Eleições 2020

Roy Kent

O Vieira já deu o que tinha a dar ao clube, não consegue dar o salto que todos queremos, cimentar e hegemonia em Portugal e tornar o Benfica numa equipa competitiva nas provas europeias.

Com o Vieira andamos sempre a investir, desinvestir, luzes, etc, não passamos disto.

darth vader

Citação de: ricmarkes em 26 de Julho de 2020, 08:52
Citação de: Faysal em 25 de Julho de 2020, 23:50
Boa noite

Como podeis constatar esta é a minha primeira publicação após, seguramente, mais de seis anos como espectador, atento e diário, deste espaço.

Tomo a iniciativa de escrever consciente, de antemão, que as minhas palavras não terão nenhum valor para a grande maioria de vós e na expectativa de ser rotulado. Mas esse é um julgo com o qual quem emite opinião tem de conviver.

Para quem esteve atento ao fórum com olhos de ver, em particular no que se refere a este separador e que, em particular quem, estando de fora consegue obter uma panorâmica sobre o desenrolar das acções, teve oportunidade de assistir, desde há sensivelmente 4 semanas a esta parte, a um verdadeiro exercício de condicionamento e dominação de opinião e, até mesmo, de coação. Como foi o caso daquilo que aconteceu esta madrugada e se revestiu como principal razão para o meu registo neste espaço de Benfiquismo.

Vamos a factos. Apareceu neste tópico, com particular incidência, por volta da altura que ante identifico, um grupo de assédio. Tamanho assédio, perseguição e imposição de uma vontade, única, que afastou alguns usuários que gostava de ler acerca do tema em que se reúne neste separador. Estocada aqui, estocada ali, veemente pedido de atenção acolá, o exercício visou sempre os mesmos reiterada e declaradamente, apoiantes de uma vontade contrária à destes que identifico. Com particular destaque para um elemento, de abordagem deveras agressiva, cuja estratégia lhe foi meticulosamente ensinada - percebeu-se claramente na madrugada passada - e que para aqui lhe foi passado o comando. Percebeu-se, mais tarde, o sucesso da operação, mas já lá vamos. O que se passou reveste-se de particular gravidade, tanto mais quando, o referido usuário, se expõe e predispõe para uma rixa.

Mas, caros e caras Benfiquistas, aquilo que verdadeiramente me estarreceu, não foi o exercício de dominação, amplamente conseguido.

Estarrecido fiquei devido ao que assisti neste separador na sequência da apresentação do candidato João N. Lopes, num evento que, diz-se na penumbra, se precipitou para conter os efeitos da notícia de outro evento que teve lugar em dias anteriores.

Então não é que as convicções, tão terminantemente convictas, perdoem-me a redundância, de até às 96h anteriores, após meras, breves e ensaiadas palavras de circunstância, essas profundas convicções se esfumaram com assinalável ligeireza, como que num clique.

Isto leva-nos a questionar: o que são convicções?

Nada mais fácil de responder. Convicção é predicado essencial àquilo que significa o Benfica, os seus valores e a sua matriz fundadora. Convicção, é algo mais do que opinião, é coerência. E não se deve mudar com singela ligeireza, pois uma vez esvaziada a coerência esvazia-se uma convicção e vice-versa.

Permitam-me. O senhor João N. Lopes identificou alguma novidade, alguma problemática que não tenha sido amplamente identificada e e anunciada no seio do universo Benfiquista. Trouxe algo que nunca tenha sido escutado? Não creio. Os mentores da iniciativa que o fez apresentar-se são pessoas que, reconhecidamente, têm mantido uma posição coerente e emissão de opinião fundamentada e duradoura? Ou, por outro lado, foi a emergência do momento que se vive, a todos os níveis, que lhes libertou espaço, tempo e pensamento na alavancagem desta nova dinâmica, que apagou todas as posições assumidas, pelos próprios, muito recentemente? Não. O que aconteceu por parte desses senhores foi tão somente a identificação de uma oportunidade de ação, fruto do contexto e circunstâncias, que os fez acreditar numa oportunidade irrepetível, inserida num contexto de cenário ideal. O que é legitimo. E, aqui chegados, quando se junta a oportunidade irrepetível com a vontade de um grupo que se move, numa constante, nas sombras, estes, encontraram as sinergias necessárias para seguir em diante. Sem apresentarem novéis questões, e, sequer novéis respostas.

E assim foi. Aconteceu.

Todavia, aconteceu também, que, elementos que me habituei a ler e considerar suas posições, detentores de história e peso neste espaço, entraram na dinâmica de debanda numa nova convicção, abandonando uma coerência que lhes reconhecia. A natureza humana tem destas coisas. Mas as convicções querem-se respeitadas e requerem coerência.

É então que, o respeito pela convicção coerentemente contrária perdeu espaço dando lugar à intolerância para com quem se mantém fiel às suas convicções e coerência.

Há que combater a intolerância e é isto mesmo que aqui me traz.

A intolerância de quem apenas permite dúvida se a dúvida tiver sentido pretendido pelo intolerante. A intolerância que cataloga quem se mantém coerentemente fiel a convicções e princípios. Eis o paradoxo da intolerância.

Na passada madrugada a intolerância traduziu-se num inexplicável e inaceitável extremismo face à dificuldade de quem quer impor uma vontade e um sentido único ao debate em conseguir aceitar a liberdade de que o outro goza para questionar a parte contrária. Algo inadmissível nos tempos em que vivemos e num fórum que, pela sua natureza, deve promover a pluralidade.

Para terminar o meu já extenso texto inaugural, quero deixar três considerações abertas, em três diferentes registos, à vossa consideração

A primeira, de alerta. Devemos duvidar, de tudo e de todos. Devemos questionar. Abra-se a mente e o espirito critico, e procure-se saber e perceber. Tudo aquilo que gera unanimidade é perigoso, historicamente. O unanimismo esconde sempre algo. Sempre. O Benfica é grande demais para se entregar fácil e levianamente a quem seja, mediante estratégia gizada e mediatizada em torno de figuras de fácil identificação. Não reduzamos o futuro do Benfica a um impulso, seja ele genuíno ou induzido.
Aceitem sempre a possibilidade de não estarem na posse de toda a informação. Há interesses históricos com mais de três décadas de existência que orbitam em torno do Benfica e que vão muito além daquilo que é conhecido, em termos genéricos, ao comum Benfiquista.

A segunda, de esperança. Cresçamos na alma e na chama. Cresçamos na paixão e no espírito. O Benfica é isto. São valores, alma e chama inalienáveis. Abramos a mente e escutemos. Demos o benefício da dúvida, não cedamos ao facilitismo. Que tenhamos todos participação ativa na reconstrução do Benfica e da sua inexpugnável alma imensa. Aprendamos todos os dias, conscientes de que aprender dá trabalho e não é fácil. É este trabalho a que cada um de nós se deve entregar, de espirito aberto e dialogante. Porque o Benfica bem precisa.

A terceira e última, de convicção. Que o Benfiquismo renascerá e recuperará seus valores identitários perdidos. Que o Benfica se fará maior nesta dificuldade. Que façamos todos parte desta reconstrução com alma Benfiquista, com a chama imensa que sempre nos caracterizou e com uma ambiciosa coerência. Sem Luis Filipe Vieira, naturalmente!

Ciente de que serei catalogado de cartilheiro ou de tachista, são estas palavras, o móbil que me trouxe à participação neste espaço que, À Benfica, pode ser de respeito e liberdade.

Se essa prosa toda é para vir "defender" a atual direção, podes voltar de onde vieste.

Os benfiquistas já foram tolerantes demais para com esta escumalha que dirige o clube. A sua defesa, agora, é nos tribunais apenas, porque no Benfica, é para pôr a andar o mais rápido possível.

Não pode haver mais tolerância para quem fez tão mal.ao Benfica.


Repara na última frase do penúltimo parágrafo.

El Tacuara

Eu trancava este tópico até que a primeira candidatura fizesse a apresentação do projecto e as pessoas que incorporam.

Não se debate nada aqui.

Este é isto, aquele é aquilo, o outro foi não  sei o que no passado.

N1c0

Citação de: El Tacuara em 26 de Julho de 2020, 09:30
Eu trancava este tópico até que a primeira candidatura fizesse a apresentação do projecto e as pessoas que incorporam.

Não se debate nada aqui.

Este é isto, aquele é aquilo, o outro foi não  sei o que no passado.

A brigada do "trancamento de tópicos" já ataca fora da secção de mercado.

darth vader

Citação de: G-Man em 26 de Julho de 2020, 09:28
O Vieira já deu o que tinha a dar ao clube, não consegue dar o salto que todos queremos, cimentar e hegemonia em Portugal e tornar o Benfica numa equipa competitiva nas provas europeias.

Com o Vieira andamos sempre a investir, desinvestir, luzes, etc, não passamos disto.

Infelizmente,  é pior do que não conseguir, é não querer. Os últimos 3 anos mostram isso.

E essa mudança repentina de "querer" a que agora assistimos, tão desesperada, só mostra inequivocamente aquilo que muitos de nós já percebemos há muito: só está interessado em manter o trono.

Motörhead

#20765
Citação de: Faysal em 25 de Julho de 2020, 23:50
Boa noite

Como podeis constatar esta é a minha primeira publicação após, seguramente, mais de seis anos como espectador, atento e diário, deste espaço.

Tomo a iniciativa de escrever consciente, de antemão, que as minhas palavras não terão nenhum valor para a grande maioria de vós e na expectativa de ser rotulado. Mas esse é um julgo com o qual quem emite opinião tem de conviver.

Para quem esteve atento ao fórum com olhos de ver, em particular no que se refere a este separador e que, em particular quem, estando de fora consegue obter uma panorâmica sobre o desenrolar das acções, teve oportunidade de assistir, desde há sensivelmente 4 semanas a esta parte, a um verdadeiro exercício de condicionamento e dominação de opinião e, até mesmo, de coação. Como foi o caso daquilo que aconteceu esta madrugada e se revestiu como principal razão para o meu registo neste espaço de Benfiquismo.

Vamos a factos. Apareceu neste tópico, com particular incidência, por volta da altura que ante identifico, um grupo de assédio. Tamanho assédio, perseguição e imposição de uma vontade, única, que afastou alguns usuários que gostava de ler acerca do tema em que se reúne neste separador. Estocada aqui, estocada ali, veemente pedido de atenção acolá, o exercício visou sempre os mesmos reiterada e declaradamente, apoiantes de uma vontade contrária à destes que identifico. Com particular destaque para um elemento, de abordagem deveras agressiva, cuja estratégia lhe foi meticulosamente ensinada - percebeu-se claramente na madrugada passada - e que para aqui lhe foi passado o comando. Percebeu-se, mais tarde, o sucesso da operação, mas já lá vamos. O que se passou reveste-se de particular gravidade, tanto mais quando, o referido usuário, se expõe e predispõe para uma rixa.

Mas, caros e caras Benfiquistas, aquilo que verdadeiramente me estarreceu, não foi o exercício de dominação, amplamente conseguido.

Estarrecido fiquei devido ao que assisti neste separador na sequência da apresentação do candidato João N. Lopes, num evento que, diz-se na penumbra, se precipitou para conter os efeitos da notícia de outro evento que teve lugar em dias anteriores.

Então não é que as convicções, tão terminantemente convictas, perdoem-me a redundância, de até às 96h anteriores, após meras, breves e ensaiadas palavras de circunstância, essas profundas convicções se esfumaram com assinalável ligeireza, como que num clique.

Isto leva-nos a questionar: o que são convicções?

Nada mais fácil de responder. Convicção é predicado essencial àquilo que significa o Benfica, os seus valores e a sua matriz fundadora. Convicção, é algo mais do que opinião, é coerência. E não se deve mudar com singela ligeireza, pois uma vez esvaziada a coerência esvazia-se uma convicção e vice-versa.

Permitam-me. O senhor João N. Lopes identificou alguma novidade, alguma problemática que não tenha sido amplamente identificada e e anunciada no seio do universo Benfiquista. Trouxe algo que nunca tenha sido escutado? Não creio. Os mentores da iniciativa que o fez apresentar-se são pessoas que, reconhecidamente, têm mantido uma posição coerente e emissão de opinião fundamentada e duradoura? Ou, por outro lado, foi a emergência do momento que se vive, a todos os níveis, que lhes libertou espaço, tempo e pensamento na alavancagem desta nova dinâmica, que apagou todas as posições assumidas, pelos próprios, muito recentemente? Não. O que aconteceu por parte desses senhores foi tão somente a identificação de uma oportunidade de ação, fruto do contexto e circunstâncias, que os fez acreditar numa oportunidade irrepetível, inserida num contexto de cenário ideal. O que é legitimo. E, aqui chegados, quando se junta a oportunidade irrepetível com a vontade de um grupo que se move, numa constante, nas sombras, estes, encontraram as sinergias necessárias para seguir em diante. Sem apresentarem novéis questões, e, sequer novéis respostas.

E assim foi. Aconteceu.

Todavia, aconteceu também, que, elementos que me habituei a ler e considerar suas posições, detentores de história e peso neste espaço, entraram na dinâmica de debanda numa nova convicção, abandonando uma coerência que lhes reconhecia. A natureza humana tem destas coisas. Mas as convicções querem-se respeitadas e requerem coerência.

É então que, o respeito pela convicção coerentemente contrária perdeu espaço dando lugar à intolerância para com quem se mantém fiel às suas convicções e coerência.

Há que combater a intolerância e é isto mesmo que aqui me traz.

A intolerância de quem apenas permite dúvida se a dúvida tiver sentido pretendido pelo intolerante. A intolerância que cataloga quem se mantém coerentemente fiel a convicções e princípios. Eis o paradoxo da intolerância.

Na passada madrugada a intolerância traduziu-se num inexplicável e inaceitável extremismo face à dificuldade de quem quer impor uma vontade e um sentido único ao debate em conseguir aceitar a liberdade de que o outro goza para questionar a parte contrária. Algo inadmissível nos tempos em que vivemos e num fórum que, pela sua natureza, deve promover a pluralidade.

Para terminar o meu já extenso texto inaugural, quero deixar três considerações abertas, em três diferentes registos, à vossa consideração

A primeira, de alerta. Devemos duvidar, de tudo e de todos. Devemos questionar. Abra-se a mente e o espirito critico, e procure-se saber e perceber. Tudo aquilo que gera unanimidade é perigoso, historicamente. O unanimismo esconde sempre algo. Sempre. O Benfica é grande demais para se entregar fácil e levianamente a quem seja, mediante estratégia gizada e mediatizada em torno de figuras de fácil identificação. Não reduzamos o futuro do Benfica a um impulso, seja ele genuíno ou induzido.
Aceitem sempre a possibilidade de não estarem na posse de toda a informação. Há interesses históricos com mais de três décadas de existência que orbitam em torno do Benfica e que vão muito além daquilo que é conhecido, em termos genéricos, ao comum Benfiquista.

A segunda, de esperança. Cresçamos na alma e na chama. Cresçamos na paixão e no espírito. O Benfica é isto. São valores, alma e chama inalienáveis. Abramos a mente e escutemos. Demos o benefício da dúvida, não cedamos ao facilitismo. Que tenhamos todos participação ativa na reconstrução do Benfica e da sua inexpugnável alma imensa. Aprendamos todos os dias, conscientes de que aprender dá trabalho e não é fácil. É este trabalho a que cada um de nós se deve entregar, de espirito aberto e dialogante. Porque o Benfica bem precisa.

A terceira e última, de convicção. Que o Benfiquismo renascerá e recuperará seus valores identitários perdidos. Que o Benfica se fará maior nesta dificuldade. Que façamos todos parte desta reconstrução com alma Benfiquista, com a chama imensa que sempre nos caracterizou e com uma ambiciosa coerência. Sem Luis Filipe Vieira, naturalmente!

Ciente de que serei catalogado de cartilheiro ou de tachista, são estas palavras, o móbil que me trouxe à participação neste espaço que, À Benfica, pode ser de respeito e liberdade.

Parei logo no primeiro parágrafo. Não me cansei a ler o resto da cartilha....

EDIT "Sem Luis Filipe Vieira, naturalmente". Bom afinal, dei-me ao trabalho de ler o texto todo  :smokin:

Roy Kent

Citação de: darth vader em 26 de Julho de 2020, 09:34
Citação de: G-Man em 26 de Julho de 2020, 09:28
O Vieira já deu o que tinha a dar ao clube, não consegue dar o salto que todos queremos, cimentar e hegemonia em Portugal e tornar o Benfica numa equipa competitiva nas provas europeias.

Com o Vieira andamos sempre a investir, desinvestir, luzes, etc, não passamos disto.

Infelizmente,  é pior do que não conseguir, é não querer. Os últimos 3 anos mostram isso.

E essa mudança repentina de "querer" a que agora assistimos, tão desesperada, só mostra inequivocamente aquilo que muitos de nós já percebemos há muito: só está interessado em manter o trono.
Se fizeres uma análise aos 18/19 anos dele no clube, foi sempre isto, chegou investiu, ganhou, não investiu, ficou 4 anos atrás do Paulo Bento, a coisa apertou investiu, até que voltou a desinvestir, agora está outra vez apertado, investe outra vez.


O Benfica precisa de outro rumo, um presidente com uma imagem limpa, um gestor acima de qualquer suspeita, uma pessoa  que reúna outros bons profissionais em volta dele.


ricmarkes

Citação de: darth vader em 26 de Julho de 2020, 09:29
Citação de: ricmarkes em 26 de Julho de 2020, 08:52
Citação de: Faysal em 25 de Julho de 2020, 23:50
Boa noite

Como podeis constatar esta é a minha primeira publicação após, seguramente, mais de seis anos como espectador, atento e diário, deste espaço.

Tomo a iniciativa de escrever consciente, de antemão, que as minhas palavras não terão nenhum valor para a grande maioria de vós e na expectativa de ser rotulado. Mas esse é um julgo com o qual quem emite opinião tem de conviver.

Para quem esteve atento ao fórum com olhos de ver, em particular no que se refere a este separador e que, em particular quem, estando de fora consegue obter uma panorâmica sobre o desenrolar das acções, teve oportunidade de assistir, desde há sensivelmente 4 semanas a esta parte, a um verdadeiro exercício de condicionamento e dominação de opinião e, até mesmo, de coação. Como foi o caso daquilo que aconteceu esta madrugada e se revestiu como principal razão para o meu registo neste espaço de Benfiquismo.

Vamos a factos. Apareceu neste tópico, com particular incidência, por volta da altura que ante identifico, um grupo de assédio. Tamanho assédio, perseguição e imposição de uma vontade, única, que afastou alguns usuários que gostava de ler acerca do tema em que se reúne neste separador. Estocada aqui, estocada ali, veemente pedido de atenção acolá, o exercício visou sempre os mesmos reiterada e declaradamente, apoiantes de uma vontade contrária à destes que identifico. Com particular destaque para um elemento, de abordagem deveras agressiva, cuja estratégia lhe foi meticulosamente ensinada - percebeu-se claramente na madrugada passada - e que para aqui lhe foi passado o comando. Percebeu-se, mais tarde, o sucesso da operação, mas já lá vamos. O que se passou reveste-se de particular gravidade, tanto mais quando, o referido usuário, se expõe e predispõe para uma rixa.

Mas, caros e caras Benfiquistas, aquilo que verdadeiramente me estarreceu, não foi o exercício de dominação, amplamente conseguido.

Estarrecido fiquei devido ao que assisti neste separador na sequência da apresentação do candidato João N. Lopes, num evento que, diz-se na penumbra, se precipitou para conter os efeitos da notícia de outro evento que teve lugar em dias anteriores.

Então não é que as convicções, tão terminantemente convictas, perdoem-me a redundância, de até às 96h anteriores, após meras, breves e ensaiadas palavras de circunstância, essas profundas convicções se esfumaram com assinalável ligeireza, como que num clique.

Isto leva-nos a questionar: o que são convicções?

Nada mais fácil de responder. Convicção é predicado essencial àquilo que significa o Benfica, os seus valores e a sua matriz fundadora. Convicção, é algo mais do que opinião, é coerência. E não se deve mudar com singela ligeireza, pois uma vez esvaziada a coerência esvazia-se uma convicção e vice-versa.

Permitam-me. O senhor João N. Lopes identificou alguma novidade, alguma problemática que não tenha sido amplamente identificada e e anunciada no seio do universo Benfiquista. Trouxe algo que nunca tenha sido escutado? Não creio. Os mentores da iniciativa que o fez apresentar-se são pessoas que, reconhecidamente, têm mantido uma posição coerente e emissão de opinião fundamentada e duradoura? Ou, por outro lado, foi a emergência do momento que se vive, a todos os níveis, que lhes libertou espaço, tempo e pensamento na alavancagem desta nova dinâmica, que apagou todas as posições assumidas, pelos próprios, muito recentemente? Não. O que aconteceu por parte desses senhores foi tão somente a identificação de uma oportunidade de ação, fruto do contexto e circunstâncias, que os fez acreditar numa oportunidade irrepetível, inserida num contexto de cenário ideal. O que é legitimo. E, aqui chegados, quando se junta a oportunidade irrepetível com a vontade de um grupo que se move, numa constante, nas sombras, estes, encontraram as sinergias necessárias para seguir em diante. Sem apresentarem novéis questões, e, sequer novéis respostas.

E assim foi. Aconteceu.

Todavia, aconteceu também, que, elementos que me habituei a ler e considerar suas posições, detentores de história e peso neste espaço, entraram na dinâmica de debanda numa nova convicção, abandonando uma coerência que lhes reconhecia. A natureza humana tem destas coisas. Mas as convicções querem-se respeitadas e requerem coerência.

É então que, o respeito pela convicção coerentemente contrária perdeu espaço dando lugar à intolerância para com quem se mantém fiel às suas convicções e coerência.

Há que combater a intolerância e é isto mesmo que aqui me traz.

A intolerância de quem apenas permite dúvida se a dúvida tiver sentido pretendido pelo intolerante. A intolerância que cataloga quem se mantém coerentemente fiel a convicções e princípios. Eis o paradoxo da intolerância.

Na passada madrugada a intolerância traduziu-se num inexplicável e inaceitável extremismo face à dificuldade de quem quer impor uma vontade e um sentido único ao debate em conseguir aceitar a liberdade de que o outro goza para questionar a parte contrária. Algo inadmissível nos tempos em que vivemos e num fórum que, pela sua natureza, deve promover a pluralidade.

Para terminar o meu já extenso texto inaugural, quero deixar três considerações abertas, em três diferentes registos, à vossa consideração

A primeira, de alerta. Devemos duvidar, de tudo e de todos. Devemos questionar. Abra-se a mente e o espirito critico, e procure-se saber e perceber. Tudo aquilo que gera unanimidade é perigoso, historicamente. O unanimismo esconde sempre algo. Sempre. O Benfica é grande demais para se entregar fácil e levianamente a quem seja, mediante estratégia gizada e mediatizada em torno de figuras de fácil identificação. Não reduzamos o futuro do Benfica a um impulso, seja ele genuíno ou induzido.
Aceitem sempre a possibilidade de não estarem na posse de toda a informação. Há interesses históricos com mais de três décadas de existência que orbitam em torno do Benfica e que vão muito além daquilo que é conhecido, em termos genéricos, ao comum Benfiquista.

A segunda, de esperança. Cresçamos na alma e na chama. Cresçamos na paixão e no espírito. O Benfica é isto. São valores, alma e chama inalienáveis. Abramos a mente e escutemos. Demos o benefício da dúvida, não cedamos ao facilitismo. Que tenhamos todos participação ativa na reconstrução do Benfica e da sua inexpugnável alma imensa. Aprendamos todos os dias, conscientes de que aprender dá trabalho e não é fácil. É este trabalho a que cada um de nós se deve entregar, de espirito aberto e dialogante. Porque o Benfica bem precisa.

A terceira e última, de convicção. Que o Benfiquismo renascerá e recuperará seus valores identitários perdidos. Que o Benfica se fará maior nesta dificuldade. Que façamos todos parte desta reconstrução com alma Benfiquista, com a chama imensa que sempre nos caracterizou e com uma ambiciosa coerência. Sem Luis Filipe Vieira, naturalmente!

Ciente de que serei catalogado de cartilheiro ou de tachista, são estas palavras, o móbil que me trouxe à participação neste espaço que, À Benfica, pode ser de respeito e liberdade.

Se essa prosa toda é para vir "defender" a atual direção, podes voltar de onde vieste.

Os benfiquistas já foram tolerantes demais para com esta escumalha que dirige o clube. A sua defesa, agora, é nos tribunais apenas, porque no Benfica, é para pôr a andar o mais rápido possível.

Não pode haver mais tolerância para quem fez tão mal.ao Benfica.


Repara na última frase do penúltimo parágrafo.

Que erro, obrigado.

As minhas desculpas ao Faysal.

VALEBEM

Nem é preciso justificar muito... Toda a gente que olhe para o Benfica actual, tem que dizer «Vieira, não!»
Por uma questão desportiva, de identidade, de credibilidade, estatutária, democrática, até de justiça... É demasiada promiscuidade, demasiada incompetência, são demasiadas coisas mal explicadas!
Para ser mais sincero, até me custa perceber como é que uma pessoa com princípios ainda pode votar em alguém como Vieira, nos dias de hoje!

VALEBEM

Respeito o Benfiquismo de Rui Gomes da Silva, mas é muito fácil de ver que a candidatura de Noronha, pela sua génese e pelos seus apoios, tem muito mais hipóteses de ser bem sucedida do que a de Rui Gomes da Silva.

duarteslb

Citação de: The_Riggs em 26 de Julho de 2020, 03:14
Espero que existam debates entre RGS e Noronha, nem que seja para mostrar a merda que é o Vieira em não aceitar debates.
Epa isto. Varios. Para o ventoinhas se sentir obrigado a dar a cara.

thiagorosa84

Citação de: samarras em 26 de Julho de 2020, 03:07
Citação de: xeriff em 26 de Julho de 2020, 01:56
Quando o RGS apresentar os seus apoiantes vai equilibrar com o Noronha a nível de percentagem e vai facilitar o trabalho do Vigarista
isso é uma ideia errada que tu crias, a candidatura do JNL vai estar bem mais preparada e com mais apoio do que a do RGS.

Que tal esperarmos para conhecer as equipas e os projetos de cada um para depois se fazerem esse tipo de comparações?

kino

Citação de: duarteslb em 26 de Julho de 2020, 09:51
Citação de: The_Riggs em 26 de Julho de 2020, 03:14
Espero que existam debates entre RGS e Noronha, nem que seja para mostrar a merda que é o Vieira em não aceitar debates.
Epa isto. Varios. Para o ventoinhas se sentir obrigado a dar a cara.

O ventoinhas feito covarde que é mete o Pedro guerra a telefonar para as tvs a desacreditar os candidatos. É sempre assim, o porco existe para fazer trabalhos sujos.

thiagorosa84

Citação de: Pablito10Aimar em 26 de Julho de 2020, 03:08
Citação de: Faysal em 25 de Julho de 2020, 23:50
Boa noite

Como podeis constatar esta é a minha primeira publicação após, seguramente, mais de seis anos como espectador, atento e diário, deste espaço.

Tomo a iniciativa de escrever consciente, de antemão, que as minhas palavras não terão nenhum valor para a grande maioria de vós e na expectativa de ser rotulado. Mas esse é um julgo com o qual quem emite opinião tem de conviver.

Para quem esteve atento ao fórum com olhos de ver, em particular no que se refere a este separador e que, em particular quem, estando de fora consegue obter uma panorâmica sobre o desenrolar das acções, teve oportunidade de assistir, desde há sensivelmente 4 semanas a esta parte, a um verdadeiro exercício de condicionamento e dominação de opinião e, até mesmo, de coação. Como foi o caso daquilo que aconteceu esta madrugada e se revestiu como principal razão para o meu registo neste espaço de Benfiquismo.

Vamos a factos. Apareceu neste tópico, com particular incidência, por volta da altura que ante identifico, um grupo de assédio. Tamanho assédio, perseguição e imposição de uma vontade, única, que afastou alguns usuários que gostava de ler acerca do tema em que se reúne neste separador. Estocada aqui, estocada ali, veemente pedido de atenção acolá, o exercício visou sempre os mesmos reiterada e declaradamente, apoiantes de uma vontade contrária à destes que identifico. Com particular destaque para um elemento, de abordagem deveras agressiva, cuja estratégia lhe foi meticulosamente ensinada - percebeu-se claramente na madrugada passada - e que para aqui lhe foi passado o comando. Percebeu-se, mais tarde, o sucesso da operação, mas já lá vamos. O que se passou reveste-se de particular gravidade, tanto mais quando, o referido usuário, se expõe e predispõe para uma rixa.

Mas, caros e caras Benfiquistas, aquilo que verdadeiramente me estarreceu, não foi o exercício de dominação, amplamente conseguido.

Estarrecido fiquei devido ao que assisti neste separador na sequência da apresentação do candidato João N. Lopes, num evento que, diz-se na penumbra, se precipitou para conter os efeitos da notícia de outro evento que teve lugar em dias anteriores.

Então não é que as convicções, tão terminantemente convictas, perdoem-me a redundância, de até às 96h anteriores, após meras, breves e ensaiadas palavras de circunstância, essas profundas convicções se esfumaram com assinalável ligeireza, como que num clique.

Isto leva-nos a questionar: o que são convicções?

Nada mais fácil de responder. Convicção é predicado essencial àquilo que significa o Benfica, os seus valores e a sua matriz fundadora. Convicção, é algo mais do que opinião, é coerência. E não se deve mudar com singela ligeireza, pois uma vez esvaziada a coerência esvazia-se uma convicção e vice-versa.

Permitam-me. O senhor João N. Lopes identificou alguma novidade, alguma problemática que não tenha sido amplamente identificada e e anunciada no seio do universo Benfiquista. Trouxe algo que nunca tenha sido escutado? Não creio. Os mentores da iniciativa que o fez apresentar-se são pessoas que, reconhecidamente, têm mantido uma posição coerente e emissão de opinião fundamentada e duradoura? Ou, por outro lado, foi a emergência do momento que se vive, a todos os níveis, que lhes libertou espaço, tempo e pensamento na alavancagem desta nova dinâmica, que apagou todas as posições assumidas, pelos próprios, muito recentemente? Não. O que aconteceu por parte desses senhores foi tão somente a identificação de uma oportunidade de ação, fruto do contexto e circunstâncias, que os fez acreditar numa oportunidade irrepetível, inserida num contexto de cenário ideal. O que é legitimo. E, aqui chegados, quando se junta a oportunidade irrepetível com a vontade de um grupo que se move, numa constante, nas sombras, estes, encontraram as sinergias necessárias para seguir em diante. Sem apresentarem novéis questões, e, sequer novéis respostas.

E assim foi. Aconteceu.

Todavia, aconteceu também, que, elementos que me habituei a ler e considerar suas posições, detentores de história e peso neste espaço, entraram na dinâmica de debanda numa nova convicção, abandonando uma coerência que lhes reconhecia. A natureza humana tem destas coisas. Mas as convicções querem-se respeitadas e requerem coerência.

É então que, o respeito pela convicção coerentemente contrária perdeu espaço dando lugar à intolerância para com quem se mantém fiel às suas convicções e coerência.

Há que combater a intolerância e é isto mesmo que aqui me traz.

A intolerância de quem apenas permite dúvida se a dúvida tiver sentido pretendido pelo intolerante. A intolerância que cataloga quem se mantém coerentemente fiel a convicções e princípios. Eis o paradoxo da intolerância.

Na passada madrugada a intolerância traduziu-se num inexplicável e inaceitável extremismo face à dificuldade de quem quer impor uma vontade e um sentido único ao debate em conseguir aceitar a liberdade de que o outro goza para questionar a parte contrária. Algo inadmissível nos tempos em que vivemos e num fórum que, pela sua natureza, deve promover a pluralidade.

Para terminar o meu já extenso texto inaugural, quero deixar três considerações abertas, em três diferentes registos, à vossa consideração

A primeira, de alerta. Devemos duvidar, de tudo e de todos. Devemos questionar. Abra-se a mente e o espirito critico, e procure-se saber e perceber. Tudo aquilo que gera unanimidade é perigoso, historicamente. O unanimismo esconde sempre algo. Sempre. O Benfica é grande demais para se entregar fácil e levianamente a quem seja, mediante estratégia gizada e mediatizada em torno de figuras de fácil identificação. Não reduzamos o futuro do Benfica a um impulso, seja ele genuíno ou induzido.
Aceitem sempre a possibilidade de não estarem na posse de toda a informação. Há interesses históricos com mais de três décadas de existência que orbitam em torno do Benfica e que vão muito além daquilo que é conhecido, em termos genéricos, ao comum Benfiquista.

A segunda, de esperança. Cresçamos na alma e na chama. Cresçamos na paixão e no espírito. O Benfica é isto. São valores, alma e chama inalienáveis. Abramos a mente e escutemos. Demos o benefício da dúvida, não cedamos ao facilitismo. Que tenhamos todos participação ativa na reconstrução do Benfica e da sua inexpugnável alma imensa. Aprendamos todos os dias, conscientes de que aprender dá trabalho e não é fácil. É este trabalho a que cada um de nós se deve entregar, de espirito aberto e dialogante. Porque o Benfica bem precisa.

A terceira e última, de convicção. Que o Benfiquismo renascerá e recuperará seus valores identitários perdidos. Que o Benfica se fará maior nesta dificuldade. Que façamos todos parte desta reconstrução com alma Benfiquista, com a chama imensa que sempre nos caracterizou e com uma ambiciosa coerência. Sem Luis Filipe Vieira, naturalmente!

Ciente de que serei catalogado de cartilheiro ou de tachista, são estas palavras, o móbil que me trouxe à participação neste espaço que, À Benfica, pode ser de respeito e liberdade.

Sê bem-vindo, desde já!

Compreendo o que dizes quando falas da intolerância de alguns users aqui, eu próprio sinto que este fórum tornou-se hostil para pessoas com ideias diferentes. Principalmente neste tópico!

Compreendo também o teu receio para com o Noronha Lopes, afinal ainda só falou uma vez e já arrecadou milhares de votantes. Mas, a verdade é que neste momento, na minha opinião, é o homem mais capacitado, entre o leque de candidatos, de assumir a presidência deste clube.

Primeiro, porque tem um percurso invejável, em termos pessoais, comparando com todos os outros. Segundo, não teve medo de assumir a vice-presidência no momento mais frágil da nossa história. Reunidas estas condições parece-me um homem credível, capaz e ambicioso. Não desmerecendo também Rui Gomes da Silva e o seu benfiquismo, mas sinto que não é capaz de unir a nação benfiquista, ao contrário de Noronha Lopes.

Rui Gomes da Silva também tem um bom currículo profissional e não teve medo de concorrer como vice presidente contra Vale e Azevedo!

GoldenState

A lista do João Noronha parece interessante.

Quero ver mais, mas para já este primeiro impacto é bom.