Bruno Lage, Treinador do SL Benfica

Treinador, 48 anos,
Portugal
Equipa Principal: 3 épocas (2019-2020, 2024-), 88 jogos (61 vitórias, 12 empates, 15 derrotas)
Em 2024/2025: 12 jogos (10 vitórias, 0 empates, 2 derrotas)

Equipa B: 1 época, 13 jogos, 0 golos

Títulos: Campeonato Nacional (1), Supertaça (1)

Coiso123

Citação de: BENFIKA em 11 de Janeiro de 2020, 01:01
Assusta-me um bocado aquilo que se está a pensar fazer no meio campo...Weigl, Gabriel, Taarabt, Florentino e talvez B.Guimarães. Tirando o Florentino nenhum dos outros tem como arma o desarme e isso é muito perigoso.

Se tivéssemos um jogo mais pausado, em posse, sempre com bola, com a equipa toda a junta, podíamos disfarçar isso com uma pressão bem feita e tendo vários jogadores perto da bola sempre. Pela forma como jogamos acho que vamos ter muitos dissabores e muitos espaços concedidos aos adversários naquela zona do campo.
A nossa equipa grita por um jogo de posse. Grimaldo, Ferro, Tomás, Weigl, Gabriel, Tarrabt, Pizzi...tudo jogadores que gostam de ter a bola no pé e pensam bem o jogo. Mas para implementar isso também é preciso o treinador saber o sistema e ensinar.

gabbana

Citação de: slbenfica_croft em 11 de Janeiro de 2020, 01:09
Citação de: gabbana em 11 de Janeiro de 2020, 01:05
Citação de: slbenfica_croft em 11 de Janeiro de 2020, 00:58
O Gabriel dá efectivamente dimensão física, e atenção que faz muita falta, mas não transporta muito, prefere o passe longo e usa e abusa do recuo na fase de construção para junto do trinco mesmo quando é suposto ser ele o 8.

É uma questão de características, mas não só.

Ao fazer isso e jogando o BENFICA com dois médios o que acontece com bola é que se abre um enorme espaço de terreno (médios até aos avançados) povoado apenas pelo adversário.

Nessas altura pode-se colmatar um pouco se o segundo avançado for mais médio que avançado, mas nem sempre é fácil e arriscamo-nos a ser uma presa fácil.

Curiosamente, em organização defensiva e em transição defensiva também não ficamos melhor, mesmo com os dois médios recuados. A equipa parte com aquele buraco.
Terá de ser o Taarabt a fazer o triângulo um bocado mais a frente.
Eu penso num triângulo invertido.

O Weigl pede isso, seja pelo jogador que é com bola, seja sem bola.
Sim, com o Gabriel a 8 e Taarabt a 10.

slbenfica_croft

A equipa grita por um jogo de posse, mas depois é ver a equipa desorganizada como hoje se viu e por vezes se vê.

Buracos entre linhas, jogadores de posse a correr que nem tolos...

Pois. A questão é o contexto colectivo.

Eterno Benfica

Citação de: André Sousa em 11 de Janeiro de 2020, 00:49
Citação de: Eterno Benfica em 11 de Janeiro de 2020, 00:46
Com esse meio campo para a frente, acho que é mais ou menos Linear.

O Benfica não conseguiria jogar nas costas da defesa porque não tem avançados rápidos, nem tem jogadores habituados a dar largura.

O modelo de jogo do Lage precisa de jogadores que ataquem o espaço nas costas da defesa adversária e de jogadores que saibam lá meter a bola,  libertando assim mais espaço para os mais criativos. Ele tem tudo, excepto o jogador que procure esse espaço na costa dos defesas.

Essa teoria cai por terra quando o Benfica tem jogado bem com Gabriel, Taarabt, Cervi, Pizzi, Chiquinho e Vinicius.

É o Cervi o responsável por esse factor tão determinante assim?

O engraçado é que quando o Chiquinho e o Pizzi, ou mesmo o Taarabt mais a partir de trás, combinam diretamente, criam imensos desequilíbrios.
Opah sim, é falar um bocado em termos teóricos, e o Cervi apesar de muito limitado ainda vai dando largura ao jogo do Benfica. Em tempos que a ala direita era TT e Pizzi, basicamente um flanco direito que gosta de jogar por dentro, não diria determinante, mas foi importante ter um extremo do outro lado.


Naquilo que eu creio que o sistema do Lage assenta, jogadores do meio campo para a frente como os que mencionaste, não acredito que fosse resultar de forma consistente. Naturalmente ia dando para vários jogos até porque em termos individuais seria um 11 forte.

Por exemplo, o Gabriel num sistema desses seria subaproveitado.

adeptoBancada

Citação de: Coiso123 em 11 de Janeiro de 2020, 01:10
Citação de: BENFIKA em 11 de Janeiro de 2020, 01:01
Assusta-me um bocado aquilo que se está a pensar fazer no meio campo...Weigl, Gabriel, Taarabt, Florentino e talvez B.Guimarães. Tirando o Florentino nenhum dos outros tem como arma o desarme e isso é muito perigoso.

Se tivéssemos um jogo mais pausado, em posse, sempre com bola, com a equipa toda a junta, podíamos disfarçar isso com uma pressão bem feita e tendo vários jogadores perto da bola sempre. Pela forma como jogamos acho que vamos ter muitos dissabores e muitos espaços concedidos aos adversários naquela zona do campo.
A nossa equipa grita por um jogo de posse. Grimaldo, Ferro, Tomás, Weigl, Gabriel, Tarrabt, Pizzi...tudo jogadores que gostam de ter a bola no pé e pensam bem o jogo. Mas para implementar isso também é preciso o treinador saber o sistema e ensinar.
A questão é essa. Acho que ele não sabe. Ele diz que gosta muito de trocar a bola, mas na prática isso pouco acontece.

joaoaria

O problema é que o Benfica mostra-se tacticamente fraco e pouco coeso e depois apanhamos uma cambada de cepos de massa bruta como os Andrades e fodemo - nos 🤔
Vamos aguardar, espero estar enganado

slbenfica_croft

Citação de: gabbana em 11 de Janeiro de 2020, 01:11
Citação de: slbenfica_croft em 11 de Janeiro de 2020, 01:09
Citação de: gabbana em 11 de Janeiro de 2020, 01:05
Citação de: slbenfica_croft em 11 de Janeiro de 2020, 00:58
O Gabriel dá efectivamente dimensão física, e atenção que faz muita falta, mas não transporta muito, prefere o passe longo e usa e abusa do recuo na fase de construção para junto do trinco mesmo quando é suposto ser ele o 8.

É uma questão de características, mas não só.

Ao fazer isso e jogando o BENFICA com dois médios o que acontece com bola é que se abre um enorme espaço de terreno (médios até aos avançados) povoado apenas pelo adversário.

Nessas altura pode-se colmatar um pouco se o segundo avançado for mais médio que avançado, mas nem sempre é fácil e arriscamo-nos a ser uma presa fácil.

Curiosamente, em organização defensiva e em transição defensiva também não ficamos melhor, mesmo com os dois médios recuados. A equipa parte com aquele buraco.
Terá de ser o Taarabt a fazer o triângulo um bocado mais a frente.
Eu penso num triângulo invertido.

O Weigl pede isso, seja pelo jogador que é com bola, seja sem bola.
Sim, com o Gabriel a 8 e Taarabt a 10.
Não. Em alguns jogos, NÃO TODOS, eu jogaria com um miolo a 3, num triângulo invertido e sem 10. Mesmo o Adel eu já nem acho que seja como 10 ou segundo avançado que mais rende. É mesmo como um 8 criativo e de posse.

Era Weigl e mais dois. Esses dois poderiam ser o Gabriel (mas com ajustamentos no seu jogo, nunca na vida o deixava recuar para cima do Weigl para dividir com este a organização, queria a sua criatividade e até dimensão física uns passos mais à frente), Adel seria mais uma opção e baixaria o Chiquinho claramente para médio e poderia ser aí opção também. Eram 4 opções para 3 lugares.

O Tino seria a minha opção ao Weigl nesse desenho, mesmo que com menos qualidade na construção.

A chave na minha óptica era este miolo a 3 jogar junto, muito próximos com e sem bola e o trio da frente não poderia cair no erro de nas alas os extremos baixarem sem bola para junto dos médios. Isso era o que acontecia com o RV e acabávamos a jogar em 4-5-1. Aquilo nunca era um 4-3-3.


slbenfica_croft

Enquanto formos tão poucos sólidos e coesos, particularmente a meio campo de pouco vale.

O Xavi hoje no BENFICA só jogava com bola. Sem ela seria um passadiço.

O contexto colectivo é muito importante. Condiciona e muito o rendimento individual principalmente em jogadores com características muito específicas que claramente rendem com determinada ideia de jogo e sofrem imenso com tudo o que fuja desse jogo.

Nirvana_87

Pede reforços pá!

Guimarães e segundo avançado já!

E se der vê se fechas um central.

Schweisen Tiger

Demasiadas mexidas, para um jogo que foi apenaos o 2o jogo no ultimo mês.

Almeida por Tomas
Cervi por Jota
Vinicius por Seferovic
Weigl na posiçao 6
Gabriel na posiçao 8

É meia equipa. Deu um pessimo sinal aos jogadores. Depois, quando está a meter 3 ou 4, só faz substituições a partir dos 80.

Bethoven

Mister não andamos a jogar nadinha !!!!
Há rapaziada fora disto...o Ferro, o Grimaldo e o Seferovic parecem outros!


Gostei de finalmente rodar a equipa, deu aperto mas se não fosse hoje com o ultimo quando seria...

rotepa

O discurso é bem bonito, mas no campo não se vê grande coisa do que ele apregoa nas entrevistas.
A equipa continua a não jogar nadinha.
E põe gajos a jogar que mal posso ver a frente.

Coiso123

Citação de: slbenfica_croft em 11 de Janeiro de 2020, 01:19
Citação de: gabbana em 11 de Janeiro de 2020, 01:11
Citação de: slbenfica_croft em 11 de Janeiro de 2020, 01:09
Citação de: gabbana em 11 de Janeiro de 2020, 01:05
Citação de: slbenfica_croft em 11 de Janeiro de 2020, 00:58
O Gabriel dá efectivamente dimensão física, e atenção que faz muita falta, mas não transporta muito, prefere o passe longo e usa e abusa do recuo na fase de construção para junto do trinco mesmo quando é suposto ser ele o 8.

É uma questão de características, mas não só.

Ao fazer isso e jogando o BENFICA com dois médios o que acontece com bola é que se abre um enorme espaço de terreno (médios até aos avançados) povoado apenas pelo adversário.

Nessas altura pode-se colmatar um pouco se o segundo avançado for mais médio que avançado, mas nem sempre é fácil e arriscamo-nos a ser uma presa fácil.

Curiosamente, em organização defensiva e em transição defensiva também não ficamos melhor, mesmo com os dois médios recuados. A equipa parte com aquele buraco.
Terá de ser o Taarabt a fazer o triângulo um bocado mais a frente.
Eu penso num triângulo invertido.

O Weigl pede isso, seja pelo jogador que é com bola, seja sem bola.
Sim, com o Gabriel a 8 e Taarabt a 10.
Não. Em alguns jogos, NÃO TODOS, eu jogaria com um miolo a 3, num triângulo invertido e sem 10. Mesmo o Adel eu já nem acho que seja como 10 ou segundo avançado que mais rende. É mesmo como um 8 criativo e de posse.

Era Weigl e mais dois. Esses dois poderiam ser o Gabriel (mas com ajustamentos no seu jogo, nunca na vida o deixava recuar para cima do Weigl para dividir com este a organização, queria a sua criatividade e até dimensão física uns passos mais à frente), Adel seria mais uma opção e baixaria o Chiquinho claramente para médio e poderia ser aí opção também. Eram 4 opções para 3 lugares.

O Tino seria a minha opção ao Weigl nesse desenho, mesmo que com menos qualidade na construção.

A chave na minha óptica era este miolo a 3 jogar junto, muito próximos com e sem bola e o trio da frente não poderia cair no erro de nas alas os extremos baixarem sem bola para junto dos médios. Isso era o que acontecia com o RV e acabávamos a jogar em 4-5-1. Aquilo nunca era um 4-3-3.
Também seria mais ou menos a minha ideia mas com o Lage isso nunca irá acontecer. Pelo menos esta época.

RickySan

#95158
Este plantel pede 4-3-3.

Com a(s) entrada(s) de Weigl (e Bruno Guimarães) ainda mais.

Quando Lage entrou, percebeu que o 4-4-2 tinha de ser a solução porque tínhamos ali um talento verdadeiramente diferenciado para aquela posição de segundo avançado.

Agora que não temos João Félix e tendo em conta as muitas opções que temos no meio campo e as opções mais reduzidas na frente, o 4-3-3 é o modelo de jogo mais lógico daqui p'ra frente.

Aliás, tendo em conta que todos os nossos escalões de formação jogam em 4-3-3 (com um trinco puro e dois extremos puros), acho que a equipa principal devia adoptar o mesmo modelo para facilitar a entradas dos nossos melhores jovens.

Se calhar jogadores como Florentino e Jota têm tido mais dificuldades que outros jovens jogadores por causa disso. E lembrar que Gedson só se ilustrou enquanto jogávamos em 4-3-3.

E não me venham com a lengalenga do 4-4-2 é Benfica, porque qualquer equipa com qualquer sistema de jogo bem trabalhado terá sempre bons resultados.

Para isso é preciso fazer uma boa analise ao que temos e ao que queremos.

ARRG

Que adianta reforçar a equipa se o treinador não percebe um crl disto.