(actualizado) Memorial Benfica, Glórias

Corrosivo

Olho para este tópico e depois olho para os tópicos da 1ª página do Geral e apetece-me chorar

Amsterdam

Citação de: Corrosivo em 10 de Março de 2008, 09:48
Olho para este tópico e depois olho para os tópicos da 1ª página do Geral e apetece-me chorar


:cry2:

Passei o dia a ler este topico.... :cry2:

ednilson

Mário João. Barreiro. 6 de Junho de 1935. Defesa.
Épocas no Benfica: 5 (57/62). Jogos: 89. Golos: 4. Títulos: 3 (Campeonato Nacional), 3 (Taça de Portugal) e 2 (Taça dos Campeões).
Outros clubes: CUF. Internacionalizações: 3.




Equipa 1960/1961

A proposta de um louvor ao feérico alfobre do Barreiro ficava bem ao Benfica. De Félix, Arsénio e Moreira a Adolfo e Chalana, com José Augusto e Mário João no meio do desfile cronológico. Todos atletas de bitola singular. Atletas com livre-trânsito no compêndio de sucessos da instituição.

Ao crescer mesmo ao pé do campo de jogos da CUF, Mário João desde cedo sentiu atracção pela bola, pelo jogo, pelo futebol. Historietas tinha para levar e contar, dos 15 anos em diante, no percurso juvenil feito com as cores do clube fabril da então vila operária.

Chegou ao Benfica na segunda metade da década de 50. Era avançado. O brasileiro Otto Glória tutelava tecnicamente a equipa e transformou-o em defesa. Opção reiterada pelo austro-húngaro Béla Guttmann seria. Primeiro, à esquerda, numa altura em que Ângelo se lesionou. Depois no flanco dextro, com o regresso do colega à competição. Polivalente se fez na cortina defensiva. Também na turma das quinas, na qual experimentou várias posições. Com a Jugoslávia, actuou na canhota; com a Bélgica, surgiu à direita; enquanto perante o mesmo adversário, dois anos volvidos, haveria de colocar-se a médio defensivo. Foram as três internacionalizações de Mário João, enquanto jogador do Benfica. Uma outra registou, mas já de retorno à CUF, clube que veio a selar a sua carreira futebolística.


Mário João, à esquerda de José Águas, com a
Taça dos Clubes Campeões Europeus de 1961,
conquistada frente ao FC Barcelona.


Em cinco épocas, levando "na alma a luz intensa", venceu três Nacionais, duas Taças de Portugal e bisou também na mais apetecida das provas, a Taça dos Clubes Campeões Europeus. Numa orquestra de violinos, era um trombone eficaz e nem se importaria de ser bombo. Queria era jogar. Com hiperexigência pessoal. Um baluarte na dedicação, na firmeza, na combatividade. Jogadores como ele não diminuíam o colectivo, antes acrescentavam novas e decisivas atitudes.

Despiu a camisola berrante no primeiro dia do mês de Julho de 1962. No Estádio Nacional, participou no triunfo sobre o V. Setúbal (3-0), com golos de Eusébio (2) e Cavem. A equipa bicampeã da Europa via cair o pano, após dois anos de exuberância competitiva. Se pudesse, Mário João continuaria na cruzada, talvez até a jogar de graça, pela graça do Benfica.

ednilson

#123
Messias Júlio Timula. Lourenço Marques, Moçambique. 18 de Fevereiro de 1948-1998. Defesa.
Épocas no Benfica: 8 (69/77). Jogos: 123. Golos: 2. Títulos: 6 (Campeonato Nacional) e 1 (Taça de Portugal).
Internacionalizações: 6.




Plantel 1975/1976

Não era Messias apenas mais um jogador de expressão afro no renque do Benfica. O seu BI vermelho, exibe seis Campeonatos e uma Taça de Portugal, rico relicário, garantido em oito temporadas de presença ininterrupta no ninho da águia. Viveu a época garrida de transição das décadas de 60 e 70, tempos de supremacia, tempos também de adaptação às novas realidades pós-Abril, tempos irrepetíveis. Com Humberto Coelho investido na tarefa de patrão da estrutura defensiva, rivalizou com Raul, Zeca, Barros, Rui Rodrigues, Bastos Lopes, Eurico e Alhinho. Nesse meio, de sã disputa, Messias levou algumas vezes a melhor, mormente nas temporadas de 72/73 e 75/76, alturas em que mais jogos disputou. Campeão se fez e de novo campeão. A símploce do seu contentamento.

Chegou ao Benfica no alvor da juventude. Natural da antiga Lourenço Marques, com apenas 19 anos, logo se viu inquilino numa casa de craques. O clube era o máximo. Tinha os melhores executantes, o melhor estádio, o melhor palmarés, os melhores adeptos. Messias intimidou-se, que o caso não era para menos. Ainda com Coluna, Eusébio, Jaime Graça, Torres, Simões, jogadores que preencheram o seu imaginário, sentia-se pequenino no começo da intimidade. A tal ponto que, nas duas primeiras épocas, só de forma bruxuleante actuou na equipa de honra. À terceira, então está bem, evidência ganhou.



Era um defesa subsidiário, regra geral de Humberto Coelho. Não mandava, completava. Alto, tinha dotes de cabeceador. Robusto, tinha firmeza na marcação. Intuitivo, tinha colocação no espaço. Ao combinado nacional auxilio valoroso emprestou na Minicopa do Brasil, em 1972, com actuações sólidas, numa constelação de estrelas, que só o anfitrião Brasil acabaria por estorvar.

Após 75/76, Messias deu por terminado o seu período áureo. Prosseguiu nas fileiras do Benfica, respondendo afirmativamente quando solicitado a jogar. Mas já outros companheiros ganhavam vantagem. Humilde, afectado também por maldosas lesões, reprimiu sempre a sede de revolta. Entregue à sua sorte (?), despediu-se com o Leixões, na Luz (3-1), uma semana antes do Natal de 1976.

Continuou a jogar noutras paragens. Era o Messias do Benfica. Ficava-lhe bem. Morreu aos 50 anos, com a doença da vida. Das agruras dos seus últimos dias, mais até emocionais. Não merecia. Não merecíamos. Por isso, à laia de epitáfio, exalte-se de Messias a bem-aventurança, o campeão da simplicidade.

Preacher

Estou desde as 7:45 a ver este tópico e chego ao fim num estado depressivo..É impossivel dissociar o benfica glorioso do actual e isso faz uma confusão como é possivel que este clube esteja neste estado..Mudou tudo em poucos anos, a vontade de ganhar, a mistica do clube, a categoria dos jogadores..

VOLTA BENFICA


Eusébio pode ser sido o expoente máximo mas pessoalmente, pelo videos que vi, pelos textos que li, não consigo deixar de ter uma admiração especial pelo Senhor Mário Coluna!

VIVA AO BENFICA, O QUE BATE NO NOSSO CORAÇÃO!!

Parabéns Ed.

Corrosivo

O melhor tópico deste fórum

Ednilson, mais uma vez mostras o grande Benfiquista que és

Special_Red



ednilson

Mário Jorge Moínhos Matos. Porto. 13 de Maio de 1949. Avançado.
Épocas no Benfica: 4 (73/77). Jogos: 96. Golos: 26. Títulos: 3 (Campeonato Nacional).
Outros clubes: Vilanovense, Boavista e Espinho. Internacionalizações: 7.




Equipa 1974/1975

Jogador convencional, porventura não seria Moinhos, da mesmo forma que não era nenhum portento. Nasceu em 1949, a 13 de Maio, sabe-se lá se soube os bons auspícios da Senhora de Fátima. Moinhos, o nome, numa perspectivas bem terrena, dizia com ele. Com a ideia de movimento, de engenho. Que não se demitia de mostrar em campo.

No Boavista assomou, com pés de vento, drible fácil, passe geométrico, finalização precisa. Sempre atento aos melhores valores do mercado aborígene, o Benfica não escondeu a cobiça. Em 73/74, sediou-se em Lisboa, após milionária transferência. Conheceu ainda o ganhador Jimmy Hagan, afastado por desinteligências com a Direcção do clube, ocorridas no dia da festa de homenagem a Eusébio. Logo em Setembro, começou a ouvir a voz de comando de Fernando Cabrita, num ano agitado, de titulo perdido, mas decisivo para a sua adaptação a um dos maiores grémios desportivos da Europa.



Tempos acelerados esses. Era a suprema alegria de vermelho trajar. Era a luta quotidiana por um lugar ao sol. No compartimento ofensivo, durante as quatro temporadas de vivência rubra, encontrou Eusébio, Nené, Artur Jorge, Vítor Baptista, Jordão, Diamantino, Ibraim, Móia, Nélinho, Chalana, José Pedro, José Domingos e Cavungi. A partir de 74/75, com o mestre jugoslavo Milorad Pavic, Moinhos passou a ser amiúde utilizado. Atingiu mesmo a Selecção Nacional, que representou por sete vezes. Não se atemorizando com a concorrência, já campeão, em 75/76, revalidou o titulo, com o técnico Mário Wilson, tendo sido o jogador mais vezes utilizado ao longo da caminhada triunfal. Finalmente, em 76/77, sob o comando de John Mortimor, voltou aos píncaros com o tricampeonato, ainda que a sua utilização fosse mais intermitente. No total, fez 96 jogos, garantindo 26 golos.

Mário Moinhos associou-se a um dos melhores períodos da vida competitiva do Benfica. No momento histórico do abandono de Eusébio, o mais emblemático futebolista de todos os tempos. No momento também do esforço para renovar o plantel com mestria. Pela sua parte, fez um apostolado que o cartório da Luz bem pode documentar.

ednilson

Francisco Moreira. Barreiro. 29 de Abril de 1915. Médio.
Épocas no Benfica: 10 (44/54). Jogos: 268. Golos: 3. Títulos: 1 (Taça Latina), 2 (Campeonato Nacional) e 4 (Taça de Portugal).
Outros clubes: Barreirense e Montijo. Internacionalizações: 7.




Equipa 1949/1950

É o trigésimo jogador que mais vezes vestiu a camisola do glorioso, quase em trezentas ocasiões. Para a posteridade, Pai Natal ficou. "Foram dois jogadores do Sporting que me puseram essa alcunha; diziam que eu era velho, mas que ninguém passava por mim", precisaria, pela enésima vez, Moreira. Nascido no incontornável Barreiro, adepto do Belenenses, mas convertido à doutrina da águia, durante uma dúzia de anos, dos 27 aos 39 de idade!.

Depois dos Leões, filial do Sporting, e do Barreirense natal, anos a fio, em 1944, no decurso da II Guerra Mundial, transferiu-se para o Benfica, a convite do então director Francisco Retorte. Reivindicativo ou não fosse de uma terra inconformista, logo exigiu salário semelhante ao de Francisco Ferreira, o artista da companhia. A Direcção aquiesceu e mensalmente, depositava-lhe mil duzentos e cinquenta escudos e não apenas o conto de reis do trato inicial.

Estreou-se com o Belenenses, no Campo Grande, em partida do antigo Campeonato de Lisboa, no qual competiam também o Sporting, o Estoril, o Atlético e a CUF. A derrota inaugural não o perturbou, tanto que nesse mesmo ano venceu o Nacional, participando num memorável 7-2, ao FC Porto, intramuros, ao lado de jogadores da linhagem de Gaspar Pinto, Albino, Francisco Ferreira, Arsénio, Espírito Santo, Teixeira e Rogério.

Era um médio porta-bandeira. De alma grande, com sindérese. Nas suas actuações, subscrevia momentos de tenacidade. Metódico e organizado, discípulo perfeito revelava ser. Sempre também argumentava com voz de líder. Pedra basilar na intermediária, somente se despediu, quase quarentão em 1954. Bateu-se em grande na conquista de dois Campeonatos, quatro Taças de Portugal e uma Taça Latina. Foi sete vezes internacional, numa altura em que a Selecção escassas vezes competia.

Francisco Moreira chegou tarde ao Benfica. Se tivesse acontecido por altura da adolescência, talvez hoje fosse o jogador mais vezes utilizado num século de vida do clube, ainda que no seu tempo a carga competitiva apresentasse outra suavidade. De certo, estaria ao nível de Nené (577), Veloso (536) e Coluna (525), o tridente que ultrapassou o meio milhar de presenças. Na inauguração do Estádio da Antas, Moreira participou na histórica vitória (8-2) do Benfica. "Fiz um grande jogo", chegou a dizer, com alguma egolatria.

No último dia do mês de Maio de 1954, frente ao Sporting (4-2), na Tapadinha, acenou definitivamente, estava o argentino José Valdivieso na direcção técnica. Logo ficou de Moreira o sobrevir da memória.

ednilson

José Carlos Mozer. Rio de Janeiro, Brasil. 19 de Setembro de 1960. Defesa.
Épocas no Benfica: 5 (87/89 e 92/95). Jogos: 160. Golos: 14. Títulos: 2 (Campeonato Nacional) e 1 (Taça de Portugal).
Outros clubes: Campo Grande, Botafogo, Flamengo, Marselha e Kashima Antlers. Internacionalizações: Brasil.




Equipa 1987/1988

Quase uma década após o seu abandono, ainda hoje os benfiquistas suspiram por Mozer. Tinha uma envergadura que metia respeito, uma pose de general inacessível, um estilo imperial, de quem-manda-aqui-sou-eu. Era o defesa-central que se aproximava da perfeição. Insuperável no jogo aéreo, eficiente no desarme à flor da relva, estimulava os companheiros, atemorizava os antagonistas. Era duro, contundente. Era directo, pragmático. Era o defesa que todos queriam ter. Era o defesa que o Benfica tinha.

José Carlos Nepomuceno Mozer chegou ao clube na maturidade dos 27 anos. Deixava rasto no Campo Grande, no Botafogo, mas sobretudo no Flamengo, clube que lhe deu visibilidade internacional. Dito, Oliveira, Edmundo e Samuel tinham sido até campeões nacionais, na época que antecedeu o ingresso do jogador carioca. Só que no Benfica vivia-se a ânsia de adquirir uma mais-valia com categoria inquestionável para o eixo da retaguarda. Mozer tinha já papel a desempenhar.

Não foi desmancha-prazeres. Em duas temporadas, fez 50 jogos no Nacional, com oito golos obtidos. Falhou o titulo na primeira tentativa, mas não desperdiçou à segunda, ao lado do seu compatriota Ricardo Gomes, constituindo provavelmente a melhor dupla mundial da época. Mesmo assim, ainda em 87/88, atingiu a final dos Campeões, a tal que teve em Veloso o infeliz membro da operação.



A Europa estava a seus pés. O Benfica irresistiu à proposta do Marselha, de boa pinta financeira, e deu luz-verde à transferência. Seria substituído por Aldair, outro grande jogador, que apenas um ano permaneceria na Luz. Em França, Mozer continuou a cimentar prestigio. Por ironia, em 89/90, cruzou-se com o Benfica, naquela imperdível meia-final da Taça dos Campeões, que o Glorioso ganhou com a mão divina de... Vata.

Jamais esqueceu os encantos de Lisboa, a grandiosidade do clube, o fervor do público. À luz regressou, em 92/93. Com Vítor Paneira, Rui Costa, Paulo Sousa, Futre e João Pinto conquistou a Taça de Portugal, num verdadeiro recital de bola (5-2) frente ao Boavista. Voltou a saborear o titulo nacional em 93/94, numa época com inicio turbulento mas com final fantástico, destacando-se a vitória em Alvalade por 3-6. Concluiu a carreira na temporada seguinte, a primeira de uma longa angústia.

Com José Mourinho, durante três meses, em 2000/2001, integrou a equipa técnica do clube. Era o rosto da credibilidade, o certificado de garantia que o então debutante treinador precisava para desconfianças apartar.

Hoje, Mozer continua com o livro vermelho debaixo do braço. Com alma imensa.

Preacher

Um central dos bons velhos tempos. Um jogador brilhante.

SevenStars

Citação de: Preacher em 15 de Março de 2008, 12:22
Um central dos bons velhos tempos. Um jogador brilhante.

Sim, mas com um defeito que, da segunda passagem nos causou alguns dissabores, era as faltas junto à entrada da área.

ednilson

José António Conceição Neto. Montijo. 5 de Outubro de 1935-1999. Médio.
Épocas no Benfica: 8 (58/66). Jogos: 155. Golos: 6. Títulos: 4 (Campeonato Nacional), 3 (Taça de Portugal) e 2 (Taça dos Campeões).
Outros clubes: Montijo.




Equipa 1961/1962

Platão dizia sobre o atleta Academo que "não foi bom porque ganhou, foi um herói porque se esforçou". E poderia dizê-lo sobre Neto. Bicampeões como Germano, como Coluna, como José Augusto, como Águas, também Eusébio e Simões, eram bons porque venciam. Já Neto, como Saraiva, como Serra, era bom porque, menos talentoso, fazia trabalho também menos vistoso, menos empolgante, menos bonito, mas seguramente imprescindível. Por vezes, mais nobre até. Sempre assim foi, uns emprestam arte, outros emprestam nervo, na ambivalência de um colectivo.

Nasceu a 5 de Outubro de 1935, no dia em que se comemoravam as Bodas de Prata da Implantação da República. No Montijo, na margem sul, campo privilegiado de recrutamento dos interpretes para as galas benfiquistas. Chegou ao clube em 58/59, na quinta época consecutiva de Otto Glória. Perdeu o Campeonato em igualdade pontual com o FC Porto, mas logrou vencer a Taça de Portugal, já sob a orientação de José Valdivieso, perante o mesmo adversário, mercê do fulminante golo de Cavem, 15 segundos após o inicio da contenda. Era o seu primeiro triunfo.

No ano seguinte, após a viagem de Béla Guttmann, das Antas para a Luz, conquistou o Nacional, com apenas uma derrota, na última jornada, em casa, frente ao Belenenses. Nessa altura, mostrava-se um médio-direito robusto, galhardo, sustentáculo da valia defensiva na zona central do campo.



Nas épocas (60/61 e 61/62) da glória suprema, Neto participou nas duas campanhas vitoriosas, apesar de só ter actuado na primeira final da Taça da Europa com o Barcelona (3-2), ainda sem Eusébio. Jogo comovente foi. Jogo superlativo. "Que raio de trabalho eu tive, acho que só não defendi com os dentes!", haveria de retrospectivar o guarda-redes Costa Pereira.

Neto continuou no Benfica até 65/66, mas já como pálido campeão. Na factura, apresenta 155 jogos, distribuídos por oito temporadas. Venceu quatro Campeonatos, três Taças de Portugal e duas Taças dos Campeões Europeus. Não chegou a ser internacional A, que os tempos eram de menor actividade da equipa das quinas e a concorrência ainda mais que forte.

Morreu no final da década de 90, senhor da sua banca de peixe no Montijo. Senhor também de um passado de respeito. O de Neto-que-não-era-artista. Tão ou mais importante, o de Neto-que-tinha-nervo-de-campeão.

Red skin

Citação de: Preacher em 15 de Março de 2008, 12:22
Um central dos bons velhos tempos. Um jogador brilhante.

Dos estrangeiros q passaram pelo Benfica penso q é ele quem mais sente o clube!!!