Toni

Médio, 78 anos,
Portugal
Equipa Principal: 13 épocas (1968-1981), 404 jogos (29255 minutos), 26 golos

Títulos: Campeonato Nacional (8), Taça de Portugal (4), AF Lisboa Taça de Honra 1ª Divisão (6)
Treinador, 78 anos,
Portugal
Equipa Principal: 6 épocas (1987-1989, 1992-1994, 2000-2001), 216 jogos (127 vitórias, 57 empates, 32 derrotas)

Títulos: Campeonato Nacional (2), Taça de Portugal (1)

SonicYouth

wátáfá!!...



Dudek

Olha o Tractor foi co crl..

Manpaz1904

Toni está de saída do Tractor, mas não quer deixar o Irão sem receber os salários que tem em atraso. "Formalmente ainda não rescindi. Faltam oito dias para acabar a época, e o contrato, e ainda não recebi a carta", revelou o treinador português a O JOGO, salientando que a meio de abril os responsáveis do clube lhe pediram para "apresentar uma proposta de renovação".

Cenário que o levou a manter uma posição firme: "Na altura tinha três meses de salários em atraso e disse que pensaria, mas que primeiro teriam que me pagar o que era devido. Agora vai em quatro meses", esclareceu Toni que, otimista, concluiu: "O futuro só pode ser melhor".

Darkboy


Manpaz1904

A notícia da saída de Toni do comando técnico do Tractor provocou uma onde de indignação nos adeptos do clube iraniano, e os pedidos para que o treinador português prolongue o vínculo multiplicam-se
O treinador português, recorde-se, termina contrato com o emblema iraniano e não quis renovar sem ter os salários em dia. "Devem-me quatro meses". Os adeptos, alheios à polémica, pedem a sua continuidade.




Blitzer

Citação de: Manpaz1904 em 02 de Maio de 2013, 18:33
A notícia da saída de Toni do comando técnico do Tractor provocou uma onde de indignação nos adeptos do clube iraniano, e os pedidos para que o treinador português prolongue o vínculo multiplicam-se
O treinador português, recorde-se, termina contrato com o emblema iraniano e não quis renovar sem ter os salários em dia. "Devem-me quatro meses". Os adeptos, alheios à polémica, pedem a sua continuidade.





Vê-se mesmo que quem manda não percebe um crlh de futebol.

cipri_slb

Ele tá se a lixar a esta hora já vai na 2º garrafa de tinto pela vitoria do Benfica!

SonicYouth

Pessoalmente, não gosto (mesmo que a brincar) das "piadolas" sobre o vinho...
É, de uma forma ou de outra, chamá-lo de bêbado... E acho que o Sr. Toni merece mais que isso... Muito mais que isso...

Elvis the Pelvis

Citação de: SonicYouth em 03 de Maio de 2013, 09:47
Pessoalmente, não gosto (mesmo que a brincar) das "piadolas" sobre o vinho...
É, de uma forma ou de outra, chamá-lo de bêbado... E acho que o Sr. Toni merece mais que isso... Muito mais que isso...

Tudo dito.

Blitzer

Tractor, treinado por Toni, venceu Aluminium Hormozgan (1x2)

O Tractor Club, equipa iraniana orientada pelo português Toni, venceu o Aluminium Hormozgan, este domingo, por 1x2, em encontro da 33.ª jornada da Persian Gulf League.

A equipa de Toni ainda esteve a vencer por 0x2 com golos de Seyed Salehi (18') e Javad Kazemian (36'). No entanto, o Aluminium Hormozgan ainda reduziu, por Milad Meydavoodi (50'). Ainda assim, os três pontos ficaram para o Tractor.

Com este resultado, o Tractor passa a somar 62 pontos e continua nos primeiros lugares da classificação.

http://www.zerozero.pt/noticia.php?id=109261

:confused:

Aguia_Rea1

Citação de: cipri_slb em 02 de Maio de 2013, 23:20
Ele tá se a lixar a esta hora já vai na 2º garrafa de tinto pela vitoria do Benfica!

:smokin:

pguerreiro

O Toni devia era assentar pela nossa II Liga e reunir em torno de si adjuntos jovens com metodologias novas. Vergonha como qualquer merda que tenha passado pelo FC Porto tenha acesso directo a clubes de I e o Toni tenha de andar a passar por isto.

Blitzer

Citação de: cipri_slb em 02 de Maio de 2013, 23:20
Ele tá se a lixar a esta hora já vai na 2º garrafa de tinto pela vitoria do Benfica!

Esta merda devia dar amarelo !

JPG

Citação de: franciscoafonso em 02 de Maio de 2013, 14:38
Um gajo mete-se com o Nuno Luz dá nisto.

vá lá, ao menos não levou com sacos de urina

Zlatan

António José Conceição Oliveira. Mogofores. 14 de Outubro de 1946. Médio.
Épocas no Benfica: 13 (68/81). Jogos: 395. Golos: 24. Títulos: 8 (Campeonato Nacional), 4 (Taça de Portugal) e 1 (Supertaça).
Outros clubes: Académica, Las Vegas Quick Silver. Internacionalizações: 33
Treinador do Benfica entre 1987 e 1989, 1992 e 1994, 2000 e 2002 (conquistou dois títulos nacionais e venceu uma Taça de Portugal).




Os mais arreigados militantes da causa sustentam, como Artur Semedo, que "o Benfica é uma religião". Culto esse, anos a fio, praticado por Toni, que mal se deu quase sempre por outras paragens. Ele que fez parte da sua formação no Instituto Salesiano, que se derretia perante as aptidões de Matateu e do Belenenses, que sonhava com a advocacia. Outra causa abraçou, o futebol e, no caso vertente, o seu Benfica, "com orgulho muito seu".

Da equipa dos Salesianos passou para o Anadia. Em 63, num jogo como vitória sobre a Académica (3-0), fez uma exibição todo-o-terreno, esclarecedora e vibrante. Já com Mário Wilson na cidade dos doutores, transferiu-se, depois da aquiescência do pai Ventura, a troco da promessa de lhe pagarem os estudos. Os deuses da fortuna estavam como ele e quando "o Gervásio foi atacado de febre tifóide, fui chamado à equipa que jogou a final da Taça com o Setúbal. Destaquei-me, sobretudo pela minha grande capacidade física. Foi um desafio dramático, com dois prolongamentos sofridos, e já era noite quando o Jacinto João, depois do Rocha ter atirado à barra, marcou o golo que nos levou a Taça".

A 9 de Junho de 1968, o Jornal "A Bola" fazia manchete com o ingresso de Toni na Luz, por 1305 contos de rei. Viviam-se os tempos de "Fátima, Benfica e Fado". Rodeado de estrelas, o Craque Saloio, como passou a ser conhecido, experimentou algumas dificuldades para se impor. Mesmo assim, episodicamente, lá ia assinando o ponto.



Batia-se bem, revelava-se proficiente. Refulgia na intermediária, com a cadência de um relógio de hora certa, sobretudo valorizava a força do pulmão, num jeito alegre, contagiante, abnegado, jamais precisou fazer mea culpa. Marcou uma geração de ouro no carrossel das vitórias encarnadas.

No tempo da equipa-maravilha do inicio dos anos 70, ficou ligado à saída do britânico Jimmy Hagan. Involuntariamente. No dia da festa de Eusébio, com Humberto e Nélinho, foi proscrito da convocatória, que o exigente britânico não transigia com faltas de disciplina, menores elas fossem. Afinal, os três jogadores haviam apenas negligenciado um mero exercício físico. Tentativas houve de reconciliação. Inflexível foi Hagan. Borges Coutinho ordenou que os jogadores participassem "na festa do amigo e do ídolo". Desautorizado, o inglês partiu para sempre.

A bonomia sempre foi uma das suas características, um lado humano fascinante. No termo da década de 70, num jogo com o FC Porto, disputado nos rigores do Inverno, partiu uma perna ao portista Marco Aurélio. Sem querer. Inviperou-se com a desgraça. Caíram-lhe lágrimas de uma dor patente. Até o resultado da contenda subestimou.

O apego à justiça, o amor pelo colectivo, fizeram de Toni um lutador. Nos dias da democracia-bebé, dedicou-se às lutas sindicais, pelo fim da abjecta lei de opção dos futebolistas. Viviam-se tempos em que os atletas necessitavam até de autorização das directorias para se... casarem. Campeão também nesse combate contra o futebol-escravidão acabava por ser.



Dos outros títulos reza a história. Oito Campeonatos Nacionais, quatro Taças e uma Supertaça. Anos a fio capitão de equipa, líder se afirmou, com simplicidade, com a naturalidade dos grandes homens. A Selecção Nacional também o chamou, ao todo 33 vezes. Jogou a Minicopa no Brasil. Mas, tal como Humberto Coelho, João Alves ou Artur Jorge, não interveio em nenhuma fase final de uma grande competição. É o seu maior azedume.

Despediu-se dos relvados no dia 24 de Maio de 1981. Com o Vitória de Setúbal. E com a correspondente faixa do titulo. Pouco mais tarde, era convidado para treinador-adjunto. Com Eriksson. Com outros depois. Intocável, que a lealdade era das suas principais virtudes. Até que chegou a técnico principal, transformando-se, historicamente, no único campeão, na dupla tarefa de jogador e treinador, da longa caminhada benfiquista.

Campeão europeu poderia ter sido. Ficou a um pontapé de distância. O pontapé fatídico de Veloso, na final de Estugarda, em 1988. Foi o último técnico ganhador no Benfica. As gigantescas bancadas da velha Luz tributaram-lhe o justo e prolongada aplauso. Era gente feliz com lágrimas. Já se sabia que para o seu cargo estava apalavrado Artur Jorge. Só não se sabia que era o inicio da mais prolongada hibernação competitiva do Benfica.

António Mega Ferreira, notável escritor, bem poderá ter assinado o melhor elogio, ao passar a letra de forma que "foi com homens como Toni que se fez o Glorioso".


Tópico: Memorial Benfica, Glórias
Autor: Ednilson
Link: http://serbenfiquista.com/forum/index.php?topic=22362.195