Sven-Göran Eriksson

Treinador, (1948-02-05 - 2024-08-26),
Suécia
Equipa Principal: 5 épocas (1982-1984, 1989-1992), 241 jogos (163 vitórias, 48 empates, 30 derrotas)

Títulos: Campeonato Nacional (3), Taça de Portugal (1), Supertaça (1), AF Lisboa Taça de Honra 1ª Divisão (1)

HB

Humberto Coelho sobre Eriksson: «Um valor inestimável»

Antigo capitão do Benfica foi orientado por Eriksson, que faleceu esta segunda-feira, vítima de cancro



Humberto Coelho, vice-presidente da FPF, deixou uma mensagem no dia da morte de Sven-Goran Ericksson, por quem foi orientado no Benfica na primeira passagem do treinador sueco por Portugal.

«É com profunda tristeza que recebo esta notícia, pois perdi um amigo, um grande profissional e um treinador que me ajudou imenso. Ele era uma pessoa extraordinária. É fundamental avivar estas memórias para compreender o impacto que ele teve, tanto dentro como fora de campo. Quando chegou [a Portugal], trouxe uma metodologia de treino completamente diferente, crucial para transformar a forma como trabalhávamos. Além disso, a magia, a paixão pelo futebol e o seu diálogo sempre aberto e bem-disposto eram características marcantes. Nunca o ouvi levantar a voz; demonstrava uma competência e resiliência notáveis. Para mim e para muitos outros jogadores, ele foi um valor inestimável», disse Humberto Coelho, de 74 anos, à margem da segunda edição dos Liga Portugal Awards, que decorreu na Alfândega do Porto.

Sven-Goran Eriksson treinou o Benfica em dois períodos distintos, de 1982 a 1984, após ter conquistado a Taça UEFA com o Gotemburgo, e novamente de 1989 a 1992. Durante esses períodos, conduziu os encarnados à conquista de títulos de campeão nacional, além de uma Taça de Portugal. Sob o seu comando, o Benfica alcançou ainda as finais da Taça UEFA, onde perdeu para o Anderlecht em 1982/83, e da Taça dos Campeões Europeus, sendo derrotado pelo AC Milan em 1989/90.

«O futebol português e o futebol mundial perderam uma figura que deixou a sua marca em várias partes do mundo, treinando inúmeros clubes e seleções com um trabalho extraordinário. Mesmo nas derrotas, ele mantinha uma atitude positiva, sempre nos incentivando a recomeçar e focado nos objetivos de vencer, que são fundamentais no futebol.»

in abola

Lurgee

Citação de: MN em 26 de Agosto de 2024, 22:12
Nunca mais esqueci este jogo em Roma. Grande vitória nossa sob a batuta do Eriksson.

Estava numa aula de biologia, a ouvir o relato com o meu pequeno radio semi-escondido...
No segundo golo do Filipovic abri as goelas todas a gritar golo...

A professora mandou-me para a rua, a turma explicou que era golo do Benfica,  acabei por não sair, e ao apito final foi o festejo da turma inteira!... memorável!



Para mim é: " o jogo"

Toda a gente falava deste jogo. Eu cresci em ambiente de café na aldeia.

Nessa altura fui passar o dia com um primo meu a casa dele.
Estavamos a jogar futebol, numa puta de  uma rampa, íngreme pá caralho lol, mas anyway, chegou à hora e disse que tinha que ir ver o Benfica. Acho que o jogo foi às 15h.

Fiquei maluco..." o Benfica foi ganhar à Roma"....dizia eu ao primo sportinguista.

Não tenho memórias nenhumas do Benfica e de futebol em geral antes deste jogo.

A partir deste jogo foi tudo diferente e passei a viver o Benfica de forma apaixonada.

diabo maiato

Descansa em paz, Eriksson, grande senhor do futebol!!!

Cyb3rNeo

Foi apresentado no Benfica no dia a seguir ao meu nascimento.

Obrigado por tudo mister!

Descanse em paz.

joaocampos

#1594



arfm14

Que descanse em paz.

Um imortal do Sport Lisboa e Benfica.


S.L.B Stars

#1597
Nasci em 79 meu primeiro festejo pelo Benfica foi em 86/87 com o treinador John Mortimore 87/88 em tristeza volto a festejar em 88/89 com o treinador Toni , mais um ano de tristeza 89/90 e terceiro festejo em 90/91 com o Sven-Göran Eriksson , jamais esquecerei quem nos trás de volta as alegrias de uma forma impossível de explicar , aquela chama imensa a correr nas veias que me fez gritar ..sou Benfica .

- Quando o Benfica ganhava eu saia para a rua com a minha camisola da Fnac vaidoso e orgulhoso por a vestir , pegava na bola e começava a chutar contra as paredes , relatando os lances do jogo para mim mesmo como tivesse a jogar por todos a cada remate que fazia contra a parede e pro ar , foi ai que ganhei gosto pelo futebol e foi por estas lendas que quis ser jogador de futebol , desde ai nunca mais larguei a bola , levava sempre na mochila para a escola e para qualquer lugar , tive eles como exemplo .



Unicampeao

No tempo onde existiam homens no meu Benfica. RIP MISTER ERIKSSON! 🤍

supersueca

Tanto para dizer sobre este grande senhor. De longe o melhor tecnico que vi no Benfica. Revolucionou não só o Benfica como o futebol português. Foi com Eriksson que as equipas nacionais começaram a encarar os jogos fora na Europas como jogos para ganhar. Lembro-me perfeitamente de um episodio em que estavamos a jogar fora com o Betis e ao intervalo perdiamos 1-0. E O Sueco perguntava: mas o que é que se passa? Voces jogam mais do que eles. - Mister não faz mal pq em casa viramos e ganhamos. Ao que Eriksson responde: Não, este jogo é para ganhar aqui. Dito e feito, na 2a parte viramos para 2-1.
Outro episodio de que me lembro foi da famigerada final da taca de Portugal, disputada no inicio da epoca seguinte e que a andralhada tinha conseguido mudar para as Antas. Varios protestos da direecção, incluindo a não comparência, muito exaltação, ate que Eriksson se levanta e diz: "eles querem jogar a final em casa ? Tudo bem, nós vamos lá jogar. E vamos ganhar". Dito e feito e uma das vitorias mais saborosas de que me lembro. Não é só o enorme treinador, e o ser humano que nos fará tanta falta. Mais que nunca é esta serena coragem e segurança de olhar a adversidade na cara e não ter medo de falhar.

Vila i Frid, Svennis.

Tds 28


costapequeno

Citação de: Festivus em 26 de Agosto de 2024, 18:11
Citação de: costapequeno em 26 de Agosto de 2024, 17:13
Citação de: Festivus em 26 de Agosto de 2024, 15:58
Citação de: GloriaEterna1904 em 26 de Agosto de 2024, 15:55Infelizmente não tive o privilégio de viver de perto essas glórias antigas com as quais o Mister nos premiou.
Fico feliz por ter sido homenageado ainda em vida tal e qual como merecia.

Que nós Benfiquistas possamos retribuir e honrar a sua história devolvendo a identidade e exigência com a qual o Mister viveu e tão bem compreendeu noutros tempos.

Que descanse em paz, bem merece!

Um dos grandes.
Nem eu tive. Pois nasci em 1990. As minhas memórias mais sólidas dele são como seleccionador inglês.

Mas claro que sempre soube que o Eriksson treinou o Benfica. É importante os pais contarem a história do clube aos seus filhos benfiquistas.

A inglaterra podia ter ganho o europeu em 2004 ou o mundial de 2006....tinha um grande onze,faltava melhor banco.

Foi por detalhes,os jogos com Portugal foram a penalties.


Se ganhariam se nos tivessem eliminado? Não sei.

Que foram jogos bem equilibrados? Isso foram.

Holanda e grecia em 2004,tunham boas.

Em 2006 franca e italia talvez nao.

Pleasure_+_Pain

Citação de: Holmesreis em 26 de Agosto de 2024, 22:31Contrariando uma promessa que tinha imposto a mim próprio, a de parar de elaborar postagens em forma de testamento, achei que a morte de Eriksson merecia que voltasse a produzir algo que não fazia desde 1533, em pleno reinado de D. João III: uma mensagem com 57 parágrafos.

A razão: acho que nós, os benfiquistas de meia-idade que ainda passam aqui pelo fórum de quando em vez, temos a obrigação moral de catequizar os jovens benfiquistas, os vieiristas e todos os infiltrados que por aqui passam. Nós, que conhecemos um Benfica diferente, fervilhante e vivo e não esta amálgama de estilhaços agonizantes que envergonham a nossa Mística e a fibra em que foi concebida.

Deixo-vos aqui (para quem tenha paciência de ler até ao fim) duas histórias verídicas, conhecidas por uma minoria de sócios e adeptos e que demonstram a honorabilidade de Sven-Goran Eriksson e do porquê do Benfica lhe dever uma estátua, pelo que conquistou, mas sobretudo pela Mística que ajudou a fermentar, sem artificialidades ou subterfúgios bacocos:



Estamos em junho de 1983. Um Benfica demolidor acaba de sagrar-se campeão nacional com 4 pontos de vantagem sobre o FCP de Pedroto, praticando um futebol virtuoso e com resultados desnivelados. A 12 de junho, jogar-se-ia a final da Taça entre os dois clubes. "Jogar-se-ia", digo bem. Graças a Pinto da Costa, Adriano Pinto e José Maria Pedroto, instala-se uma guerra na Praça da Alegria em plena sede da Federação Portuguesa de Futebol. Para manter o controlo dos órgãos sociais da Federação, o Presidente Romão Martins permite a penetração de elementos da Associação de Futebol do Porto nas áreas de decisão da Federação, além da promoção de dirigentes do Sul com estreita amizade com Pinto da Costa como Amândio de Carvalho, António Pimenta e Azevedo Félix. O objetivo era descentralizar a Final da Taça e levá-la para o Norte, numa lógica de integração nacional. A organização da final era entregue a Adriano Pinto "e sus muchachos". Em fevereiro, pouco depois de ser disputada a eliminatória dos oitavos de final, a notícia cai como uma bomba junto dos órgãos de imprensa: a final será jogada no Estádio das Antas, casa do Futebol Clube do Porto!
Coincidência, ou não, a verdade é que nesse ano, fora a primeira eliminatória com o União de Coimbra, os azuis e brancos tiveram o caminho facilitado nos sorteios da Taça, jogando sempre em casa com adversários desnivelados: Famalicão, Espinho e Braga, sendo que na meia-final receberam a Académica a penar na Segunda Divisão, despachando-os com 9-1.
Um mês antes da final, a FPF (e bem) decidiu que o princípio da neutralidade estava ferido e que o FCP não poderia beneficiar do fator-casa numa final, lembrando-se da vergonha que tinha sido a final de 1977 quando o Presidente do Braga Lino Gomes de Almeida (e ilustre sócio do FCP) concorda, a troco de um prato de lentilhas, que a final entre Braga e FCP fosse disputada nas Antas.

Pinto da Costa colocou-se logo em ação. Na altura, ainda não havia "O Jogo", mas utilizou o "Jornal de Notícias" e a simpática redação nortenha da "Gazeta dos Desportos" para lançar o ultimato: ou o jogo se faria nas Antas, ou a equipa pura e simplesmente não compareceria à final. Novas eleições se realizaram que levaram ao poder um ex-deputado do CDS: Silva Resende. Este, avesso a peixeiradas, relembrou a legislação: a falta de comparência levaria à despromoção do FCP na época seguinte. Adriano Pinto e outros elementos da A.F.Porto e Braga ameaçam colocar os cargos à disposição no Conselho de Disciplina e Conselho de Justiça em solidariedade com Pinto da Costa. Silva Resende propõe primeiro o Jamor (recusado taxativamente pelo FCP por via telefónica) e depois, uma solução de consenso: o Municipal de Coimbra, local onde a Selecção Nacional fazia os seus estágios e, por influência de Otto Glória, disputava os jogos particulares. O Benfica concordou com esse plano, mas o FCP não. É convocada uma Assembleia-Geral de emergência onde Pinto da Costa verbera contra os poderes instalados de Lisboa e apela a sócios e adeptos a cercar a sede da Praça da Alegria para demonstrar o descontentamento de toda uma região.
O tempo vai passando e as reuniões na FPF não se realizam por falta de quórum, pois os elementos nortenhos apresentavam atestados médicos. Termina a época 1982/83 sem se realizar a final da Taça.
Entretanto, amigos comuns de Pinto da Costa e Fernando Martins juntam-nos num jantar em Montechoro em meados de julho. Pinto da Costa usa a carta emocional: a doença de Pedroto já tinha sido diagnosticada, o cancro ia avançado, era melhor enterrar-se o machado...O Presidente do Benfica cede nas pretensões, em nome da pacificação do futebol português. Ninguém levaria a mal que o Benfica perdesse um troféu disputado em casa de um adversário.
A final é marcada para 21 de agosto.

Na noite do estágio, Fernando Martins aborda Eriksson e Toni, sossegando-os. Humberto Coelho fizera uma entorse na semana anterior e era baixa para o jogo, tal como Alves e Chalana. Era o primeiro jogo oficial da época, os sócios compreenderiam se houvesse um desaire. A resposta do nórdico deixou Martins estupefacto:
"-Presidente, vamos entrar em campo para assumir o jogo e jogar ao ataque como se estivéssemos na Luz. Nem poderia deixar de ser assim, não acha? Não concebo outro resultado que não a vitória!"

E o jogo foi nosso, calando os 55000 que pretendiam fazer a festa antecipada. Um remate de folha seca de Carlos Manuel deu-nos o troféu, além de uma esplendorosa exibição do Bento que deteve todos os remates do Gomes e do Jacques. E, nunca mais se disputou uma final da Taça no Estádio das Antas.

2.º Episódio: 28 de abril de 1991.

Era a jornada 34, faltariam 5 para o final. Benfica e FCP separados por um ponto, disputavam o jogo do século no Estádio das Antas. O auge do poder tentacular do FCP: Conselho de Disciplina da FPF, Conselho de Justiça e Conselho da Arbitragem nas mãos de figuras sinistras ligadas ao FCP, ao abrigo dos "chitos" protagonizados por Adriano Pinto. O responsável pelas nomeações arbitrais era Lourenço Pinto, reconhecido adepto do FCP ( e mais tarde Presidente da Mesa da Assembleia Geral) que se depara com um dilema: como não nomear o melhor e mais prestigiado árbitro internacional português, presente nos Mundiais do México e Itália, apesar da oposição de Pinto da Costa? Havia a opção Rosa Santos, mas estava a recuperar de uma lesão muscular.
O FCP tinha vindo de uma retumbante vitória em Alvalade onde o melhor em campo tinha sido o alentejano Bento Marques, outro árbitro internacional. Não sobejavam alternativas. Pinto da Costa exige a nomeação de Fortunato Azevedo, protegido do seu compadre Augusto Duarte e controlado pelos azuis e brancos. O problema estava nos regulamentos da época que exigiam um hiato de três jornadas antes que um árbitro pudesse apitar o mesmo clube. E Fortunato já tinha picado o ponto 15 dias antes na vitória magra de 1-0 sobre o Farense.
Sai a nomeação de Carlos Valente "soprada" para a imprensa perante a ira do presidente portista. Com Lourenço Pinto, é arquitetado um plano que tudo tinha para dar certo: pressionar o árbitro setubalense a desistir da nomeação. 3 dias antes do jogo, o Jornal de Notícias e "O Jogo" expõem artigos relativos às relações de amizade entre Valente e Gaspar Ramos, chefe do departamento de futebol do Benfica. Depois, entra em força o braço armado do FCP: Reinaldo Teles entrega ao famoso Guarda Abel a incumbência de estabelecer um regime de terror. Sabendo que a equipa de arbitragem se deslocava de comboio, este fica parado o triplo do tempo na Estação da Campanhã, onde é apedrejado e há tentativa de invasão em massa para linchar o árbitro. No Hotel onde se hospedavam, chuva de insultos e tentativas de agressão. 16 horas antes do jogo, Lourenço Pinto ordena a Fortunato Azevedo para se preparar porque tem indicações que Valente cederá a pressões. Deslumbrado, estagia num hotel onde é descoberto por jornalistas da Bola e Record que estranham a sua presença ali quando estaria nomeado para um jogo em Castelo Branco na recém-criada Segunda Divisão de Honra.

Valente faz jus ao nome e não cede às ameaças de morte. A Estrutura do Benfica resolve abdicar do almoço e deslocar-se mais cedo do que o previsto para as Antas para se equiparem e adaptarem-se ao relvado.

Pinto da Costa tenta novo jogo sujo. O delfim de Reinaldo Teles, Jorge Gomes (que foi assalariado do Benfica entre 2003 e 2018, numa vieirada nojenta) dá ordens ao roupeiro e outros funcionários para despejarem uma dezena de bidões de creolina no balneário reservado aos jogadores do Benfica. O cheiro é agonizante. Os dirigentes do Benfica procuram o delegado da FPF para formalizarem uma queixa, mas ninguém lhe põe a vista em cima.

Cinicamente, aparece Pinto da Costa com um sorriso espelhado na sua cara. Ninguém ousa confrontá-lo. Ninguém, à exceção do treinador Sven-Goran Eriksson que coloca-se em frente do presidente do FCP e, firme mas educadamente, lavra o seu protesto, explicando-lhe que sabe que o ato foi premeditado. Pinto da Costa responde-lhe da forma que entrou para a História:
-«Sr.Eriksson, respeito e admiro-o muito, mas está nos meus domínios e estamos a travar uma guerra. Guerra é guerra! Desenrasquem-se!»

Alguns jogadores insistem em equipar-se no balneário. O médico Amílcar Miranda alerta-os para os perigos dos eflúvios libertados pelos compostos químicos fenólicos.
Eriksson dá a ordem, sem hesitação:
-Equipem-se nas escadas, onde houver espaço! Não nos vergarão! Somos o Benfica!

O resto já sabemos...Minuto 80, Eriksson retira o exausto Pacheco (cheio de feridas e nódoas negras nas pernas) por César Brito. No minuto seguinte, gooooooooooooooooolllllllllllllllooo!! 5 minutos depois, 0-2!


Eriksson corporizava o Benfica glorioso que aprendemos a amar. Esse Benfica abnegado, a fazer das fraquezas forças, com Fé indomável na excelsa Mística, está morto. Assassinado pelo vieirismo-costismo e pelas vistas curtas dos sócios.

E por tanto o amarmos, temos o dever de o tentar ressuscitar.

E Pluribus Unum!


Obrigado pela contribuição, Holmes.

Fico com sentimentos distintos ao ler o que escreveste.
Por um lado, senti-me orgulhoso por ter quatro décadas de benfiquismo neste meu sangue, saber que o meu clube foi feito desta massa que transmitiste, de gente corajosa e leal. E o Eriksson era a imagem perfeita do que deveria ser sempre um treinador do Benfica. Mas não só um treinador. Assim deveriam ser adeptos, sócios e dirigentes. À Benfica!

Por outro lado, invadiu-me o desalento e a tristeza, por ver que, 40 anos depois, aquele Benfica de Eriksson é apenas uma singela recordação quando se olha para o panorama interno atual: incompetência, aburguesamento, compadrio e inércia.

Precisamos de recuperar os valores do nosso clube. E rapidamente! Será a melhor homenagem que poderemos fazer ao Eriksson.