Assembleia Geral 3 Julho, Orçamento Modalidades, 5ª f. 20h, Pav. EDP

Onde tu estiveres

Amanha estara o pavilhão cheio, na fase regular nunca passou da meia-casa (menos nos jogos contra o sporting), depois dizem-se sabios das modalidades.

Manuel Costa

o basket há umas épocas atrás experimentou participar na ULEB Cup e a experiência financeiramente e desportivamente foi desastrosa,

o objectivo em relação à modalidade, deve passar por formar uma equipa capaz de lutar pelo título nacional, com uma equipa mesclada de jovens, jogadores mais experientes e  os 3 americanos autorizados

peter_slb

Citação de: andre_DV04_SLB em 12 de Junho de 2008, 19:53
Citação de: A.C. em 12 de Junho de 2008, 19:30
As modalidades têm demasiada pouca visibilidade em Portugal quando comparadas com o futebol e o nosso mercado é demasiado pequeno para que estas possam sobreviver e ser competitivas exclusivamente ás custas de patrocínios, ou seja não apelativa para um patrocinador investir fortemente numa modalidade porque sabe à partida que não vai ter retorno desse investimento.

Pegando no exemplo do Basket, se o Benfica tivesse um projecto para rentabilizar uma equipa na alta roda europeia, e competir por bons lugares numa ULEB Cup, a marca Benfica é suficientemente atractiva para o clube ter o retorno do investimento e conseguir uma gestão quase autónoma e no caminho das maiores vitórias. No Futsal, já acontece, a equipa luta pela Uefa Futsal Cup e mesmo assim houve um retrocesso este ano no que à independência e auto-gestão da secção diz respeito.

Penso que é uma questão a ser levantada e o cerne da questão não é despropositado. Nem sempre o facto do clube reduzir os orçamentos e investimentos nas modalidades é uma questão negativo. O Benfica deve-o fazer, mediante a construção de projectos ambiciosos que façam as equipas ainda mais competitivas do que já são, reduzindo os custos do clube em si e entregando as secções a uma gestão autónoma e independente dos destinos da SAD ao nível do Futebol.

Acho que as modalidades em termos de projecto e futuro a médio/longo prazo, só teriam a ganhar com um cenário destes. Ter modalidades totalmente profissionais, embora os campeonatos a nível nacional sejam demasiado curtos, mas fazer essa aposta a nível internacional que obviamente só traria lucros e contas positivas ao clube, não só financeiramente, como essencialmente, a nível desportivo.

Apercebi-me nos últimos dias, fruto da recusa dum brasileiro do qual os Spurs têm os direitos desportivos, que isso é completamente impossível, os ordenados praticados na Europa do Baskek são monstruosos, os Spurs podiam no máximo oferecer-lhe cerca de 1 milhão de dólares por ano e sabem que é impossível ele aceitar esse contrato porque no clube onde está (TAU Ceramica) eles oferecem-lhe 4/5 vezes mais, ou seja, um jogador recebe quase o total do dinheiro gasto pelo Benfica em todas as modalidades, como a qualidade se paga será impossível o Benfica competir para ganhar a ULEB e o Basket português está de rastos o que significa que por cá o retorno financeiro também dificilmente acontecerá.

andre_04_SLB

Citação de: peter_slb em 12 de Junho de 2008, 20:27
Citação de: andre_DV04_SLB em 12 de Junho de 2008, 19:53
Citação de: A.C. em 12 de Junho de 2008, 19:30
As modalidades têm demasiada pouca visibilidade em Portugal quando comparadas com o futebol e o nosso mercado é demasiado pequeno para que estas possam sobreviver e ser competitivas exclusivamente ás custas de patrocínios, ou seja não apelativa para um patrocinador investir fortemente numa modalidade porque sabe à partida que não vai ter retorno desse investimento.

Pegando no exemplo do Basket, se o Benfica tivesse um projecto para rentabilizar uma equipa na alta roda europeia, e competir por bons lugares numa ULEB Cup, a marca Benfica é suficientemente atractiva para o clube ter o retorno do investimento e conseguir uma gestão quase autónoma e no caminho das maiores vitórias. No Futsal, já acontece, a equipa luta pela Uefa Futsal Cup e mesmo assim houve um retrocesso este ano no que à independência e auto-gestão da secção diz respeito.

Penso que é uma questão a ser levantada e o cerne da questão não é despropositado. Nem sempre o facto do clube reduzir os orçamentos e investimentos nas modalidades é uma questão negativo. O Benfica deve-o fazer, mediante a construção de projectos ambiciosos que façam as equipas ainda mais competitivas do que já são, reduzindo os custos do clube em si e entregando as secções a uma gestão autónoma e independente dos destinos da SAD ao nível do Futebol.

Acho que as modalidades em termos de projecto e futuro a médio/longo prazo, só teriam a ganhar com um cenário destes. Ter modalidades totalmente profissionais, embora os campeonatos a nível nacional sejam demasiado curtos, mas fazer essa aposta a nível internacional que obviamente só traria lucros e contas positivas ao clube, não só financeiramente, como essencialmente, a nível desportivo.

Apercebi-me nos últimos dias, fruto da recusa dum brasileiro do qual os Spurs têm os direitos desportivos, que isso é completamente impossível, os ordenados praticados na Europa do Baskek são monstruosos, os Spurs podiam no máximo oferecer-lhe cerca de 1 milhão de dólares por ano e sabem que é impossível ele aceitar esse contrato porque no clube onde está (TAU Ceramica) eles oferecem-lhe 4/5 vezes mais, ou seja, um jogador recebe quase o total do dinheiro gasto pelo Benfica em todas as modalidades, como a qualidade se paga será impossível o Benfica competir para ganhar a ULEB e o Basket português está de rastos o que significa que por cá o retorno financeiro também dificilmente acontecerá.

Pois, infelizmente é a dura realidade do Basket em Portugal.

aquaris

O SLB devia bater-se por regulamentos que não permitissem ordenados em atraso.
Um clube que se atrasa-se um mês nas suas obrigações salariais seria descontados os pontos necessários para ficar atrás da última equipa que nunca teve salários em atraso.
Uma lei deste género aplicada sem excepções reduziria os custo das modalidades, e acredito permitiria ao SLB ter equipas a ganharem títulos.

Pedro Neto

Citação de: andre_DV04_SLB em 12 de Junho de 2008, 19:23
Citação de: Manuel Costa em 12 de Junho de 2008, 16:49
peguemos no exemplo da equipa de futsal, se a Direcção reduzir o investimento na secção não será possível manter um Pedro Costa, Ricardinho, Paulo César, etc

O ideal seria a direcção do Benfica dar 0 ao Futsal, mas a Secção ser independente e ter um orçamento suficientemente forte (com patrocionadores, investidores, namings, etc etc etc) que rentabilizasse o investimento inicial do clube e lhe oferecesse lucro, não só desportivo, como financeiro.

Claro que muito dificilmente isso aconteceria, embora se seguíssemos o modelo das equipas de Basket da Liga Espanhola, as coisas pudessem ser realmente um pouco diferentes.

Citação de: Pedro Neto em 12 de Junho de 2008, 16:44
O menos possível com a competitividade máxima, mas o máximo possível se isso contribuir para o aumento da competitividade. Não me estou a referir a gastos desnecessários, mas aqueles que possibilitariam a melhoria das equipas. Por norma, as grandes equipas só se fazem com grandes investimentos. A diminuição do investimento cria, sempre, a diminuição da categoria das equipas. O contrário poderá não ser assim, efectivamente, mas é raro acontecer.

De acordo. O importante é a direcção do Benfica manter equipas competitivas e o mais enriquecidas possíveis de grandes valores, mas não ter obrigatoriamente de realizar esses investimentos por conta própria, devendo então procurar os tais gestores independentes, os patrocinios altos, namings, etc, para rentabilizar esse investimento. A ideia de ter um Benfica ao nível de modalidades direccionado para a formação é uma aposta que dará certamente frutos, mas isso deve acontecer - é a aposta de futuro - com os jovens a serem integrados numa estrutura vencedora e com nomes experientes e que garantam resultados a nível imediato.

Formação nas modalidades, mesmo no futsal que é a mais praticada, é utopia visto que não há assim tantos jogadores disponíveis para que uma equipa esteja fortemente constituída. É impossível, pelo menos para já, uma equipa de top ter mais de 2 atletas juniores no seu plantel, que tenham qualidade para a luta pelo Campeonato. Um bom exemplo disso é o Sporting, o baluarte da formação, que teve de ir buscar brasileiros - e tem 6 no plantel - porque não há gente jovem de qualidade para formar a equipa. Tudo o que é português de topo joga no Benfica, e depois há o Bibi e o Benedito no Sporting, o Israel e o Cardinal no Freixieiro, e o Marinho e o Côco na Fundação.

O senhor Vieira, que de certeza absoluta que não conhece o paradigma das modalidades do Benfica, não sabe minimamente do que fala quando sugere isto.

Pedro Neto

Citação de: Onde tu estiveres em 12 de Junho de 2008, 20:09
Amanha estara o pavilhão cheio, na fase regular nunca passou da meia-casa (menos nos jogos contra o sporting), depois dizem-se sabios das modalidades.

Quais são os que se dizem sábios das modalidades?

Onde tu estiveres

Citação de: Pedro Neto em 12 de Junho de 2008, 22:07
Citação de: Onde tu estiveres em 12 de Junho de 2008, 20:09
Amanha estara o pavilhão cheio, na fase regular nunca passou da meia-casa (menos nos jogos contra o sporting), depois dizem-se sabios das modalidades.

Quais são os que se dizem sábios das modalidades?
Não é para ninguem daqui, tou a falar em muita gente, extra forum.

Soul Red

Ganhar a uleb????????????????????????????? :clap1: :clap1: :clap1: :clap1: :clap1: :clap1: :clap1:
Era bem mas nós nem o nojo da proliga qt mais pensarmos noutros andamentos

andre_04_SLB

Citação de: Pedro Neto em 12 de Junho de 2008, 22:05
Formação nas modalidades, mesmo no futsal que é a mais praticada, é utopia visto que não há assim tantos jogadores disponíveis para que uma equipa esteja fortemente constituída. É impossível, pelo menos para já, uma equipa de top ter mais de 2 atletas juniores no seu plantel, que tenham qualidade para a luta pelo Campeonato. Um bom exemplo disso é o Sporting, o baluarte da formação, que teve de ir buscar brasileiros - e tem 6 no plantel - porque não há gente jovem de qualidade para formar a equipa. Tudo o que é português de topo joga no Benfica, e depois há o Bibi e o Benedito no Sporting, o Israel e o Cardinal no Freixieiro, e o Marinho e o Côco na Fundação.

Ter uma grande formação no futebol não quer dizer obrigatoriamente que o tenha na mesma no Futsal. Não estou dentro da realidade do Sporting a esse nível para comentar, mas acho que os clubes portugueses - e muito bem o Benfica tem feito - deve construir para o futuro um plantel com jogadores da casa pois serão eles os atletas do futuro, e vão impedir os investimentos grandes nas compras desses mesmos jogadores quando eles já tiverem idade e maturidade para integrarem as equipas de topo. Como referi anteriormente, tem de existir uma estrutura forte e sustentada para permitir a integração lenta das jovens promessas do clube.

Não se pode dizer que se vai apostar na formação, seja ela em que modalidade for, e lançar para dentro de campo 4 ou 5 ex-juniores e esperar que eles façam alguma coisa. No Futsal, e num plantel a rondar os 14, 15 elementos, imagine-se, tem de haver lugar para 2 ou 3 jogadores vindos da formação do clube, sejam eles Juniores ou já Seniores, e o resto um plantel suficientemente forte para permitir a integração desses jovens sem que eles sintam a responsabilidade desmedida de trazer de imediato frutos a nível profissional.

Não é assim de estranhar as integrações de Carlos Paulo (Espero não me enganar neste nome), do Ricardo Pereira ou mesmo do Tito Coelho. É este o futuro e estes jogadores, num futuro, quem sabe se não serão a base da Secção de Futsal do clube. Os mais promissores têm sempre de se manter ligados à equipa e aos poucos ir entrando para desenvolverem o seu potencial ao mais alto nível, seja no Benfica, ou por empréstimo noutro clube de ambições menores e que lhes permita outro tipo de margem de erro para a sua evolução. Seja aqui (futebol) ou nas modalidades.

Abraço Pedro

Pedro Neto

Citação de: andre_DV04_SLB em 12 de Junho de 2008, 23:33

Ter uma grande formação no futebol não quer dizer obrigatoriamente que o tenha na mesma no Futsal. Não estou dentro da realidade do Sporting a esse nível para comentar, mas acho que os clubes portugueses - e muito bem o Benfica tem feito - deve construir para o futuro um plantel com jogadores da casa pois serão eles os atletas do futuro, e vão impedir os investimentos grandes nas compras desses mesmos jogadores quando eles já tiverem idade e maturidade para integrarem as equipas de topo. Como referi anteriormente, tem de existir uma estrutura forte e sustentada para permitir a integração lenta das jovens promessas do clube.

Não se pode dizer que se vai apostar na formação, seja ela em que modalidade for, e lançar para dentro de campo 4 ou 5 ex-juniores e esperar que eles façam alguma coisa. No Futsal, e num plantel a rondar os 14, 15 elementos, imagine-se, tem de haver lugar para 2 ou 3 jogadores vindos da formação do clube, sejam eles Juniores ou já Seniores, e o resto um plantel suficientemente forte para permitir a integração desses jovens sem que eles sintam a responsabilidade desmedida de trazer de imediato frutos a nível profissional.

Não é assim de estranhar as integrações de Carlos Paulo (Espero não me enganar neste nome), do Ricardo Pereira ou mesmo do Tito Coelho. É este o futuro e estes jogadores, num futuro, quem sabe se não serão a base da Secção de Futsal do clube. Os mais promissores têm sempre de se manter ligados à equipa e aos poucos ir entrando para desenvolverem o seu potencial ao mais alto nível, seja no Benfica, ou por empréstimo noutro clube de ambições menores e que lhes permita outro tipo de margem de erro para a sua evolução. Seja aqui (futebol) ou nas modalidades.

Abraço Pedro

Tudo certo o que dizes. O paradigma das modalidades em Portugal, no entanto, especialmente o Futsal que é onde tenho mais conhecimentos, mas também no basquetebol e talvez até no andebol, é que é impossível haver formação suficientemente forte que consiga integrar uma equipa que tenha grandes possibilidades de ser competitiva. No Futsal é impossível porque não há gente suficiente em número e em qualidade. E sim o Sporting é o grande formador da modalidade. Esses putos que falas jogaram pouquíssimo esta época e nunca tiveram qualquer tipo de influência na equipa. O Carlos Paulo fez um bom jogo com o Nogueirense, e só, onde o Tito jogou 5 minutos e o Ricardo tem entrado às vezes no final das partidas para rodar.

E se isto já acontece assim, seria catastrófico se a equipa fosse formada por uma maioria de jovens. A formação nas modalidades é mais importante como integração dos jovens no aspecto social, e isso é óptimo, do que "fornecedor" dos séniores. É bem diferente da situação do Futebol, onde há centenas de jovens e muitos escalões. E, infelizmente, nem aí as coisas tem corrido bem, não é?

andre_04_SLB

Citação de: Pedro Neto em 13 de Junho de 2008, 11:07
Tudo certo o que dizes. O paradigma das modalidades em Portugal, no entanto, especialmente o Futsal que é onde tenho mais conhecimentos, mas também no basquetebol e talvez até no andebol, é que é impossível haver formação suficientemente forte que consiga integrar uma equipa que tenha grandes possibilidades de ser competitiva. No Futsal é impossível porque não há gente suficiente em número e em qualidade. E sim o Sporting é o grande formador da modalidade. Esses putos que falas jogaram pouquíssimo esta época e nunca tiveram qualquer tipo de influência na equipa. O Carlos Paulo fez um bom jogo com o Nogueirense, e só, onde o Tito jogou 5 minutos e o Ricardo tem entrado às vezes no final das partidas para rodar.

E se isto já acontece assim, seria catastrófico se a equipa fosse formada por uma maioria de jovens. A formação nas modalidades é mais importante como integração dos jovens no aspecto social, e isso é óptimo, do que "fornecedor" dos séniores. É bem diferente da situação do Futebol, onde há centenas de jovens e muitos escalões. E, infelizmente, nem aí as coisas tem corrido bem, não é?

Claro, os três "putos" do Futsal dificilmente teriam influência numa equipa extremamente forte como é a nossa, mas acaba por ser muito proveitoso para o futuro deles e progressivamente vão passar, se tudo correr como o esperado, a aumentar o seu grau de influência, pois a sua evolução continuará e quem sabe, se daqui a alguns anos, não serão eles a base da Secção de Futsal.

Também tenho a mesma opinião que tu relativamente à questão de não haver formação suficientemente forte para fazer equipas extremamente competitivas, mas com trabalho, integração de jovens valores em plantéis suficientemente fortes para permitir a sua afirmação progressiva, os resultados são naturalmente outros. O Andebol, campeão nacional, tem 40% do seu plantel oriundo da formação do clube. Acho que aqui está o exemplo mais prático do que tem de ser a aposta do Benfica a nível futuro. Jogadores que façam a diferença, internacionais, alguns dos melhores a nível nacional, e claro, os jovens da casa, que hoje são desconhecidos, mas serão as grandes estrelas de amanhã.

Não se pode lançar jovens todos os anos, pois isso seria um atentado à competitividade e exigência em termos de resultados que se exige a um clube como o Benfica. No entanto, a aposta e evolução da formação nunca pode parar. Se os jogadores ainda não estão totalmente prontos para acrescentar algo mais aos Seniores, seja em que modalidade for, têm de continuar ligados ao clube e rodar, para permitir uma evolução maior sustentada frente a adversários competitivos.

Quanto ao Futebol, a formação do Benfica está a evoluir a olhos vistos mas esta época enfrentou algo inexplicável, chamado João Alves, e que veio fazer um retrocesso enorme na evolução, aprendizagem, sistematização e métodos até então existentes. Teve nas mãos a melhor geração dos últimos largos anos no Benfica, para além de ter deitado fora todo o grande trabalho que essa equipa tinha tido nos últimos três anos, o balanço ao nível de contratações, é negativo, ao nível de evolução e de preparação de jogadores para dar o salto, é negativo, ao nível de potencialização dos sub-18 para a próxima época é negativo, ao nível de laços e união incondicional entre o grupo é negativo, e para finalizar, ao nível de resultados desportivos, é negativo. Muito negativa foi esta época dos Juniores na minha opinião.

A formação tem estado a realizar um grande trabalho e há jogadores que muito em breve, ainda com idade Junior, podem ingressar a nível profissional no Benfica e aos poucos ir deixando a sua marca. Nelson Oliveira ou Lassana Camará são alguns dos melhores exemplos, são ainda atletas com 17 anos, mas que têm uma qualidade tremenda e não seria de estranhar se um dos dois estivesse já nesta pré-temporada. Não com perspectivas de ficar imediatamente, mas de integrar já uma estrutura completamente diferente e que lhes dessem outros estímulos e potência de evolução.

Sou um grande amante da formação, seja ela no futebol ou em qualquer outro lado, mas por o ser, não sou a favor do lançamento de jovens todos os anos pois isso seria errado e para além de prejudicar os jovens, prejudicava sobretudo o Benfica. Tem de existir uma aposta coerente, sempre tendo em conta a evolução e potenciação das capacidades dos jovens. Sobretudo, tem de existir a sensibilidade para os integrar em estruturas muito fortes e capazes de os integrar aos poucos, sem ter de exigir deles resultados imediatos. Um Benfica vencedor, com um plantel Senior de muita qualidade, mais facilmente proporcionará que jovens o integrem de forma eficiente.

Hoje lá estarei mais uma vez no Futsal na Luz!

Cumprimentos

Manuel Costa

Carneiro foi o melhor

Carlos Carneiro, central do Benfica, foi mais uma vez considerado o melhor jogador da Liga, repetindo a distinção recebida o ano passado, na estreia deste evento da Liga Portuguesa de Andebol.

Ontem, numa gala que juntou cerca de 250 pessoas no Casino da Figueira da Foz e foi apresentada por Inês Gonçalves e Rodrigo Magalhães (Sport TV), Nuno Grilo, lateral-esquerdo do Liberty São Bernardo, foi eleito Jogador Jovem do Ano, sucedendo a Tiago Rocha (FC Porto), enquanto João Ferreirinho ficou com o prémio de melhor guarda-redes - o ano passado fora Carlos Ferreira (ABC).

O melhor técnico do ano, sempre o líder da equipa campeã nacional, foi Aleksander Donner, que ao serviço do Benfica conquistou o seu décimo título em 18 anos de Portugal.

De resto, Youriy Kostetskiy voltou a ser o melhor marcador da Liga, e António Goulão e José Macau de novo a melhor dupla de arbitragem. Macau, curiosamente, despede-se hoje da arbitragem dirigindo a final do Nacional de Infantis.

Nélson Évora (campeão do Mundo de triplo salto, do Benfica) rendeu, como Figura Desportiva do Ano, a triatleta Vanessa Fernandes.^

Os galardoados
Jogador do ano: Carlos Carneiro (Benfica)
Jovem do ano: Nuno Grilo (Liberty São Bernardo)
Guarda-redes do ano: João Ferreirinho (Benfica)
Treinador do ano: Aleksander Donner (Benfica)
Melhor marcador: Youriy Kostetskiy (Madeira)
Dupla de arbitragem: António Goulão/José Macau
Figura Desportiva: Nélson Évora (atletismo)


http://infordesporto.sapo.pt/Informacao/Modalidades/Andebol/noticiaandebol_andgalaliga_150608_506141.asp




ah pois é,

para conquistar títulos nacionais é preciso ter jogadores e treinadores à altura

A.C.

Começo a achar que a não renovação do Doner se enquadra nesta nova politica de desinvestimento das modalidades.

LuigiSLB83