João Vieira Pinto, o Menino de Ouro

[Magnusson]

O que não faltam são Glórias do Benfica....daquelas mesmo verdadeiras....que vestiram outras camisolas rivais.

JVP foi espezinhado por quem dirigia o Benfica.
JVP, mesmo no Benfica, sempre teve ofertas de fora, nunca aceitou, nunca mais aceitou ir para o estrangeiro.

Ednilson, de ti não esperava! E o episódio em 93 que ele ia com o pacheco e com o sousa já te esqueces-te??! Desculpa! Ele tinha várias hipóteses além do sporting e do porto, ele não foi para outro sitio porque sempre foi um cobardolas, mais, alguma vez ouviste dele uma palavra carinhosa para com os adeptos que sempre o veneraram?! Além de traidor é ingrato!

[Magnusson]

O MÊS de Junho, do ano de 1993, foi anormalmente quente. Mas na Luz as temperaturas subiram de tal forma que o "incêndio" esteve iminente. Ainda não refeitos das deserções de Paulo Sousa e Pacheco, os dirigentes do Benfica, com Jorge de Brito à cabeça, ficaram à beira do colapso com a notícia mais quente do ano: João Pinto rescindiu com o Benfica e assinou pelo Sporting.

Em Alvalade, Cintra estava eufórico; o vice-presidente Tomás Aires jogava "snooker" com Paulo Sousa, numa casa fora de Lisboa, "guardando" o médio. Na Luz, o número de adeptos prontos para fazer a revolução aumentava a cada dia; por vezes, os dirigentes quase ficavam sitiados nas instalações do clube.

No Sul de Espanha, a expensas do Sporting, João Pinto e esposa tentavam passar ao lado da confusão deixada em Lisboa. Estava tudo certo com o clube de Alvalade. Era tempo de deixar "assentar a poeira" e regressar à capital portuguesa.

Em Alvalade, dirigentes mais preocupados com os números, analisavam de fio a pavio, juntamente com advogados, os termos da rescisão de João Pinto com o Benfica. E surge o alerta: caso não exista justa causa, a indemnização a pagar ao rival é assustadoramente alta. No rosto de Sousa Cintra, a expressão sorridente dá lugar a uma outra, de preocupação. Da mesma forma célere com que assinou o contrato e o cheque para o jogador (60 mil contos), Cintra montou o esquema de recuo: era importante fazer chegar a Jorge de Brito a informação com a localização do jogador. E aguardar que o presidente do Benfica decidisse ir resgatá-lo.

Jorge de Brito, entre a recepção da informação e a chegada a Torremolinos, não demorou mais que o tempo suficiente a percorrer a distância de carro. Lá chegado, o líder da Direcção benfiquista "reconquistou" o "menino de ouro" com alguma conversa e um contrato melhorado para seis mil contos/mês. No dia seguinte, perante um "mar de gente" que "inundava" o salão nobre da Luz, Jorge de Brito gritava: "O João Pinto é nosso!" Estava consumado o resgate.


http://www.record.pt/noticia.aspx?id=00039915-3333-3333-3333-000000039915&idCanal=00000519-0000-0000-0000-000000000519

[Freire]

Combinem com os sapos uma homenagem a mielas! 

[Benfic@]

O que não faltam são Glórias do Benfica....daquelas mesmo verdadeiras....que vestiram outras camisolas rivais.

JVP foi espezinhado por quem dirigia o Benfica.
JVP, mesmo no Benfica, sempre teve ofertas de fora, nunca aceitou, nunca mais aceitou ir para o estrangeiro.

Ednilson, de ti não esperava! E o episódio em 93 que ele ia com o pacheco e com o sousa já te esqueces-te??! Desculpa! Ele tinha várias hipóteses além do sporting e do porto, ele não foi para outro sitio porque sempre foi um cobardolas, mais, alguma vez ouviste dele uma palavra carinhosa para com os adeptos que sempre o veneraram?! Além de traidor é ingrato!

Em 1993 o JVP tinha 1 ano de Benfica. Muito pior foi o que fez o Paulo Sousa...
Em 2000 já muita coisa se tinha passado. 
Acho que o problema é que alguns têm uma visão demasiado romântica do mundo profissional.

[ednilson]

O que não faltam são Glórias do Benfica....daquelas mesmo verdadeiras....que vestiram outras camisolas rivais.

JVP foi espezinhado por quem dirigia o Benfica.
JVP, mesmo no Benfica, sempre teve ofertas de fora, nunca aceitou, nunca mais aceitou ir para o estrangeiro.

Ednilson, de ti não esperava! E o episódio em 93 que ele ia com o pacheco e com o sousa já te esqueces-te??! Desculpa! Ele tinha várias hipóteses além do sporting e do porto, ele não foi para outro sitio porque sempre foi um cobardolas, mais, alguma vez ouviste dele uma palavra carinhosa para com os adeptos que sempre o veneraram?! Além de traidor é ingrato!

Devias esperar Mats.

A par do Izaias, foi o único idolo que tive.

Em 93 o João era um miudo, que à coisa de 2 anos tinha tido uma má experiência fora do país, não recebia ordenados e NÃO ERA BENFIQUISTA!

Aliás o João talvez nunca tenha sido Benfiquista, mas trabalhava para o nosso clube como se o fosse. Quando digo trabalhava, é porque trabalhava mesmo. Não virava a cara à luta, como hoje alguns craques lá da Luz fazem.

O João se nunca mais foi para fora porque era um cobardolas.......até pode ser verdade, aliás, nesse caso, eu também o sou....já lá estive uma vez, e espero nunca mais vir a ter de faze-lo, gosto muito de estar perto da minha familia e no meu caso particular, junto do meu clube.

PS: A ver se nos encontramos esta época no Basket pá!

[Magnusson]

Expandir...

O que não faltam são Glórias do Benfica....daquelas mesmo verdadeiras....que vestiram outras camisolas rivais.

JVP foi espezinhado por quem dirigia o Benfica.
JVP, mesmo no Benfica, sempre teve ofertas de fora, nunca aceitou, nunca mais aceitou ir para o estrangeiro.

Ednilson, de ti não esperava! E o episódio em 93 que ele ia com o pacheco e com o sousa já te esqueces-te??! Desculpa! Ele tinha várias hipóteses além do sporting e do porto, ele não foi para outro sitio porque sempre foi um cobardolas, mais, alguma vez ouviste dele uma palavra carinhosa para com os adeptos que sempre o veneraram?! Além de traidor é ingrato!

Em 1993 o JVP tinha 1 ano de Benfica. Muito pior foi o que fez o Paulo Sousa...
Em 2000 já muita coisa se tinha passado. 
Acho que o problema é que alguns têm uma visão demasiado romântica do mundo profissional.

Romântica?! Eu posso-te garantir uma coisa, tendo duas propostas IGUAIS (nem vou ao ponto de dizer melhor) uma do estrangeiro outra do sporting ou do porto, EU não hesitava! Nem 1 segundo! Se isto é ser romântico que seja...

[Benfic@]

Expandir...

O que não faltam são Glórias do Benfica....daquelas mesmo verdadeiras....que vestiram outras camisolas rivais.

JVP foi espezinhado por quem dirigia o Benfica.
JVP, mesmo no Benfica, sempre teve ofertas de fora, nunca aceitou, nunca mais aceitou ir para o estrangeiro.

Ednilson, de ti não esperava! E o episódio em 93 que ele ia com o pacheco e com o sousa já te esqueces-te??! Desculpa! Ele tinha várias hipóteses além do sporting e do porto, ele não foi para outro sitio porque sempre foi um cobardolas, mais, alguma vez ouviste dele uma palavra carinhosa para com os adeptos que sempre o veneraram?! Além de traidor é ingrato!

Em 1993 o JVP tinha 1 ano de Benfica. Muito pior foi o que fez o Paulo Sousa...
Em 2000 já muita coisa se tinha passado. 
Acho que o problema é que alguns têm uma visão demasiado romântica do mundo profissional.

Romântica?! Eu posso-te garantir uma coisa, tendo duas propostas IGUAIS (nem vou ao ponto de dizer melhor) uma do estrangeiro outra do sporting ou do porto, EU não hesitava! Nem 1 segundo! Se isto é ser romântico que seja...

As coisas não são assim tão lineares. E se a do estrangeiro fosse de um clube da segunda divisão? E se a do clube Português te permitisse ficar junto da tua família? E se ...
Compreendes? E nem toda a gente é aventureira e com bem sabes, o JVP teve uma má experiência que fez com que ele nunca quisesse voltar a sair de Portugal. Posso-te adiantar que ele teve várias propostas do estrangeiro antes de acabar a carreira e não aceitou nenhuma...

[popov]

Eu respeito o João Vieira Pinto pelo jogador que foi, pelo que fiz no nosso clube.
Agora é certo que, e atendendo ao facto de ter jogado num clube rival do nosso, não se pode comparar a um Rui Costa, a um Nuno Gomes, que, para além de não terem jogado em rivais, foram transferidos por muitos milhões de euros, e regressaram ao clube, em momentos igualmente dificeis.

Por fim, gostaria de referir que houve homens de qualidade no Glorioso nos tempos em que JVP por lá andou
(1992/1993-1998/1999)...
Michel Preud'Homme (94/95-98/99)
Mozer (92/93-94/95)
Ricardo Gomes (95/96)
Valdo (95/96-96/97)
Poborsky (97/98-00/01)
Nuno Gomes (97/98-99/00)

Saudações benfiquistas,
/popov

[Benfic@]

O MÊS de Junho, do ano de 1993, foi anormalmente quente. Mas na Luz as temperaturas subiram de tal forma que o “incêndio” esteve iminente. Ainda não refeitos das deserções de Paulo Sousa e Pacheco, os dirigentes do Benfica, com Jorge de Brito à cabeça, ficaram à beira do colapso com a notícia mais quente do ano: João Pinto rescindiu com o Benfica e assinou pelo Sporting.

Em Alvalade, Cintra estava eufórico; o vice-presidente Tomás Aires jogava “snooker” com Paulo Sousa, numa casa fora de Lisboa, “guardando” o médio. Na Luz, o número de adeptos prontos para fazer a revolução aumentava a cada dia; por vezes, os dirigentes quase ficavam sitiados nas instalações do clube.

No Sul de Espanha, a expensas do Sporting, João Pinto e esposa tentavam passar ao lado da confusão deixada em Lisboa. Estava tudo certo com o clube de Alvalade. Era tempo de deixar “assentar a poeira” e regressar à capital portuguesa.

Em Alvalade, dirigentes mais preocupados com os números, analisavam de fio a pavio, juntamente com advogados, os termos da rescisão de João Pinto com o Benfica. E surge o alerta: caso não exista justa causa, a indemnização a pagar ao rival é assustadoramente alta. No rosto de Sousa Cintra, a expressão sorridente dá lugar a uma outra, de preocupação. Da mesma forma célere com que assinou o contrato e o cheque para o jogador (60 mil contos), Cintra montou o esquema de recuo: era importante fazer chegar a Jorge de Brito a informação com a localização do jogador. E aguardar que o presidente do Benfica decidisse ir resgatá-lo.

Jorge de Brito, entre a recepção da informação e a chegada a Torremolinos, não demorou mais que o tempo suficiente a percorrer a distância de carro. Lá chegado, o líder da Direcção benfiquista “reconquistou” o “menino de ouro” com alguma conversa e um contrato melhorado para seis mil contos/mês. No dia seguinte, perante um “mar de gente” que “inundava” o salão nobre da Luz, Jorge de Brito gritava: “O João Pinto é nosso!” Estava consumado o resgate.

CONTRATO VITALÍCIO

Jorge de Brito conseguiu manter João Pinto no Benfica, mas a presidência dele ficou "ferida de morte". O sucessor, Manuel Damásio, percebeu, ao entrar na Luz, que uma boa relação com João Pinto era meio caminho andado para o sossego. Por isso, lidou bem com os assédios estrangeiros ao, então, capitão da equipa. Barcelona e Manchester United, a dada altura, intrometeram-se na relação João Pinto/Benfica. Os números que diariamente saltavam para os jornais davam conta de contratos fabulosos e encaixes financeiros inimagináveis para o clube. Com a destreza de quem conhece o bater do coração dos adeptos, Manuel Damásio inverteu a situação e foi quase elevado à condição de herói: propôs uma espécie de contrato vitalício ao jogador, pelo qual lhe pagava verbas mensais a rondar os 20 mil contos/mês. A partir desse momento, João Pinto "casava", pensava-se que para todo o sempre, com o Benfica. Enquanto futebolista profissional, o "pequeno génio" só exerceria profissão de águia ao peito.
Curiosamente, no acto eleitoral imediatamente seguinte, Vale e Azevedo, opositor a Damásio, iria levantar o "fantasma" da venda do jogador, situação que estaria planeada pelo presidente pretendente à reeleição.

A CAMINHO DA CORUNHA

Apesar de perder as eleições para Damásio, Vale e Azevedo não desistiu. E, quando se recandidatou no final do Outono de 97, venceu. Apesar de Abílio Rodrigues, candidato derrotado, ter alertado os adeptos para o plano de Azevedo: vender João Pinto. O recém-eleito líder do clube da Luz negou de forma peremptória a ideia. Curiosamente, em Janeiro de 98 rebenta nova "bomba": João Pinto vai para o Deportivo da Corunha. Os jornais denunciavam as movimentações do empresário Jorge Mendes, que negociava com Augusto César Lendoiro, presidente do Deportivo, João Pinto por dois milhões e meio de contos. Vale e Azevedo tentou passar ao lado da polémica que desde logo se instalou. Nunca disse que pretendia vender o jogador. Mas também nunca recusou receber Jorge Mendes, que o colocava a par das novidades. Publicamente, apenas afirmava: "O João Pinto é que sabe" e passava o problema para os ombros do capitão. Mas, no segredo dos gabinetes, o presidente do Benfica pressionava o jogador no sentido de este aceitar a proposta.

João Pinto tentava passar ao lado da questão, mas o cerco apertava. De um lado, Jorge Mendes pelo Corunha; do outro, Vale e Azevedo pelo Benfica. No dia 12 de Janeiro desse ano, João Pinto, já demasiado contrariado com todo o processo, colocou um ponto final na "novela" e disse "não!" a Vale e Azevedo.

Desde esse dia até ao final da temporada 1999/2000, João Pinto não mais teve descanso: foi colocado em causa no tempo de Souness, pelo facto de a equipa ter rendido bem sem a presença dele; começou pressionado por Heynckes ("João Pinto deve fazer 15 golos por ano") e acabou "desconsiderado" por Vale e Azevedo: "João Pinto vai sair do Benfica?", perguntaram ao presidente do clube da Luz num "chat" organizado pelo Diário Digital. "Estejam atentos à lista de dispensas", ameaçou Vale e Azevedo, que recebeu resposta imediata do jogador: "Também vou estar atento a essa lista." Para "estancar" a desconfiança, o líder dos encarnados foi célere a explicar que tudo não passara de "uma brincadeira". Afinal, foi tudo muito a sério.


http://www.record.pt/noticia.aspx?id=00039915-3333-3333-3333-000000039915&idCanal=00000519-0000-0000-0000-000000000519

[Amigo das modalidades]

escolheu os ranhosos e isso não faz dele um imortal.

E não venham com as tangas de ter 30 anos (28, a fazer 29 já agora...), de ter familia e bla bla bla. Nessa altura e até por ter sido pai bem cedo, ja nao tinha criancinhas em casa... e de certeza que teve propostas bem mais chorudas do estrangeiro do que a sapalhada.

acontece que há quem nasce para ter este tipo de atitudes.

João Pinto ao lado de Eusébio, Cosme Damião? não.

[Pedro Neto]

A malta de Lisboa tem um ódio de morte a tudo aquilo que venha a vestir de verde.
Confesso que o Sporting, no Futebol, é-me quase indiferente.

Custou-me ver o JVP no Sporting como me custaria vê-lo noutro clube qualquer.

[Paris91]

Eu respeito o João Vieira Pinto pelo jogador que foi, pelo que fiz no nosso clube.
Agora é certo que, e atendendo ao facto de ter jogado num clube rival do nosso, não se pode comparar a um Rui Costa, a um Nuno Gomes, que, para além de não terem jogado em rivais, foram transferidos por muitos milhões de euros, e regressaram ao clube, em momentos igualmente dificeis.

Por fim, gostaria de referir que houve homens de qualidade no Glorioso nos tempos em que JVP por lá andou
(1992/1993-1998/1999)...
Michel Preud'Homme (94/95-98/99)
Mozer (92/93-94/95)
Ricardo Gomes (95/96)
Valdo (95/96-96/97)
Poborsky (97/98-00/01)
Nuno Gomes (97/98-99/00)

Saudações benfiquistas,
/popov

[ednilson]

Sabem quem foi o Artur???

Também não é um "Imortal"?

[Pedro Neto]

Por mim, a partir do momento em que foi decisivo para títulos, pertence à categoria de "Imortal".
3-6 em Alvalade e 3-1 no Jamor.

[Freire]

O "Ruço", não não é imortal

Sabem quem foi o Artur???

Também não é um "Imortal"?