Falta de Patrocinios nas modalidades Amadoras

Bessem Jday

Citação de: danhel em 29 de Outubro de 2007, 16:33
Obrigado por me ter dado a perceber qual a fonte de rendimento para a referida actividade "sugadora". Em todo o caso não se pode dizer que seja um rendimento proveniente dos esforço seccionista de cada uma das modalidades. Embora seja cómodo ser director de seccção nestas condições, eu, pessoalmente, sentir-me-ia muito mais confortável se soubesse que teria reforçado a equipa com um patrocínio granjeado pela minha equipa de seccionistas. Provavelmente o bolo anual resultante do naming dos pavilhões (não das equipas), da publicidade estática (é curioso como os investidores consideram haver retorno de investimento da publicidade estática e não haver na publicidade associada aos equipamentos e naming das equipas do Glorioso), etc, é dividido segundo um qualquer (sempre tão respeitável, quanto discutível) critério pelas diferentes modalidades e, a partir daí, cada secção fica à espera do próximo orçamento. Não, não me parece a melhor política. Preferia ouvir chamar à equipa Benfica/Tasca da Tia Maria e ser campeão nacional (tenho a certeza que a Tia Maria conseguiria o retorno do investimento), para em seguida ir disputar uma competição europeia publicitando a Tasca da respeitável senhora.
Um abraço

Pois é mas quando os directores e seccionistas das referidas secções são sócios como nós e estão lá por amor a camisola não podemos exigir isso deles, na maioria dos casos pois não conheço todas as realidades até trabalham mais pelo Benfica do que deviam por vezes criando problemas familiares e profissionais a eles próprios.
E em alguns casos, não agora, mas num passado recente chegou a existir situações de possíveis patrocínios arranjados pelas secções e que chegavam ao Director respectivo e eram desviadas ou então pediam valores absurdos.

danhel

Citação de: Bessem Jday em 04 de Novembro de 2007, 21:39
Citação de: danhel em 29 de Outubro de 2007, 16:33
Obrigado por me ter dado a perceber qual a fonte de rendimento para a referida actividade "sugadora". Em todo o caso não se pode dizer que seja um rendimento proveniente dos esforço seccionista de cada uma das modalidades. Embora seja cómodo ser director de seccção nestas condições, eu, pessoalmente, sentir-me-ia muito mais confortável se soubesse que teria reforçado a equipa com um patrocínio granjeado pela minha equipa de seccionistas. Provavelmente o bolo anual resultante do naming dos pavilhões (não das equipas), da publicidade estática (é curioso como os investidores consideram haver retorno de investimento da publicidade estática e não haver na publicidade associada aos equipamentos e naming das equipas do Glorioso), etc, é dividido segundo um qualquer (sempre tão respeitável, quanto discutível) critério pelas diferentes modalidades e, a partir daí, cada secção fica à espera do próximo orçamento. Não, não me parece a melhor política. Preferia ouvir chamar à equipa Benfica/Tasca da Tia Maria e ser campeão nacional (tenho a certeza que a Tia Maria conseguiria o retorno do investimento), para em seguida ir disputar uma competição europeia publicitando a Tasca da respeitável senhora.
Um abraço

Pois é mas quando os directores e seccionistas das referidas secções são sócios como nós e estão lá por amor a camisola não podemos exigir isso deles, na maioria dos casos pois não conheço todas as realidades até trabalham mais pelo Benfica do que deviam por vezes criando problemas familiares e profissionais a eles próprios.
E em alguns casos, não agora, mas num passado recente chegou a existir situações de possíveis patrocínios arranjados pelas secções e que chegavam ao Director respectivo e eram desviadas ou então pediam valores absurdos.
Meu caro amigo
Num clube como o nosso que se pretende profissional em todas as áreas não podemos utilizar esse argumento. Se as modalidades são profissionais, devem ter profissionais a geri-las e a enquadrá-las. Sempre supus que com LFV esse problema estivesse resoilvido e não houvesse mais situações dessas. Estamos a falar de investimento e retorno de investimento. Se o Sr. Fernando Tavares permite que situações como essas (do seccionista por amor à camisola) ainda aconteçam , então algo vai realmente mal nas Modalidades. A um adepto que lá está por amor à camisola  não se pode exigir o que referi.  Aí o amigo tem razão. Mas eu esperava que por esta altura as modalidades já estivessem enquadradas por profissionais. Quanto à situação que refere dos patrocínios desviados, recordo-me do ano passado em que a equipa de atletismo não chegou a ser patrocinada porque o Sr. Fernando Tavares queria que o dinheiro fosse dividido por todas as modalidades, quando quem o conseguiu foi o atletismo. Uma situação realmente absurda. Se houve mais casos desses acho que deviam ser levados à Direcção para que se acabasse com essa vergonha.
Um abraço

Amigo das modalidades

Citação de: danhel em 05 de Novembro de 2007, 20:02
Citação de: Bessem Jday em 04 de Novembro de 2007, 21:39
Citação de: danhel em 29 de Outubro de 2007, 16:33
Obrigado por me ter dado a perceber qual a fonte de rendimento para a referida actividade "sugadora". Em todo o caso não se pode dizer que seja um rendimento proveniente dos esforço seccionista de cada uma das modalidades. Embora seja cómodo ser director de seccção nestas condições, eu, pessoalmente, sentir-me-ia muito mais confortável se soubesse que teria reforçado a equipa com um patrocínio granjeado pela minha equipa de seccionistas. Provavelmente o bolo anual resultante do naming dos pavilhões (não das equipas), da publicidade estática (é curioso como os investidores consideram haver retorno de investimento da publicidade estática e não haver na publicidade associada aos equipamentos e naming das equipas do Glorioso), etc, é dividido segundo um qualquer (sempre tão respeitável, quanto discutível) critério pelas diferentes modalidades e, a partir daí, cada secção fica à espera do próximo orçamento. Não, não me parece a melhor política. Preferia ouvir chamar à equipa Benfica/Tasca da Tia Maria e ser campeão nacional (tenho a certeza que a Tia Maria conseguiria o retorno do investimento), para em seguida ir disputar uma competição europeia publicitando a Tasca da respeitável senhora.
Um abraço

Pois é mas quando os directores e seccionistas das referidas secções são sócios como nós e estão lá por amor a camisola não podemos exigir isso deles, na maioria dos casos pois não conheço todas as realidades até trabalham mais pelo Benfica do que deviam por vezes criando problemas familiares e profissionais a eles próprios.
E em alguns casos, não agora, mas num passado recente chegou a existir situações de possíveis patrocínios arranjados pelas secções e que chegavam ao Director respectivo e eram desviadas ou então pediam valores absurdos.
Meu caro amigo
Num clube como o nosso que se pretende profissional em todas as áreas não podemos utilizar esse argumento. Se as modalidades são profissionais, devem ter profissionais a geri-las e a enquadrá-las. Sempre supus que com LFV esse problema estivesse resoilvido e não houvesse mais situações dessas. Estamos a falar de investimento e retorno de investimento. Se o Sr. Fernando Tavares permite que situações como essas (do seccionista por amor à camisola) ainda aconteçam , então algo vai realmente mal nas Modalidades. A um adepto que lá está por amor à camisola  não se pode exigir o que referi.  Aí o amigo tem razão. Mas eu esperava que por esta altura as modalidades já estivessem enquadradas por profissionais. Quanto à situação que refere dos patrocínios desviados, recordo-me do ano passado em que a equipa de atletismo não chegou a ser patrocinada porque o Sr. Fernando Tavares queria que o dinheiro fosse dividido por todas as modalidades, quando quem o conseguiu foi o atletismo. Uma situação realmente absurda. Se houve mais casos desses acho que deviam ser levados à Direcção para que se acabasse com essa vergonha.
Um abraço

100% profissional? MUITO LONGE! Profissionais são maior parte dos jogadores, nem todos. A maior parte dos treinadores, nem todos. Dirigentes são muito, muito, muito poucos. Tudo o resto não é um profissional 100%dedicado ao Benfica.

Não fosse a carolice e amor ao clube e mtas modalidades "não mexiam"

Bessem Jday

Se não se gastasse dinheiro tão mal gasto em alguns jogadores da bola todo o dinheiro que se gasta nas modalidades era bem gasto.
Aí está o principal problema do nosso clube.

Mas se um dia todas as modalidades forem 100% Profissionais como se pretende o Benfica talvez tenha capacidade para além do Futebol ter mais uma.
Pois na realidade somos os "Maiores" em teoria.
Digo isto com tristeza mas é verdade.


danhel

Meus caros amigos
Desculpem a minha ignorância mas, face aos anteriores comentários e só para ficar devidamente esclarecido deixem-me perguntar:
Relativamente às 4 principais modalidades (Basquetebol, Andebol, Voleibol e Hóquei, parto do princípio que o Futsal é 100% profissional) há algum jogador não profissional? Só se forem os oriundos da formação e, mesmo esses, se não são profissionais devem sê-lo rapidamente, sob pena de os perdermos.
O Henrique Vieira, o Donner, o José Jardim e o Carlos Dantas e os seus adjuntos/preparadores físicos (João Florêncio, Nuno Ferreira, Júlio Barroso/Nuno Brites/Helder Marques, confesso que não sei os do hóquei) não me parece que possam estar por amor à camisola, pelo que também devem ser profissionais.
Os médicos, fisioterapeutas são profissionais.
Os dirigentes e seccionistas é que podem não ser profissionais. Mas, neste caso, pela disparidade que observo na estrutura directiva e organizacional de cada secção, acho que devia ser feito um trabalho de uniformização que estabeleça um mesmo organigrama para todas elas e a partir daí contratar profissionais competentes a quem sejam exigidas responsabilidades. Não me parece que consigamos ser ganhadores apenas com a inclusão de velhas glórias na estrutura directiva. Mais uma razão para se enveredar pela via dos patrocínios nos equipamentos, em que cada modalidade irá tocar a música (com ou sem patrocínio) que o seu maestro (leia-se director profissional) for capaz de. Reitero a opinião já diversas vezes veiculada de que um patrocínio angariado por uma modalidade deve ser empenhado exclusivamente no orçamento dessa modalidade.
A propósito, Fernando Tavares e Carlos Lisboa não são pagos?

Um abraço

zerocool

Citação de: danhel em 08 de Novembro de 2007, 12:17
Meus caros amigos
Desculpem a minha ignorância mas, face aos anteriores comentários e só para ficar devidamente esclarecido deixem-me perguntar:
Relativamente às 4 principais modalidades (Basquetebol, Andebol, Voleibol e Hóquei, parto do princípio que o Futsal é 100% profissional) há algum jogador não profissional? Só se forem os oriundos da formação e, mesmo esses, se não são profissionais devem sê-lo rapidamente, sob pena de os perdermos.
O Henrique Vieira, o Donner, o José Jardim e o Carlos Dantas e os seus adjuntos/preparadores físicos (João Florêncio, Nuno Ferreira, Júlio Barroso/Nuno Brites/Helder Marques, confesso que não sei os do hóquei) não me parece que possam estar por amor à camisola, pelo que também devem ser profissionais.
Os médicos, fisioterapeutas são profissionais.
Os dirigentes e seccionistas é que podem não ser profissionais. Mas, neste caso, pela disparidade que observo na estrutura directiva e organizacional de cada secção, acho que devia ser feito um trabalho de uniformização que estabeleça um mesmo organigrama para todas elas e a partir daí contratar profissionais competentes a quem sejam exigidas responsabilidades. Não me parece que consigamos ser ganhadores apenas com a inclusão de velhas glórias na estrutura directiva. Mais uma razão para se enveredar pela via dos patrocínios nos equipamentos, em que cada modalidade irá tocar a música (com ou sem patrocínio) que o seu maestro (leia-se director profissional) for capaz de. Reitero a opinião já diversas vezes veiculada de que um patrocínio angariado por uma modalidade deve ser empenhado exclusivamente no orçamento dessa modalidade.
A propósito, Fernando Tavares e Carlos Lisboa não são pagos?

Um abraço

são...e mto principescamente...principalmente o Lisboa...

Amigo das modalidades

Citação de: danhel em 08 de Novembro de 2007, 12:17
Meus caros amigos
Desculpem a minha ignorância mas, face aos anteriores comentários e só para ficar devidamente esclarecido deixem-me perguntar:
Relativamente às 4 principais modalidades (Basquetebol, Andebol, Voleibol e Hóquei, parto do princípio que o Futsal é 100% profissional) há algum jogador não profissional? Só se forem os oriundos da formação e, mesmo esses, se não são profissionais devem sê-lo rapidamente, sob pena de os perdermos.
O Henrique Vieira, o Donner, o José Jardim e o Carlos Dantas e os seus adjuntos/preparadores físicos (João Florêncio, Nuno Ferreira, Júlio Barroso/Nuno Brites/Helder Marques, confesso que não sei os do hóquei) não me parece que possam estar por amor à camisola, pelo que também devem ser profissionais.
Os médicos, fisioterapeutas são profissionais.
Os dirigentes e seccionistas é que podem não ser profissionais. Mas, neste caso, pela disparidade que observo na estrutura directiva e organizacional de cada secção, acho que devia ser feito um trabalho de uniformização que estabeleça um mesmo organigrama para todas elas e a partir daí contratar profissionais competentes a quem sejam exigidas responsabilidades. Não me parece que consigamos ser ganhadores apenas com a inclusão de velhas glórias na estrutura directiva. Mais uma razão para se enveredar pela via dos patrocínios nos equipamentos, em que cada modalidade irá tocar a música (com ou sem patrocínio) que o seu maestro (leia-se director profissional) for capaz de. Reitero a opinião já diversas vezes veiculada de que um patrocínio angariado por uma modalidade deve ser empenhado exclusivamente no orçamento dessa modalidade.
A propósito, Fernando Tavares e Carlos Lisboa não são pagos?

Um abraço


Henrique Vieira, Dantas, Donner, Adil são profissionais (quando refiro profissionais é com vinculo de trabalho só com o Benfica). José Jardim não é, é professor de Educação Física. Quanto aos adjuntos, vou falar dos que sei: os do volei não são profissionais. o Nélito não é profissional. Os fisioterapeutas não estão dedicados só ao clube, trabalham de manhã noutros locais e à tarde/noite no Benfica. Dirigentes e seccionistas profissionais haverá 1 ou 2. Directores profissionais só na secretaria desportiva. E em relação aos seccionistas, volto a frisar a importância da CAROLICE de muitos: uns não ganham nada, outros ganham muito pouco e dedicam HORAS E HORAS ao Benfica, com um trabalho inexcedível e sem o qual as modalidades não funcionariam.

LuigiSLB83

É possível em Portugal, ter todas as modalidades compostas por profissionais em exclusividade ao clube?

Bessem Jday

Concordo com quem defende serem todos profissionais!

mas terá o desporto português capacidade para isso?

Ou vamos continuar a ter novelas como o Basket e o Andebol?

Federações e Ligas de costas voltadas!

Um exemplo que eu conheço e onde muitos bons resultados temos tido, Voleibol:

Treinador Prof.José Jardim talvez o maior símbolo do nosso Voleibol, como atleta durante muitos anos e como treinador.
3 Campeonatos e muitas Taças.

Seccionista Evaristo talvez um dos maiores símbolos entre os seccionistas, atleta de Rugby, Seccionista de Rugby e se não me engano vai para 17 anos como seccionista do Voleibol, e a ele entre outros se deve a modalidade não ter acabado no Benfica pois nunca abandonou o barco.
Não sou familiar mas amigo, e fiz parte durante algum tempo da comissão de Voleibol mas pedi a demissão quando o Presidente Damásio acabou com o Voleibol e o Andebol feminino.

todas estas pessoas merecem o nosso respeito e admiração pois fizeram mais que muitos profissionais.

LuigiSLB83

Citação de: Bessem Jday em 08 de Novembro de 2007, 22:34
Concordo com quem defende serem todos profissionais!

mas terá o desporto português capacidade para isso?

Ou vamos continuar a ter novelas como o Basket e o Andebol?

Federações e Ligas de costas voltadas!

Um exemplo que eu conheço e onde muitos bons resultados temos tido, Voleibol:

Treinador Prof.José Jardim talvez o maior símbolo do nosso Voleibol, como atleta durante muitos anos e como treinador.
3 Campeonatos e muitas Taças.

Seccionista Evaristo talvez um dos maiores símbolos entre os seccionistas, atleta de Rugby, Seccionista de Rugby e se não me engano vai para 17 anos como seccionista do Voleibol, e a ele entre outros se deve a modalidade não ter acabado no Benfica pois nunca abandonou o barco.
Não sou familiar mas amigo, e fiz parte durante algum tempo da comissão de Voleibol mas pedi a demissão quando o Presidente Damásio acabou com o Voleibol e o Andebol feminino.

todas estas pessoas merecem o nosso respeito e admiração pois fizeram mais que muitos profissionais.

:bow2: :bow2: :bow2:

Nuno Eiras

Citação de: zerocool em 08 de Novembro de 2007, 13:02
Citação de: danhel em 08 de Novembro de 2007, 12:17
Meus caros amigos
Desculpem a minha ignorância mas, face aos anteriores comentários e só para ficar devidamente esclarecido deixem-me perguntar:
Relativamente às 4 principais modalidades (Basquetebol, Andebol, Voleibol e Hóquei, parto do princípio que o Futsal é 100% profissional) há algum jogador não profissional? Só se forem os oriundos da formação e, mesmo esses, se não são profissionais devem sê-lo rapidamente, sob pena de os perdermos.
O Henrique Vieira, o Donner, o José Jardim e o Carlos Dantas e os seus adjuntos/preparadores físicos (João Florêncio, Nuno Ferreira, Júlio Barroso/Nuno Brites/Helder Marques, confesso que não sei os do hóquei) não me parece que possam estar por amor à camisola, pelo que também devem ser profissionais.
Os médicos, fisioterapeutas são profissionais.
Os dirigentes e seccionistas é que podem não ser profissionais. Mas, neste caso, pela disparidade que observo na estrutura directiva e organizacional de cada secção, acho que devia ser feito um trabalho de uniformização que estabeleça um mesmo organigrama para todas elas e a partir daí contratar profissionais competentes a quem sejam exigidas responsabilidades. Não me parece que consigamos ser ganhadores apenas com a inclusão de velhas glórias na estrutura directiva. Mais uma razão para se enveredar pela via dos patrocínios nos equipamentos, em que cada modalidade irá tocar a música (com ou sem patrocínio) que o seu maestro (leia-se director profissional) for capaz de. Reitero a opinião já diversas vezes veiculada de que um patrocínio angariado por uma modalidade deve ser empenhado exclusivamente no orçamento dessa modalidade.
A propósito, Fernando Tavares e Carlos Lisboa não são pagos?

Um abraço

são...e mto principescamente...principalmente o Lisboa...

tenho algumas dúvidas sobre o tavares, mas pronto...

danhel

Acho que a carolice o amor à camisola são sempre importantes, mesmo no seio de uma organização profissionalizada. Não estou portanto a defender que essas pessoas devam ser liminarmente afastadas, nem estou a faltar-lhes ao respeito. Se assim pareceu peço desculpa e daqui deixo a minha sincera homenagem a todo o esforço que desenvolveram ao longo destes anos, e que, pelos vistos continuam a desenvolver.
O que me parece é que devia ser feito um trabalho de abordagem funcional das modalidades em geral (do andebol ao ténis de mesa) e desenhar um organigrama geral para todas elas. Ou seja, todas as secções (modalidades) teriam exactamente a mesma estrutura organizacional e directiva profissional( por exemplo, cada uma delas teria que ter director, secretário técnico, seccionista, médico, fisioterapeuta, técnico e técnico adjunto, sendo que a existência de mais de uma pessoa por cargo estaria dependente da especificidade da modalidade). As diferentes funções teriam que ser distribuídas na origem a cada um dos cargos, o que desde logo responsabilizaria cada profissional. Parece-me simples de aplicar desde que haja vontade "política" para tal. Este tipo de projecto não vai contra o a existência de pessoas que trabalhem por amor à camisola, pois a estrutura organizacional contempla a existência do cargo que actualmente desempenham. Assim, por exemplo no Voleibol, Evaristo e José Jardim podiam continuar nos mesmos cargos, só que agora eram profissionais.
Poder-se-á argumentar com a falta de suporte financeiro para montar estas estruturas  profissionais em todas as modalidades. Pois, para isso é que servem os patrocínios, para ajudar a transformar grémios amadores em estruturas profissionais ganhadoras. Esse é o trabalho que devia estar a ser feito desde já pela vice-presidência das modalidades por forma a conseguir montar uma estrutura como a acima indicada, já com patrocínios em todas as áreas até (pelo menos) ao final da época. A partir daí cada director seria autónomo, (necessitando sempre da validação formal da vice-presidência) pela composição da mesma, patrocínios, etc, sendo apenas julgado pelos resultados. Não me parece que isto colida com a realidade nacional pois se a estrutura estiver montada pouco importa o cenário que nos rodeia: a vitória é sempre certa.

Amigo das modalidades


danhel

E existe algum obstáculo a que se tente, pelo menos, sonhar? A mim parece-me (e aquilo que me parece vale o que vale) que a Direcção, nomeadamente a própria vice-presidência, tem uma postura muito autista (com o devido respeito pelas pessoas autistas)  relativamente a grande parte destas matérias.

Bessem Jday

Concordo inteiramente, mas como o amigo diz que bom sonho O0

Mas no contexto actual é o fim das nossas modalidades.