes distintas, mas com algumas coisas comuns. O compromisso das jogadoras, independentemente dos resultados, viu-se na transição defensiva, no momento em que perdemos bola. Isso é sinal de que estão comprometidas com o jogo. Recuperámos mais de 90 po cento das bolas no meio-campo da Bulgária. Não permitimos nenhum remate.

Na organização ofensiva, a segunda parte teve mais faltas, mais substituições. O jogo teve quebras de ritmo e não chegámos tão ligados ao último terço. Criámos algumas oportunidades de golo na segunda parte, mas não conseguimos concretizar. Ficámos um pouco ansiosos e não foi um jogo tão agradável de se ver. Mas ganhar ao nível internacional é sempre difícil, como se viu hoje no jogo entre a Sérvia e a Alemanha [Sérvia venceu 3-2].

Acontecesse o que acontecesse hoje no jogo da Sérvia com a Alemanha, o objetivo de Portugal era ir à Sérvia vencer [em 02 de setembro]. Quando entrámos para os quatro jogos finais, sabíamos que, se fizéssemos nove pontos, iríamos ao 'play-off'. Estamos a seis pontos de lá chegar.

[A vitória da Sérvia sobre a Alemanha] nada mudou no nosso trajeto. Soubemos que, a partir do pequeno percalço na Turquia [1-1], seria assim. [Quando jogarmos], a jogadora portuguesa estará no início da época. Vamos defrontar equipas com um calendário competitivo diferente do nosso. A Sérvia tem jogadoras nos campeonatos nórdicos, em que a época vai de março a dezembro, mas sabemos que as nossas jogadoras trabalham bem. Teremos uma ambição muito grande de chegar a patamares competitivos altíssimos.

Estrategicamente, temos utilizado 19 a 21 jogadores nos estágios. Neste, utilizámos as 23. Na Algarve Cup, já tínhamos feito isso. É um sinal de melhoria interna da equipa. O crescimento das seleções faz-se a proporcionar bons contextos para que as jogadoras ganhem experiência internacional. No futuro, muitas destas jogadoras [menos utilizadas] vão ter mais minutos e mais internacionalizações."

https://www.fpf.pt/pt/News/Todas-as-not%C3%ADcias/Not%C3%ADcia/news/34249

anarcos



Portugal perde com a Suécia

Futebol Fem. - Sub-23

Suecas batem portuguesas por 3-2 no Estádio do Algarve

A Selecção nacional feminina de Sub-23 recebeu no Estádio do Algarve a congénere da Suécia esta terça-feira, num desafio que marcou o encerramento do estágio.

Portugal entrou mal no primeiro tempo e cedo se viu em desvantagem. À passagem dos 28 minutos, Beata Olsson abriu o marcador. Não obstante o passo em falso, foi possível chegar ao empate em cima do intervalo através do tento de Marta Ferreira (44'). Após o tempo de desacanso, a Equipa das Quinas entrou de rompante e assinou a reviravolta graças a Telma Encarnação (51'). Ainda assim, a formação blågult (azul e amarela) voltou a dar a volta ao texto por intermédio de Beata Olsson (60') e de Wilma Öhman (82').

A seguir ao apito final, houve tempo para entrevistas.

Carlos Sacadura em discurso directo:

Sobre a prestação da equipa nacional diante das escandinavas, o treinador considerou: "Estamos muito satisfeitos, pese embora não existam vitórias morais, mas estamos satisfeitos, porque culminámos o projecto de fazer crescer jogadoras. Sentimos que foi um ano de trabalho atípico em que as atletas cresceram e ganharam competências e saímos que saímos todos mais fortes. E o reflexo disso foram os últimos dois jogos que fizemos, nomeadamente o de hoje, no qual conseguimos ser uma equipa competente e capaz contra um adversário fortíssimo. Controlámos a partida e estivemos por cima do marcador e eventualmente até o podíamos ter alargado. Não aconteceu assim, acabámos por sofrer nos últimos minutos, mas valeu a pena o trabalho e essencialmente registamos o crescimento que as futebolistas demonstraram ao longo de todas as jornadas".

A propósito do esbatimento de diferenças entre as lusas e as rivais mais fortes no âmbito do futebol feminino e da pertinência da recém-criada categoria Sub-23, o técnico defendeu o seguinte: "Esta equipa é efectivamente muito recente. Temos ainda pouco tempo de trabalho, mas felizmente, este pouco tempo de trabalho começou a dafr os seus frutos. O caminho faz-se caminhando e temos que capacitar estas atletas. Os encontros em que participámos foram equilibrados e as jogadoras conseguiram interpretar o que tinham que fazer contra uma capacidade mais atlética do opositor. Elas tiveram inteligência e maestria para condicionar o futebol contrário e criar várias oportunidades de golo".

Quanto à relevância dos estágios e das partidas para a evolução contínua das futebolistas, Carlos Sacadura afirmou: "O nosso processo, o da Selecção Sub-23 é precisamente a capacitação das nossas jovens e nós estamos muito focados na dimensão individual em fazê-las crescer. Elas crescem individual e colectivamente num ambiente para o qual colaboramos todos. Isso passa por providenciar ambientes adversos, mas ao mesmo tempo desafiantes, para que se possa continuar a crescer e desenvolver. Desta forma, as nossas meninas ficam mais preparadas para chegar às AA, que é aquilo que pretendemos".



FICHA DE JOGO

PORTUGAL 2-3 SUÉCIA (1-1 ao intervalo)
Jogo de Preparação
Estádio do Algarve

Árbitro: Bárbara Domingues
Árbitros assistentes: Patrícia Coutinho e Raquel Correia
Quarto árbitro: Bárbara Peixoto

PORTUGAL: Carolina Vilão, Mariana Rosa (Inês Maia, 73'), Ana Seiça - cap. (Carolina Beckert, 83'), Clara Moreira, Ana Albuquerque, Joana Martins (Ana Teles, 89'), Telma Encarnação, Vânia Duarte (Catarina Pereira, 73'), Marta Ferreira, Nicole Nunes (Daniela Silva, 73') e Bruna Costa.
Suplentes não utilizados: Carolina Jóia, Mariana Campino, Raquel Ferreira, Neuza Besugo, Rita Dias e Vera Cid.
Treinador: Carlos Sacadura
Disciplina: nada a assinalar.

SUÉCIA: Moa Edrud, Hanna Lundkvist (Molly Johansson, 45'), Wilma Carlsson - cap., Cornelia Kapocs (Loreta Kullashi, 79'), Marika Bergman Lundin (Linn Vickius, 79'), Paulina Nyström (Felicia Saving, 45'), Wilma Wärulf, Alva Selerud, Beata Olsson (Beatrice Persson, 71'), Matilda Eriksson Kristell (Stinalisa Johansson, 45') e Wilma Öhman (Agnes Nyberg, 84').
Suplentes não utilizados: Angel Mukasa, Josefine Harrysson, Somea Polozen e David Kong.
Treinador: Martin Möller
Disciplina: nada a assinalar.

Golos: 0-1 por Beata Olsson (28'), 1-1 por Marta Ferreira (44'), 2-1 por Telma Encarnação (51'), 2-2 por Beata Olsson (60') e 2-3 por Wilma Öhman (82').

https://www.fpf.pt/pt/News/Todas-as-not%C3%ADcias/Not%C3%ADcia/news/34243

anarcos

#722












Jayson Tatum

Citação de: anarcos em 12 de Abril de 2022, 23:10


Portugal perde com a Suécia

Futebol Fem. - Sub-23

Suecas batem portuguesas por 3-2 no Estádio do Algarve

A Selecção nacional feminina de Sub-23 recebeu no Estádio do Algarve a congénere da Suécia esta terça-feira, num desafio que marcou o encerramento do estágio.

Portugal entrou mal no primeiro tempo e cedo se viu em desvantagem. À passagem dos 28 minutos, Beata Olsson abriu o marcador. Não obstante o passo em falso, foi possível chegar ao empate em cima do intervalo através do tento de Marta Ferreira (44'). Após o tempo de desacanso, a Equipa das Quinas entrou de rompante e assinou a reviravolta graças a Telma Encarnação (51'). Ainda assim, a formação blågult (azul e amarela) voltou a dar a volta ao texto por intermédio de Beata Olsson (60') e de Wilma Öhman (82').

A seguir ao apito final, houve tempo para entrevistas.

Carlos Sacadura em discurso directo:

Sobre a prestação da equipa nacional diante das escandinavas, o treinador considerou: "Estamos muito satisfeitos, pese embora não existam vitórias morais, mas estamos satisfeitos, porque culminámos o projecto de fazer crescer jogadoras. Sentimos que foi um ano de trabalho atípico em que as atletas cresceram e ganharam competências e saímos que saímos todos mais fortes. E o reflexo disso foram os últimos dois jogos que fizemos, nomeadamente o de hoje, no qual conseguimos ser uma equipa competente e capaz contra um adversário fortíssimo. Controlámos a partida e estivemos por cima do marcador e eventualmente até o podíamos ter alargado. Não aconteceu assim, acabámos por sofrer nos últimos minutos, mas valeu a pena o trabalho e essencialmente registamos o crescimento que as futebolistas demonstraram ao longo de todas as jornadas".

A propósito do esbatimento de diferenças entre as lusas e as rivais mais fortes no âmbito do futebol feminino e da pertinência da recém-criada categoria Sub-23, o técnico defendeu o seguinte: "Esta equipa é efectivamente muito recente. Temos ainda pouco tempo de trabalho, mas felizmente, este pouco tempo de trabalho começou a dafr os seus frutos. O caminho faz-se caminhando e temos que capacitar estas atletas. Os encontros em que participámos foram equilibrados e as jogadoras conseguiram interpretar o que tinham que fazer contra uma capacidade mais atlética do opositor. Elas tiveram inteligência e maestria para condicionar o futebol contrário e criar várias oportunidades de golo".

Quanto à relevância dos estágios e das partidas para a evolução contínua das futebolistas, Carlos Sacadura afirmou: "O nosso processo, o da Selecção Sub-23 é precisamente a capacitação das nossas jovens e nós estamos muito focados na dimensão individual em fazê-las crescer. Elas crescem individual e colectivamente num ambiente para o qual colaboramos todos. Isso passa por providenciar ambientes adversos, mas ao mesmo tempo desafiantes, para que se possa continuar a crescer e desenvolver. Desta forma, as nossas meninas ficam mais preparadas para chegar às AA, que é aquilo que pretendemos".



FICHA DE JOGO

PORTUGAL 2-3 SUÉCIA (1-1 ao intervalo)
Jogo de Preparação
Estádio do Algarve

Árbitro: Bárbara Domingues
Árbitros assistentes: Patrícia Coutinho e Raquel Correia
Quarto árbitro: Bárbara Peixoto

PORTUGAL: Carolina Vilão, Mariana Rosa (Inês Maia, 73'), Ana Seiça - cap. (Carolina Beckert, 83'), Clara Moreira, Ana Albuquerque, Joana Martins (Ana Teles, 89'), Telma Encarnação, Vânia Duarte (Catarina Pereira, 73'), Marta Ferreira, Nicole Nunes (Daniela Silva, 73') e Bruna Costa.
Suplentes não utilizados: Carolina Jóia, Mariana Campino, Raquel Ferreira, Neuza Besugo, Rita Dias e Vera Cid.
Treinador: Carlos Sacadura
Disciplina: nada a assinalar.

SUÉCIA: Moa Edrud, Hanna Lundkvist (Molly Johansson, 45'), Wilma Carlsson - cap., Cornelia Kapocs (Loreta Kullashi, 79'), Marika Bergman Lundin (Linn Vickius, 79'), Paulina Nyström (Felicia Saving, 45'), Wilma Wärulf, Alva Selerud, Beata Olsson (Beatrice Persson, 71'), Matilda Eriksson Kristell (Stinalisa Johansson, 45') e Wilma Öhman (Agnes Nyberg, 84').
Suplentes não utilizados: Angel Mukasa, Josefine Harrysson, Somea Polozen e David Kong.
Treinador: Martin Möller
Disciplina: nada a assinalar.

Golos: 0-1 por Beata Olsson (28'), 1-1 por Marta Ferreira (44'), 2-1 por Telma Encarnação (51'), 2-2 por Beata Olsson (60') e 2-3 por Wilma Öhman (82').

https://www.fpf.pt/pt/News/Todas-as-not%C3%ADcias/Not%C3%ADcia/news/34243

A propósito desta selecção de sub23: com todo o respeito pela Carolina Vilão, é preocupante (para o nosso futebol feminino) que em Portugal não haja nenhuma mulher que, com menos de 23 anos, seja melhor a defender uma baliza do que a Carolina.



GoldenState

Porque razão a Telma está a jogar nas sub23 quando Portugal disputa uma qualificação para o Mundial?

Algo me escapa.

Pedro2910

Citação de: GoldenState em 14 de Abril de 2022, 11:42
Porque razão a Telma está a jogar nas sub23 quando Portugal disputa uma qualificação para o Mundial?

Algo me escapa.

Essa é fácil, por alguma razão o selecionador deixou de contar com ela já algum tempo, não esteve presente nos últimos 9 jogos da seleção e na ultima convocatória não só não fez parte das 23 escolhidas como tendo havido duas lesões entre jogadoras ofensivas a opção foi ir buscar a Capeta, que como sabemos é o exemplo da correção, e a francesa. Basicamente o critério é qualquer uma menos a Telma. Quanto às sub23 os golos dela servem para tornar os resultados menos maus e para se ir dizendo que se está a evoluir quando de facto os resultados das seleções jovens e particularmente das sub19 em 2021/2022 demonstram até um retrocesso em relação à geração anterior.

GoldenState

Citação de: Pedro2910 em 14 de Abril de 2022, 18:45
Citação de: GoldenState em 14 de Abril de 2022, 11:42
Porque razão a Telma está a jogar nas sub23 quando Portugal disputa uma qualificação para o Mundial?

Algo me escapa.

Essa é fácil, por alguma razão o selecionador deixou de contar com ela já algum tempo, não esteve presente nos últimos 9 jogos da seleção e na ultima convocatória não só não fez parte das 23 escolhidas como tendo havido duas lesões entre jogadoras ofensivas a opção foi ir buscar a Capeta, que como sabemos é o exemplo da correção, e a francesa. Basicamente o critério é qualquer uma menos a Telma. Quanto às sub23 os golos dela servem para tornar os resultados menos maus e para se ir dizendo que se está a evoluir quando de facto os resultados das seleções jovens e particularmente das sub19 em 2021/2022 demonstram até um retrocesso em relação à geração anterior.
Algum problema disciplinar?

anarcos

Em 2023/24, qualquer clube será obrigado a ter uma equipa feminina ou apoiar a modalidade para jogar as provas masculinas da UEFA

A medida só entra em vigor daqui a duas épocas e consta nas regras de licenciamento que a entidade vai aplicar até 2024. Neste momento, de entre os clubes em Portugal que podem jogar as competições europeias na próxima temporada, FC Porto, Tondela e Mafra são as únicas que não têm qualquer equipa de futebol feminino

O novo regulamento da UEFA para o licenciamento e financiamento dos clubes que participem nas competições que organiza foi divulgado e, de entre os mais de 100 artigos, o 21.º dita que todo o clube que queira disputar provas europeias no futebol masculino terá de estar presente, de uma maneira ou de outra, na vertente feminina do jogo.

Esse artigo estipula que "qualquer" equipa "deve apoiar o futebol feminino, implementando medidas e atividades destinadas a desenvolver, profissionalizar e popularizar" a modalidade. A UEFA indicou três formas em que o poderão fazer: inscrever uma equipa sénior ou de formação em "competições oficiais", prestar "apoio" - deixando o conceito apenas assim, de forma vaga - a um "clube afiliado de futebol feminino"; ou organizar "outras iniciativas" que sejam "definidas" pela respeita federação do país.

Apesar do novo regulamento entrar em vigor já no próximo 1 de junho, esta medida apenas será efetiva a partir do mesmo mês de 2023. Ou seja, poderá vigorar só durante uma época, pois a validade do documento vai até 2024.

Dos potenciais qualificados para as provas europeias de clubes de 2022/23, ainda não abrangidos por este regulamento, apenas o FC Porto, que lidera a I Liga, Tondela e Mafra, que tal como os dragões disputam as meias-finais da Taça de Portugal, não detêm equipas femininas.

No entanto, estes requisitos são classificados como 'critério B', sendo o seu incumprimento penalizado com multas, com valores por definir, sem impedir a participação nas competições europeias, como é descrito no artigo 8.º do regulamento.

https://expresso.pt/tribuna/2022-04-14-Em-2023-24-qualquer-clube-sera-obrigado-a-ter-uma-equipa-feminina-ou-apoiar-a-modalidade-para-jogar-as-provas-masculinas-da-UEFA-188b047a