Álvaro Carreras

[King Ghost]

Tudo os que estes pasquins escrevem, a mim já não me causa a mais pequena revolta. Nem sei que existem e o ultimo jornal que comprei ainda o ano não tinha o 2 como primeiro digito.
Revoltado ficarei se o governo entrar na onda de financiar a imprensa, atribuindo-lhe uma papel crucial na saúde do regime. Com aquelas conversas da treta de que os portugueses necessita de informação de qualidade, isenta e credível e não se informar nas redes sociais ou em sites de fake news.
Tudo isso até faria sentido se de facto a imprensa fosse de qualidade, isenta e credível.

Só por curiosidade então qual a tua solução?

Não tenho a solução completa, pela sua complexidade e, reconheço, por minha incapacidade e desconhecimento, mas posso deixar alguns pontos soltos que acho têm de fazer parte da solução:

• Imprensa escrita e falada de referência, independente do governo (quando deixa de o ser a tentação para instrumentalizar a informação será sempre elevada)
• Composta por verdadeiros jornalistas, com brio profissional, que coloquem o dever de informar de uma forma isenta, completa e sem segundas agendas tais como preferências pessoais, caça ao click ou benefício de uma determinada entidade da qual estão dependentes.
• Jornalismo de trabalho, de investigação e estudo dos assuntos e não apenas - como hoje acontece com a generalidade da imprensa - coleção de clips e transcrições de notícias retiradas da sites de jornais internacionais - na maior parte mal traduzidos - ou até mesmo redes sociais.
• Acabar com a ideia que os comentadores e autores de artigos de opinião têm de ser isentos. Existem os jornalistas (e também os apresentadores/moderadores na imprensa falada) que perseguem a informação clara, isenta e completa aos seus 'clientes'. Temos depois os 'opinadores'/comentadores que apresentam o seu próprio ponto de vista de determinado assunto, que não pode ser confundido com informação.
• Ainda sobre os comentadores ou autores de artigos de opinião, cabe aos orgãos de comunicação o cuidado de manter um quadro equilibrado , diversificado e de qualidade (e não colocar a comentar o primeiro que lhes aparece), que adicionem pontos de vista pertinentes ao contexto informativo e não comentadores com agendas ou scripts pré definidos, para agradar a determinadas entidades.
• Em cima de tudo isto, que consigam ser independentes e viáveis financeiramente, que vivam do fruto do seu trabalho e não fique reféns de grupos ou interesses públicos ou privados, principalmente em um mercado reduzido como o nosso.

Falei apenas de um dos lados da equação e nada disse sobre o outro (tão ou mais importante): os 'consumidores' e leitores. Deles, depende também (e muito), a qualidade da informação: pelo critério da escolha e pela valorização que têm de dar a informação de qualidade. 'Não há almoços grátis'. Quando algo nos é dado, deixamos de ser o 'consumidor' e passamos a ser o 'produto'.
Poderás dizer, só lugares comuns e chavões. Sim tens razão, mas muitas vezes as soluções aos problemas mais complexos passam pelo regresso à 'base' e implementação das coisas mais elementares que se tomam como adquiridos e na realidade não é bem assim. Um pouco como a velha frase do 'afinal o rei vai nu'.

Percebo o teu ponto, concordo com tudo o que dizes, principalmente com a tua frase a bold. Confesso-te que foi a primeira coisa que me veio à cabeça quando li o teu post: "Quando não pagamos pelo produto, nós somos o produto."

Também acho que não há muitas soluções e que o problema parece-me mais estrutural e começa em nós enquanto sociedade que estamos desligados da politica e de outras grandes temas que nos ligam.
Preferimos ser entretidos a ser a ser informados (pagamos netflix, spotify, etc mas não pagamos por informação)
E depois não pretendemos aprofundar a pouca informação à qual damos atenção. Ler  títulos nas rede sociais é nos suficiente para nos sentirmos informados e por isso não valorizamos os media.

Os media por sua vez que não se adaptaram à mudança estão completamente desesperados e assumem muitas vezes o clickbait. Para além de apostarem em estagiários over jornalistas experientes que validam informação e escrevem coisas com critério.

É uma pescadinha de rabo na boca.

[Almareado]

É fundamental que se adapte rápido. O Benfica precisa claramente de subir a qualidade nesta posição.

Dar acutilância ofensiva pela esquerda, para mais com o João Mário a jogar tanto por dentro e em movimentos interiores. É necessário alguém que suba, ganhe a linha e cruze.

Andamos com o Morato durante meses, e em fev acredito q já vamos ter Álvaro e Bernat. Boas notícias. Atacar forte está 2 metade da época.

Já não consigo acreditar no Bernat.

[pmmp20]

É fundamental que se adapte rápido. O Benfica precisa claramente de subir a qualidade nesta posição.

Dar acutilância ofensiva pela esquerda, para mais com o João Mário a jogar tanto por dentro e em movimentos interiores. É necessário alguém que suba, ganhe a linha e cruze.

Andamos com o Morato durante meses, e em fev acredito q já vamos ter Álvaro e Bernat. Boas notícias. Atacar forte está 2 metade da época.

Já não consigo acreditar no Bernat.

Não sabemos nada da pubalgia. Não há informação, se já treina, nada.

Fica difícil acreditar. 

[Cob92]

Ou o Roger arrisca no meio deste mini torneio ou entao so vai faze-lo depois da taca da liga.

[Andris]

Vieste para comer banco, pode ser que chegues a jogar esta época.

[trobialx]

Bora chavalo, primeiro de muitos!

[CaCo]

Bora miúdo...

[DMP]

Basta jogar com defesa esquerdo.

[omgjh]

Fez mais em 2 minutos que o Morato em 83

[peter_slb]

Bastaram poucos toques para se ver que é jogador.

[Gaio17]

Craque!

[Grizzli]

Uish

[omgjh]

Ninguém lhe passa a bola. Vergonha.

[Tiago7]

Ninguém lhe passa a bola. Vergonha.

Reparei no mesmo, sempre a insistirem para o lado direito estando ele sempre sozinho

[Diferreira]

A única coisa interessante do jogo todo