Jorge Jesus

[Pilar]

Çula, só fica do lado do líder nos momentos maus quem acreditar que o líder é capaz de reverter a situação e de voltar a tempos bons. Se todos os jogadores tiverem noção do que valem, de que dão o máximo em campo, e cumprem aquilo que o técnico lhes pede, dificilmente compreendem que percam tudo e aí começam a pensar em quem os lidera e como.

Pilar, mas sendo assim estamos perantes jogadores que acham que o treinador é o unico responsável pelo que se passou naquele final de época, lavando eles as mãos no que toca às suas responsabilidades. Aquele filme de terror a que todos assistimos não teve um culpado, teve mais de vinte. As responsabilidades foram de todos, pelo menos eu vejo desta forma.

Agora, na hora da tomada de decisões é sempre o responsável máximo a ter de dar a cara, tanto pelo bom como pelo mau. Isto é como os chef's de cozinha, se o gajo que faz os molhos der uma barracada das grandes é o nome do chef que fica em cheque, da mesma forma que se o seu ajudante principal estiver inspirado é também o nome do Chef que é enaltecido. No caso do Jesus, ele benificia quando um jogador desengata um jogo complicado com uma jogada individual da mesma forma que tem que ser ele a dar a cara quando o Artur tem daquelas travadinhas como no Jamor.

No entanto nada disto se compadece com aquilo que é o ambiente de balneário. E é isso que distingue a forma de avaliar dos jogadores para a direcção de um clube.
Se os jogadores mudam de opinião relativamente ao treinador em apenas 5 jogos é porque para além de não assumirem as suas responsabilidades nos desaires, desvalorizam a importância do treinador nas vitórias. E isso para mim é errado e demonstra (se for mesmo assim) uma grande falta de auto responsabilização por parte dos jogadores, e isso parece-me ainda mais preocupante.

Estava a ler-te e a pensar para comigo que ainda estou demasiado zangada para conseguir pensar neste assunto de uma forma justa. (eu nem sou assim, não carrego comigo coisas mal resolvidas, só mesmo nisto do viver benfica) e de repente ocorreu-me: e se foi o JJ que se demitiu de responsabilidades perante o grupo e os julgou e acusou? Não saberemos isto, mas achas possível conhendo o tipo (dá um avanço, ele hoje está um homem muito mais "convencido" do que era quando o conheceste)

[rocky]

Presidente e treinador estão bem um para o outro porque são ambos uns falhados do pior. Um caga e o outro vai atras com a vassoura a espalhar a merda por todo o lado.

num Benfica a sério iam os dois prà rua ao pontapé e à chapada , mas infelismente esse Benfica morreu

Nunca na historia do Benfica isso aconteceu e com situações bem piores. Por isso, ou não conheces a historia do Benfica.

Muito gostam vocês de dizer que no Benfica a sério e de antigamente isto acontecia assim e assado, quando em toda a historia do Benfica não se encontra nada que vá de encontro ao que dizem!

é evidente que quando digo "ao pontapé e à chapada" estou a falar da contestaçao e da pressao que os adeptos faziam quando as coisas nao corriam bem , e sobretudo era nas urnas que nos faziamos ouvir , actualmente é so paninhos quentes , relembro que o F.Martins perdeu as eleiçoes depois de ganhar 4 campeonatos em 6 anos

[|OnE|]

O Çula tem que voltar p'Amadora ganhar caparro.

[lonstrup]

a verdade é que perante os fracassos, jj nunca assumiu culpas e erros e tem um discurso que deve ser aviltante para quem trabalha com ele.

num primeiro ano, que ainda é novidade , ainda pode pegar.

a partir do segundo ano, quando já conhecem a personagem, deve meter nojo ouvir os «vamos atacar a champions» e afins.

[Çula]

Çula

esqueces que os jogadores não perderam só nesta época, perderam também em 2011/12. e vários deles viveram as duas situações.

a repetição do fracasso é que corroeu mais,  e em minha opinião matou a confiança.

o aconteceu no final da época passada não foi uma coisa isolada, veio no seguimento de uma época de fracasso e de outra de humilhação.

trabalhas todos os dias com aquela pessoa, e todos os dias vais lembrar esse avolumar de fracassos. não há confiança que resista.

Mas então teria de haver uma continuidade nesse sentimento, e não foi isso que se viu durante meses a fio. Durante toda a época vimos uma (quase) perfeita simbiose entre jogadores e treinador. Ora, se depois do final da época 2011/12 os jogadores deixaram de acreditar no treinador não faz sentido poucos meses depois andarem todos "enamorados" pelo treinador.

Eu entendia se depois de dois anos a ver a banda passar os jogadores demonstrassem aqui e ali um certo pé atrás para com o homem, mesmo ganhando jogo atrás de jogo, ultrapassando obstáculo atrás de obstáculo, mas não foi nada disso que se passou. 

Depois, quando a casa ardeu até à ultima telha foi o que se viu.

[Bethinho]

 

[*Crow*]

é mais prejudicial aos jogadores e ao clube a continuidade deste que a do Cardozo

[|OnE|]

é mais prejudicial aos jogadores e ao clube a continuidade deste que a do Cardozo

No worries.

O Oblak vai fazer de mediador.

[pec]

é mais prejudicial aos jogadores e ao clube a continuidade deste que a do Cardozo

No worries.

O Oblak vai fazer de mediador.

Já que temos alguém que potencia a dor faz sentido termos uma pessoa que a meça.

[Pilar]

é mais prejudicial aos jogadores e ao clube a continuidade deste que a do Cardozo

No worries.

O Oblak vai fazer de mediador.

Já que temos alguém que potencia a dor faz sentido termos uma pessoa que a meça.

Pec, ou sou eu que estou frívola ou és tu que estás demasiado profundo.

[|OnE|]

é mais prejudicial aos jogadores e ao clube a continuidade deste que a do Cardozo

No worries.

O Oblak vai fazer de mediador.

Já que temos alguém que potencia a dor faz sentido termos uma pessoa que a meça.

Pec, ou sou eu que estou frívola ou és tu que estás demasiado profundo.

Demasiado profundo não está.
Há quem defenda que ele devesse estar no fundo do Atlântico.

[lonstrup]

Çula

esqueces que os jogadores não perderam só nesta época, perderam também em 2011/12. e vários deles viveram as duas situações.

a repetição do fracasso é que corroeu mais,  e em minha opinião matou a confiança.

o aconteceu no final da época passada não foi uma coisa isolada, veio no seguimento de uma época de fracasso e de outra de humilhação.

trabalhas todos os dias com aquela pessoa, e todos os dias vais lembrar esse avolumar de fracassos. não há confiança que resista.

Mas então teria de haver uma continuidade nesse sentimento, e não foi isso que se viu durante meses a fio. Durante toda a época vimos uma (quase) perfeita simbiose entre jogadores e treinador. Ora, se depois do final da época 2011/12 os jogadores deixaram de acreditar no treinador não faz sentido poucos meses depois andarem todos "enamorados" pelo treinador.

Eu entendia se depois de dois anos a ver a banda passar os jogadores demonstrassem aqui e ali um certo pé atrás para com o homem, mesmo ganhando jogo atrás de jogo, ultrapassando obstáculo atrás de obstáculo, mas não foi nada disso que se passou. 

Depois, quando a casa ardeu até à ultima telha foi o que se viu.

não necessáriamente. para a época que passou pode ter havido um renovar de confiança, um «desta vez é que vai ser», aliás como estava a ocorrer com adeptos.

uma coisa é veres a confiança quebrada e depois renovares essa confiança. outra é a quebra da renovação da confiança.

e não tem de ser uma coisa que dure meses.

pode mesmo ser uma coisa que apareça só num mês.

a confiança estava baseada na conquista dos titulos. a não conquista quebrou a confiança. essa confiança já não existe.

[andereberna]

Çula

esqueces que os jogadores não perderam só nesta época, perderam também em 2011/12. e vários deles viveram as duas situações.

a repetição do fracasso é que corroeu mais,  e em minha opinião matou a confiança.

o aconteceu no final da época passada não foi uma coisa isolada, veio no seguimento de uma época de fracasso e de outra de humilhação.

trabalhas todos os dias com aquela pessoa, e todos os dias vais lembrar esse avolumar de fracassos. não há confiança que resista.

Mas então teria de haver uma continuidade nesse sentimento, e não foi isso que se viu durante meses a fio. Durante toda a época vimos uma (quase) perfeita simbiose entre jogadores e treinador. Ora, se depois do final da época 2011/12 os jogadores deixaram de acreditar no treinador não faz sentido poucos meses depois andarem todos "enamorados" pelo treinador.

Eu entendia se depois de dois anos a ver a banda passar os jogadores demonstrassem aqui e ali um certo pé atrás para com o homem, mesmo ganhando jogo atrás de jogo, ultrapassando obstáculo atrás de obstáculo, mas não foi nada disso que se passou. 

Depois, quando a casa ardeu até à ultima telha foi o que se viu.

Sem tirar nem por.
No futebol quando as coisas correm mal a culpa não pode ser de X ou Y.
É de toda a equipa, jogadores e treinadores.
Quando um treinador faz mal uma substituição é dele a culpa, assim como quando este acerta em cheio no jogador que entra, o mérito é dele.
Um avançado tem culpa quando falha os golos isolado e mérito quando resolve partidas (Olha o Lima contra o Estoril...).
Um defesa tem mérito quando faz um corte impossível e culpa quando deixa o avançado isolar-se.
Um guarda-redes tem mérito quando faz uma defesa que mantém o resultado e culpa quando dá um frango e compromete a equipa (Artur na Liga Europa e Artur no Campeonato).
Foi isso que aprendi nos vários anos que joguei...

Um à parte: nestes tempos de instabilidade emocional no que toca ao Benfica, tens sido o user mais sensato e coerente que por aqui tem passado. 

[Çula]

a verdade é que perante os fracassos, jj nunca assumiu culpas e erros e tem um discurso que deve ser aviltante para quem trabalha com ele.

num primeiro ano, que ainda é novidade , ainda pode pegar.

a partir do segundo ano, quando já conhecem a personagem, deve meter nojo ouvir os «vamos atacar a champions» e afins.

Isto parece-me o mais grave num treinador que se quer lider. É para mim a maior de todas as pechas do Jesus.

Tem muita dificuldade em lidar com o insucesso (em encará-lo de frente e fazer uma auto análise "ora eu fiz isto mal,logo não o poderei voltar a fazer") da mesma forma que gere mal o sucesso.

O ideal seria um Jesus a sentir uma verdadeira responsabilização dependente de resultados. Ele quando chegou ao Benfica sentiu o peso de uma realidade diferente de todas aquelas que já tinha vivido e isso fê-lo trabalhar o melhor que podia e sabia. Esse era o treinador que o Benfica precisava, falasse bem ou mal, mandasse calinadas ou não.

Infelizmente mostrou que não esteve à altura do desafio.

[ZICKLER]

Vai iniciar uma temporada em que ser perfeito não bastará para ser campeão.

Conhecendo-se a forma como é feita a gestão de expectativas dentro e fora das 4 linhas, arrisco-me a dizer, que pelos sinais que esta pré temporada colocou a nu,  terá pela frente uma longa e penosa caminhada.