Sport Lisboa e Benfica - Futebol Feminino

paalexg

Citação de: burnvski em 12 de Julho de 2024, 22:46
Citação de: paalexg em 12 de Julho de 2024, 22:01
Citação de: iREDBLOOD em 12 de Julho de 2024, 18:48
Citação de: BlankFile em 12 de Julho de 2024, 18:12
Citação de: iREDBLOOD em 12 de Julho de 2024, 10:11Então e uma substituta à altura para a Kika? Ou os 500K foram para o bolso do Mendes?

Em princípio virá, mas não será a Rusul Kafaji.

Para DE, vem a Marit Lund. Já assinou, a seguir aos compromissos de Selecções será apresentada.

A questão é quanto vamos ficar a perder em relação à Kika. Obviamente não é fácil encontrar jogadoras do nivel dela acessiveis, mas não é impossivel. Basta ver que os lagartos foram desencantar a Olivia que quase ninguém conhecia.

"Quase ninguém conhecia"... como assim? Era a internacional mais jovem de sempre pelo Canadá, uma selecção que é tradicionalmente top 10 mundial.

Golos marcados nas camadas jovens:

Sinclair 27
Olívia 24
Huitema 23

não sei se te lembras da outra miúda que falamos há uns tempos..
Qual delas? Acho que falámos de duas: Annabelle Chukwu e Kaylee Hunter.

Billy the Kid

#19216
Andréia Faria - 10
Beatriz Cameirão - 6
Joana Silva - 3
Martin-Prieto - 7
Mimi Alidou - 22
Thais - 12

https://www.instagram.com/reel/C9cH8FjoiPH/?igsh=NTNxdHJ0aWUzamVs

Notguilty

#19217
Marta Cintra no Fenerbahce da Turquia.

Welcome to Our Family Marta Naizia da Silva Cintra

Our Fenerbahçe Petrol Ofisi Women's Football Team added Marta Naizia da Silva Cintra, who plays for SL Benfica, one of the Portuguese Women's Football League teams, to its squad.

The 24-year-old Brazilian offensive player will wear the jersey of Fenerbahçe in the 2024-2025 season.

He says 'Welcome to our club' to our player; We wish you many successes with our striped jersey.

Fenerbahçe Sports Club

https://x.com/i/status/1812812492000637123

Mamb

#19218
Novo treinador de Guarda redes
Treinava a Oliveirense, equipa masculina.

https://www.zerozero.pt/treinador/daniel-araujo/30769




Notguilty

PROJETO EUROPEU FEMININO
O grande objetivo do Clube é a afirmação europeia


"O grande objetivo do Clube é a afirmação europeia". Palavras de Filipa Patão, treinadora da equipa principal de futebol feminino do Sport Lisboa e Benfica (SLB) cuja visão partilho integralmente. Aliás, considero que o sucesso de uma conquista final da maior competição europeia feminina de clubes está ao alcance do SLB conforme detalharei adiante neste texto. Filipa considera que a sua equipa "personifica o benfiquismo".



É a mais pura das verdades. As suas comandadas, que cumpriram o pleno nas competições de 2023-24, têm elevado e mantido o Clube no patamar da excelência do futebol. Mas como o ecletismo está sempre presente no mundo SLB, deve ser feita a devida vénia de agradecimento às equipas femininas de hóquei em patins (hendecacampeã), polo aquático (pentacampeãs), futsal (ganhou 3 em 4 competições), bem como do basquetebol e andebol (ganharam ambas 2 competições em 3).

O voleibol feminino não está esquecido por ter trazido apenas a taça de Portugal mas todos sabemos da concorrência que existe nesta modalidade. A vertente desportiva feminina do Sport Lisboa e Benfica respira enorme saúde e entrega resultados mas é preciso ter sempre consciência que a marca e instituição que defendem é um constante alvo a abater (no bom e mau sentido).


Portanto, é LEI jamais se conformarem ou abrandarem. Domínio total é o que se exige. Tornando ao futebol feminino, não nos esqueçamos que deve muito do seu sucesso ao que apelidamos, no meio, de "Escola Fonte Santa" em honra ao Senhor António Fonte Santa, respetivo coordenador-técnico das Escolas de Futebol do SLB. O seu pensamento estratégico e modelo aplicáveis têm um impacto forte no Clube, o que se prova pelo título nas sub-19 e pela procura de aprendizagem da parte de interessados estrangeiros. Daí que deva ser atribuído o devido mérito público.



O SLB tem que estar constantemente na vanguarda daquilo que encontra em seu redor, nas matérias em que se exige a sua interferência transversal e perante quem com ele se quer relacionar. Sei, de facto, que o SLB constitui uma marca que permitirá a execução de um projeto sustentável a 5 anos para obter sucesso desportivo internacional. Muitos voltarão as costas ao prazo de 5 anos, mas a premissa da sustentabilidade e a margem de erro assim o exigem.


Dois principais objetivos: conquista da Liga dos Campeões e mais do que duplicar o seu valor num todo (o que engloba atletas, staff, meios, know-how e tudo o que estiver relacionado com o projeto em si). Apenas existe, a meu ver, um único veículo possível para este business plan: criação de uma sociedade anónima desportiva (SAD) completamente autónoma no universo SLB ao abrigo da Lei 39/2023 que veio atualizar o regime aplicável às referidas sociedades. Nesta SAD, genericamente, o Clube terá sempre maioria de capital e direito de veto nas decisões de gestão onde se inclui captação de talento, contratações, modelo de jogo, questões logísticas, de recursos humanos, entre tantas outras.


Porém, é essencial captar investimento "externo" embora sem possibilidade de recurso a mecanismos como emissão de obrigações (por não se tratar de SAD cotada em bolsa) ou intenção de, pelo menos inicialmente, alavancar-se junto de entidades bancárias ou de crédito. Para que consigamos chegar ao nível orçamental de um clube europeu vencedor dos últimos anos (Barcelona e Lyon maioritariamente), acredito piamente num verdadeiro crowdfunding benfiquista. Abrir capital aos sócios e adeptos para que se consiga dotar um orçamento de 7/8 milhões de euros.

Pelo meio, trabalhar intensamente parcerias, no mínimo, em duas vertentes: (i) com clubes congéneres com vista à realização de intercâmbios de atletas, eventos, torneios e jogos amigáveis para promover e desenvolver o projeto e (ii) junto de patrocinadores para comercializá-lo, o que implica espalhar beneficamente a marca Benfica por esse mundo fora.

Exceção feita aos sócios e adeptos que queiram investir o seu capital nesta verdadeira epopeia internacional, todos aqueles que não sejam provenientes do "nosso meio" e cuja visão seja, única e exclusivamente, lucrativa terão que se sujeitar a escrutínio máximo e necessária due dilligence (incluindo AML para efeito de análise de branqueamento de capitais) pessoal e comercial pois, não obstante reconhecer-se que a sua capacidade financeira será determinante na sustentabilidade a médio prazo do "Projeto Europeu Feminino", a futura consumação do sucesso hoje almejado terá que implicar a compra das referidas participações dos "externos" para que tranquemos a 100% a nossa casa.

Experimentar não custa.

E o Sport Lisboa e Benfica tem tudo o que é necessário para desencadear algo com uma mínima probabilidade interessante de sucesso.

JOÃO DIOGO MANTEIGAS
09 Jul 2024 | 09:57


https://glorioso1904.pt/opiniao-detalhe/corte-a-direito-projeto-europeu-feminino

paalexg

Citação de: Notguilty em 15 de Julho de 2024, 20:55
PROJETO EUROPEU FEMININO
O grande objetivo do Clube é a afirmação europeia


"O grande objetivo do Clube é a afirmação europeia". Palavras de Filipa Patão, treinadora da equipa principal de futebol feminino do Sport Lisboa e Benfica (SLB) cuja visão partilho integralmente. Aliás, considero que o sucesso de uma conquista final da maior competição europeia feminina de clubes está ao alcance do SLB conforme detalharei adiante neste texto. Filipa considera que a sua equipa "personifica o benfiquismo".



É a mais pura das verdades. As suas comandadas, que cumpriram o pleno nas competições de 2023-24, têm elevado e mantido o Clube no patamar da excelência do futebol. Mas como o ecletismo está sempre presente no mundo SLB, deve ser feita a devida vénia de agradecimento às equipas femininas de hóquei em patins (hendecacampeã), polo aquático (pentacampeãs), futsal (ganhou 3 em 4 competições), bem como do basquetebol e andebol (ganharam ambas 2 competições em 3).

O voleibol feminino não está esquecido por ter trazido apenas a taça de Portugal mas todos sabemos da concorrência que existe nesta modalidade. A vertente desportiva feminina do Sport Lisboa e Benfica respira enorme saúde e entrega resultados mas é preciso ter sempre consciência que a marca e instituição que defendem é um constante alvo a abater (no bom e mau sentido).


Portanto, é LEI jamais se conformarem ou abrandarem. Domínio total é o que se exige. Tornando ao futebol feminino, não nos esqueçamos que deve muito do seu sucesso ao que apelidamos, no meio, de "Escola Fonte Santa" em honra ao Senhor António Fonte Santa, respetivo coordenador-técnico das Escolas de Futebol do SLB. O seu pensamento estratégico e modelo aplicáveis têm um impacto forte no Clube, o que se prova pelo título nas sub-19 e pela procura de aprendizagem da parte de interessados estrangeiros. Daí que deva ser atribuído o devido mérito público.



O SLB tem que estar constantemente na vanguarda daquilo que encontra em seu redor, nas matérias em que se exige a sua interferência transversal e perante quem com ele se quer relacionar. Sei, de facto, que o SLB constitui uma marca que permitirá a execução de um projeto sustentável a 5 anos para obter sucesso desportivo internacional. Muitos voltarão as costas ao prazo de 5 anos, mas a premissa da sustentabilidade e a margem de erro assim o exigem.


Dois principais objetivos: conquista da Liga dos Campeões e mais do que duplicar o seu valor num todo (o que engloba atletas, staff, meios, know-how e tudo o que estiver relacionado com o projeto em si). Apenas existe, a meu ver, um único veículo possível para este business plan: criação de uma sociedade anónima desportiva (SAD) completamente autónoma no universo SLB ao abrigo da Lei 39/2023 que veio atualizar o regime aplicável às referidas sociedades. Nesta SAD, genericamente, o Clube terá sempre maioria de capital e direito de veto nas decisões de gestão onde se inclui captação de talento, contratações, modelo de jogo, questões logísticas, de recursos humanos, entre tantas outras.


Porém, é essencial captar investimento "externo" embora sem possibilidade de recurso a mecanismos como emissão de obrigações (por não se tratar de SAD cotada em bolsa) ou intenção de, pelo menos inicialmente, alavancar-se junto de entidades bancárias ou de crédito. Para que consigamos chegar ao nível orçamental de um clube europeu vencedor dos últimos anos (Barcelona e Lyon maioritariamente), acredito piamente num verdadeiro crowdfunding benfiquista. Abrir capital aos sócios e adeptos para que se consiga dotar um orçamento de 7/8 milhões de euros.

Pelo meio, trabalhar intensamente parcerias, no mínimo, em duas vertentes: (i) com clubes congéneres com vista à realização de intercâmbios de atletas, eventos, torneios e jogos amigáveis para promover e desenvolver o projeto e (ii) junto de patrocinadores para comercializá-lo, o que implica espalhar beneficamente a marca Benfica por esse mundo fora.

Exceção feita aos sócios e adeptos que queiram investir o seu capital nesta verdadeira epopeia internacional, todos aqueles que não sejam provenientes do "nosso meio" e cuja visão seja, única e exclusivamente, lucrativa terão que se sujeitar a escrutínio máximo e necessária due dilligence (incluindo AML para efeito de análise de branqueamento de capitais) pessoal e comercial pois, não obstante reconhecer-se que a sua capacidade financeira será determinante na sustentabilidade a médio prazo do "Projeto Europeu Feminino", a futura consumação do sucesso hoje almejado terá que implicar a compra das referidas participações dos "externos" para que tranquemos a 100% a nossa casa.

Experimentar não custa.

E o Sport Lisboa e Benfica tem tudo o que é necessário para desencadear algo com uma mínima probabilidade interessante de sucesso.

JOÃO DIOGO MANTEIGAS
09 Jul 2024 | 09:57


https://glorioso1904.pt/opiniao-detalhe/corte-a-direito-projeto-europeu-feminino
Isso é tudo muito bonito, mas será que é necessário relembrar que jogamos em Portugal? Na liga portuguesa? Com maioritariamente jogadoras portuguesas?

Só alguém que não segue a modalidade com atenção é que pode sugerir lutar pela Champions num prazo tão curto - eu diria mesmo a longo-prazo. Ainda mais quando o própria fala de um orçamento de 7/8 milhões, metade do que gasta e factura o actual campeão europeu - e com tendência a crescer -, pelo que é manifestamente insuficiente para tais voos.

manjob

Citação de: Notguilty em 15 de Julho de 2024, 20:55
PROJETO EUROPEU FEMININO
O grande objetivo do Clube é a afirmação europeia


"O grande objetivo do Clube é a afirmação europeia". Palavras de Filipa Patão, treinadora da equipa principal de futebol feminino do Sport Lisboa e Benfica (SLB) cuja visão partilho integralmente. Aliás, considero que o sucesso de uma conquista final da maior competição europeia feminina de clubes está ao alcance do SLB conforme detalharei adiante neste texto. Filipa considera que a sua equipa "personifica o benfiquismo".



É a mais pura das verdades. As suas comandadas, que cumpriram o pleno nas competições de 2023-24, têm elevado e mantido o Clube no patamar da excelência do futebol. Mas como o ecletismo está sempre presente no mundo SLB, deve ser feita a devida vénia de agradecimento às equipas femininas de hóquei em patins (hendecacampeã), polo aquático (pentacampeãs), futsal (ganhou 3 em 4 competições), bem como do basquetebol e andebol (ganharam ambas 2 competições em 3).

O voleibol feminino não está esquecido por ter trazido apenas a taça de Portugal mas todos sabemos da concorrência que existe nesta modalidade. A vertente desportiva feminina do Sport Lisboa e Benfica respira enorme saúde e entrega resultados mas é preciso ter sempre consciência que a marca e instituição que defendem é um constante alvo a abater (no bom e mau sentido).


Portanto, é LEI jamais se conformarem ou abrandarem. Domínio total é o que se exige. Tornando ao futebol feminino, não nos esqueçamos que deve muito do seu sucesso ao que apelidamos, no meio, de "Escola Fonte Santa" em honra ao Senhor António Fonte Santa, respetivo coordenador-técnico das Escolas de Futebol do SLB. O seu pensamento estratégico e modelo aplicáveis têm um impacto forte no Clube, o que se prova pelo título nas sub-19 e pela procura de aprendizagem da parte de interessados estrangeiros. Daí que deva ser atribuído o devido mérito público.



O SLB tem que estar constantemente na vanguarda daquilo que encontra em seu redor, nas matérias em que se exige a sua interferência transversal e perante quem com ele se quer relacionar. Sei, de facto, que o SLB constitui uma marca que permitirá a execução de um projeto sustentável a 5 anos para obter sucesso desportivo internacional. Muitos voltarão as costas ao prazo de 5 anos, mas a premissa da sustentabilidade e a margem de erro assim o exigem.


Dois principais objetivos: conquista da Liga dos Campeões e mais do que duplicar o seu valor num todo (o que engloba atletas, staff, meios, know-how e tudo o que estiver relacionado com o projeto em si). Apenas existe, a meu ver, um único veículo possível para este business plan: criação de uma sociedade anónima desportiva (SAD) completamente autónoma no universo SLB ao abrigo da Lei 39/2023 que veio atualizar o regime aplicável às referidas sociedades. Nesta SAD, genericamente, o Clube terá sempre maioria de capital e direito de veto nas decisões de gestão onde se inclui captação de talento, contratações, modelo de jogo, questões logísticas, de recursos humanos, entre tantas outras.


Porém, é essencial captar investimento "externo" embora sem possibilidade de recurso a mecanismos como emissão de obrigações (por não se tratar de SAD cotada em bolsa) ou intenção de, pelo menos inicialmente, alavancar-se junto de entidades bancárias ou de crédito. Para que consigamos chegar ao nível orçamental de um clube europeu vencedor dos últimos anos (Barcelona e Lyon maioritariamente), acredito piamente num verdadeiro crowdfunding benfiquista. Abrir capital aos sócios e adeptos para que se consiga dotar um orçamento de 7/8 milhões de euros.

Pelo meio, trabalhar intensamente parcerias, no mínimo, em duas vertentes: (i) com clubes congéneres com vista à realização de intercâmbios de atletas, eventos, torneios e jogos amigáveis para promover e desenvolver o projeto e (ii) junto de patrocinadores para comercializá-lo, o que implica espalhar beneficamente a marca Benfica por esse mundo fora.

Exceção feita aos sócios e adeptos que queiram investir o seu capital nesta verdadeira epopeia internacional, todos aqueles que não sejam provenientes do "nosso meio" e cuja visão seja, única e exclusivamente, lucrativa terão que se sujeitar a escrutínio máximo e necessária due dilligence (incluindo AML para efeito de análise de branqueamento de capitais) pessoal e comercial pois, não obstante reconhecer-se que a sua capacidade financeira será determinante na sustentabilidade a médio prazo do "Projeto Europeu Feminino", a futura consumação do sucesso hoje almejado terá que implicar a compra das referidas participações dos "externos" para que tranquemos a 100% a nossa casa.

Experimentar não custa.

E o Sport Lisboa e Benfica tem tudo o que é necessário para desencadear algo com uma mínima probabilidade interessante de sucesso.

JOÃO DIOGO MANTEIGAS
09 Jul 2024 | 09:57


https://glorioso1904.pt/opiniao-detalhe/corte-a-direito-projeto-europeu-feminino

Excelente artigo

SERNADA_SLB

Passa-se alguma coisa com a Brown? Porquê aqueles comentários esquisitos no tópico dela e da Jéssica de raptos e de voltou para a Jamaica?

Limentaen

Citação de: SERNADA_SLB em 16 de Julho de 2024, 08:18Passa-se alguma coisa com a Brown? Porquê aqueles comentários esquisitos no tópico dela e da Jéssica de raptos e de voltou para a Jamaica?

A situação começou porque a Brown ainda não apareceu nas fotografias ou videos da pré-época do Benfica

baar99

Citação de: paalexg em 15 de Julho de 2024, 22:09
Citação de: Notguilty em 15 de Julho de 2024, 20:55
PROJETO EUROPEU FEMININO
O grande objetivo do Clube é a afirmação europeia


"O grande objetivo do Clube é a afirmação europeia". Palavras de Filipa Patão, treinadora da equipa principal de futebol feminino do Sport Lisboa e Benfica (SLB) cuja visão partilho integralmente. Aliás, considero que o sucesso de uma conquista final da maior competição europeia feminina de clubes está ao alcance do SLB conforme detalharei adiante neste texto. Filipa considera que a sua equipa "personifica o benfiquismo".



É a mais pura das verdades. As suas comandadas, que cumpriram o pleno nas competições de 2023-24, têm elevado e mantido o Clube no patamar da excelência do futebol. Mas como o ecletismo está sempre presente no mundo SLB, deve ser feita a devida vénia de agradecimento às equipas femininas de hóquei em patins (hendecacampeã), polo aquático (pentacampeãs), futsal (ganhou 3 em 4 competições), bem como do basquetebol e andebol (ganharam ambas 2 competições em 3).

O voleibol feminino não está esquecido por ter trazido apenas a taça de Portugal mas todos sabemos da concorrência que existe nesta modalidade. A vertente desportiva feminina do Sport Lisboa e Benfica respira enorme saúde e entrega resultados mas é preciso ter sempre consciência que a marca e instituição que defendem é um constante alvo a abater (no bom e mau sentido).


Portanto, é LEI jamais se conformarem ou abrandarem. Domínio total é o que se exige. Tornando ao futebol feminino, não nos esqueçamos que deve muito do seu sucesso ao que apelidamos, no meio, de "Escola Fonte Santa" em honra ao Senhor António Fonte Santa, respetivo coordenador-técnico das Escolas de Futebol do SLB. O seu pensamento estratégico e modelo aplicáveis têm um impacto forte no Clube, o que se prova pelo título nas sub-19 e pela procura de aprendizagem da parte de interessados estrangeiros. Daí que deva ser atribuído o devido mérito público.



O SLB tem que estar constantemente na vanguarda daquilo que encontra em seu redor, nas matérias em que se exige a sua interferência transversal e perante quem com ele se quer relacionar. Sei, de facto, que o SLB constitui uma marca que permitirá a execução de um projeto sustentável a 5 anos para obter sucesso desportivo internacional. Muitos voltarão as costas ao prazo de 5 anos, mas a premissa da sustentabilidade e a margem de erro assim o exigem.


Dois principais objetivos: conquista da Liga dos Campeões e mais do que duplicar o seu valor num todo (o que engloba atletas, staff, meios, know-how e tudo o que estiver relacionado com o projeto em si). Apenas existe, a meu ver, um único veículo possível para este business plan: criação de uma sociedade anónima desportiva (SAD) completamente autónoma no universo SLB ao abrigo da Lei 39/2023 que veio atualizar o regime aplicável às referidas sociedades. Nesta SAD, genericamente, o Clube terá sempre maioria de capital e direito de veto nas decisões de gestão onde se inclui captação de talento, contratações, modelo de jogo, questões logísticas, de recursos humanos, entre tantas outras.


Porém, é essencial captar investimento "externo" embora sem possibilidade de recurso a mecanismos como emissão de obrigações (por não se tratar de SAD cotada em bolsa) ou intenção de, pelo menos inicialmente, alavancar-se junto de entidades bancárias ou de crédito. Para que consigamos chegar ao nível orçamental de um clube europeu vencedor dos últimos anos (Barcelona e Lyon maioritariamente), acredito piamente num verdadeiro crowdfunding benfiquista. Abrir capital aos sócios e adeptos para que se consiga dotar um orçamento de 7/8 milhões de euros.

Pelo meio, trabalhar intensamente parcerias, no mínimo, em duas vertentes: (i) com clubes congéneres com vista à realização de intercâmbios de atletas, eventos, torneios e jogos amigáveis para promover e desenvolver o projeto e (ii) junto de patrocinadores para comercializá-lo, o que implica espalhar beneficamente a marca Benfica por esse mundo fora.

Exceção feita aos sócios e adeptos que queiram investir o seu capital nesta verdadeira epopeia internacional, todos aqueles que não sejam provenientes do "nosso meio" e cuja visão seja, única e exclusivamente, lucrativa terão que se sujeitar a escrutínio máximo e necessária due dilligence (incluindo AML para efeito de análise de branqueamento de capitais) pessoal e comercial pois, não obstante reconhecer-se que a sua capacidade financeira será determinante na sustentabilidade a médio prazo do "Projeto Europeu Feminino", a futura consumação do sucesso hoje almejado terá que implicar a compra das referidas participações dos "externos" para que tranquemos a 100% a nossa casa.

Experimentar não custa.

E o Sport Lisboa e Benfica tem tudo o que é necessário para desencadear algo com uma mínima probabilidade interessante de sucesso.

JOÃO DIOGO MANTEIGAS
09 Jul 2024 | 09:57


https://glorioso1904.pt/opiniao-detalhe/corte-a-direito-projeto-europeu-feminino
Isso é tudo muito bonito, mas será que é necessário relembrar que jogamos em Portugal? Na liga portuguesa? Com maioritariamente jogadoras portuguesas?

Só alguém que não segue a modalidade com atenção é que pode sugerir lutar pela Champions num prazo tão curto - eu diria mesmo a longo-prazo. Ainda mais quando o própria fala de um orçamento de 7/8 milhões, metade do que gasta e factura o actual campeão europeu - e com tendência a crescer -, pelo que é manifestamente insuficiente para tais voos.

Tens razão nas duvidas que levantas mas a mim parece-me que este artigo vai mais no caminho de querermos mais do que ficarmos por aqui. Em termos ambição e vontade de ir mais longe.


E acredito que com a escolha de outras estrangeiras e subir os patamares de retribuição de algumas Portuguesas do plantel actual e de outros que conseguiriamos dar ainda mais um passo em frente. Se chegava ? Não sei. Mas temos de ter vontade em ir mais longe. Isto acredito e desejo.

L1968


paalexg

Citação de: baar99 em 16 de Julho de 2024, 12:14
Citação de: paalexg em 15 de Julho de 2024, 22:09
Citação de: Notguilty em 15 de Julho de 2024, 20:55
PROJETO EUROPEU FEMININO
O grande objetivo do Clube é a afirmação europeia


"O grande objetivo do Clube é a afirmação europeia". Palavras de Filipa Patão, treinadora da equipa principal de futebol feminino do Sport Lisboa e Benfica (SLB) cuja visão partilho integralmente. Aliás, considero que o sucesso de uma conquista final da maior competição europeia feminina de clubes está ao alcance do SLB conforme detalharei adiante neste texto. Filipa considera que a sua equipa "personifica o benfiquismo".



É a mais pura das verdades. As suas comandadas, que cumpriram o pleno nas competições de 2023-24, têm elevado e mantido o Clube no patamar da excelência do futebol. Mas como o ecletismo está sempre presente no mundo SLB, deve ser feita a devida vénia de agradecimento às equipas femininas de hóquei em patins (hendecacampeã), polo aquático (pentacampeãs), futsal (ganhou 3 em 4 competições), bem como do basquetebol e andebol (ganharam ambas 2 competições em 3).

O voleibol feminino não está esquecido por ter trazido apenas a taça de Portugal mas todos sabemos da concorrência que existe nesta modalidade. A vertente desportiva feminina do Sport Lisboa e Benfica respira enorme saúde e entrega resultados mas é preciso ter sempre consciência que a marca e instituição que defendem é um constante alvo a abater (no bom e mau sentido).


Portanto, é LEI jamais se conformarem ou abrandarem. Domínio total é o que se exige. Tornando ao futebol feminino, não nos esqueçamos que deve muito do seu sucesso ao que apelidamos, no meio, de "Escola Fonte Santa" em honra ao Senhor António Fonte Santa, respetivo coordenador-técnico das Escolas de Futebol do SLB. O seu pensamento estratégico e modelo aplicáveis têm um impacto forte no Clube, o que se prova pelo título nas sub-19 e pela procura de aprendizagem da parte de interessados estrangeiros. Daí que deva ser atribuído o devido mérito público.



O SLB tem que estar constantemente na vanguarda daquilo que encontra em seu redor, nas matérias em que se exige a sua interferência transversal e perante quem com ele se quer relacionar. Sei, de facto, que o SLB constitui uma marca que permitirá a execução de um projeto sustentável a 5 anos para obter sucesso desportivo internacional. Muitos voltarão as costas ao prazo de 5 anos, mas a premissa da sustentabilidade e a margem de erro assim o exigem.


Dois principais objetivos: conquista da Liga dos Campeões e mais do que duplicar o seu valor num todo (o que engloba atletas, staff, meios, know-how e tudo o que estiver relacionado com o projeto em si). Apenas existe, a meu ver, um único veículo possível para este business plan: criação de uma sociedade anónima desportiva (SAD) completamente autónoma no universo SLB ao abrigo da Lei 39/2023 que veio atualizar o regime aplicável às referidas sociedades. Nesta SAD, genericamente, o Clube terá sempre maioria de capital e direito de veto nas decisões de gestão onde se inclui captação de talento, contratações, modelo de jogo, questões logísticas, de recursos humanos, entre tantas outras.


Porém, é essencial captar investimento "externo" embora sem possibilidade de recurso a mecanismos como emissão de obrigações (por não se tratar de SAD cotada em bolsa) ou intenção de, pelo menos inicialmente, alavancar-se junto de entidades bancárias ou de crédito. Para que consigamos chegar ao nível orçamental de um clube europeu vencedor dos últimos anos (Barcelona e Lyon maioritariamente), acredito piamente num verdadeiro crowdfunding benfiquista. Abrir capital aos sócios e adeptos para que se consiga dotar um orçamento de 7/8 milhões de euros.

Pelo meio, trabalhar intensamente parcerias, no mínimo, em duas vertentes: (i) com clubes congéneres com vista à realização de intercâmbios de atletas, eventos, torneios e jogos amigáveis para promover e desenvolver o projeto e (ii) junto de patrocinadores para comercializá-lo, o que implica espalhar beneficamente a marca Benfica por esse mundo fora.

Exceção feita aos sócios e adeptos que queiram investir o seu capital nesta verdadeira epopeia internacional, todos aqueles que não sejam provenientes do "nosso meio" e cuja visão seja, única e exclusivamente, lucrativa terão que se sujeitar a escrutínio máximo e necessária due dilligence (incluindo AML para efeito de análise de branqueamento de capitais) pessoal e comercial pois, não obstante reconhecer-se que a sua capacidade financeira será determinante na sustentabilidade a médio prazo do "Projeto Europeu Feminino", a futura consumação do sucesso hoje almejado terá que implicar a compra das referidas participações dos "externos" para que tranquemos a 100% a nossa casa.

Experimentar não custa.

E o Sport Lisboa e Benfica tem tudo o que é necessário para desencadear algo com uma mínima probabilidade interessante de sucesso.

JOÃO DIOGO MANTEIGAS
09 Jul 2024 | 09:57


https://glorioso1904.pt/opiniao-detalhe/corte-a-direito-projeto-europeu-feminino
Isso é tudo muito bonito, mas será que é necessário relembrar que jogamos em Portugal? Na liga portuguesa? Com maioritariamente jogadoras portuguesas?

Só alguém que não segue a modalidade com atenção é que pode sugerir lutar pela Champions num prazo tão curto - eu diria mesmo a longo-prazo. Ainda mais quando o própria fala de um orçamento de 7/8 milhões, metade do que gasta e factura o actual campeão europeu - e com tendência a crescer -, pelo que é manifestamente insuficiente para tais voos.

Tens razão nas duvidas que levantas mas a mim parece-me que este artigo vai mais no caminho de querermos mais do que ficarmos por aqui. Em termos ambição e vontade de ir mais longe.


E acredito que com a escolha de outras estrangeiras e subir os patamares de retribuição de algumas Portuguesas do plantel actual e de outros que conseguiriamos dar ainda mais um passo em frente. Se chegava ? Não sei. Mas temos de ter vontade em ir mais longe. Isto acredito e desejo.
Quanto a isso, completamente de acordo. O futebol feminino do Benfica deve ter a competição continental como algo absolutamente central no seu projecto. Todavia, o objectivo realista deveria ser competir na Champions todos os anos; chegar ao top 10 do ranking da UEFA e por lá ficar; ser um candidato regular a passar a fase de grupos; que os jogos contra equipas top 3/5 da Europa não tenham como resultado mais provável uma goleada, etc..

Agora, isto de ser candidato a ganhar a Champions nunca vai acontecer. Não é realista. Chegámos tarde à modalidade (tanto o clube, como o país), pelo que chegar ao topo já nem se coloca e quem pensa nisso só se anda enganar a si mesmo (e a outros, potencialmente).

Notguilty

Isto é o Benfica não é o Fófó.

Um clube que chega aos Quartos de final só pode querer mais. Todos os clubes que chegam a umas Meias Finais de Champions passam a candidatos a estar na Final e a vencer. Não vejo nada de utópico. É a realidade.

Mamb

Citação de: Notguilty em 16 de Julho de 2024, 13:18Isto é o Benfica não é o Fófó.

Um clube que chega aos Quartos de final só pode querer mais. Todos os clubes que chegam a umas Meias Finais de Champions passam a candidatos a estar na Final e a vencer. Não vejo nada de utópico. É a realidade.

Chegamos aos quartos de final porque no pote 2 saiu o Rosengard e não o Real Madrid (ou noutros anos, o Bayern). Não podemos ser hipócritas e não ver a realidade.

Notguilty

Citação de: Mamb em 16 de Julho de 2024, 13:20
Citação de: Notguilty em 16 de Julho de 2024, 13:18Isto é o Benfica não é o Fófó.

Um clube que chega aos Quartos de final só pode querer mais. Todos os clubes que chegam a umas Meias Finais de Champions passam a candidatos a estar na Final e a vencer. Não vejo nada de utópico. É a realidade.

Chegamos aos quartos de final porque no pote 2 saiu o Rosengard e não o Real Madrid (ou noutros anos, o Bayern). Não podemos ser hipócritas e não ver a realidade.
Hipócrita é ignorar completamente o discurso da treinadora e das jogadoras. Elas queriam passar o Lyon e acreditavam que tinham condições para isso.