LE FG 2ª J: AEK FC 1 - 0 SL Benfica, 01Out. Qui. 19h00 *SIC*

AEK FC 1 - 0 SL Benfica

Liga Europa


AEK FC: Sebastian Saja, Daniel Majstorović, Juanfran, Sanel Jahic, Nikos Georgeas, Nicolás Bianchi Arce, Pantelis Kafes, Gustavo Manduca, Youssouf Hersi, Ismael Blanco, Ignacio Scocco
Treinador: Dušan Bajević
SL Benfica: Júlio César, Maxi Pereira (Fábio Coentrão [58m]), David Luiz, Luisão, César Peixoto, Javi García, Ramires, Ángel Di María, Pablo Aimar (Nuno Gomes [79m]), Javier Saviola (Weldon [58m]), Óscar Cardozo
Treinador: Jorge Jesus

XHITA



Dá sempre mau resultado correr atrás do prejuízo...

Ficaram três pontos em Atenas frente a um AEK vulgar.
Entrada aburguesada, de futebol curto em equipa longa comprometeu a noite.
Boa reacção final, mas a sorte esteve de costas.

Crónica de José Manuel Delgado

ATENAS — Não havia necessidade. O Benfica de Jesus, na sua produção normal, chegava e sobrava, mesmo em Atenas, para este AEK de credo na boca que teve como principal mérito aproveitar bem alguma sobranceria com que os encarnados começaram por pisar o relvado do estádio Olímpico.

Alguma vez o Benfica tinha de perder a sério (em Poltava o resultado foi desfavorável mas a eliminatória estava mais do que controlada) e quis o destino que essa derrota acontecesse numa prova em que tudo continua em aberto e de uma forma que pode e deve servir para que Jorge Jesus tire várias ilações. A começar pela atitude de novo-rico com que a turma da Luz entrou em campo, futebolzinho curto, de tabelas e tabelinhas que não levavam a outra coisa que não fosse afastar os sectores, permitindo ao AEK, primeiro timidamente, depois de forma mais afoita, aproveitar o espaço que tinha entre linhas para se acercar da baliza de Júlio César.

Até ao quarto de hora, as camisolas do Benfica ainda impressionaram os gregos (a bem dizer só havia dois gregos, Kafes e Georgeas, no onze do AEK...), mas depois o rapidíssimo Hersi percebeu que tinha uma avenida à sua disposição na esquerda da defesa encarnada, onde fez inúmeras vezes gato-sapato de César Peixoto a quem, pelos vistos, nem a chamada à Selecção Nacional moralizou, e os atenienses passaram a acercar-se com perigo das redes de Júlio César. Primeiro, avisaram três vezes por Blanco (20, 37 e 39 minutos), depois não foram de modas e deram a provar ao Benfica o veneno das bolas paradas que tanto os da Luz gostam de usar nos adversários. A perder contra uma equipa que se sabia ir agarrar a vantagem como se de ouro puro se tratasse, Jesus deve ter dado uma grande bronca nos seus jogadores ao intervalo e, à medida que o AEK transformava o 4x4x2 em 4x5x1, intensificando a marcação de Jahic a Aimar, o Benfica começava a criar situações de perigo real que não foram concretizadas umas por a sorte estar de costas voltadas e outras por mérito supremo do guarda-redes Saja.

Muito remou o Benfica contra a maré, impulsionado sobretudo por Angél Di María, melhor quando passou para a direita e descolou de um César Peixoto sem pedalada. Jesus, também ele ciente de que estava a correr atrás de um prejuízo absolutamente desnecessário, começou a correr riscos aos 58 minutos, quando tirou Maxi, colocou Coentrão na esquerda, recuou Ramires para a lateral direita, substituindo simultaneamente Saviola por Weldon. O Benfica ficou mais pressionante, o AEK cada vez se encolhia mais e o técnico encarnado decidiu colocar a carne toda no assador ao trocar Aimar por Nuno Gomes. Assim, enquanto o AEK se fechava muitas vezes num 5x4x1 (para onde tinha evoluído o 4x4x2 a que sucedera o 4x5x1), os encarnados atiravam-se de cabeça para um 3x2x5 que acabou por manifestar-se estéril.

É verdade que na segunda parte o Benfica construiu quatro soberbas ocasiões de golo. Mas o mal tinha sido feito a montante, na fase da partida em que os encarnados andaram com o rei na barriga, e não depois, quando adoptaram a sua atitude habitual, fizeram pressão alta e sufocaram os gregos...

Perdidos que estão estes três pontos na Liga Europa, não valerá muito a pena ao Benfica chorar sobre o leite derramado. O que Jesus precisa de fazer ver aos seus jogadores é que as grandes equipas só têm jogos fáceis quando os tornam fáceis. E os encarnados, ontem, em Atenas, fizeram precisamente o contrário: primeiro complicaram e depois, quando quiseram, não puderam. A ver vamos, na prática, as sequelas e ensinamentos destes 90 minutos na Grécia, já na próxima segunda-feira, em Paços de Ferreira. Até lá, uma certeza: O Benfica precisa de viver com os pés bem assentes no chão. Só assim irá longe.







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Filme do jogo


(13') Pontapé de ressaca de Di maría, que acerta com violência no poste esquerdo da baliza grega.

(20') Aproveitando uma falha de Júlio César, que sai em falso, Blanco cabeceia ao lado do poste direito.

(23') Novamente Di María, agora pela esquerda, dribla Saja e cruza com perigo, levando a bola a passar à frente da baliza do AEK.

(39') Scocco cruza com perigo e Blanco, mais uma vez, cabeceia bem perto do poste, agora o esquerdo da baliza do Benfica.

(41') Di María, sempre ele, oferece o golo a Cardozo, que de cabeça atira ao lado da baliza da turma da casa.

(43') 1-0 Pontapé de canto apontado por Manduca e Majstorovic, mais alto do que Luisão e David Luiz, cabeceia ao ângulo esquerdo da baliza de Júlio César.

(50') Para não variar, Di María remata, de pé esquerdo, para defesa de Saja.

(52') Grande pontapé de Saviola, descaído sobre a esquerda, que o guardião do AEK desvia para canto.

(67') Excelente livre de Cardozo, pleno de violência, para defesa magistral de Saja.

(74') Coentrão remata, mas a bola sofre uma intercepção, e ganha canto.

nspumpkin

Citação de: Corrosivo em 02 de Outubro de 2009, 09:25
Acho que foi um bom reality check para quem já andava por aqui de peito feito com sondagens de se iamos ganhar Liga Europa, Campeonato ou tudo.

Por muito que já tenha sido feito até agora, a construção de uma equipa competitiva e vencedora cá dentro e principalmente lá fora não se faz em 3 meses, há que incutir uma mentalidade nos nossos jogadores (que eu vejo nos jogadores do Porto) de discutir toda e qualquer bola como se fosse a última. O menino Di Maria que até não jogou muito mal na primeira parte em termos atacantes tem que ser muito mais agressivo a defender para que este modelo de jogo funcione. Se no nosso meio campo é só o Javi a defender não vamos a lado nenhum.

Sobretudo que tenha ficado o aviso de que ainda há muito caminho a percorrer porque nem todos os adversários são o Leixões ou o Setúbal

Esta derrota serve p/ os deuses que já tinham tudo ganho descerem um pouco à terra! Pode ser benéfica por isso, mas esta derrota complica um bocadinho as contas na liga europa, o Everton está imbatível, passará de certeza! Teremos que ganhar pelo menos 1 dos jogos contra o Everton e ganhar ao AEK por 2 golos!

amarante

e pronto á primeira derrota cai tudo em cima   :disgust:

Calma la pessoal!! Eu por momentos também olhei para o banco a ver se tava la o quique tal a falta de jogo e de ligação de jogo no relvado!

Mas são jogos e quero acreditar que tavam num dia mau, não podemos esquecer o que tem vindo a ser feito (e bem feito)...

XHITA



Luisão: «As grandes equipas também perdem»

Defesa brasileiro diz que o colectivo foi infeliz e promete regressar a um bom nível qualitativo já no próximo jogo.

Por Gonçalo Guimarães

— O Benfica não conseguiu cumprir o objectivo a que se propunha na Grécia e perdeu um jogo que dificulta o apuramento...

— Sentimos dificuldades e houve infelicidade colectiva. Esperámos sempre que o golo aparecesse, mas acabou por não ser assim, as coisas não aconteceram como desejávamos. Mas o trabalho continua a ser bem feito. Não fomos felizes, mas vamos tentar estar ao nosso nível no próximo jogo.

— Mas considera que a equipa do Benfica não esteve tão forte como tem estado noutros jogos?

— As grandes equipas também perdem, foi o que aconteceu. Não estivemos muito felizes como equipa, não encaixámos o nosso jogo, mas o apuramento é possível, ainda temos jogos em casa e fora e o mais importante é conseguirmos a quilificação.

— Como descreve o lance do golo do AEK, que acabou por ser decisivo para o resultado final?

— Um pontapé de canto, o defesa deles ganhou na impulsão, o que acontece muitas vezes no futebol. Ganhou a bola lá bem no alto e acabámos por sofrer o golo. Infelizmente, não conseguimos dar a volta ao jogo.

— Toda esta euforia criada à volta da equipa do Benfica afecta ou não os jogadores? Entusiasma-os em demasia?

— Não, o problema não é esse. Não se coloca, é um jogo que perdemos, mas na segunda-feira há mais um desafio e vamos tentar aplicar a mesma qualidade que temos demonstrado, sem qualquer problema.

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César Peixoto único português

ATENAS — A aposta no guarda-redes brasileiro, Júlio César, em detrimento de Quim (nem se sentou no banco), acabou por levar Jorge Jesus a incluir apenas um português no onze do Benfica, o lateral-esquerdo César Peixoto, que até está de parabéns, uma vez que mereceu a confiança do seleccionador português, Carlos Queiroz, para a convocatória da equipa nacional, tal como Nuno Gomes.

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Jogo 150 na UEFA de má memória

ATENAS — O Benfica atingiu ontem mais uma marca interessante em termos de presença nas competições europeias, uma vez que a partida de Atenas foi a 150.ª realizada pelos encarnados na condição de visitantes. Não houve, no entanto, motivos para festejar, já que os benfiquistas registaram a segunda derrota na Liga Europa e o primeiro jogo sem marcar golos da presente época.


XHITA





Os deuses ainda devem estar loucos com a ousadia de Di María












XHITA



Jorge Jesus: «Segunda parte muito forte, mas AEK teve guarda-redes inspirado»

Resignado, mas não convencido da superioridade do AEK.
O treinador garante que derrota não terá efeitos negativos.

Por Gonçalo Guimarães

— Esta derrota não estava nos planos da equipa, como é que analisa este resultado frente ao AEK?

— Realmente não estava nas previsões, embora tivessemos consciência que tinhamos pela frente uma boa equipa. Acreditávamos que tínhamos todas as possibilidades de vencer, há que dar mérito ao AEK: marcou primeiro e soube defender a vantagem. Teve um jogador inspirado, o seu guarda-redes. Foi o melhor em campo, evitou que o Benfica chegasse, pelo menos, à igualdade.

— Teme eventuais efeitos negativos desta derrota na equipa?

— Quando perdemos não vejo razões para se falar desde logo em efeitos negativos. Perdemos um jogo mas não o objectivo. Quando ganhamos quatro ou cinco a zero já somos campeões? Futebol não é isso.

— Aimar teve marcação cerrada. Preocupa-o que os adversários adoptem essa estratégia?

— Em Portugal também tem tido marcações directas, temos de encontrar argumentos para contrariar essa situação. Depois da bolada que levou veio dizer-me várias vezes que não estava bem, mas tentei deixá-lo o máximo porque era muito importante, estavamos à procura do golo.

— Esta derrota pode acalmar um pouco a euforia que se vivia?

— As derrotas nunca são benéficas... Gostava que o Benfica ganhasse todos os jogos, mas tenho noção que vamos perder alguns. Acho que o Benfica fez uma segunda parte muito forte apesar de não ter conseguido recuperar da desvantagem.

— A equipa não pareceu confortável e acabou dominada pelo AEK?

— Acho que não vimos o mesmo jogo. Não vi em momento algum o AEK a dominar, em nada, nem na primeira nem na segunda parte. O Benfica esteve muito melhor e mais perto de ganhar. Fomos mais equipa, mas, repito, eles contaram com a inspiração do seu guarda-redes.

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Primeiro jogo em branco de Jesus

Ao 10.º jogo oficial e ao 21.º no geral, treinador vê a equipa acabar a zero...

ATENAS — Foi preciso ir à Grécia para ver terminado um ciclo excelente de jogos sempre a facturar. Com Jorge Jesus, o Benfica jamais tinha acabado uma partida sem saber o caminho certo para as redes das balizas adversárias. Em 21 jogos, contando com os 11 de preparação, os encarnados tinham apontado, nada mais nada menos, do que 52 golos. Ontem, nem um...

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Até ficou tonto...

Foi o próprio Pablo Aimar que o confessou no final do encontro. Ficou mesmo tonto depois de ter levado com uma bola rematada violentamente pelo companheiro de equipa, César Peixoto, e muito demorou a recuperar, como também admitiu o número 10 dos encarnados. Apanhou, pois, um susto, ele que está convocado para a selecção da Argentina e não quer perder a oportunidade por nada, mas também os elementos do corpo clínico do Benfica. Bento Leitão, o médico, do lado direito, e o enfermeiro Duarte Pinto à esquerda, foram guarda de honra enquanto Aimar se recompunha.

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Breves


Quatro na bancada
ATENAS — Jorge Jesus levou 22 jogadores para Atenas, daí que quatro tenham assistido ao desafio de ontem a partir da bancada. A ficha de jogo só suporta 18... Foram eles Quim, Keirrison, Miguel Vítor e Felipe Menezes. Sofreram a bom sofrer.

Aposta arrojada
Chama-se... Zeus, em homenagem ao principal Deus do Olímpo, o guia que acompanhou os jornalistas portugueses enviados para cobrir o jogo de ontem, em Atenas. Gosta de futebol e de apostas e antes do jogo mostrava uma fé inabalável na vitória... da equipa portuguesa: apostou 200 euros em como o Benfica conseguiria bater o AEK...

Treino aberto no Seixal às 18 horas
Apesar de ter feito a viagem entre Atenas e Lisboa logo após o jogo, o que custou uma chegada à capital portuguesa bem a meio da madrugada, o plantel do Benfica não pára e tem treino marcado para esta tarde (18 horas), no Caixa Futebol Campus, no Seixal. Em causa está a preparação para o encontro de segunda-feira, da Liga portuguesa, em Paços de Ferreira.

XHITA




Aimar: «Derrota não afecta o grupo»

Pablo Aimar diz que demorou a recuperar da bolada na cabeça, que até o deixou tonto.

O número 10 do Benfica, Pablo Aimar, não conseguiu uma exibição ao nível daquelas que tem feito e que até despertaram o interesse de Diego Maradona, seleccionador da Argentina, e admitiu, no final, que o AEK também teve responsabilidade no desaire. «O Benfica tentou tudo para vencer, mas também temos de dar mérito ao adversário. Tivemos várias oportunidades, sobretudo na segunda parte, mas não conseguimos concretizar. A derrota nada afecta no grupo, está tudo em aberto», explicou, antes de abordar aquele lance em que César Peixoto o atingiu: «Fiquei tonto com aquela bolada e demorei muito tempo a recuperar.»

Sobre a selecção, está «feliz», mas disse só pensar, por agora, «no Benfica».

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Saviola: «Há que separar as provas»

Perder para a Liga Europa não trará consequências no campeonato, sublinha Saviola.

ATENAS — Saviola não esteve nos seus dias e acabou substituído, numa altura em que Jorge Jesus procurava refrescar o ataque. O argentino admite que foi uma noite negativo dos benfiquistas.

«Sim, as coisas não correram bem, mas também é verdade que não podemos dar demonstrações de futebol em todos os jogos. Não conseguimos fazer golos e acabámos por perder, foi um resultado claro, agora temos de pensar nos compromissos que aí vêm», explicou o jogador, que não vê nesta derrota na Grécia, frente ao AEK Atenas, para a Liga Europa, motivos para entrar em pânico: «Há que saber separar as coisas, esta é uma partida da Liga Europa, perdemos e vamos tentar fazer melhor da próxima vez, num jogo que diz respeito ao cameponato.»

Finalmente, as confirmadas ausências de Aimar, Di María e Maxi Pereira, em Paços de Ferreira: «Temos jogadores que não têm jogado tanto, mas que têm grande nível. Saberão substituí-los.»

XHITA



Futebol e história em Atenas

Cidade linda, com enorme herança histórica, Atenas recebeu muito bem os adeptos do Benfica, que aproveitaram para fazer turismo, antes do momento mais aguardado, o encontro. De qualquer forma, tempo para admirar algumas das belezas... passadas e presentes da capital grega, que faz da segurança uma das suas preocupações. Caras bonitas, pois, a proteger quem passeia pelas ruas, descontraidamente, e a ajudar a dissipar qualquer dúvida que possa surgir. Por exemplo, que jeito daria aquela senhora polícia para mostrar a Luisão, Ramires e companhia o caminho para a baliza do AEK... Não foi, enfim, possível chegar ao destino mais pretendido, mas nem por isso os adeptos encarnados deixaram de fazer a festa, como quase sempre, em harmonia com os semelhantes que vestem as cores dos adversários, tenham eles 7... ou 70 anos. E nem mesmo após uma derrota dura Jorge Jesus perdeu a compostura ou o fair play, pois, afinal, o Benfica ainda tem tempo para fazer a sua própria história em Lisboa.

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Manduca: «Não foi demérito do Benfica»

Manduca diz que a vitória do AEK foi merecida.
Treinador bem mais tranquilo e satisfeito.

ATENAS — O antigo jogador do Benfica, Manduca, agora figura de proa da equipa grega, considera que o resultado traduz bem o que aconteceu em campo: «O Benfica criou muitas oportunidades na segunda parte, mas nós também o conseguimos no primeiro tempo e até podíamos ter feito mais golos. Depois de estarmos em vantagem defendemo-nos bem, fechámos bem os caminhos para a nossa baliza, e vencemos merecidamente. O Benfica tentou, no entanto, mas o nosso guarda-redes também fez três ou quatro defesas decisivas.»

Dusan Bajevic muito feliz

Tem razões para estar realmente satisfeito este treinador do AEK, Dusan Bajevic, que tão mal se portou com os jornalistas na conferência de Imprensa de lançamento do jogo. Ontem, depois do triunfo, estava mais simpático e feliz, agora que salvou o emprego: «Tinha dito que acreditava que podíamos vencer. Deixámos boa imagem e queremos mantê-la. O Benfica tem jogadores rápidos e criou-nos muitas dificuldades.»

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«Luisão é alto, mas eu sou forte»

Majstorovic explicou, ao pormenor, o golo do AEK e tentou tranquilizar os portugueses.

ATENAS — Herói improvável ontem à noite em Atenas, Majstorovic, defesa-central sueco ao serviço da turma grega, acabou por decidir o encontro. No final, deixou entender que o desfecho só pode surpreender quem não assistiu à partida: «Não foi um resultado surpreendente, apesar de não ter sido um jogo fácil, pelo contrário, foi bastante difícil. Respeitámos o Benfica e fizemos o nosso jogo, vencemos bem, provámos que estamos num grupo muito equilibrado.»

Depois, tempo para explicar pormenorizadamente o lance do golo: «Luisão é um grande defesa, mas consegui ganhar-lhe, entrei bem, saltei mais alto e fiz um cabeceamento perfeito. Ele pode ser alto, mas eu sou forte.»

Por fim, ele que é internacional sueco, abordou o Dinamarca-Suécia, de apuramento para o Mundial-2010, tranquilizando os portugueses quanto a um eventual empate, que agradaria às duas equipas: «Não é essa a nossa filosofia, vamos jogar para ganhar.»


LuigiSLB83

Fico doente, ao ler o que aqui se escreveu ontem durante e após o jogo.

fffernas

A entrada da equipa neste jogo fez-me lembrar a falta de atitude que vi muitas vezes na época passada.
O curioso é que também a época passada foi por estas alturas que a coisa passou a descambar....parece que com o fim do verão as pilhas se acabam e teimam em dar razão áqueles que continuam cépticos com a equipa.
Como já dizia na época passada falta ao benfica mentalidade competitiva constante para estar permanentemente mais perto das vitórias e sinceramente depois daquilo que vi ontem (pensei que tivesse ultrapassado a falta de atitude, garra e mentalidade do passado recente principalmente na entrada em jogo) não auguro nada de bom para o que ai vem.
Espero como é obvio estar enganado.

XHITA



Virou-se o feitiço contra o feiticeiro

Esta época, o Benfica ainda não tinha sofrido um golo como o de ontem. Mas já marcou muitos...

O Benfica já marcou esta época onze golos oficiais de bola parada da conta de 28. A saber: quatro grandes penalidades convertidas por Cardozo (Poltava, na Luz, V. Setúbal, U. Leiria e Leixões); livre de Coentrão e golo de de Weldon ao Marítimo; livre de Coentrão e golo de Ramires ao V. Guimarães; canto de Aimar e golo de Javi Garcia ao V. Setúbal; livre de Aimar e golo de Luisão ao V. Setúbal; livre de Aimar e golo de Javi Garcia ao Belenenses; livre de Aimar e golo de Saviola ao U. Leiria; e, por fim, livre de Aimar a golo de David Luiz ao Leixões. É muito golo de bola parada.

Até ontem, o Benfica sofrera apenas dois golos de bola parada: grande penalidade convertida pelo Marítimo, e livre de Silas para autogolo de david Luiz em Leiria. Ou seja: esta época o Benfica ainda não se deixara levar como aconteceu ontem á noite, em Atenas, com o interncional sueco do AEK, Majstorovic (já intransponível no Portugal, 0-Suécia, 0 deste ano, no Porto) a ser mais forte do que Luisão e David Luiz, na sequência do pontapé de canto marcado pelo brasileiro Manduca, antigo jogador do Benfica. Virou-se, pois, o feitiço contra o feiticeiro. Acontece.



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Coluna do Senador: Europa precisa de mais Benfica

Por Sílvio Cervan

Depois de uma vitoria robusta e clara sobre o Leixões, onde o Benfica mostrou "fome" de jogo e de golos, a deslocação a Atenas soube a pouco.

Mas vamos por partes. Sábado passado na Luz e apesar de o árbitro só ter assinalado um dos três penalties existentes (quase unânimes), o Benfica foi capaz de manter a serenidade contra um adversário que abusou do jogo violento, faltas para além dos limites, e por vezes até algum descontrolo entre e com os próprios colegas de equipe. Mesmo sem ter a equipe do ano passado o Leixões sabe fazer melhor.

Já ontem em Atenas (terra maldita) ao décimo jogo oficial o Benfica ficou em branco, num jogo onde tudo pareceu sair mal. Apatia inicial, bola na trave, menor capacidade de recuperar a bola, cinco oportunidades de golo desperdiçadas e um golo algo consentido. Até as substituições aparentemente boas não mudaram a historia do jogo. Enfim um jogo infeliz, num apuramento que curiosamente ontem ficou mais perto. Everton quase apurado, Bate Borisov quase eliminado e Benfica e AEK a disputar um lugar com vantagem de golos e factor casa para as nossas cores. A Europa aí está a precisar de "mais Benfica".

Segunda-feira na Mata Real tem que existir suplemento de alma para um dos terrenos mais difíceis do campeonato. Além dum Paços capaz, e um campo apertado teremos as limitações causadas pelos chamados ás selecções. Sem Aimar e Di Maria, parece que sem Maxi, não será melhor levarem também o Luisão e o Ramires ou talvez o Cardozo... Já que não ganham aos nossos seniores poderemos jogar com os juniores. (alguns porque Urreta também anda longe).

Regras são regras, mas não percebo marcações que transformam um campeonato numa lotaria.

Vamos a Paços de Ferreira mostrar que não há alergia ao amarelo.

Belo início na UEFA Futsal Cup!


Didiman


Crente

#3087
Ranking dos clubes portugueses
Equipa-05/06---06/07-----07/08----08/09---09/10-----Total
FCP 08,1000+14,6166+15,5856+17,3570+6,6332=62,292
SLB 17,1000+17,6166+12,5856+04,3570+2,6332=54,292
SCP 03,1000+08,6166+18,5856+13,3570+4,6332=48,292
SCB 03,1000+11,6166+08,5856+13,3570+1,6332=38,292
VSC 06,1000+01,6166+01,5856+02,3570+0,6332=12,292
VFC 02,1000+02,6166+01,5856+02,3570+0,6332=09,292
CDN 01,1000+01,6166+01,5856+01,3570+2,6332=08,292
FCPF01,1000+01,6166+02,5856+01,3570+1,6332=08,292
UDL 01,1000+01,6166+03,5856+01,3570+0,6332=08,292
Port 01,1000+01,6166+01,5856+01,3570+0,6332=06,292

Contribuições dos clubes para o ranking de Portugal
Equ.05/06..06/07..07/08..08/09..09/10..Total
FCP 1,167+2,166+2,000+2,286+1,000=8,619
SLB 2,667+2,916+1,857+0,428+0,500=8,368
SCP 0,333+1,167+2,428+1,714+1,000=6,642
SCB 0,333+1,667+1,000+2,000+0,000=5,000
VSC 0,833+0,000+0,000+0,214+0,000=1,047
UDL 0,000+0,000+0,500+0,000+0,000=0,500
VFC 0,167+0,167+0,000+0,143+0,000=0,477
CDN 0,000+0,000+0,000+0,000+0,416=0,416
FCPF0,000+0,000+0,000+0,143+0,250=0,393
Tot.5,500+8,083+7,928+6,785+3,166=31,962

Ranking de países
  1.º Inglaterra 70,285 (7-6) Fulham, Everton, Manchester United, Chelsea, Liverpool, Arsenal
  2.º Espanha 68,043 (7-7) Athletic Bilbao, Villarreal, Valencia, Atlético Madrid, Real Madrid, Sevilla, Barcelona
  3.º Itália 54,195 (7-7) Genoa, Roma, Lazio Milan, Juventus, Fiorentina, Inter
  4.º Alemanha 51,707 (6-6) Werder Bremen, Hamburger, Hertha Bayern, Wolfsburg, Stuttgart
  5.º França 44,073 (6-5) Lille, Toulouse Marseille, Bordeaux,Lyon [Guingamp]
  6.º Rússia 40,125 (6-2) ЦСКА, Рубин Казань [Динамо Москва, Крылья Советов, Амка́р Пермь, Зенит]
  7.º Ucrânia 37,950 (5-2) Шахтар Донецьк Динамо Київ [Металург Донецьк, Металіст Харків, Ворскла Полтава]
  8.º Roménia 37,491 (6-5) Steaua Bucuresti, Cluj, Dinamo Bucuresti, Timisoara, Unirea Urziceni [Vaslui]
  9.º Holanda 31,713 (6-5) PSV, Twente, Ajax, Heerenveen AZ [NAC Breda]
10.º Portugal 31,462 (6-4) Sporting, Benfica, Naciona,l Porto [Paços de Ferreira, Sporting de Braga]
11.º Turquia 30,650 (5-3) Besiktas, Galatasaray, Fenerbahçe [Trabzonspor, Sivasspor]
12.º Suíça 27,125 (4-2) Basel Zürich [Young Boys, Sion]
13.º Dinamarca 26,350 (5-1) København [Randers, Brøndby, OB, Aalborg]
14.º Grécia 25,699 (5-3) AEK, Παναθηναϊκός, Ολυμπιακός [ΠΑΟΚ, Λάρισα]
15.º Escócia 24,958 (6-2) Celtic, Rangers [Motherwell, Falkirk, Hearts, Aberdeen]

Wach Wíinik

Em primeiro lugar, há que ter uma coisa muito importante eem consideração:

Está equipa ainda está a crescer, a passar por um processo de formação e ainda precisa de amadurecer muito!
E ontem, notou-se isso, alguma falta de maturidade, algum exesso de confiança e diria mesmo alguma falta de humildade.

Não temos de ver isto como o principio do fim, pelo contrario, teremos de aprender com o erros de ontem e não voltar a comete-los em circunstancia alguma.

Tambem temos de estar conscientes de que, agora mais do que nunca, esta equipa precisa do nosso apoio....e dessa forma e como diz o Aimar e bem, esta derrota não nos vai afectar!

Vibe

Citação de: LuigiSLB83 em 02 de Outubro de 2009, 09:57
Fico doente, ao ler o que aqui se escreveu ontem durante e após o jogo.

Já é habitual isto ser assim...