João Noronha Lopes, candidato eleições 2025

[LECN]

Sou pessimista por natureza, mas os sinais de que JNL possa vencer sao poucos ou nenhuns.

Depois de ver o Instagram do Benfica no dia de hoje, começo a ganhar esperanca!!!
Acho que ja nao ha volta a dar!!!!

[RGouveia.SLB]

Grande homem. Sempre do lado certo e a história ainda irá reconhecer a sua ida às eleições de 2021 como um dos grandes actos de benfiquismo. Apenas para que tivéssemos eleições plurais.

[Sickness:SLB]

Sou pessimista por natureza, mas os sinais de que JNL possa vencer sao poucos ou nenhuns.

Poucos ou nenhuns? Isso não é pessimismo, ou tas a trollar ou a passar muito ao lado disto...

[van33]

Logo à hora do debate lá terei de gastar as 2 guardadas no frigorífico acompanhado de uns cajús simples para aguentar aquilo

onde compras, van?

supermercado Miranda em Barcelos

[Stigmat]

Logo à hora do debate lá terei de gastar as 2 guardadas no frigorífico acompanhado de uns cajús simples para aguentar aquilo

onde compras, van?

supermercado Miranda em Barcelos

É melhor que a Guiness?

[Ederson1903]

Para quem não conseguir estar presente no evento vai haver alguma transmissão?

[fpie]

agora tive de me rir, ao ler alguns comentarios no insta, há um que diz, paguei 100paus de cotas em atraso para votar em vieira, mais valia ter queimado esse dinheiro

nem raiva tenho destes gajos, tenho pena, de serem tão pateticos

[noideasforname]

Para quem não conseguir estar presente no evento vai haver alguma transmissão?

Creio que há nas redes e YouTube

[O Património]

soube agora que um amigo, sócio desde 14 de Outubro de 2000, tem na App que apenas tem direito a 20 votos. Não deveriam ser 50?

Na app diz quantos votos temos?

Não, foi um lapso. Diz os anos de associado.

[Indutory]

Leram a crónica do Fúria? O pessoal devia desligar a net, ir para aqueles sítios onde os cotas dos 50 votos jogam dominó, e esclarecer aquelas cabeças confusas.

link: https://tribuna.expresso.pt/odeio-futebol-moderno/2025-10-22-eleicoes-no-benfica-d.-sebastioes-e-os-opostos-0e244904

Texto na íntegra:

Eleições no Benfica, D. Sebastiões e os Opostos

Ainda ontem, no quiosque aqui da Avenida, o Sr. Henrique e um freguês trocavam impressões. O tema era o único tema possível: o Benfica. Sempre o Benfica.

— "Sábado votamos em quem?"
— "Essa agora! Vou votar no meu amigo."
— "Amigo?, qual amigo?"
— "O Rui Costa."

Foi aí que comecei o sermão. Expliquei-lhe que a direcção do Rui Costa era a mesma do Vieira, com os mesmos métodos, as mesmas penumbras. "O Sílvio Cervan? O Fernando Tavares? Esses já lá não estão!", protestou o velho, cioso dos seus 50 votos. "Ah, estão pois", respondi-lhe, tentando convertê-los nalguma sorte de moeda corrente de sensatez.

— "Pois, mas aquele Noronha... aquilo é tudo um culto."

Abri então o frasco e despejei-lhe uma das minhas âmpolas doutrinais, daquelas que guardo para as grandes ocasiões. Ele resistiu, como todos os que amam o seu sossego resistem à verdade. Mas lá murmurou:

— "Ou Rui Costa... ou Noronha.", "pronto, está a fazer efeito", pensei.

A conversa continuou animada; despedi-me com um "Vota F", e "Viva o Benfica". Lá foi o velho, arrastando os seus 50 votos. E eu fiquei a ver o Benfica a ir-se embora, digno e enganado. No fundo, tinha alguma razão: quem vota no mal que conhece, protege-se do que não conhece, que pode sempre ser pior. É uma espécie de fé obtusa. Não é irrazoável. Mas é um erro.

Explico. Entre as críticas que se ouvem e lêem a João Noronha Lopes, esta de o acusarem de ser um D. Sebastião de pacotilha, um visionário fora-do-prazo ou um tartufo que promete o regresso de um Benfica puro e impossível, é a que melhor revela o demónio alojado na alma benfiquista dos nossos dias. Um demónio gordo, satisfeito, que já não acredita em nada, mas também não permite que ninguém acredite.

Num clube destes chamar a alguém D. Sebastião é blasfemo. Porque sabemos os resultados dos que, entre nós, se apresentaram com maneirismos providencialistas. Foi preciso um Vilarinho para acabar com Vale e Azevedo. E Vieira, sem estar, ainda lá está, espalhado pelos corredores, como um charuto por apagar.

No Benfica o Presidente nunca foi salvador de nada. É, apenas e tão-só, o primeiro dos funcionários. Aquele a quem compete manter a chama acesa. Mais nada. Sebastiões são os Eusébios, os Chalanas. Cada um deles ardeu por nós. O resto, se é digno, serve; se não é, manda-se embora.

Por isso, quando a propósito de Noronha Lopes se fala em "Noronhismo", num culto, o que querem dizer é que têm medo. Medo de um homem que não precisa do poder. Que é o antídoto do homem providencial. O anti-Vieira, o anti-Príncipe, o anti-Maestro.

Há um episódio do Seinfeld em que George Costanza, um fracassado profissional, decide fazer o oposto do que faria normalmente e, de repente, tudo começa a correr-lhe bem. É isso. Noronha é o contrário dos que lá estão. Contra a opacidade, a franqueza, contra o espalhafato, a contenção, contra as biografias mirabolantes, o percurso previsível de um homem de fato cinzento (e que só à custa de muita martelada insidiosa é possível invocar algum vestígio de candonga). Talvez, se também aqui se escolhesse o oposto, as coisas melhorassem.

É preciso que se entenda isto. E que fique claro: não se trata das virtudes de Noronha Lopes (que as tem e até já falei delas), mas dos vícios de quem, há mais de vinte anos, se ocupa dos destinos do Benfica (também já falei disso, prometo que não vos canso mais).

Ninguém como Mourinho, que se explica melhor quando o faz por omissão, para elucidar o adepto. A derrota de ontem em St. James' Park é o corolário de uma direcção que não sabe o que anda a fazer. Ouviram o que Mourinho não disse depois do tormento? Não dizendo, disse tudo. O plantel está longe de convencer. Nem substituições se dá ao trabalho de fazer. Não vale a pena. Nem em campo, nem no banco, nem em lado nenhum. Gastaram-se 130 milhões para isto. Chega a ser cómico de tão néscio.

Nas eleições de próximo Sábado, 25 de Outubro — e é aqui que quero chegar —, quaisquer mãos que peguem no Benfica serão sempre as mãos erradas. Claro que há mãos mais erradas que outras. O ponto é perceber qual dos candidatos está mais bem posicionado para substituir as que nos andam a estrangular há tanto tempo. Até para resolver já a questão e não termos mais quinze dias de sofrimento.

Se vai votar no Sábado, considere esta singela reflexão: o homem-providencial morreu com o século XX. Noronha não concorre para esse tipo de presidência. Noronha sabe que, tal como se herda o casaco de um irmão mais velho para depois passar ao seguinte, todos os lugares são provisórios. E todos são errados. Sabe também que o poder, quando tomado como serviço, é sempre mais simbólico do que substancial. Que o verdadeiro poder é o de poder sair. Que só quem tem uma vida antes e depois do cargo o pode exercer sem se perder.

Ora, é precisamente disso que o Benfica precisa: de quem o ame sem precisar dele.


Manuel Fúria é músico e vive em Lisboa.

Manuel Barbosa de Matos é o seu verdadeiro nome.

E escreve segundo o antigo Acordo Ortográfico.

'Odeio Futebol Moderno' é um espaço de opinião sobre atualidades futebolísticas da perspetiva de um romântico entalado num tempo em que não se reconhece.

Nem de propósito, acabou de me aparecer esta.

Até em resposta aos apoiantes/votantes de JDM usam a do Rei Sol, D. Sebastião, Santinho.
Já vi falarem aqui em anti-culto, cada vez me parece mais que sim.

[Ginkgo]

Logo à hora do debate lá terei de gastar as 2 guardadas no frigorífico acompanhado de uns cajús simples para aguentar aquilo

onde compras, van?

supermercado Miranda em Barcelos

Costumas ter nos Continentes maiores. 

[ABenficaC]

Leram a crónica do Fúria? O pessoal devia desligar a net, ir para aqueles sítios onde os cotas dos 50 votos jogam dominó, e esclarecer aquelas cabeças confusas.

link: https://tribuna.expresso.pt/odeio-futebol-moderno/2025-10-22-eleicoes-no-benfica-d.-sebastioes-e-os-opostos-0e244904

Texto na íntegra:

Eleições no Benfica, D. Sebastiões e os Opostos

Ainda ontem, no quiosque aqui da Avenida, o Sr. Henrique e um freguês trocavam impressões. O tema era o único tema possível: o Benfica. Sempre o Benfica.

— "Sábado votamos em quem?"
— "Essa agora! Vou votar no meu amigo."
— "Amigo?, qual amigo?"
— "O Rui Costa."

Foi aí que comecei o sermão. Expliquei-lhe que a direcção do Rui Costa era a mesma do Vieira, com os mesmos métodos, as mesmas penumbras. "O Sílvio Cervan? O Fernando Tavares? Esses já lá não estão!", protestou o velho, cioso dos seus 50 votos. "Ah, estão pois", respondi-lhe, tentando convertê-los nalguma sorte de moeda corrente de sensatez.

— "Pois, mas aquele Noronha... aquilo é tudo um culto."

Abri então o frasco e despejei-lhe uma das minhas âmpolas doutrinais, daquelas que guardo para as grandes ocasiões. Ele resistiu, como todos os que amam o seu sossego resistem à verdade. Mas lá murmurou:

— "Ou Rui Costa... ou Noronha.", "pronto, está a fazer efeito", pensei.

A conversa continuou animada; despedi-me com um "Vota F", e "Viva o Benfica". Lá foi o velho, arrastando os seus 50 votos. E eu fiquei a ver o Benfica a ir-se embora, digno e enganado. No fundo, tinha alguma razão: quem vota no mal que conhece, protege-se do que não conhece, que pode sempre ser pior. É uma espécie de fé obtusa. Não é irrazoável. Mas é um erro.

Explico. Entre as críticas que se ouvem e lêem a João Noronha Lopes, esta de o acusarem de ser um D. Sebastião de pacotilha, um visionário fora-do-prazo ou um tartufo que promete o regresso de um Benfica puro e impossível, é a que melhor revela o demónio alojado na alma benfiquista dos nossos dias. Um demónio gordo, satisfeito, que já não acredita em nada, mas também não permite que ninguém acredite.

Num clube destes chamar a alguém D. Sebastião é blasfemo. Porque sabemos os resultados dos que, entre nós, se apresentaram com maneirismos providencialistas. Foi preciso um Vilarinho para acabar com Vale e Azevedo. E Vieira, sem estar, ainda lá está, espalhado pelos corredores, como um charuto por apagar.

No Benfica o Presidente nunca foi salvador de nada. É, apenas e tão-só, o primeiro dos funcionários. Aquele a quem compete manter a chama acesa. Mais nada. Sebastiões são os Eusébios, os Chalanas. Cada um deles ardeu por nós. O resto, se é digno, serve; se não é, manda-se embora.

Por isso, quando a propósito de Noronha Lopes se fala em "Noronhismo", num culto, o que querem dizer é que têm medo. Medo de um homem que não precisa do poder. Que é o antídoto do homem providencial. O anti-Vieira, o anti-Príncipe, o anti-Maestro.

Há um episódio do Seinfeld em que George Costanza, um fracassado profissional, decide fazer o oposto do que faria normalmente e, de repente, tudo começa a correr-lhe bem. É isso. Noronha é o contrário dos que lá estão. Contra a opacidade, a franqueza, contra o espalhafato, a contenção, contra as biografias mirabolantes, o percurso previsível de um homem de fato cinzento (e que só à custa de muita martelada insidiosa é possível invocar algum vestígio de candonga). Talvez, se também aqui se escolhesse o oposto, as coisas melhorassem.

É preciso que se entenda isto. E que fique claro: não se trata das virtudes de Noronha Lopes (que as tem e até já falei delas), mas dos vícios de quem, há mais de vinte anos, se ocupa dos destinos do Benfica (também já falei disso, prometo que não vos canso mais).

Ninguém como Mourinho, que se explica melhor quando o faz por omissão, para elucidar o adepto. A derrota de ontem em St. James' Park é o corolário de uma direcção que não sabe o que anda a fazer. Ouviram o que Mourinho não disse depois do tormento? Não dizendo, disse tudo. O plantel está longe de convencer. Nem substituições se dá ao trabalho de fazer. Não vale a pena. Nem em campo, nem no banco, nem em lado nenhum. Gastaram-se 130 milhões para isto. Chega a ser cómico de tão néscio.

Nas eleições de próximo Sábado, 25 de Outubro — e é aqui que quero chegar —, quaisquer mãos que peguem no Benfica serão sempre as mãos erradas. Claro que há mãos mais erradas que outras. O ponto é perceber qual dos candidatos está mais bem posicionado para substituir as que nos andam a estrangular há tanto tempo. Até para resolver já a questão e não termos mais quinze dias de sofrimento.

Se vai votar no Sábado, considere esta singela reflexão: o homem-providencial morreu com o século XX. Noronha não concorre para esse tipo de presidência. Noronha sabe que, tal como se herda o casaco de um irmão mais velho para depois passar ao seguinte, todos os lugares são provisórios. E todos são errados. Sabe também que o poder, quando tomado como serviço, é sempre mais simbólico do que substancial. Que o verdadeiro poder é o de poder sair. Que só quem tem uma vida antes e depois do cargo o pode exercer sem se perder.

Ora, é precisamente disso que o Benfica precisa: de quem o ame sem precisar dele.


Manuel Fúria é músico e vive em Lisboa.

Manuel Barbosa de Matos é o seu verdadeiro nome.

E escreve segundo o antigo Acordo Ortográfico.

'Odeio Futebol Moderno' é um espaço de opinião sobre atualidades futebolísticas da perspetiva de um romântico entalado num tempo em que não se reconhece.

Nem de propósito, acabou de me aparecer esta.

Até em resposta aos apoiantes/votantes de JDM usam a do Rei Sol, D. Sebastião, Santinho.
Já vi falarem aqui em anti-culto, cada vez me parece mais que sim.

o que JDM disse é objectivamente uma treta

[Trapattoni]

Tenho as minhas diferenças em relação a João Noronha Lopes no que diz respeito a Vilarinho. Reconheço, é claro, que a minha perspetiva sobre o caso de João Vale e Azevedo versus Manuel Vilarinho é bastante controversa e aceito que sou frequentemente visto como um lunático por sustentar essa visão.

No entanto, o que me deixa genuinamente perplexo em relação a João Noronha Lopes é o simples facto de ele ser alvo de ataques covardes e ferozes por parte de praticamente todas as candidaturas. Estes ataques citam factos que estão longe de ser minimamente verídicos. Os únicos 'argumentos' que apresentam — ou ele 'é um novo Vale e Azevedo', ou 'não serve porque não foi jogador e, portanto, não deve ser presidente' — demonstram uma massa associativa desprovida de qualquer capacidade crítica e racional.

Não idealizo nenhum dos candidatos; é natural que todos tragam os seus prós e contras. Contudo, creio que a lista que o acompanha, a experiência das pessoas que se juntam a ele e a vasta experiência que acumulou como gestor da McDonald's (ou 'Amburgas', na linguagem da 'chalupada vieirista') fazem dele, muito provavelmente, não só a opção mais sensata, mas também a mais realista.

[slbenfever]

Hoje, às 21h, vou estar na BTV para debater com todos os candidatos à Presidência do Sport Lisboa e Benfica.

Será um momento fundamental para reforçar o meu projeto de mudança para o nosso Clube e explicar aos Benfiquistas a importância do voto na Lista F.

O futuro do Benfica está mesmo a chegar.

#Noronha2025 #BenficaAcimaDeTudo 🔴⚪️



https://x.com/jnoronhalopes/status/1981390162618695988?t=WTQ-FHc48UjGMdBsK1jm_Q&s=19

[Camisola_20]

Maximo de respeito pelo senhor Francisco Benitez.

Não quis a ribalta, não quis o titulo de presidente, apenas quis salvar o Benfica do rumo no qual se encontrava.

Não quis o Benfica para si, quis Servir o Benfica.

Tenho muito respeito por ele. E espero daqui a uns dias pode ter um discurso semelhante para outro candidato à presidencia. Espero estar poder vir aqui no dia 26 e dizer que outros colocaram o Benfica acimda de todo e qualquer interesse pessoal.


Mas nestes anos, não há ninguem neste clube, ou socio que mais respeite que este senhor.