Roger Schmidt

[Goncalmi]

estás fodido Roger, quando acertas e ganhas a malta vai agora sempre pensar que é sorte e que não percebes nada disto...

Sim, da minha parte é por aí (não sorte, mas pelos jogadores que tem). Até podia ganhar a Champions League, continua a ser fraco, muito fraco. O Di Mateo (e deve haver mais) que o diga...

[pguerreiro]

Anda tudo nervoso. A mim disseram-me que o Sporting já era campeão na semama passada.

Moderem as expectativas, temos pela frente uma Super Equipa que tem o mesmo Goal Average que nós e zero remates enquadrados depois do 3-3 ontem.

[patrickvieira]

Fui apenas eu a "achar"que o festejo do Neres com os que estavam no banco foi uma espécie de chapada para o alemão?

Neres foi festejar com os seus 3 amigos brasileiros (Arthur, Marcos e Morato) e durante esses festejos, trocou um abraço com Schmidt e seu adjunto.

Agora querem inventar um clima de crispação entre Schmidt e jogadores?!?!?
Ridículo!!!

PS: aqueles que insultaram Schmidt assim que tomaram conhecimento do onze inicial, já se consciencializaram que não entendem patavina disto?!?

Veremos se o Benfica perder com o Sporting ou o Porto se o peito é o mesmo!

Veremos!

Estamos todos muito grandes quando se ganha ao Portimonense em casa.

Veremos se tens os mesmos likes daqui a 10 dias, ou voltamos para a cova.

isso é que é vontade de ter razão, que tristeza, voces sao os verdadeiros profetas da desgraça

[ff77]

Continuo a achar que o 11 de ontem não foi de todo o melhor.
A primeira parte foi fraca e com uma equipa enfiada dentro da sua área não termos ninguém lá notou-se e muito.
Não fizemos esta época nenhum bom jogo a jogar sem PL.
Primeira parte da supertaça - Miserável. Vá lá que mudou ao intervalo e aí sim jogámos futebol.
Em Guimarães - horrivel, ainda para mais num relvado daqueles. Abordagem completamente absurda ao jogo.
Ontem - Primeira parte fraca, depois marcámos um golo e o portimonense perdeu-se.

ESpero que na 5ª feira não vá com a mesma táctica porque se for vai correr muito mal.

[lonstrup]

Antigamente era

"prefiro ficar em 3°na fase de grupos, para tentar brilhar na liga europa. A liga dos campeões não é para nós"

Agora é

"Passar a fase de grupos é o 2°objetivo da temporada "

Roger Schmidt revolucionou a exigência no benfiquista.

[axiomas]

Continuo a achar que o 11 de ontem não foi de todo o melhor.
A primeira parte foi fraca e com uma equipa enfiada dentro da sua área não termos ninguém lá notou-se e muito.
Não fizemos esta época nenhum bom jogo a jogar sem PL.
Primeira parte da supertaça - Miserável. Vá lá que mudou ao intervalo e aí sim jogámos futebol.
Em Guimarães - horrivel, ainda para mais num relvado daqueles. Abordagem completamente absurda ao jogo.
Ontem - Primeira parte fraca, depois marcámos um golo e o portimonense perdeu-se.

ESpero que na 5ª feira não vá com a mesma táctica porque se for vai correr muito mal.

Não vai não

Claro que vai e até pode resultar jogar no contragolpe nesse jogo.

[RGouveia.SLB]

Só venho deixar aqui algo óbvio, que pelos vistos apesar de dezenas de comentários "exigentes" e de dezenas de "críticas", ninguém referiu.

Para quem não compreende o 11 e fica escandalizado pela ausência de pl:

O Portimonense é das equipas do campeonato mais fortes no jogo defensivo físico e posicional e são fortíssimos no jogo aéreo com 3 centrais altos e possantes (Alemão, Pedrão e Filipe Relvas). Que iam jogar fechados e coesos atrás a defender, como é natural com o Paulo Sérgio contra grandes. O treinador do Benfica e os analistas da equipa técnica tinham esta informação. Assim sendo, Roger opta por um ataque móvel de forma a contrariar este aspecto, com trocas posicionais e movimentações no ataque, e com os cruzamentos sempre atrasados, já que não irá haver uma referência na área.

Mesmo com uma primeira parte sem golos, o ataque produziu oportunidades e o plano foi mantido (e bem). No final ganha a aposta, a equipa ganha 4-0 com jogadas colectivas precisamente a desmontar a defesa adversária como planeado.

Isso da mobilidade é muito giro, pode ser uma tendência gira e toda moderna, mas na minha opinião a coisa ontem funcionou bem porque felizmente temos um bom leque de individualidades, aliado ao facto do Portimonense ser muito fraco e a defender então é uma equipa super permeável.

Resultou bem ontem por isso mesmo, mas em anteriores experiências como Guimarães e a primeira parte da Supertaça contra os porcos, a coisa não resultou nem pouco mais ou menos. E na Supertaça, se não se metesse o Musa como referência ofensiva, provavelmente o desfecho seria outro.

É contranatura jogar-se em casa contra uma equipa fraca e não se ter uma referência ofensiva, andando a cruzar vezes sem conta para nada uma vez que ficas sem presença na área.
Podem me chamar de conservador, mas a lógica diz-nos que se jogas em casa, ainda para mais contra os mortos da tuga e tens que assumir o jogo, tens de ter presença na frente, assertividade e volume. E com isso dos ataques móveis, perde-se muito tempo com tabelinhas e movimentações inócuas e cruzamentos para ninguém. Chega a remeter para futebol humano.

Repara

Apenas referi que o treinador tomou uma opção, baseada nos argumentos que estão à vista a todos e que só me limitei a enumerar. Se calhar com uma referência como dizes a fazer cruzamentos tinhas o Cabral ou outro enfiado entre os 3 centrais altos e um autocarro de 7 andares. E tinhas saído da Luz com um empate ou uma vitória à rasca. Não sabemos.

O que aconteceu foi que a escolha do treinador para este jogo resultou. Só isso. E pareceu-me justo dizê-lo, justificando porquê.

Se este sistema é o melhor do mundo, ou o pior, se antes resultou ou não, se vai utilizá-lo, se era treino para o que aí vem, não interessa no que disse.

Outra coisa. Jogar com um pl não é sinónimo de assumir o jogo, ter presença na frente, assertividade e volume. Como já se viu em vários exemplos no futebol. E como se viu ontem.

Ninguém está a dizer que não resultou ontem. Ainda bem que resultou, ao qual não é alheio o factor individual que desbloqueia jogos. Agora, não é nem pouco mais ou menos garantido que esse modelo de ataque móvel resulte em todos os jogos.
E se jogares com um PL, com o mesmo a ser alimentado pela largura nas alas e com bons transportadores/organizadores no miolo, as probabilidades de fazeres golo e como consequência ganhares jogos, são bem maiores do que jogar sem PL e com a malta nas alas a cruzar para ninguém, o que à partida facilita a tarefa aos centrais contrários.

Acho que é francamente precipitado confirmar-se que esta é uma fórmula de sucesso garantido apenas por uma vitória a uma equipa muito fraquinha.
Não nos iludamos.

[axiomas]

Só venho deixar aqui algo óbvio, que pelos vistos apesar de dezenas de comentários "exigentes" e de dezenas de "críticas", ninguém referiu.

Para quem não compreende o 11 e fica escandalizado pela ausência de pl:

O Portimonense é das equipas do campeonato mais fortes no jogo defensivo físico e posicional e são fortíssimos no jogo aéreo com 3 centrais altos e possantes (Alemão, Pedrão e Filipe Relvas). Que iam jogar fechados e coesos atrás a defender, como é natural com o Paulo Sérgio contra grandes. O treinador do Benfica e os analistas da equipa técnica tinham esta informação. Assim sendo, Roger opta por um ataque móvel de forma a contrariar este aspecto, com trocas posicionais e movimentações no ataque, e com os cruzamentos sempre atrasados, já que não irá haver uma referência na área.

Mesmo com uma primeira parte sem golos, o ataque produziu oportunidades e o plano foi mantido (e bem). No final ganha a aposta, a equipa ganha 4-0 com jogadas colectivas precisamente a desmontar a defesa adversária como planeado.

Isso da mobilidade é muito giro, pode ser uma tendência gira e toda moderna, mas na minha opinião a coisa ontem funcionou bem porque felizmente temos um bom leque de individualidades, aliado ao facto do Portimonense ser muito fraco e a defender então é uma equipa super permeável.

Resultou bem ontem por isso mesmo, mas em anteriores experiências como Guimarães e a primeira parte da Supertaça contra os porcos, a coisa não resultou nem pouco mais ou menos. E na Supertaça, se não se metesse o Musa como referência ofensiva, provavelmente o desfecho seria outro.

É contranatura jogar-se em casa contra uma equipa fraca e não se ter uma referência ofensiva, andando a cruzar vezes sem conta para nada uma vez que ficas sem presença na área.
Podem me chamar de conservador, mas a lógica diz-nos que se jogas em casa, ainda para mais contra os mortos da tuga e tens que assumir o jogo, tens de ter presença na frente, assertividade e volume. E com isso dos ataques móveis, perde-se muito tempo com tabelinhas e movimentações inócuas e cruzamentos para ninguém. Chega a remeter para futebol humano.

Repara

Apenas referi que o treinador tomou uma opção, baseada nos argumentos que estão à vista a todos e que só me limitei a enumerar. Se calhar com uma referência como dizes a fazer cruzamentos tinhas o Cabral ou outro enfiado entre os 3 centrais altos e um autocarro de 7 andares. E tinhas saído da Luz com um empate ou uma vitória à rasca. Não sabemos.

O que aconteceu foi que a escolha do treinador para este jogo resultou. Só isso. E pareceu-me justo dizê-lo, justificando porquê.

Se este sistema é o melhor do mundo, ou o pior, se antes resultou ou não, se vai utilizá-lo, se era treino para o que aí vem, não interessa no que disse.

Outra coisa. Jogar com um pl não é sinónimo de assumir o jogo, ter presença na frente, assertividade e volume. Como já se viu em vários exemplos no futebol. E como se viu ontem.

Ninguém está a dizer que não resultou ontem. Ainda bem que resultou, ao qual não é alheio o factor individual que desbloqueia jogos. Agora, não é nem pouco mais ou menos garantido que esse modelo de ataque móvel resulte em todos os jogos.
E se jogares com um PL, com o mesmo a ser alimentado pela largura nas alas e com bons transportadores/organizadores no miolo, as probabilidades de fazeres golo e como consequência ganhares jogos, são bem maiores do que jogar sem PL e com a malta nas alas a cruzar para ninguém, o que à partida facilita a tarefa aos centrais contrários.

Acho que é francamente precipitado confirmar-se que esta é uma fórmula de sucesso garantido apenas por uma vitória a uma equipa muito fraquinha.
Não nos iludamos.

em que puta de cabeça passa por jogar contra uma equipa acantonada com três centrais e dois laterais sem ponta de lança? Sabe Deus com um às vezes... quando mais sem nenhum. É só patética a opção. Pior a explicação que arranjaram que foi pegar na teoria e encaixar ao que aconteceu.

O nosso primeiro golo é uma assistência que nasce de um ressalto em pernas de defesas e atacantes. 1-0. E eles desmoronaram-se. Alguém com um pingo de vergonha não se expunha a falar numa tática de ataque móvel contra uma defesa muito forte no jogo físico e posicional quando os nossos 2-0 e 3-0 nascem de contragolpe com o Portimonense completamente exposto e já com os planos trocados para aquilo que vinha fazer à Luz.

Enfim, Roger e seus muchachos a reinventar a roda.

[BleedingHeart]

Antigamente era

"prefiro ficar em 3°na fase de grupos, para tentar brilhar na liga europa. A liga dos campeões não é para nós"

Agora é

"Passar a fase de grupos é o 2°objetivo da temporada "

Roger Schmidt revolucionou a exigência no benfiquista.

So mentecaptos diziam que ficar em terceiro para ganhar a liga europa e o desejavel.

Nunca vi benfiquistas a serio a dizer isso, so a as viuvas do JJ

[RGouveia.SLB]

Só venho deixar aqui algo óbvio, que pelos vistos apesar de dezenas de comentários "exigentes" e de dezenas de "críticas", ninguém referiu.

Para quem não compreende o 11 e fica escandalizado pela ausência de pl:

O Portimonense é das equipas do campeonato mais fortes no jogo defensivo físico e posicional e são fortíssimos no jogo aéreo com 3 centrais altos e possantes (Alemão, Pedrão e Filipe Relvas). Que iam jogar fechados e coesos atrás a defender, como é natural com o Paulo Sérgio contra grandes. O treinador do Benfica e os analistas da equipa técnica tinham esta informação. Assim sendo, Roger opta por um ataque móvel de forma a contrariar este aspecto, com trocas posicionais e movimentações no ataque, e com os cruzamentos sempre atrasados, já que não irá haver uma referência na área.

Mesmo com uma primeira parte sem golos, o ataque produziu oportunidades e o plano foi mantido (e bem). No final ganha a aposta, a equipa ganha 4-0 com jogadas colectivas precisamente a desmontar a defesa adversária como planeado.

Isso da mobilidade é muito giro, pode ser uma tendência gira e toda moderna, mas na minha opinião a coisa ontem funcionou bem porque felizmente temos um bom leque de individualidades, aliado ao facto do Portimonense ser muito fraco e a defender então é uma equipa super permeável.

Resultou bem ontem por isso mesmo, mas em anteriores experiências como Guimarães e a primeira parte da Supertaça contra os porcos, a coisa não resultou nem pouco mais ou menos. E na Supertaça, se não se metesse o Musa como referência ofensiva, provavelmente o desfecho seria outro.

É contranatura jogar-se em casa contra uma equipa fraca e não se ter uma referência ofensiva, andando a cruzar vezes sem conta para nada uma vez que ficas sem presença na área.
Podem me chamar de conservador, mas a lógica diz-nos que se jogas em casa, ainda para mais contra os mortos da tuga e tens que assumir o jogo, tens de ter presença na frente, assertividade e volume. E com isso dos ataques móveis, perde-se muito tempo com tabelinhas e movimentações inócuas e cruzamentos para ninguém. Chega a remeter para futebol humano.

Repara

Apenas referi que o treinador tomou uma opção, baseada nos argumentos que estão à vista a todos e que só me limitei a enumerar. Se calhar com uma referência como dizes a fazer cruzamentos tinhas o Cabral ou outro enfiado entre os 3 centrais altos e um autocarro de 7 andares. E tinhas saído da Luz com um empate ou uma vitória à rasca. Não sabemos.

O que aconteceu foi que a escolha do treinador para este jogo resultou. Só isso. E pareceu-me justo dizê-lo, justificando porquê.

Se este sistema é o melhor do mundo, ou o pior, se antes resultou ou não, se vai utilizá-lo, se era treino para o que aí vem, não interessa no que disse.

Outra coisa. Jogar com um pl não é sinónimo de assumir o jogo, ter presença na frente, assertividade e volume. Como já se viu em vários exemplos no futebol. E como se viu ontem.

Ninguém está a dizer que não resultou ontem. Ainda bem que resultou, ao qual não é alheio o factor individual que desbloqueia jogos. Agora, não é nem pouco mais ou menos garantido que esse modelo de ataque móvel resulte em todos os jogos.
E se jogares com um PL, com o mesmo a ser alimentado pela largura nas alas e com bons transportadores/organizadores no miolo, as probabilidades de fazeres golo e como consequência ganhares jogos, são bem maiores do que jogar sem PL e com a malta nas alas a cruzar para ninguém, o que à partida facilita a tarefa aos centrais contrários.

Acho que é francamente precipitado confirmar-se que esta é uma fórmula de sucesso garantido apenas por uma vitória a uma equipa muito fraquinha.
Não nos iludamos.

em que puta de cabeça passa por jogar contra uma equipa acantonada com três centrais e dois laterais sem ponta de lança? Sabe Deus com um às vezes... quando mais sem nenhum. É só patética a opção. Pior a explicação que arranjaram que foi pegar na teoria e encaixar ao que aconteceu.

O nosso primeiro golo é uma assistência que nasce de um ressalto em pernas de defesas e atacantes. 1-0. E eles desmoronaram-se. Alguém com um pingo de vergonha não se expunha a falar numa tática de ataque móvel contra uma defesa muito forte no jogo físico e posicional quando os nossos 2-0 e 3-0 nascem de contragolpe com o Portimonense completamente exposto e já com os planos trocados para aquilo que vinha fazer à Luz.

Enfim, Roger e seus muchachos a reinventar a roda.

E o que dizes não foge de todo ao que é factual.
Resultou, sim. Mas diga-se de passagem, graças à diferença individual e à péssima defesa do Portimonense. Mamaram o primeiro e foram-se por aí abaixo, e a nossa qualidade individual fez o resto.

Não é um jogo que tem de servir de exemplo garantido dessa experiência para o resto dos jogos.

[tacuaracardozo]

Florentio e João Neves. Ao mesmo tempo.

[pedro16]

Esperemos que Schimdt tenha a capacidade de perceber que para desequilibrar este sporting tem que explorar os flancos onde Nuno Santos e Catamo são muito permeáveis para não dizer fraquissimos a nível defensivo juntando a tudo isso Edwards não é jogador de ajudar muito defensivamente assim como Pedro Gonçalves.

Pelo meio será mais complicado pois jogam com 3 centrais e 2 médios centro ou seja muito povoada toda essa zona embora esta defesa do sporting seja permeável o facto de juntar muita gente naquela zona central torna mais complicado que se crie muito jogo .
Ontem vimos a forma exímia como o Rio Ave explorou o espaço e a debilidade defensiva dos laterais que referi, que estão habituados a jogar de forma ofensiva e quando são obrigados a defender e a posicionamento defensivo e cobertura de um para um expõe as suas fraquezas .

[sbremoved_48477]

estás fodido Roger, quando acertas e ganhas a malta vai agora sempre pensar que é sorte e que não percebes nada disto...

Sim, da minha parte é por aí (não sorte, mas pelos jogadores que tem). Até podia ganhar a Champions League, continua a ser fraco, muito fraco. O Di Mateo (e deve haver mais) que o diga...

acho que não tão bom como se pensava ao inicio mas eu só quero o sucesso dele, que é o sucesso do Benfica e a minha felicidade também

[Sexta-Feira]

Não vale a pena andar às turras.
Afinal todos queremos o sucesso do Benfica.

Ele muito provavelmente vai usar a mesma tática em Alvalade. É 90% isto!

Depois cá estarmos para discutir se deu resultado ao não.
Se afinal o Roger é um génio incompreendido e nós os burros.

[axiomas]

Só venho deixar aqui algo óbvio, que pelos vistos apesar de dezenas de comentários "exigentes" e de dezenas de "críticas", ninguém referiu.

Para quem não compreende o 11 e fica escandalizado pela ausência de pl:

O Portimonense é das equipas do campeonato mais fortes no jogo defensivo físico e posicional e são fortíssimos no jogo aéreo com 3 centrais altos e possantes (Alemão, Pedrão e Filipe Relvas). Que iam jogar fechados e coesos atrás a defender, como é natural com o Paulo Sérgio contra grandes. O treinador do Benfica e os analistas da equipa técnica tinham esta informação. Assim sendo, Roger opta por um ataque móvel de forma a contrariar este aspecto, com trocas posicionais e movimentações no ataque, e com os cruzamentos sempre atrasados, já que não irá haver uma referência na área.

Mesmo com uma primeira parte sem golos, o ataque produziu oportunidades e o plano foi mantido (e bem). No final ganha a aposta, a equipa ganha 4-0 com jogadas colectivas precisamente a desmontar a defesa adversária como planeado.

Isso da mobilidade é muito giro, pode ser uma tendência gira e toda moderna, mas na minha opinião a coisa ontem funcionou bem porque felizmente temos um bom leque de individualidades, aliado ao facto do Portimonense ser muito fraco e a defender então é uma equipa super permeável.

Resultou bem ontem por isso mesmo, mas em anteriores experiências como Guimarães e a primeira parte da Supertaça contra os porcos, a coisa não resultou nem pouco mais ou menos. E na Supertaça, se não se metesse o Musa como referência ofensiva, provavelmente o desfecho seria outro.

É contranatura jogar-se em casa contra uma equipa fraca e não se ter uma referência ofensiva, andando a cruzar vezes sem conta para nada uma vez que ficas sem presença na área.
Podem me chamar de conservador, mas a lógica diz-nos que se jogas em casa, ainda para mais contra os mortos da tuga e tens que assumir o jogo, tens de ter presença na frente, assertividade e volume. E com isso dos ataques móveis, perde-se muito tempo com tabelinhas e movimentações inócuas e cruzamentos para ninguém. Chega a remeter para futebol humano.

Repara

Apenas referi que o treinador tomou uma opção, baseada nos argumentos que estão à vista a todos e que só me limitei a enumerar. Se calhar com uma referência como dizes a fazer cruzamentos tinhas o Cabral ou outro enfiado entre os 3 centrais altos e um autocarro de 7 andares. E tinhas saído da Luz com um empate ou uma vitória à rasca. Não sabemos.

O que aconteceu foi que a escolha do treinador para este jogo resultou. Só isso. E pareceu-me justo dizê-lo, justificando porquê.

Se este sistema é o melhor do mundo, ou o pior, se antes resultou ou não, se vai utilizá-lo, se era treino para o que aí vem, não interessa no que disse.

Outra coisa. Jogar com um pl não é sinónimo de assumir o jogo, ter presença na frente, assertividade e volume. Como já se viu em vários exemplos no futebol. E como se viu ontem.

Ninguém está a dizer que não resultou ontem. Ainda bem que resultou, ao qual não é alheio o factor individual que desbloqueia jogos. Agora, não é nem pouco mais ou menos garantido que esse modelo de ataque móvel resulte em todos os jogos.
E se jogares com um PL, com o mesmo a ser alimentado pela largura nas alas e com bons transportadores/organizadores no miolo, as probabilidades de fazeres golo e como consequência ganhares jogos, são bem maiores do que jogar sem PL e com a malta nas alas a cruzar para ninguém, o que à partida facilita a tarefa aos centrais contrários.

Acho que é francamente precipitado confirmar-se que esta é uma fórmula de sucesso garantido apenas por uma vitória a uma equipa muito fraquinha.
Não nos iludamos.

em que puta de cabeça passa por jogar contra uma equipa acantonada com três centrais e dois laterais sem ponta de lança? Sabe Deus com um às vezes... quando mais sem nenhum. É só patética a opção. Pior a explicação que arranjaram que foi pegar na teoria e encaixar ao que aconteceu.

O nosso primeiro golo é uma assistência que nasce de um ressalto em pernas de defesas e atacantes. 1-0. E eles desmoronaram-se. Alguém com um pingo de vergonha não se expunha a falar numa tática de ataque móvel contra uma defesa muito forte no jogo físico e posicional quando os nossos 2-0 e 3-0 nascem de contragolpe com o Portimonense completamente exposto e já com os planos trocados para aquilo que vinha fazer à Luz.

Enfim, Roger e seus muchachos a reinventar a roda.

E o que dizes não foge de todo ao que é factual.
Resultou, sim. Mas diga-se de passagem, graças à diferença individual e à péssima defesa do Portimonense. Mamaram o primeiro e foram-se por aí abaixo, e a nossa qualidade individual fez o resto.

Não é um jogo que tem de servir de exemplo garantido dessa experiência para o resto dos jogos.

Será tão simples quanto os que jogaram ontem jogarem contra o Sporting. O Benfica vencer e os mesmos que dizem que o Roger estudou bem o Portimonense e que escolheu o esquema certo face ao perfil do adversário serao os mesmos que vão dizer que é um génio que andou a apostar neste esquema desde Guimarães para surpreender em Alvalade.