As Finanças do Benfica

sergio19azb

Citação de: Mikeslb1904 em 07 de Fevereiro de 2017, 12:49
O Benfica está muito bem no que às receitas diz respeito, aliás está muitissimo bem!

O calcanhar de Aquiles de LFV e DSO é não estarem a amortizar passivo como devíamos e podíamos. Urge corrigir este aspecto!

Devíamos ter um volume de passivo abaixo do índice 100 em relação às receitas (excluindo as extraordinárias - vulgo transferências de jogadores).
O Benfica em receitas está a 80% das suas totais capacidades.
Falta o Naming, um estádio cheio todos os jogos (cenário impossível em Portugal) e talvez uma revisão contratual com alguns parceiros.

O trabalho prioritário passa por reduzir custos operacionais , mesmo que 5/10M€ por época já ajuda e utilizar melhor as receitas extraordinárias para pagar o que devemos, investir no plantel e abater passivo.

Mikeslb1904

Citação de: sergio19azb em 07 de Fevereiro de 2017, 13:39
Citação de: Mikeslb1904 em 07 de Fevereiro de 2017, 12:49
O Benfica está muito bem no que às receitas diz respeito, aliás está muitissimo bem!

O calcanhar de Aquiles de LFV e DSO é não estarem a amortizar passivo como devíamos e podíamos. Urge corrigir este aspecto!

Devíamos ter um volume de passivo abaixo do índice 100 em relação às receitas (excluindo as extraordinárias - vulgo transferências de jogadores).
O Benfica em receitas está a 80% das suas totais capacidades.
Falta o Naming, um estádio cheio todos os jogos (cenário impossível em Portugal) e talvez uma revisão contratual com alguns parceiros.

O trabalho prioritário passa por reduzir custos operacionais , mesmo que 5/10M€ por época já ajuda e utilizar melhor as receitas extraordinárias para pagar o que devemos, investir no plantel e abater passivo.
Abater 10M não é difícil... Basta que limpemos muitos pernas de pau com quem temos contrato.  Abatemos bastante mais do que 10M!

O desafio é mesmo pegar em dinheiro de transferências e abater passivo... Não todo mas uma parte!

sergio19azb

Citação de: Mikeslb1904 em 07 de Fevereiro de 2017, 13:51
Citação de: sergio19azb em 07 de Fevereiro de 2017, 13:39
Citação de: Mikeslb1904 em 07 de Fevereiro de 2017, 12:49
O Benfica está muito bem no que às receitas diz respeito, aliás está muitissimo bem!

O calcanhar de Aquiles de LFV e DSO é não estarem a amortizar passivo como devíamos e podíamos. Urge corrigir este aspecto!

Devíamos ter um volume de passivo abaixo do índice 100 em relação às receitas (excluindo as extraordinárias - vulgo transferências de jogadores).
O Benfica em receitas está a 80% das suas totais capacidades.
Falta o Naming, um estádio cheio todos os jogos (cenário impossível em Portugal) e talvez uma revisão contratual com alguns parceiros.

O trabalho prioritário passa por reduzir custos operacionais , mesmo que 5/10M€ por época já ajuda e utilizar melhor as receitas extraordinárias para pagar o que devemos, investir no plantel e abater passivo.
Abater 10M não é difícil... Basta que limpemos muitos pernas de pau com quem temos contrato.  Abatemos bastante mais do que 10M!

O desafio é mesmo pegar em dinheiro de transferências e abater passivo... Não todo mas uma parte!
Todo é mesmo impossivel. Basta pensares assim:

Receitas operacionais cobrem os custos operacionais
Receitas extraordinárias têm que cobrir juros e amortizações de passes

A margem das receitas e custos operacionais é que devia de ser superior para que essa verba positiva pudesse englobar essas responsabilidades (juros e amortizações de passes) e ficarmos menos dependentes de receitas extraordinárias (vendas)

Mikeslb1904

Citação de: sergio19azb em 07 de Fevereiro de 2017, 14:09
Citação de: Mikeslb1904 em 07 de Fevereiro de 2017, 13:51
Citação de: sergio19azb em 07 de Fevereiro de 2017, 13:39
Citação de: Mikeslb1904 em 07 de Fevereiro de 2017, 12:49
O Benfica está muito bem no que às receitas diz respeito, aliás está muitissimo bem!

O calcanhar de Aquiles de LFV e DSO é não estarem a amortizar passivo como devíamos e podíamos. Urge corrigir este aspecto!

Devíamos ter um volume de passivo abaixo do índice 100 em relação às receitas (excluindo as extraordinárias - vulgo transferências de jogadores).
O Benfica em receitas está a 80% das suas totais capacidades.
Falta o Naming, um estádio cheio todos os jogos (cenário impossível em Portugal) e talvez uma revisão contratual com alguns parceiros.

O trabalho prioritário passa por reduzir custos operacionais , mesmo que 5/10M€ por época já ajuda e utilizar melhor as receitas extraordinárias para pagar o que devemos, investir no plantel e abater passivo.
Abater 10M não é difícil... Basta que limpemos muitos pernas de pau com quem temos contrato.  Abatemos bastante mais do que 10M!

O desafio é mesmo pegar em dinheiro de transferências e abater passivo... Não todo mas uma parte!
Todo é mesmo impossivel. Basta pensares assim:

Receitas operacionais cobrem os custos operacionais
Receitas extraordinárias têm que cobrir juros e amortizações de passes

A margem das receitas e custos operacionais é que devia de ser superior para que essa verba positiva pudesse englobar essas responsabilidades (juros e amortizações de passes) e ficarmos menos dependentes de receitas extraordinárias (vendas)
É isso tudo!
Diminuir as despesas em pernas de pau,  aumentar as receitas operacionais (não extraordinárias) e aproveitar essa margem para abater passivo.  É muito importante acautelar o futuro e prevenir períodos menos favoráveis em termos desportivos.

Pedro Nunes 28

Citação de: Maka em 07 de Fevereiro de 2017, 12:58
As receitas extraordinárias são isso mesmo: extraordinárias.  Estar a fazer planos de médio/longo prazo a contar com valores elevados destas receitas todos os anos tem tudo para correr mal.
Obviamente ! Eu não consigo entender é quem defenda este modelo de gestão !

MALU15

Citação de: Maka em 07 de Fevereiro de 2017, 12:58
As receitas extraordinárias são isso mesmo: extraordinárias.  Estar a fazer planos de médio/longo prazo a contar com valores elevados destas receitas todos os anos tem tudo para correr mal.
Em negócios mais clássicos isso é verdade, mas no futebol isso não é bem assim. Basta veres se o Benfica desenvolveu (investiu e continua a investir ) o seu centro de formação, na prática está a complementar o seu modelo de negócio com uma actividade complementar que tem como objectivo  formar talentos que alimentem não só a sua equipa principal mas também que alimentem o negócio das vendas originando mais valias que vão entrar como receitas extraordinárias, mas que também têm muito de correntes (operacionais). E não esquecer que esta actividade de formar talentos começa inclusive com a compra de talentos em bruto que não passaram pela cadeia dos vários escalões da formação.

Abusando um pouco da linguagem, podemos mesmo dizer que o Benfica tem no seu centro de formação  um "stock de atletas" E os stocks também são para vender.

sergio19azb

Citação de: Mikeslb1904 em 07 de Fevereiro de 2017, 14:18
Citação de: sergio19azb em 07 de Fevereiro de 2017, 14:09
Citação de: Mikeslb1904 em 07 de Fevereiro de 2017, 13:51
Citação de: sergio19azb em 07 de Fevereiro de 2017, 13:39
Citação de: Mikeslb1904 em 07 de Fevereiro de 2017, 12:49
O Benfica está muito bem no que às receitas diz respeito, aliás está muitissimo bem!

O calcanhar de Aquiles de LFV e DSO é não estarem a amortizar passivo como devíamos e podíamos. Urge corrigir este aspecto!

Devíamos ter um volume de passivo abaixo do índice 100 em relação às receitas (excluindo as extraordinárias - vulgo transferências de jogadores).
O Benfica em receitas está a 80% das suas totais capacidades.
Falta o Naming, um estádio cheio todos os jogos (cenário impossível em Portugal) e talvez uma revisão contratual com alguns parceiros.

O trabalho prioritário passa por reduzir custos operacionais , mesmo que 5/10M€ por época já ajuda e utilizar melhor as receitas extraordinárias para pagar o que devemos, investir no plantel e abater passivo.
Abater 10M não é difícil... Basta que limpemos muitos pernas de pau com quem temos contrato.  Abatemos bastante mais do que 10M!

O desafio é mesmo pegar em dinheiro de transferências e abater passivo... Não todo mas uma parte!
Todo é mesmo impossivel. Basta pensares assim:

Receitas operacionais cobrem os custos operacionais
Receitas extraordinárias têm que cobrir juros e amortizações de passes

A margem das receitas e custos operacionais é que devia de ser superior para que essa verba positiva pudesse englobar essas responsabilidades (juros e amortizações de passes) e ficarmos menos dependentes de receitas extraordinárias (vendas)
É isso tudo!
Diminuir as despesas em pernas de pau,  aumentar as receitas operacionais (não extraordinárias) e aproveitar essa margem para abater passivo.  É muito importante acautelar o futuro e prevenir períodos menos favoráveis em termos desportivos.
Eu penso que esse é o caminho a seguir, principalmente a médio prazo, enquanto estivermos com encargos (juros) tão elevados.

Na minha opinião há margem para isso. Veja-se o que o sporting fez neste defeso, que apesar de ser um exagero, acaba por ter sentido até certo ponto. Eles gastavam em Elias, Petrovic, Paulista e Meli cerca de 500.000€ por mês. Eram jogadores que NADA acrescentavam e havia nos quadros do clube 2 jovens que podiam ocupar essa vaga de substitutos de William e Adrien.

Com esta operação poupam à vontade uns 450.000€ mensais. Em 12 meses de actividade (julgo que os futebolista só recebem 10 meses por ano) são uns 4M€

Nós podemos fazer o mesmo?
O nosso plantel é mais equilibrado e não haverá tanta margem para fazer estas alterações. Talvez J.César, Samaris e Luisão sejam jogadores substituíveis, os primeiros dois pela idade e por se encontrarem numa curva descendente da sua carreira e o Samaris porque é "caro" para o que joga e os minutos que tem por época.

Há também a situação dos extremos, nenhum deles é indiscutivel neste momento. Cervi começou como titular, Salvio também. Carrillo nunca se impôs, Rafa está ainda longe de ser um indiscutivel e Zivkovic só agora apareceu, sentando o Cervi e o Salvio. Posto isto, penso que entre Salvio e Carrillo, um dos dois podia ser vendido, fazendo subir ou João Carvalho que apesar de não ser extremo pode ocupar o lugar e dar algo que falta a este plantel: CRIATIVIDADE

Mas primeiro que tudo é importante resolver situações mais preocupantes como Taarabt, Bilal, Ola John, que mesmo emprestados representam uma despesa significativa (à vontade 150.000€ mensais)

Maka

Citação de: sergio19azb em 07 de Fevereiro de 2017, 14:09
Citação de: Mikeslb1904 em 07 de Fevereiro de 2017, 13:51
Citação de: sergio19azb em 07 de Fevereiro de 2017, 13:39
Citação de: Mikeslb1904 em 07 de Fevereiro de 2017, 12:49
O Benfica está muito bem no que às receitas diz respeito, aliás está muitissimo bem!

O calcanhar de Aquiles de LFV e DSO é não estarem a amortizar passivo como devíamos e podíamos. Urge corrigir este aspecto!

Devíamos ter um volume de passivo abaixo do índice 100 em relação às receitas (excluindo as extraordinárias - vulgo transferências de jogadores).
O Benfica em receitas está a 80% das suas totais capacidades.
Falta o Naming, um estádio cheio todos os jogos (cenário impossível em Portugal) e talvez uma revisão contratual com alguns parceiros.

O trabalho prioritário passa por reduzir custos operacionais , mesmo que 5/10M€ por época já ajuda e utilizar melhor as receitas extraordinárias para pagar o que devemos, investir no plantel e abater passivo.
Abater 10M não é difícil... Basta que limpemos muitos pernas de pau com quem temos contrato.  Abatemos bastante mais do que 10M!

O desafio é mesmo pegar em dinheiro de transferências e abater passivo... Não todo mas uma parte!
Todo é mesmo impossivel. Basta pensares assim:

Receitas operacionais cobrem os custos operacionais
Receitas extraordinárias têm que cobrir juros e amortizações de passes

A margem das receitas e custos operacionais é que devia de ser superior para que essa verba positiva pudesse englobar essas responsabilidades (juros e amortizações de passes) e ficarmos menos dependentes de receitas extraordinárias (vendas)

E comprar menos, para que as amortizações desçam.

sergio19azb

Citação de: Maka em 07 de Fevereiro de 2017, 15:17
Citação de: sergio19azb em 07 de Fevereiro de 2017, 14:09
Citação de: Mikeslb1904 em 07 de Fevereiro de 2017, 13:51
Citação de: sergio19azb em 07 de Fevereiro de 2017, 13:39
Citação de: Mikeslb1904 em 07 de Fevereiro de 2017, 12:49
O Benfica está muito bem no que às receitas diz respeito, aliás está muitissimo bem!

O calcanhar de Aquiles de LFV e DSO é não estarem a amortizar passivo como devíamos e podíamos. Urge corrigir este aspecto!

Devíamos ter um volume de passivo abaixo do índice 100 em relação às receitas (excluindo as extraordinárias - vulgo transferências de jogadores).
O Benfica em receitas está a 80% das suas totais capacidades.
Falta o Naming, um estádio cheio todos os jogos (cenário impossível em Portugal) e talvez uma revisão contratual com alguns parceiros.

O trabalho prioritário passa por reduzir custos operacionais , mesmo que 5/10M€ por época já ajuda e utilizar melhor as receitas extraordinárias para pagar o que devemos, investir no plantel e abater passivo.
Abater 10M não é difícil... Basta que limpemos muitos pernas de pau com quem temos contrato.  Abatemos bastante mais do que 10M!

O desafio é mesmo pegar em dinheiro de transferências e abater passivo... Não todo mas uma parte!
Todo é mesmo impossivel. Basta pensares assim:

Receitas operacionais cobrem os custos operacionais
Receitas extraordinárias têm que cobrir juros e amortizações de passes

A margem das receitas e custos operacionais é que devia de ser superior para que essa verba positiva pudesse englobar essas responsabilidades (juros e amortizações de passes) e ficarmos menos dependentes de receitas extraordinárias (vendas)

E comprar menos, para que as amortizações desçam.
Sim isso é lógico, quanto mais compramos mais amortizamos. Eu continuo a dizer que o plantel do Benfica para o próximo ano precisa apenas de um Lateral esq e de um Médio Centro. Que se contrate com rigor. Todas as outras entradas seriam para comaltar algumas saídas previstas (Ederson, Semedo, Lindelof, Jonas/Mitroglou/Jimenez)

Maka

Citação de: MALU15 em 07 de Fevereiro de 2017, 14:33
Citação de: Maka em 07 de Fevereiro de 2017, 12:58
As receitas extraordinárias são isso mesmo: extraordinárias.  Estar a fazer planos de médio/longo prazo a contar com valores elevados destas receitas todos os anos tem tudo para correr mal.
Em negócios mais clássicos isso é verdade, mas no futebol isso não é bem assim. Basta veres se o Benfica desenvolveu (investiu e continua a investir ) o seu centro de formação, na prática está a complementar o seu modelo de negócio com uma actividade complementar que tem como objectivo  formar talentos que alimentem não só a sua equipa principal mas também que alimentem o negócio das vendas originando mais valias que vão entrar como receitas extraordinárias, mas que também têm muito de correntes (operacionais). E não esquecer que esta actividade de formar talentos começa inclusive com a compra de talentos em bruto que não passaram pela cadeia dos vários escalões da formação.

Abusando um pouco da linguagem, podemos mesmo dizer que o Benfica tem no seu centro de formação  um "stock de atletas" E os stocks também são para vender.

Isso assume que todas as gerações têm grande qualidade - não irá ser verdade todos os anos.
Também assume sucesso desportivo, o que também não é garantido.

Neste modelo, uma época desportivamente muito fraca (que pode acontecer) significará uma de duas coisas: ou um ano financeiro desastroso, ou uma razia total no plantel.

sergio19azb

Citação de: Maka em 07 de Fevereiro de 2017, 15:20
Citação de: MALU15 em 07 de Fevereiro de 2017, 14:33
Citação de: Maka em 07 de Fevereiro de 2017, 12:58
As receitas extraordinárias são isso mesmo: extraordinárias.  Estar a fazer planos de médio/longo prazo a contar com valores elevados destas receitas todos os anos tem tudo para correr mal.
Em negócios mais clássicos isso é verdade, mas no futebol isso não é bem assim. Basta veres se o Benfica desenvolveu (investiu e continua a investir ) o seu centro de formação, na prática está a complementar o seu modelo de negócio com uma actividade complementar que tem como objectivo  formar talentos que alimentem não só a sua equipa principal mas também que alimentem o negócio das vendas originando mais valias que vão entrar como receitas extraordinárias, mas que também têm muito de correntes (operacionais). E não esquecer que esta actividade de formar talentos começa inclusive com a compra de talentos em bruto que não passaram pela cadeia dos vários escalões da formação.

Abusando um pouco da linguagem, podemos mesmo dizer que o Benfica tem no seu centro de formação  um "stock de atletas" E os stocks também são para vender.

Isso assume que todas as gerações têm grande qualidade - não irá ser verdade todos os anos.
Também assume sucesso desportivo, o que também não é garantido.

Neste modelo, uma época desportivamente muito fraca (que pode acontecer) significará uma de duas coisas: ou um ano financeiro desastroso, ou uma razia total no plantel.
O Benfica no espaço de 2 anos vendeu 5 jogadores da formação por verbas muito interessantes:
Cancelo 15
André Gomes 15+5
Bernardo 15
H.Costa 15
Cavaleiro 15

Tão cedo não vende ninguém. Já vendeu o Guedes, neste momento só há Semedo e Lindelof.
Admitir que o Seixal dá todos os anos 2 ou 3 jogadores de 15M€ é uma armadilha ...

Maka

Citação de: sergio19azb em 07 de Fevereiro de 2017, 15:23
Citação de: Maka em 07 de Fevereiro de 2017, 15:20
Citação de: MALU15 em 07 de Fevereiro de 2017, 14:33
Citação de: Maka em 07 de Fevereiro de 2017, 12:58
As receitas extraordinárias são isso mesmo: extraordinárias.  Estar a fazer planos de médio/longo prazo a contar com valores elevados destas receitas todos os anos tem tudo para correr mal.
Em negócios mais clássicos isso é verdade, mas no futebol isso não é bem assim. Basta veres se o Benfica desenvolveu (investiu e continua a investir ) o seu centro de formação, na prática está a complementar o seu modelo de negócio com uma actividade complementar que tem como objectivo  formar talentos que alimentem não só a sua equipa principal mas também que alimentem o negócio das vendas originando mais valias que vão entrar como receitas extraordinárias, mas que também têm muito de correntes (operacionais). E não esquecer que esta actividade de formar talentos começa inclusive com a compra de talentos em bruto que não passaram pela cadeia dos vários escalões da formação.

Abusando um pouco da linguagem, podemos mesmo dizer que o Benfica tem no seu centro de formação  um "stock de atletas" E os stocks também são para vender.

Isso assume que todas as gerações têm grande qualidade - não irá ser verdade todos os anos.
Também assume sucesso desportivo, o que também não é garantido.

Neste modelo, uma época desportivamente muito fraca (que pode acontecer) significará uma de duas coisas: ou um ano financeiro desastroso, ou uma razia total no plantel.
O Benfica no espaço de 2 anos vendeu 5 jogadores da formação por verbas muito interessantes:
Cancelo 15
André Gomes 15+5
Bernardo 15
H.Costa 15
Cavaleiro 15

Tão cedo não vende ninguém. Já vendeu o Guedes, neste momento só há Semedo e Lindelof.
Admitir que o Seixal dá todos os anos 2 ou 3 jogadores de 15M€ é uma armadilha ...

Foram das melhores gerações que se têm visto. Não é prudente contarmos com caviar todos os anos.

MALU15

Citação de: sergio19azb em 07 de Fevereiro de 2017, 15:23
Citação de: Maka em 07 de Fevereiro de 2017, 15:20
Citação de: MALU15 em 07 de Fevereiro de 2017, 14:33
Citação de: Maka em 07 de Fevereiro de 2017, 12:58
As receitas extraordinárias são isso mesmo: extraordinárias.  Estar a fazer planos de médio/longo prazo a contar com valores elevados destas receitas todos os anos tem tudo para correr mal.
Em negócios mais clássicos isso é verdade, mas no futebol isso não é bem assim. Basta veres se o Benfica desenvolveu (investiu e continua a investir ) o seu centro de formação, na prática está a complementar o seu modelo de negócio com uma actividade complementar que tem como objectivo  formar talentos que alimentem não só a sua equipa principal mas também que alimentem o negócio das vendas originando mais valias que vão entrar como receitas extraordinárias, mas que também têm muito de correntes (operacionais). E não esquecer que esta actividade de formar talentos começa inclusive com a compra de talentos em bruto que não passaram pela cadeia dos vários escalões da formação.

Abusando um pouco da linguagem, podemos mesmo dizer que o Benfica tem no seu centro de formação  um "stock de atletas" E os stocks também são para vender.

Isso assume que todas as gerações têm grande qualidade - não irá ser verdade todos os anos.
Também assume sucesso desportivo, o que também não é garantido.

Neste modelo, uma época desportivamente muito fraca (que pode acontecer) significará uma de duas coisas: ou um ano financeiro desastroso, ou uma razia total no plantel.
O Benfica no espaço de 2 anos vendeu 5 jogadores da formação por verbas muito interessantes:
Cancelo 15
André Gomes 15+5
Bernardo 15
H.Costa 15
Cavaleiro 15

Tão cedo não vende ninguém. Já vendeu o Guedes, neste momento só há Semedo e Lindelof.
Admitir que o Seixal dá todos os anos 2 ou 3 jogadores de 15M€ é uma armadilha ...
Estás a ser demasiado pessimista. Como tudo na vida, nada está garantido de forma permanente. O modelo do Benfica actualmente, para além do Seixal também assenta na estrutura de scounting. O Nelson Semedo e o Lindelof e o Grimaldo, não integraram os escalões iniciais da formação, em bom rigor não são produto made in Seixal. Os investimentos no ZIV, no Jovic e no Sapo, também são exemplos que provam que nem todos resultam (pelo menos até agora).

sergio19azb

Citação de: MALU15 em 07 de Fevereiro de 2017, 15:36
Citação de: sergio19azb em 07 de Fevereiro de 2017, 15:23
Citação de: Maka em 07 de Fevereiro de 2017, 15:20
Citação de: MALU15 em 07 de Fevereiro de 2017, 14:33
Citação de: Maka em 07 de Fevereiro de 2017, 12:58
As receitas extraordinárias são isso mesmo: extraordinárias.  Estar a fazer planos de médio/longo prazo a contar com valores elevados destas receitas todos os anos tem tudo para correr mal.
Em negócios mais clássicos isso é verdade, mas no futebol isso não é bem assim. Basta veres se o Benfica desenvolveu (investiu e continua a investir ) o seu centro de formação, na prática está a complementar o seu modelo de negócio com uma actividade complementar que tem como objectivo  formar talentos que alimentem não só a sua equipa principal mas também que alimentem o negócio das vendas originando mais valias que vão entrar como receitas extraordinárias, mas que também têm muito de correntes (operacionais). E não esquecer que esta actividade de formar talentos começa inclusive com a compra de talentos em bruto que não passaram pela cadeia dos vários escalões da formação.

Abusando um pouco da linguagem, podemos mesmo dizer que o Benfica tem no seu centro de formação  um "stock de atletas" E os stocks também são para vender.

Isso assume que todas as gerações têm grande qualidade - não irá ser verdade todos os anos.
Também assume sucesso desportivo, o que também não é garantido.

Neste modelo, uma época desportivamente muito fraca (que pode acontecer) significará uma de duas coisas: ou um ano financeiro desastroso, ou uma razia total no plantel.
O Benfica no espaço de 2 anos vendeu 5 jogadores da formação por verbas muito interessantes:
Cancelo 15
André Gomes 15+5
Bernardo 15
H.Costa 15
Cavaleiro 15

Tão cedo não vende ninguém. Já vendeu o Guedes, neste momento só há Semedo e Lindelof.
Admitir que o Seixal dá todos os anos 2 ou 3 jogadores de 15M€ é uma armadilha ...
Estás a ser demasiado pessimista. Como tudo na vida, nada está garantido de forma permanente. O modelo do Benfica actualmente, para além do Seixal também assenta na estrutura de scounting. O Nelson Semedo e o Lindelof e o Grimaldo, não integraram os escalões iniciais da formação, em bom rigor não são produto made in Seixal. Os investimentos no ZIV, no Jovic e no Sapo, também são exemplos que provam que nem todos resultam (pelo menos até agora).
MALU não estou a ser pessimista. Se pensarmos em jogadores da equipa B que possam ser vendidos por 15M€ no espaço de 18meses encontras algum?
Pepe ainda não teve oportunidades, João Carvalho foi agora emprestado ao Setubal, Guga esteve lesionado, Buta e Diogo Gonçalves têm qualidade mas oscilam muito entre o bom e o fraquito.

Para além do Semedo, que não é Made in Seixal mas é um projecto da formação visto que passou 1 ano nos juniores e 2 na equipa B, não vejo outro jovem jogador pronto para ser vendido.
Eu sou contra esta estratégia mas se o Vieira conta com isso vai dar-se mal.

Essa questão do scouting, penso que é um pau de dois bicos. Se Grimaldo, Zivkovic e Lindelof representam um investimento total de cerca de 10M€ (estou a ser mãos largas) e forem vendidos por 80M€ (ambos) é obvio que há aqui um lucro tremendo mas depois temos que somar todos os outros e verificar que nem tudo é "cor-de-rosa"
Acho inadmissível o Jovic e Sapo terem custado 10M€ só porque no seu país eram "jovens com potencial".
A ideia que tenho é que tanto Markovic como Zivkovic eram muito mais jogadores com 18 anos, quando ainda jogavam no Partizan. Estavam claramente num patamar acima de Jovic e Sapo.

P.S- Nem sempre vamos conseguir Lindelof's, Grimaldo's e Zivkovic's por tuta e meia.

Rik77

Nos próximos 5 anos deveria ser abatido ao passívo, no mínimo, 100M (cerca de 20M ano). Com venda do name do estádio, com receitas extraordionárias, whatever.... Isto para nos podermos soltar das amarras bancárias e começarmos a pensar num futuro de conquistas europeias, com aproveitamento de jogadores criados no clube.