Graeme Souness

Treinador, 71 anos,
Reino Unido
Equipa Principal: 2 épocas (1997-1999), 71 jogos (41 vitórias, 15 empates, 15 derrotas)

Geovanni95

Citação de: Schweisen Tiger em 28 de Dezembro de 2013, 22:53
E quando adormeceu no banco, num jogo com o Campomaiorense em que, salvo erro, empatamos 1-1?

É possível. Ele foi despedido nesse jogo.

Geovanni95

Vi no telejornal o ex-presidente da câmara de Viseu e veio-me logo à cabeça este tipo  ;D

Theroux

O José Capristano foi falar com o Vale Tudo porque o Grande Souness estava-se a cagar tanto para o trabalho que deixava um treino por semana a cargo dos adjuntos...

Tinha uma mulher engrassade e essa era a grande prioridade dela, na altura.

MrJohnny

Graeme Souness foi internado
NÃO FORAM REVELADOS DETALHES SOBRE O PROBLEMA

Graeme Souness, treinador do Benfica entre 1997 e 1999, foi internado de urgência num hospital de Bournemouth. Não foram revelados detalhes sobre o problema de saúde do escocês, atualmente com 62 anos.

Velha glória do Liverpool, clube pelo qual ganhou 3 Taças dos Campeões Europeus e cinco títulos de Inglaterra, Souness representou a Escócia por 54 vezes. Em 1992, então com 38 anos, foi submetido a uma delicada cirurgia para colocar um triplo 'bypass' no coração. Deixou os bancos em 2006, após sair do Newcastle, e atualmente é comentador na Sky Sports. O apresentador Jeff Stelling iniciou o programa de ontem com uma frase de apoio: "Souey, se estás a ver isto, fica bem depressa."

albericofaria

#169
http://www.maisfutebol.iol.pt/efemeride/ali-dia/o-dia-em-que-um-impostor-jogou-53-minutos-na-premier-league

lol... isto e demonstrativo da qualidade e profissionalismo deste treinador!

Endless

Citação de: MrJohnny em 28 de Dezembro de 2013, 22:37
Este cromo fez uma excelente metade de época em 1997/1998, aguentou-se na luta pelo campeonato até 10 jornadas do fim na época seguinte e depois decide estrear o Charles e o Harkness no jogo decisivo...

Foi contra o Boavista na Luz, com o Paulo Madeira em grande...
A ideia que eu tenho do Charles é que era uma peça de cristal, esteve mais tempo no estaleiro do que propriamente a treinar.


4x4x2

Esteve no 1º jogo que vi do Maior ao vivo. Nem me atrevo a dizer o resultado  :-X

Bola7

BEBADO...O DESTRUIDOR DO LIVERPOOL...

Jakub

Neste momento esta a minha frente a beber um Whisky...Ah ah ah

misteryeyes

Texto retirado da página de facebook, showdebola.pt
https://www.facebook.com/futebol.showdebola.pt/posts/1683311505015554:0


A resposta do aleijado e a "partilha da emoção"...

Apenas uma temporada no Galatasaray e bastou um momento para um escocês tornar-se um ícone de uma "tribo" turca!
Como é que isso foi possível?...
O que é a rivalidade citadina no futebol?
Decidimos traduzir um texto de Graeme Souness, um homem que sabe qualquer coisa sobre a resposta...
Como futebolista representou o Tottenham Hotspur FC, onde pôde testemunhar um dos "derbys" mais fervorosos do futebol inglês, o "North London Derby" (que opõe os "spurs" ao Arsenal FC), como "lenda" do Liverpool FC, defrontou várias vezes o Everton FC no "Merseyside derby", e como futebolista e treinador do Glasgow Rangers, sabe o que significa o "Old Firm", sabe o que significa representar o Rangers FC e enfrentar "os católicos", o Celtic FC!
Grame Souness foi treinador do SL Benfica, também ficou a conhecer o "Eterno Derby" e teve uma passagem pelo Galatasaray, onde teve de defrontar o Fenerbahçe.
Portanto, Graeme Souness sabe algo sobre rivalidade no futebol:
"Eu comecei a entender a rivalidade no futebol quando estava em White Hart Lane.
Bem, para ser honesto, talvez, tenha aprendido com os adeptos do Arsenal que estavam tentando manter-se agarrados ao tejadilho do autocarro da equipa deles, na esperança de conseguirem entrar no estádio...
Como é que eles conseguiram colocar-se no tejadilho daquele autocarro, ou há quanto tempo é que eles já estavam ali, não me perguntem, porque não faço a mínima ideia.
O que eu sei é que eu nunca vi nada assim na minha carreira, nada como naquele dia.
Tnha acabado de chegar ao Tottenham em 1968, e tinha apenas 15 anos de idade.
Muito pessoal cresce indo aos jogos com os seus pais, ou com os seus amigos, naqueles Sábados e Domingos, em que se dirigem para o estádio com os seus cachecóis, sabendo cada palavra, quando bater cada palma ou cada pausa dos cânticos do seu clube.
A verdade é que eu nunca tive essa experiência.
Eu cresci em Edimburgo, estava mais do que familiarizado com a rivalidade entre o "Hibs" (Hibernian FC) e o Hearts.
O meu pai cresceu em Leith, território do "Hibs", mesmo ao lado de Easter Road (estádio do Hibernian) na Albert Street, mas eu passava o meu tempo jogando na minha equipa da escola e disputando a Scottish School Boys league.
Então, até eu ter viajado para Sul, até eu ter viajado para Inglaterra, nunca tinha visto este lado do jogo, até ao tal momento em que testemunhei o meu primeiro "North London derby".
Era apenas um jogador das camadas jovens, mas através do clube, nós tínhamos bilhetes para ver os jogos dos seniores.
Naquela altura, eu ia a pé para os treinos, vivia apenas a uma milha de distância do estádio, e já tinha feito aquele caminho muitas vezes antes, mas naquele dia...
Naquele dia, à medida que me aproximava de White Hart Lane, tudo o que conseguia ver eram pessoas a encher e a entupir as ruas.
Nunca me vou esquecer disso, a quantidade de pessoas...
Era uma multidão de adeptos dos dois clubes, o "North London derby" ainda é algo de enorme hoje em dia, mas as coisas eram um pouco diferentes naquela altura.
Naquele tempo as pessoas adquiriam o bilhete no dia do jogo, mas como é óbvio, aquele não era apenas mais um jogo.
Isto era o "derby"!
Então, estimou-se que apareceram 250 000 pessoas em White Hart Lane, que nem conseguia acomodar um quarto daquela gente...
Duzentas e cinquenta mil pessoas...
Eu nem queria acreditar!
Deixa-me recordar-te que eu venho de uma cidade tão pequena, que estava ali metade da sua população, aquilo foi uma completa loucura para mim.
E quando o autocarro do Arsenal chegou...tentando desesperadamente e quase sem esperança atravessar o portão principal...enquanto as pernas de meia-dúzia de adeptos baloiçavam no tejadilho...
Loucura.
Aparecia gente de todos os lados, jamais, jamais, me vou esquecer daquela visão de milhares de pessoas, que não tinham literalmente como mover-se.
Outra coisa que nunca vou esquecer, são os resultados dos jogos.
É uma coisa que eu aprendi que fica contigo:
Tu nunca te esqueces quando ganhaste, ou quando perdeste com o teu rival citadino, e naquele dia, digamos que o resultado não foi muito bom para o Tottenham...
Apesar de não ter jogado, ganhando ou perdendo, aquele dia será sempre o meu primeiro dia de "derby" e a noite em que o futebol mudou para mim.
Pelo menos, de uma certa forma.
Qualquer adepto sabe o que aqueles jogos significam, vi isto mais tarde do que muita gente, mas naquela noite eu compreendi!
Naquela noite, eu simplesmente nunca pensei que as rivalidades no futebol me iriam levar a debates políticos e religiosos na Escócia, ou a estar no meio de um campo de futebol olhando para dúzias de turcos furiosos e prontos para me desfazer em pedaços...
Ah, o "derby de Merseyside".
"Vais ganhar por nós, não vais Graeme?".
Virei-me, a minha mão ainda estava ocupada abastecendo o meu carro, quando vi um homem idoso olhando para mim...
"Graeme, vocês têm de ganhar este fim-de-semana.".
Este era o meu dia a dia em Liverpool, quer estivesses atestando o teu carro ou comprando um jornal.
"Graeme, é obrigatório ganhar amanhã!".
Em 1978, quando eu cheguei ao Liverpool, nós éramos o escalpe mais precioso do futebol inglês, nós éramos a equipa a bater, a equipa que todos queriam vencer.
Vivia mesmo na cidade de Liverpool no tempo em que representei o clube, então, para onde quer que fosse, especialmente antes de um jogo contra o Everton, cada adepto lembrava-me da importância daquele jogo...
E não interessava se nós éramos a equipa dominante em Merseyside!
Eu só me lembro de perder com os "Toffees" uma vez, eles ganharam com um golo do Andy King (ou talvez, seja a minha memória a ser selectiva).
Mas naquele dia, em dia de derby, os adeptos apareciam como se a vida estivesse em jogo.
Por causa deles, para nós, a vida estava mesmo em jogo...
Os adeptos, são eles que vivem e respiram por aquela vitória, se nós perdêssemos, ou eles perdessem, existiam adeptos que nem apareciam no trabalho na segunda-feira!
Era tão importante quanto isso.
E como futebolista, tu alimentas-te disso, especialmente, em Liverpool, essa paixão dá-te combustível toda a semana e vês esse combustível ser queimado dentro de campo, durante aqueles 90 minutos.
E é assim que é suposto ser.
Quando jogávamos em Goodison Park, ficávamos sempre no mesmo hotel nos arredores da cidade.
Eram 25 minutos de viagem para chegar ao estádio, e era sempre a mesma coisa, a cerca de uma milha de distância, o trânsito começava a abrandar, um mar de adeptos, azul e vermelho, e eles começavam a reconhecer o autocarro da equipa.
Como deves calcular, éramos insultados pela metade azul, apoiados pelos que estavam de vermelho...
Não interessa quantas vezes ganhámos ou perdemos, nunca era um jogo fácil.
Nunca.
Não interessava quantas vezes tínhamos ganho, o Everton estaria cem porcento ligado para aquele jogo.
O treinador lá repetia a mesma coisa:
"O jogo de hoje pode não ser o maior da nossa temporada, mas para aqueles fulanos que estão do outro lado do corredor e no outro balneário, é o jogo mais importante da temporada deles.
Quando ultrapassarem aquela linha branca, vocês têm de repetir nas vossas cabeças constantemente essa ideia".
Naquele tempo, o "derby", também era conhecido como o "derby amigável", tu podias ver um pai e o seu rapaz andando de mãos dadas, um de vermelho, o outro de azul.
Nunca existiam problemas foram do campo, dentro do campo, éramos agressivos.
Mas ainda me lembro de estar jogando em Anfield, e mesmo no "The Kop", atrás de uma das balizas, talvez, um quarto da bancada estava de azul.
De azul!
Dois clubes rivais, dois grupos de adeptos sentados lado a lado.
Isto jamais aconteceria em Glasgow!
Ainda me lembro quando me fizeram aquela pergunta, aquela velha pergunta:
"Alguma vez contratarias um futebolista que seja católico?".
Esta pergunta tinha sido enunciada a cada treinador do Rangers FC no seu primeiro dia, no dia da sua apresentação.
Se em Merseysde o derby era amigável, na Escócia ocidental, não há nada de amigável no "The Old Firm".
A rivalidade entre o Rangers e o Celtic vai para além do futebol, é religião, é política, é o lado mais saboroso e mais azedo deste desporto.
Para ser honesto, este aspecto religioso na rivalidade era algo que nunca me tinha interessado, tinha crescido em Edimburgo, fui viver para Inglaterra, não era parte da minha vida.
Mas quando regressei à Escócia, subitamente, vi-me imerso no meio disto...
Começando por aquela velha pergunta...
Os tempos estavam mudando pelo Mundo, pelos menos pareciam estar a mudar, mas em Glasgow, a cidade tinha muito trabalho para fazer.
E eu respondi à pergunta:
"Sim, eu contrataria um jogador católico.".
E como é óbvio, os jornalistas suspiraram, rebolaram os olhos para o tecto com aquela expressão:
"Sim, sim sim, onde é que eu já ouvi isto antes...".
Três anos mais tarde, em 1989, contratámos o Mo Johnston.
Ele era católico...
Eu sei que isso vai parecer uma loucura em 2017, mas ele foi mesmo o primeiro católico a ser contratado pelo clube em 118 anos de história!
E assim de repente, em vez do Rangers e o Celtic estarem apenas interessados em metade dos futebolistas escoceses, todos interessavam.
É algo que ajudou os clubes, que ajudou a rivalidade a melhorar e é algo de que me orgulho muito.
Mesmo muito...
Há demasiada história para trás, Glasgow é uma cidade muito específica e avessa à mudança, a dimensão e a quantidade de adeptos dos dois clubes...
Não há nada que se compare à rivalidade do "Old Firm".
Olhando para trás, é provavelmente a maior rivalidade de que já fiz parte, e apesar de ter sido responsável por alguma mudança na cidade, rapidamente percebi que tinha muito para aprender.
Quando cheguei a Glasgow, afirmei que não me interessava se perdêssemos com o Celtic, se ganhássemos o campeonato ou a Taça escocesa, era apenas uma atitude pragmática da minha parte.
Inaceitável.
Isso é inaceitável!
Descobri muito rapidamente que não era assim que as coisas funcionam em Glasgow, a racionalidade e o pragmatismo são muito provavelmente as duas primeiras coisas que ficam à porta de Ibrox e de Parkhead.
Deixa-me colocar-te as coisas desta forma, eu testemunhei vários jogos da "Old Firm", onde podias ver um médico, um contabilista, um advogado levantarem-se da sua cadeira, ignorando por completo o jogo nas quatro linhas e gritando as piores coisas que possas imaginar em direcção aos adeptos rivais...
Aquilo são insultos e palavras obscenas sem parar.
E tu pensas:
"Este fulano andou na Universidade, alguma inteligência ele tem de ter...".
E durante as horas em que eles trabalhavam de segunda a sexta-feira, tenho a certeza que eles eram mais inteligentes...
Quando começa o "Old Firm", até gente que é inteligente, pessoas que são muito inteligentes, eu acho que nem a paixão chega para descrever o que vês ali, esquece aquela conversa de ser alimentado pela emoção, nunca na minha carreira, o medo de perder foi tão grande, como naqueles jogos.
Durante 90 minutos, aqueles homens estão noutro mundo...
Na Turquia, vivi outra rivalidade feroz.
"Porque é que o Galatasaray foi contratar um aleijado?".
Talvez, a única coisa maior do que o orgulho de um homem pela sua família e pelo seu clube, é o seu orgulho próprio, e se os dois são convocados num segundo por outro indivíduo, bem, estás suplicando pela resposta.
Eu tinha sido submetido a uma operação ao coração um par de anos antes de tornar-me treinador do Galatasaray, e em 1995, um vice-presidente do Fenerbahçe, os maiores rivais do Galatasaray, tinha escolhido livremente falar de mim naqueles termos...
Não vou falar em detalhe sobre o que aconteceu naquela temporada, vou saltar logo para a melhor parte, para a minha resposta, se o quiseres designar assim.
A minha resposta veio na vitória do Galatasaray, após ganharmos a Taça da Turquia.
Contra o Fenerbahçe...
No campo do Fenerbahçe...
Não foi preciso esperar muito depois do apito final, e o estádio deles estava mais ou menos vazio, excepto na zona onde estavam os nossos adeptos, atrás de uma das balizas.
Após o jogo, os adeptos passaram aos jogadores uma bandeira gigante com riscas amarelas e vermelhas.
Ela estava sendo passada de jogador a jogador, até que ela me foi entregue, eu agitei aquela bandeira enorme algumas vezes e tentei passá-la à próxima pessoa, mas quando faço isso, não estava ninguém ao meu lado, muita gente já tinha ido para a zona onde a taça iria ser erguida, e é nesse momento, que eu olho para uma zona onde estava aquele tal vice-presidente do Fenerbahçe, aquele que tinha dito aquilo sobre mim e sobre a minha saúde, só tive um pensamento...
Eu já te vou mostrar quem é o aleijado!
Comecei a correr com a bandeira nas minhas mãos, cheguei ao grande círculo, e depois de algumas tentativas, espetei a bandeira do Galatasaray mesmo no meio do campo do Fenerbahçe, sentindo-me muito orgulhoso de mim mesmo!
Um sentimento que mudou rapidamente, assim que percebi que tinha cometido um grande erro, porque apesar de vários adeptos do Fenerbahçe já irem a caminho das suas casas,os que ainda estavam ainda nas bancadas, saltaram a vedação e começaram a correr na minha direcção.
Nem hesitei, comecei a fugir para o túnel....
https://www.youtube.com/watch?v=vjEXSZh3zzc
Quando cheguei ao balneário, só pensava:
"A qualquer momento, o presidente vai entrar aqui dentro e despedir-me, colocando-me no primeiro avião para casa.".
Bem, os dirigentes lá entraram, mas estavam chorando...
Um deles olhou para mim, e disse:
"Este é um dos momentos mais importantes para o nosso clube, e um momento inesquecível para todos nós.".
Eu nunca fui tão beijado na vida...
Muito menos por tantos homens adultos, como depois daquele jogo!
O que é que torna a rivalidade grandiosa?
Fazem-me muito esta pergunta.
Muita gente pensa que são as Taças, os títulos, o sucesso que um clube tem, que torna a rivalidade mais intensa, mais importante...
Mas penso que é mais do que isso, sempre digo que parte do argumento tem de ser a paixão que os adeptos sentem pelo seu clube, e não podes quantificar isso num museu.
Eu tive a sorte de viver em algumas das cidades mais malucas por futebol neste mundo, Liverpool, Glasgow, Istambul, Lisboa, Newcastle, e testemunhar isso, ser parte disso.
A paixão é uma coisa engraçada.
É isso que faz deste desporto tão especial e único, um pouco por todo o mundo podes ser um trabalhador de colarinho branco vivendo no Norte de Inglaterra, ou ser um médico na Turquia, ou um miúdo na Escócia andando a caminho do estádio pelo braço do seu pai, mas toda esta gente partilha exactamente essa emoção...".
Porque é que Graeme Souness teve esta atitude que podes ver sendo imortalizada pelos adeptos do Galatasaray?
Não foi puramente tribal, nem nada ligado apenas a futebol:
"Talvez, a única coisa maior do que o orgulho de um homem pela sua família e pelo seu clube, é o seu orgulho próprio, e se os dois são convocados num segundo por outro indivíduo, bem, estás suplicando pela resposta.".
Quando estes orgulhos são todos convocados, alguém merece uma resposta, mas sempre dentro de limites.
Porquê?
Pela "partilha da emoção".
Porque se estamos falando de rivalidade no futebol, ninguém se pode esquecer que na maioria esmagadora dos casos, a outra pessoa que é adepta de um clube rival está condicionada pela mesma emoção.
A emoção é exactamente a mesma, apenas o clube é que é diferente ...

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Riverwalk

Sobre esse texto, não li tudo, mas parece-me que o original, que li, foi publicado no playerstribune, que é um site do catano.

rosmani

https://desporto.sapo.pt/futebol/primeira-liga/artigos/graeme-souness-conta-como-o-benfica-perdeu-ruud-van-nistelrooy-para-o-psv

O Benfica podia ter tido nas suas fileiras um dos avançados mais ´mortíferos` dos últimos tempos no futebol Mundial. Os ´encarnados` estiveram perto de contratar o holandês Ruud van Nistelrooy mas acabaram por perde-lo para o PSV. A história é contada por Graeme Souness, antigo treinador do Benfica, na sua biografia denominada 'Futebol: a minha vida, a minha paixão'.

"Um amigo ligou-me para aconselhar o ponta-de-lança do Heerenveen. Fui à Holanda e fiquei muito impressionado. Persuadi Vale e Azevedo e fui de novo com ele, mas na manhã do jogo ligaram-me a dizer que este podia ser adiado devido ao nevoeiro. No Porto, onde fizemos escala, tivemos a confirmação. Voltámos de carro para Lisboa. O ponta-de-lança que o Benfica perdeu? Ruud van Nistelrooy", contou o técnico que comandou os ´encarnados` entre 1997 e 1999.

Ruud van Nistelrooy esteve duas épocas no Heerenveen onde marcou 28 golos em 67 jogos. Transferiu-se depois para o PSV apenas duas épocas, antes de cinco anos no Manchester United. Na sua primeira temporada no PSV marcou 42 golos em 46 jogos. Jogou ainda no Real Madrid, Hamburgo e Málaga.

Na altura em que o técnico escocês esteve no Benfica, o clube era presidido por João Vale e Azevedo. Um presidente que deixou o clube na bancarrota e que que mais tarde viria ser preso por desviar verbas relativas à venda de jogadores.

Entre 1997 e 1999, quando o escocês comandou o Benfica, o clube tinha no plantel Dean Sounders, Michael Thomas, Brian Deane e Pembridge, quatro jogadores que vieram com Graeme Souness e que não agradavam muito à massa adepta ´encarnada`. Souness lamenta não tenham resultado, "apesar de serem grandes jogadores".

Na sua biografia, Souness fala da sua relação com Vale e Azevedo.

"Um dia cheguei ao treino e os jogadores não tinham recebido. Vale e Azevedo disse que o secretário técnico [Shéu Han] tinha levado os cheques pessoalmente. Confrontei-o e ele disse-me que não ia ao escritório do presidente há meses...", contou Sounesse.

"Ele dizia-me coisas sabendo que após 30 segundos eu descobriria que não eram verdade", completou.

arodrigues84


Alexandre1976

Grande jogo do Benfica na antiga pia do alvalixo.