Nené, o goleador que não sujava os calções

Avançado, 75 anos,
Portugal
Equipa Principal: 18 épocas (1968-1986), 590 jogos (46002 minutos), 365 golos

Títulos: Campeonato Nacional (10), Taça de Portugal (7), Supertaça (2), AF Lisboa Taça de Honra 1ª Divisão (8)

Mikaeil

Nené completa 75 anos de vida

Recordista de jogos e 3.º mais goleador de águia ao peito, 10 vezes campeão nacional e vencedor de 7 Taças de Portugal. Eis, em 75 factos, a extraordinária carreira de uma das mais brilhantes glórias do Benfica.



Nené completa 75 anos nesta quarta-feira, 20 de novembro, uma efeméride importante de um dos maiores goleadores da história do Benfica e aqui recordada em 75 pontos. Nascido em Leça da Palmeira, Nené emigrou para Moçambique aos 6 anos, de onde testemunhos do seu enorme talento chegaram aos responsáveis do Benfica, sempre atentos às pérolas que iam despontando nas províncias ultramarinas. De África para Portugal, Nené trouxe consigo o sonho de representar o Benfica, como fizera brilhantemente o seu primo Cavém.

Logo se destacou nos Juniores, decisivo num título benfiquista nesse escalão. Após dois anos de tirocínio nas reservas e, lançado por Otto Glória, utilizado de forma esporádica na equipa de honra, foi com Jimmy Hagan que passou a ser presença habitual no onze encarnado.

Começara na esquerda, mas foi como extremo direito que conquistou o seu espaço. Vertiginoso, hábil nos duelos individuais e na progressão em tabelas e letal nos cruzamentos, tornou-se no terror dos laterais-esquerdos adversários. E, com o tempo, vieram os golos, revelando a apetência que motivou a transição para avançado, tornando-se num goleador prolífero, dos melhores de sempre em Portugal.



Nené - 75 anos

Pendurou as botas aos 36 anos, em 1986, recordista de jogos pelo Benfica e pela Seleção Nacional. É o 3.º melhor marcador de sempre de águia ao peito, 10 vezes campeão nacional e vencedor de 7 Taças de Portugal, entre outros troféus.

Aqui apresentamos 75 factos que resumem a extraordinária carreira de Nené, uma das mais cintilantes glórias dos encarnados...

1. Tamagnini Manuel Gomes Baptista, Nené, nasceu no dia 20 de novembro de 1949;

2. É natural de Leça da Palmeira;

3. Cavém, glória do Benfica bicampeão europeu, era seu primo;

4. A primeira infância foi passada em Vila Real de Santo António;

5. Aos 6 anos foi viver para a Beira, Moçambique;

6. Começou a jogar futebol no Ferroviário de Namanga;

7. Foi considerado o júnior do ano em Moçambique. O seu pai, orgulhoso, enviou o recorte de jornal a Cavém, o qual, por sua vez, deu conta da notícia aos dirigentes benfiquistas, suscitando o interesse do Clube na sua contratação;



8. Regressou à metrópole aos 17 anos para jogar no Benfica;

9. Uma vez em Lisboa, viveu no Lar do Jogador, a infraestrutura de apoio aos atletas do Benfica inaugurada em 1954 e situada na Calçada do Tojal, em Benfica, com cerca de 30 futebolistas dos Seniores, Juniores e Juvenis;

10. Estreou-se de águia ao peito pelos Juniores em 1966/67, no dia 25 de maio de 1967, num particular, em Palmela, frente ao Palmelense, contribuindo para o triunfo benfiquista, por 2-4, na posição de extremo-esquerdo;

11. A estreia oficial pelo Clube ocorreu na mesma época, em 11 de junho, nos Juniores, frente ao Olhanense. Alinhou como extremo-esquerdo e marcou 1 golo na vitória encarnada. Jogou mais 3 jogos e concretizou outro golo no último deles, alinhando como interior-direito. A final da competição não foi disputada, e o título nacional não foi atribuído;

12. Em 1967/68, foi um dos mais utilizados nos Juniores, predominantemente como extremo-esquerdo. Participou em 44 jogos e apontou 36 golos. No Campeonato Nacional, foi utilizado em todas as 15 partidas e marcou 11 golos, incluindo 1 na final ante a Académica, que o Benfica venceu por 2-0, conquistando o título;

13. Nos Juniores, foi treinado por Ângelo Martins (1966/67) e Artur Santos (1967/68). Partilhou o balneário com Artur Correia, Humberto Coelho e Vítor Martins;

14. Lançado por Otto Glória, estreou-se, aos 18 anos, pela equipa de honra no primeiro jogo oficial da temporada 1968/69. Nas meias-finais da Taça de Honra, frente ao Belenenses (29 de agosto de 1968), alinhou como interior-esquerdo (vitória por 2-1). Também foi utilizado na mesma posição, ante o Sporting, na final da prova, que o Benfica ganhou por 3-0. Celebrou pela primeira vez um troféu oficial pela equipa de honra do Benfica;



15. Na primeira época nos Seniores, jogou em 6 jogos oficiais da 1.ª categoria, sempre a partir do banco de suplentes. Evoluiu nas reservas (e nos Juniores), sendo um dos que mais se destacaram, principalmente como interior-esquerdo, embora sem se notabilizar no capítulo dos golos;

16. A estreia no Campeonato Nacional aconteceu em 17 de novembro de 1968, a três dias de comemorar o 19.º aniversário. No Estádio da Luz, ante o Vitória de Guimarães, substituiu Raul Águas aos 72 minutos e desempenhou a função de extremo-esquerdo. O empate sem golos terminou uma sequência de 40 vitórias caseiras consecutivas do Benfica na prova;

17. Em 1968/69, foi campeão nacional pela primeira vez. Nessa temporada, o Benfica fez uma dobradinha, mas Nené não foi utilizado na Taça de Portugal;

18. Na época seguinte, continuou a desenvolver-se nas reservas, pelas quais foi campeão distrital, jogando quase sempre como extremo-esquerdo, por vezes no lado contrário ou como interior-esquerdo. Esteve apenas três vezes ao serviço da primeira equipa em jogos oficiais, o suficiente para ser um dos vencedores da Taça de Portugal;

19. Com a chegada de Jimmy Hagan à Luz, as portas da categoria de honra abriram-se definitivamente para Nené. Na Taça Ultramar, um torneio de pré-época, es�treou-se a marcar, conseguindo um bis no triunfo, por 9-1, ante a seleção de Luanda (5 de agosto de 1970);



20. Em 1970/71, conseguiu a titularidade como extremo-direito. Alinhou em 31 partidas oficiais, marcou 9 golos e sagrou-se campeão nacional pela segunda vez. Acrescentando os jogos particulares, esteve em campo 48 vezes e chegou aos 18 golos. Foi também campeão distrital de reservas;

21. A estreia nas competições europeias deu-se na 1.ª mão da 1.ª eliminatória da Taça dos Clubes Vencedores das Taças, disputada na Eslovénia, em 16 de setembro de 1970, frente ao Olimpija Ljubljana (1-1). Entrou para médio-direito perto do final do encontro, substituindo Jaime Graça;

22. O primeiro golo num jogo oficial foi obtido na goleada, por 7-0, infligida ao Tirsense, na Luz, a contar para a 7.ª jornada do Campeonato Nacional 1970/71, na qual foi titular como extremo-direito. Por volta dos 20 minutos, assistido por Diamantino Costa, desferiu um remate com o pé esquerdo, ampliando o resultado para 3-0. Ainda fez a assistência para o quinto golo do Benfica, da autoria de Artur Jorge. Escreveu-se no jornal A Bola: "Foi um show como há muito não víamos. O sujeito, que tem a intuitiva perceção do lance, deixou-nos positivamente encantados, não só quanto à capacidade técnica, expressa em sucessivos lances, daqueles que não se ensinam e expressam como que uma aptidão visceral para jogar à bola, como na conceção de enlaces insuspeitados, dos que resultam sempre mesmo que pareçam resultantes da opção mais difícil. Estando sempre lá sem parecer lá estar, Nené é assim a modos que uma boa aparição e, de posse de bola, ele aí vai, em dribles serpenteados ou em linha direta para o campo adverso, tirando os adversários da frente à custa de simulações e meneios de corpo sempre em pleno dinamismo, ao melhor estilo de um José Augusto dos bons velhos tempos. Foi, realmente, um espetáculo";



23. A ascensão ao estrelato valeu-lhe a primeira internacionalização A, aos 21 anos, num Portugal-Escócia (2-0), no qual foi titular, disputado no Estádio da Luz, em 21 de abril de 1971, no âmbito da fase de apuramento para o Campeonato da Europa de 1972 (havia sido internacional uma única vez, nos Sub-21, em 17 de fevereiro de 1971, frente a Espanha);

24. Na última jornada do Campeonato Nacional 1970/71, em que o Benfica ganhou, por 5-1, frente à Académica, conseguiu o bis inédito em competições oficiais e celebrou o título pela segunda vez;

25. Se a época anterior foi de afirmação, a seguinte foi de confirmação. Autor de 14 golos em 39 jogos oficiais, ajudou o Benfica nas conquistas do Campeonato Nacional, da Taça de Portugal e da Taça de Honra, sobretudo como interior-direito ou esquerdo. Pelas reservas, acrescentou a Taça Ribeiro dos Reis ao currículo;

26. Em 5 de dezembro de 1971, veio o primeiro hat-trick na vitória, por 1-5, ao Atlético no Estádio da Tapadinha;

27. Em 8 de março de 1972, voltou a conseguir um hat-trick, o primeiro nas competições europeias, contribuindo para uma noite memorável em que o Benfica ganhou, por 5-1, frente ao Feyenoord na 2.ª mão dos quartos de final da Taça dos Clubes Campeões Europeus;

28. Frente a Chipre, em 29 de março de 1972, na 5.ª internacionalização A em jogo de qualificação para o Campeonato da Europa, fez o seu primeiro golo por Portugal, o segundo da Seleção numa vitória por 4-0;



29. Já um valor seguro do onze benfiquista, foi um dos campeões nacionais invictos em 1972/73, então um feito inédito no futebol português. E ganhou, de novo, a Taça de Honra. Voltou a marcar 14 golos em competições oficiais, mas em menos 3 jogos do que na época anterior;

30. Em 31 de outubro de 1973, aos 23 anos apenas, foi suplente utilizado da seleção da Europa, capitaneada por Johan Cruyff e abrilhantada por Eusébio (1 golo), que defrontou a seleção da América do Sul numa partida realizada em Barcelona (4-4) no âmbito do I Dia Mundial do Futebol;

31. Depois de marcar 15 golos em 34 jogos oficiais numa época de 1973/74 sem qualquer título ou troféu, foi decisivo, com 18 golos (34 jogos), no regresso do Benfica ao topo do futebol português e no triunfo da Taça de Honra em 1974/75;

32. O instinto goleador e as boas prestações nas esporádicas utilizações anteriores como avançado convenceram Mário Wilson, em 1975/76, a apostar mais consistentemente em Nené para essa posição, e os números não enganam quanto ao acerto da decisão: 34 golos em 35 jogos oficiais, melhor marcador da equipa durante a época (mas, no Campeonato Nacional, apesar de ter marcado 29 em 29 partidas, Jordão superou essa marca, com 30). E mais um título nacional;

33. Em 21 de setembro de 1975, na goleada (9-1) aplicada ao Leixões, na Luz, na 3.ª jornada do Campeonato Nacional, conseguiu, pela primeira vez, uma mão-cheia de golos. O jornal A Bola perguntou "Um Nené de prata só ontem... ou para ficar?" Ficou por muitos anos;

34. O primeiro póquer numa partida oficial ocorreu na temporada 1976/77 (6-0 ao Atlético na Luz para o Campeonato);



35. Com mais um tri em 1976/77, Nené já contava, aos 27 anos, 7 títulos de campeão nacional no seu palmarés;

36. Pela 2.ª época consecutiva, foi o melhor marcador da equipa em competições oficiais (30 golos; 23 no Campeonato Nacional);

37. Em 1977/78, de pouca produção ofensiva a nível coletivo, "ficou-se" pelos 21 golos em jogos oficiais, sendo, de novo, o artilheiro de serviço no plantel. A época ficou ligada à conquista da Taça de Honra e à infelicidade no Campeonato, no qual o Benfica, apesar de invicto, terminou na 2.ª posição em igualdade pontual com o vencedor, mas com menor diferença entre golos marcados e sofridos (observando-se os critérios de desempate atuais, teria sido campeão);

38. Em 1978/79, regresso à marca dos 30 golos numa época, 26 dos quais no Campeonato (5 à Académica no 6-1 conseguido na Luz), mas a Taça de Honra foi o único troféu ganho;

39. Em 1979/80, além de novo sucesso na Taça de Honra, o Benfica conquistou a Taça de Portugal 10 anos após a última vez em que erguera o troféu. Os 35 golos em jogos oficiais na 12.ª temporada nos Seniores foram, à data, o seu melhor registo;


Mikaeil

40. No Torneio de Paris, em 22 de maio de 1980, apontou todos os golos encarnados com que o Benfica venceu o Ajax por 5-1. "Eles resolveram jogar no fora de jogo. Foi o melhor que me podia acontecer. Aproveitei o espaço", explicou;

41. Os 47 golos marcados em 1979/80, incluindo em jogos particulares, foram o melhor desempenho numa época;

42. Passados 12 anos, o Benfica festejou uma dobradinha em 1980/81. Nené foi o melhor marcador do Campeonato Nacional, com 20 golos. Na final da Taça de Portugal fez um hat-trick ao FC Porto (vitória por 3-1). E ganhou a Supertaça (1 golo). Ao todo, contribuiu com 32 golos para uma época recheada de sucesso benfiquista;

43. O melhor registo de golos marcados em jogos oficiais numa temporada (37) aconteceu em 1981/82;



44. De novo campeão nacional e vencedor da Taça de Portugal em 1982/83, o Benfica chegou à final da Taça UEFA 15 anos depois da última presença no jogo derradeiro de uma competição europeia. Nené atingiu os 31 golos em competições oficiais, sendo mais uma vez o máximo goleador da equipa, conseguindo apontar 5 frente ao Alcobaça numa partida do Campeonato Nacional;

45. Em 1983/84, o Benfica revalidou o título nacional, o 10.º do palmarés de Nené. Com 21 golos marcados, foi o melhor marcador da competição. Ao todo, em jogos oficiais, somou 27;

46. Nené integrou, aos 34 anos, a convocatória da seleção portuguesa para a fase final do Campeonato da Europa de 1984, em França. Não foi utilizado nos empates com Alemanha (0-0) e Espanha (1-1), mas foi lançado a partir do banco no decurso da 2.ª parte do embate com a Roménia, tornando-se recordista de internacionalizações A (com Eusébio e Humberto Coelho), e fez o golo solitário que deu o apuramento a Portugal para as meias-finais da prova, nas quais foi, de novo, suplente utilizado;

47. Após o término do Campeonato da Europa, retirou-se da Seleção Nacional. As 65 internacionalizações A (mais 3 não oficiais) do símbolo do Benfica constituíram-se como recorde quebrado só em 18 de dezembro de 1994, passados mais de 10 anos. Os 22 golos marcados eram, à data, a 2.ª melhor marca de sempre. Foi capitão 6 vezes;

48. Nas duas épocas seguintes, as últimas da carreira, concretizou 20 golos (12 em 1984/85 e 8 em 1985/86) em competições oficiais. Contribuiu para a conquista de mais 2 Taças de Portugal, 1 Supertaça e 1 Taça de Honra;

49. O último golo foi conseguido em Coimbra, frente à Académica, numa partida realizada em 1 de dezembro de 1985 e relativa à 12.ª jornada do Campeonato Nacional 1985/86. O Benfica ganhou 0-1. "A frieza do golinho à Nené. [...] Na grande área, entre defesas estáticos, quase sem saltar, fez o remate de cabeça, visando vitoriosamente o fundo das redes, junto à base do poste esquerdo", escreveu-se no jornal A Bola;



50. O último jogo oficial foi no dia 20 de abril de 1986, no Bessa, frente ao Boavista (derrota por 1-0 na última jornada do Campeonato Nacional);

51. O último jogo com a camisola do Benfica (e da carreira) teve lugar onde nasceu para o futebol, em Moçambique. Em 4 de junho de 1986, frente ao Maxaquene na Taça 65.º Aniversário do Grupo Desportivo de Maputo (vitória por 0-1), fez parte do onze inicial e foi substituído por Luís Simões por volta dos 75 minutos de jogo. Despediu-se dos relvados, aos 36 anos, envergando a braçadeira de capitão do único clube que representou, enquanto sénior, ao longo da extraordinária carreira;

52. Como jogador, alinhou de águia ao peito em 20 temporadas, 2 nos Juniores e 18 nos Seniores (as primeiras 2 quase sempre nas reservas);

53. Atuou pela primeira equipa do Benfica em 18 épocas distintas, de 1968/69 a 1985/86. Só Bento (20) o supera nesse registo;

54. Ajudou o Benfica a ser campeão nacional 10 vezes, distribuídas por dois tris (1970/71 a 1972/73 e 1974/75 a 1976/77), um bi (1982/83 a 1983/84) e 1968/69 e 1980/81;

55. Participou em 7 conquistas benfiquistas da Taça de Portugal (1969/70, 1971/72, 1979/80, 1980/81, 1982/83, 1984/85, 1985/86). É recordista no Clube a par de José Águas;

56. Venceu ainda 2 Supertaças (1980/81, 1985/86) e 8 Taças de Honra (máximo de um jogador do Benfica – 1968/69, 1971/72, 1972/73, 1974/75, 1977/78, 1978/79, 1979/80, 1985/86);



57. Os 27 títulos e troféus ganhos pela 1.ª categoria são o registo mais elevado no futebol benfiquista;

58. Foi ainda campeão nacional de Juniores uma vez, campeão distrital de reservas e, nesta categoria, ganhou 1 Taça Ribeiro dos Reis;

59. É o recordista de jogos de águia ao peito, incluindo particulares, pela 1.ª categoria (805, mais 118 do que o 2.º neste ranking, Coluna);

60. Envergou a braçadeira de capitão 86 vezes em jogos da 1.ª categoria;

61. Foi quem mais vezes representou a equipa de honra do Benfica em competições oficiais (597, mais 54 do que Veloso, o 2.º neste ranking);

62. Não há quem tenha jogado mais vezes pelo Benfica no Campeonato Nacional (422, Veloso está a 43 jogos);

63. É o 6.º, na história do Benfica, com mais partidas disputadas na Taça de Portugal (70), o 10.º na Supertaça (9) e o 4.º, a par de Eusébio, nas competições europeias (75);

64. Só Eusébio e José Águas concretizaram mais golos pela 1.ª equipa do Benfica (482 em todos os jogos);

65. Também em competições oficiais é o 3.º melhor marcador de águia ao peito (367);



66. É o 3.º melhor marcador do Benfica no Campeonato Nacional (264), o 3.º na Taça de Portugal (67), o 3.º nas competições europeias (28), o 5.º na Liga dos Campeões/Taça dos Clubes Campeões Europeus (15), o 8.º na Liga Europa/Taça UEFA (6, a par de Salvio), o 1.º na Taça dos Clubes Vencedores das Taças (7, a par de Eusébio), o 1.º na Supertaça (3, a par de Pizzi). Concretizou ainda 5 vezes noutros troféus;

67. Nos 805 jogos de águia ao peito na equipa de honra, marcou 5 golos quatro vezes, 4 em sete ocasiões, 3 em 22 partidas, bisou em 79 e foi autor de 1 em 210, ficando 483 embates em branco;

68. Nos 597 jogos em competições oficiais, marcou 5 golos três vezes, 4 em seis ocasiões, 3 em 18 partidas, bisou em 63 e foi autor de 1 em 148, ficando 359 embates em branco;

69. Fez ainda 89 jogos (33 golos) pelas reservas e 67 jogos (44 golos) pelos Juniores;

70. Em 1986/87 foi coordenador do sector juvenil. De 1987/88 a 1994/95 foi treinador dos Juniores do Benfica e conseguiu 2 títulos de campeão nacional (1987/88 e 1988/89). Foi coordenador do departamento de futebol não profissional nos anos seguintes e teve uma breve passagem, como adjunto, na primeira equipa;

71. Cessou funções no Clube em 14 de setembro de 1998 devido a reestruturação do futebol juvenil;



72. Regressou ao Benfica em 1999/00 como coordenador técnico da prospeção do futebol de formação. Desde então exerceu vários cargos, sempre no âmbito do futebol de formação;

73. Será, porventura, o antigo jogador que mais vezes ouviu o elogio "eu criticava-o, mas agora sinto muitas saudades", ou, ainda, "eu pensava que só marcava golos fáceis, mas agora é que percebo quão difícil é marcar tantos golos à boca da baliza";

74. Sobre "nunca sujar os calções", por vezes refere que os trocava ao intervalo quando necessário, noutras ocasiões alude ao respeito pela entidade patronal ao não se expor ao risco desnecessário de contração de lesões;

75. Afirma que o Benfica é o seu primeiro amor por tê-lo conhecido antes da sua mulher!

https://www.slbenfica.pt/pt-pt/Agora/Noticias/2024/11/20/futebol-benfica-aniversario-nene-75-anos-75-factos

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Joaquim Ferreira Bogalho

Simplesmente Benfica

Obrigado por tudo e parabéns

Gsound

Citação de: Mikaeil em Hoje às 11:0940. No Torneio de Paris, em 22 de maio de 1980, apontou todos os golos encarnados com que o Benfica venceu o Ajax por 5-1. "Eles resolveram jogar no fora de jogo. Foi o melhor que me podia acontecer. Aproveitei o espaço", explicou;

41. Os 47 golos marcados em 1979/80, incluindo em jogos particulares, foram o melhor desempenho numa época;

42. Passados 12 anos, o Benfica festejou uma dobradinha em 1980/81. Nené foi o melhor marcador do Campeonato Nacional, com 20 golos. Na final da Taça de Portugal fez um hat-trick ao FC Porto (vitória por 3-1). E ganhou a Supertaça (1 golo). Ao todo, contribuiu com 32 golos para uma época recheada de sucesso benfiquista;

43. O melhor registo de golos marcados em jogos oficiais numa temporada (37) aconteceu em 1981/82;



44. De novo campeão nacional e vencedor da Taça de Portugal em 1982/83, o Benfica chegou à final da Taça UEFA 15 anos depois da última presença no jogo derradeiro de uma competição europeia. Nené atingiu os 31 golos em competições oficiais, sendo mais uma vez o máximo goleador da equipa, conseguindo apontar 5 frente ao Alcobaça numa partida do Campeonato Nacional;

45. Em 1983/84, o Benfica revalidou o título nacional, o 10.º do palmarés de Nené. Com 21 golos marcados, foi o melhor marcador da competição. Ao todo, em jogos oficiais, somou 27;

46. Nené integrou, aos 34 anos, a convocatória da seleção portuguesa para a fase final do Campeonato da Europa de 1984, em França. Não foi utilizado nos empates com Alemanha (0-0) e Espanha (1-1), mas foi lançado a partir do banco no decurso da 2.ª parte do embate com a Roménia, tornando-se recordista de internacionalizações A (com Eusébio e Humberto Coelho), e fez o golo solitário que deu o apuramento a Portugal para as meias-finais da prova, nas quais foi, de novo, suplente utilizado;

47. Após o término do Campeonato da Europa, retirou-se da Seleção Nacional. As 65 internacionalizações A (mais 3 não oficiais) do símbolo do Benfica constituíram-se como recorde quebrado só em 18 de dezembro de 1994, passados mais de 10 anos. Os 22 golos marcados eram, à data, a 2.ª melhor marca de sempre. Foi capitão 6 vezes;

48. Nas duas épocas seguintes, as últimas da carreira, concretizou 20 golos (12 em 1984/85 e 8 em 1985/86) em competições oficiais. Contribuiu para a conquista de mais 2 Taças de Portugal, 1 Supertaça e 1 Taça de Honra;

49. O último golo foi conseguido em Coimbra, frente à Académica, numa partida realizada em 1 de dezembro de 1985 e relativa à 12.ª jornada do Campeonato Nacional 1985/86. O Benfica ganhou 0-1. "A frieza do golinho à Nené. [...] Na grande área, entre defesas estáticos, quase sem saltar, fez o remate de cabeça, visando vitoriosamente o fundo das redes, junto à base do poste esquerdo", escreveu-se no jornal A Bola;



50. O último jogo oficial foi no dia 20 de abril de 1986, no Bessa, frente ao Boavista (derrota por 1-0 na última jornada do Campeonato Nacional);

51. O último jogo com a camisola do Benfica (e da carreira) teve lugar onde nasceu para o futebol, em Moçambique. Em 4 de junho de 1986, frente ao Maxaquene na Taça 65.º Aniversário do Grupo Desportivo de Maputo (vitória por 0-1), fez parte do onze inicial e foi substituído por Luís Simões por volta dos 75 minutos de jogo. Despediu-se dos relvados, aos 36 anos, envergando a braçadeira de capitão do único clube que representou, enquanto sénior, ao longo da extraordinária carreira;

52. Como jogador, alinhou de águia ao peito em 20 temporadas, 2 nos Juniores e 18 nos Seniores (as primeiras 2 quase sempre nas reservas);

53. Atuou pela primeira equipa do Benfica em 18 épocas distintas, de 1968/69 a 1985/86. Só Bento (20) o supera nesse registo;

54. Ajudou o Benfica a ser campeão nacional 10 vezes, distribuídas por dois tris (1970/71 a 1972/73 e 1974/75 a 1976/77), um bi (1982/83 a 1983/84) e 1968/69 e 1980/81;

55. Participou em 7 conquistas benfiquistas da Taça de Portugal (1969/70, 1971/72, 1979/80, 1980/81, 1982/83, 1984/85, 1985/86). É recordista no Clube a par de José Águas;

56. Venceu ainda 2 Supertaças (1980/81, 1985/86) e 8 Taças de Honra (máximo de um jogador do Benfica – 1968/69, 1971/72, 1972/73, 1974/75, 1977/78, 1978/79, 1979/80, 1985/86);



57. Os 27 títulos e troféus ganhos pela 1.ª categoria são o registo mais elevado no futebol benfiquista;

58. Foi ainda campeão nacional de Juniores uma vez, campeão distrital de reservas e, nesta categoria, ganhou 1 Taça Ribeiro dos Reis;

59. É o recordista de jogos de águia ao peito, incluindo particulares, pela 1.ª categoria (805, mais 118 do que o 2.º neste ranking, Coluna);

60. Envergou a braçadeira de capitão 86 vezes em jogos da 1.ª categoria;

61. Foi quem mais vezes representou a equipa de honra do Benfica em competições oficiais (597, mais 54 do que Veloso, o 2.º neste ranking);

62. Não há quem tenha jogado mais vezes pelo Benfica no Campeonato Nacional (422, Veloso está a 43 jogos);

63. É o 6.º, na história do Benfica, com mais partidas disputadas na Taça de Portugal (70), o 10.º na Supertaça (9) e o 4.º, a par de Eusébio, nas competições europeias (75);

64. Só Eusébio e José Águas concretizaram mais golos pela 1.ª equipa do Benfica (482 em todos os jogos);

65. Também em competições oficiais é o 3.º melhor marcador de águia ao peito (367);



66. É o 3.º melhor marcador do Benfica no Campeonato Nacional (264), o 3.º na Taça de Portugal (67), o 3.º nas competições europeias (28), o 5.º na Liga dos Campeões/Taça dos Clubes Campeões Europeus (15), o 8.º na Liga Europa/Taça UEFA (6, a par de Salvio), o 1.º na Taça dos Clubes Vencedores das Taças (7, a par de Eusébio), o 1.º na Supertaça (3, a par de Pizzi). Concretizou ainda 5 vezes noutros troféus;

67. Nos 805 jogos de águia ao peito na equipa de honra, marcou 5 golos quatro vezes, 4 em sete ocasiões, 3 em 22 partidas, bisou em 79 e foi autor de 1 em 210, ficando 483 embates em branco;

68. Nos 597 jogos em competições oficiais, marcou 5 golos três vezes, 4 em seis ocasiões, 3 em 18 partidas, bisou em 63 e foi autor de 1 em 148, ficando 359 embates em branco;

69. Fez ainda 89 jogos (33 golos) pelas reservas e 67 jogos (44 golos) pelos Juniores;

70. Em 1986/87 foi coordenador do sector juvenil. De 1987/88 a 1994/95 foi treinador dos Juniores do Benfica e conseguiu 2 títulos de campeão nacional (1987/88 e 1988/89). Foi coordenador do departamento de futebol não profissional nos anos seguintes e teve uma breve passagem, como adjunto, na primeira equipa;

71. Cessou funções no Clube em 14 de setembro de 1998 devido a reestruturação do futebol juvenil;



72. Regressou ao Benfica em 1999/00 como coordenador técnico da prospeção do futebol de formação. Desde então exerceu vários cargos, sempre no âmbito do futebol de formação;

73. Será, porventura, o antigo jogador que mais vezes ouviu o elogio "eu criticava-o, mas agora sinto muitas saudades", ou, ainda, "eu pensava que só marcava golos fáceis, mas agora é que percebo quão difícil é marcar tantos golos à boca da baliza";

74. Sobre "nunca sujar os calções", por vezes refere que os trocava ao intervalo quando necessário, noutras ocasiões alude ao respeito pela entidade patronal ao não se expor ao risco desnecessário de contração de lesões;

75. Afirma que o Benfica é o seu primeiro amor por tê-lo conhecido antes da sua mulher!

https://www.slbenfica.pt/pt-pt/Agora/Noticias/2024/11/20/futebol-benfica-aniversario-nene-75-anos-75-factos


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