Juniores FASE FINAL: Benfica 1- Porto 1

pyresh6

Sport Lisboa e Benfica

1-Pedro Miranda
2-Roderick Miranda
3-Abel Pereira
4-João Pereira (CAP)
5-Mário Rui 36'
6-Leandro Pimenta
7-Nélson Oliveira
8-Adul 45'
9-Danilo
10-Saná 65'
11-Ishmael Yartei

Suplentes:
12-Diogo Freire
13-Ivanir Rodrigues 36'
14-Diogo Figueiras
15-André Soares
16-Rafael Costa
17-David Simão 45'
18-Adriano 65'

Treinador: João Alves

Porto

1-Ruca
2-Ivo Pinto 80'
3-Roberto
4-Rafhael
5-Massari
6-Ricardo Dias 
7-Diogo Viana
8-Ramón 77'
9-André Claro
10-Josué (CAP)
11-Alex 67'

Suplentes
12-Rafael
13-Bosingwa 80'
14-José Pedro
15-Jaroslav
16-Caetano
17-Cardoso 67'
18-Lucas Taglialatela 77'

Treinador: Patrick Greveraars

Golos: Josué (89' g.p.); Roderick Miranda (91')
Amarelos: Nélson Oliveira (50'), Ivanir Rodrigues (82', 88'), Mário Rui (após o fim do jogo); Ricardo Dias (50'), Ramón (63'), Massari (68', 85'), Ruca (93')

Vermelhos: Ivanir Rodrigues (88'), David Simão (92'); Massari (85')

MVP: Danilo 

Centímetros. Foram apenas escassos centímetros que impediram que o remate em carrinho de Ishmael Yartei, já quatro minutos para além da hora, consumasse a reviravolta no marcador e sagrasse já este sábado o Benfica como campeão nacional de juniores. Os jogadores, os técnicos, os milhares de adeptos que rumaram ao estádio da Luz com o intuito de assistir à reconquista de um título que escapa ao clube da Luz desde 2004 e os muitos benfiquistas que acompanharam a partida através da Benfica TV lançaram por certo as mãos à cabeça em uníssono pela perspectiva duma vitória que, acima de tudo, seria justíssima, e que apenas escapou à turma encarnada por infelicidade, influência de terceiros e... centímetros!

A perspectiva dum Benfica Campeão no mais importante escalão da formação levou muitos adeptos (e o novo treinador da equipa sénior também) à Luz, enchendo por completo o piso 0 da bancada TMN e com boa representação igualmente na bancada TMN e num dos topos, onde os No Nome não deixaram de marcar presença. Com direito a voo da águia Vitória e entrada das equipas ao som da voz inconfundível de Luis Piçarra, o ambiente mais parecia o de uma partida sénior. Sob os ombros daqueles 11 jogadores encarnados pesava a responsabilidade de, em caso de vitória, juntarem os seus nomes às gloriosas páginas de história do clube da Luz, conquistando o 23º campeonato nacional na categoria.

Para tão importante partida João Alves apostou no onze habitual nesta fase final, com Miranda na baliza, Abel Pereira na lateral-direita, João Pereira e Roderick no eixo e Mário Rui na lateral canhota. No meio, Danilo e Leandro Pimenta eram os médios-centro actuando nas costas do nº10 Saná, que era apoiado por Adul à direita e Yartei à esquerda. Lá na frente, uma das referências desta equipa, Nélson Oliveira.

Do outro lado, a equipa do Porto comandada por Patrick Graavegards, que já poucas esperanças acalentava de alcançar o ceptro, alinhava com Ruca na baliza e um quarteto defensivo formado por Ivo Pinto, Roberto, Rafhael e Massari. O trinco era o internacional português Ricardo Dias, que tinha à sua frente Josué e Ramón como interiores. Lá na frente, André Claro era a referência ofensiva, apoiado pela "estrela" Diogo Viana à direita e por Alex na banda contrária. De destacar as ausências dos habituais titulares Abdoulaye e Jorge Chula, expulsos na jornada anterior frente ao Sporting.

Jogo repartido e algum nervosismo à mistura

Sob um Sol verdadeiramente abrasador, o Benfica, muito incentivado pelos seus adeptos, começou mais pressionante e "mandão", empurrando o Porto para perto da sua área. Logo aos 4 minutos, Adul recebe um cruzamento na direita e trabalha bem na área, ganhando espaço e tentando servir um companheiro na meia-lua mas permitindo o corte da defensiva azul e branca. Dois minutos depois, é Nélson Oliveira que, descaído para a esquerda, tem um pormenor fantástico sobre Claro, ganhando a linha e cruzando muito tenso para defesa para a frente de Ruca, sendo a bola prontamente afastada pelos centrais portistas.

O assédio benfiquista intensificava-se, especialmente devido à grande intensidade que os centro-campistas encarnados colocavam na procura da bola e, aos 8 minutos, é Saná quem descobre Adul na direita. O camisola 8 procura o espaço interior e coloca dentro da área em Leandro que, vindo de trás em velocidade, ultrapassa os defesas contrários mas acaba por adiantar demasiado a bola. À passagem do quarto de hora foi Adul que, momentaneamente na esquerda, lançou Nélson que não se fez rogado e, ainda de fora da área, testou a atenção de Ruca com um disparo violento que motivou uma defesa a dois tempos do guardião visitante.

Após uns primeiros quinze minutos de claro domínio da equipa da casa, a equipa do Porto começou a conseguir sacudir a pressão e a trocar a bola com maior segurança no meio-campo encarnado. Assim, estavam decorridos 16 minutos quando  a turma portuense obrigou Miranda a efectuar uma excelente estirada após um remate de meia distância que culminou uma bonita jogada de envolvência.

Três minutos depois Diogo Viana, sempre muito mexido, ganha a linha pela direita e cruza com perigo para Miranda socar para a frente, sendo Danilo quem acaba por oferecer o corpo à bola e evitar que a recarga portista causasse danos maiores.

O Benfica, nesta fase, baixou o ritmo elevado com que entrara na partida. Talvez patenteando algum nervosismo, a equipa tinha dificuldade em explanar o seu normal fio de jogo e o Porto, comandado pelo estratega Josué e o criativo Viana tomou as rédeas do encontro. Nesta melhor fase portista, por volta dos 25 minutos, após tabelar com Claro, Ramón surge isolado frente a Miranda e, quando tinha tudo para inaugurar o marcador, rematou ao lado da baliza benfiquista. Grande oportunidade para a equipa visitante!

O Benfica tentou responder e Yartei, sempre um dos mais inconformados, após tabelar com Adul, remata com muito perigo sobre a barra de um ângulo muito difícil.

Passava assim uma primeira meia-hora de encontro que teve duas partes bem distintas. Uns primeiros quinze minutos de intenso domínio da equipa da casa e um segundo quarto de hora em que a equipa do Porto reequilibrou a partida e se mostrou mais perigosa.

Aos 32 minutos, Diogo Viana disputa um lance com Marinho junto à lateral de forma bastante viril (não sancionado pelo árbitro),  que lesionou o pequeno defesa encarnado. Após algum tempo a ser assistido e depois mesmo de ter tentado uma reentrada em campo, o jogador não suportou as dores e João Alves foi obrigado a mexer pela primeira vez na equipa, lançando Ivanir para o posto de Marinho.

O jogo acalmou então um pouco, sendo o domínio repartido por ambas as equipas, sem nenhuma delas criar lances de real perigo junto das balizas de Ruca e de Miranda. Um dos jogadores mais irreverentes continuava a ser Diogo Viana que, pela direita, ia dando muito que fazer ao recém-entrado Ivanir e, em cima do intervalo, protagonizou uma excelente jogada individual onde, após encarar o defesa encarnado, procurou o espaço interior e rematou forte de pé esquerdo às malhas laterais da baliza benfiquista.

Chegou então o intervalo após uma primeira parte em que, apesar duns primeiros quinze minutos de domínio intenso, o Benfica mostrou-se uns furos abaixo da qualidade habitual (especialmente nesta fase final), patenteando porventura algum nervosismo derivado da importância da partida em questão. Por seu lado, praticamente afastado da luta pelo título, o Porto mostrava-se mais descontraído em campo e pertenceu-lhe mesmo a melhor oportunidade do primeiro tempo, desperdiçada de forma clamorosa por Ramón.

Tentando inverter o rumo dos acontecimentos, João Alves socorreu-se mais uma vez de David Simão, lançando o camisola 17 em jogo para o lugar de Adul. O "Luvas pretas" mudava assim o esquema táctico da equipa, passando o Benfica a actuar com um losango no meio-campo composto por Danilo no vértice mais recuado, Leandro como interior esquerdo, Saná no lado oposto e David Simão como nº10 no apoio aos 2 avançados (Yartei e Nélson Oliveira).


pyresh6

#1
Só deu Benfica... mas não chegou para festejar!
As alterações surtiram efeito e, logo aos 3 minutos de jogo, David Simão descai para o flanco direito e quando todos esperavam um cruzamento, o médio benfiquista dispara um verdadeiro tiro que só pára na barra da baliza de Ruca (que estava completamente batido). Se foi intencional ou não, só o David o poderá dizer mas a verdade é que esteve à espreita o golo encarnado.

Com a equipa galvanizada, no minuto seguinte foi de Yartei uma boa iniciativa pela direita, ganhando espaço à entrada da área e enchendo o pé para uma defesa apertada de Ruca para canto. O Benfica entrara a todo o gás nesta segunda parte e, aos 51 minutos Danilo, também de meia-distância, rematou forte para uma parada segura do guardião portista.

A pressão intensificava-se e o golo do Benfica parecia não tardar. E poderia mesmo ter surgido aos 55 minutos de jogo quando, num lance na área portista que envolveu Nélson Oliveira, Ricardo Dias e Roberto, o árbitro fez vista grossa a uma mão evidente do central portista. Grande penalidade indiscutível por assinalar a favor do Benfica!

O Benfica não desarmou e, dois minutos depois, na sequência de um livre central ligeiramente descaído para a direita, David Simão voltou a encher o pé e, mais uma vez, viu a bola embater com estrondo na barra da baliza de Ruca. Uma entrada fulgurante por parte do camisola 17 do Benfica que contagiou a restante equipa e, em apenas 12 minutos, acertou por duas vezes no travessão.

Aos 60 minutos, após um livre indirecto batido de forma rápida por Saná, é Leandro quem surge desmarcado na esquerda e, já dentro da área, remata muito forte cruzado para defesa de Ruca por instinto.

O Porto estava completamente "encostado às cordas" e João Alves lançou a sua última cartada, apostando no brasileiro Adriano para o lugar de Saná. O Benfica continuava a mandar no jogo e a empurrar o Porto para a sua área mas, à passagem do minuto 27 do tempo complementar, Dias surge isolado na esquerda da área benfiquista e, não fosse Abel a dar o corpo à bola, e certamente o remate forte do camisola 6 portista teria inaugurado o marcador. Na sequência desse lance, mais uma vez se demonstrou o "fantástico" fair-play da equipa do Porto que, aproveitando o facto de Abel ter ficado deitado na área do Benfica, procurou tirar partido da situação em vez de lançar a bola fora para que fosse prestada assistência ao lateral benfiquista. Coro de assobios e insultos na Luz para a atitude feia da equipa visitante e do seu treinador.

O tempo começava a escassear e a equipa do Benfica começava a balancear-se totalmente para o ataque, jogando muitas vezes mais com o coração do que com a cabeça. Aos 76 minutos, excelente cruzamento de Pimenta na esquerda descobriu Adriano na área em boa posição mas o cabeceamento do brasileiro saiu frouxo. Dois minutos depois foi Simão que, de cabeça, assistiu Adriano que, descaído para a esquerda e após ter evitado um adversário, preferiu rematar contra um segundo defesa quando tinha companheiros em melhor posição.

David Simão continuava a ser o "maestro" da turma encarnada e aos 81 minutos, com uma abertura magistral isolou Yartei que, após evitar o guarda-redes, procurou assistir o mesmo Simão com um toque de calcanhar mas a defensiva portista cortou o lance.

O Benfica dominava o jogo e o Porto limitava-se a tentar afastar a bola da sua área, praticamente abdicando de atacar. A excepção ocorreu aos 82 minutos quando, na sequência de uma bola parada favorável aos encarnados, a equipa forasteira consegue, em contra-ataque, criar uma situação de 2 contra 1 que foi solucionada com uma falta muito inteligente de Ivanir (que lhe custou um amarelo).

A turma da Luz insistia e, aos 84 minutos, um remate de Yartei que tabelou num defesa nortenho saiu bem perto do poste direito de Ruca. O extremo ganês parecia ter "pilhas Duracell" e era um dos mais inconformados da equipa benfiquista tendo, no minuto seguinte, provocado a expulsão por acumulação de amarelos do lateral-esquerdo Massari que só em falta conseguiu parar uma excelente arrancada do nº 11 encarnado. Na sequência do livre, Simão cruzou tenso para Adriano, ao primeiro poste sozinho, cabecear por cima.

O Porto mal respirava mas, a dois minutos do fim, num dos raros contra-ataques que dispôs no segundo tempo, a bola foi parar aos pés de Diogo Viana que, após evitar dois defesas, rompeu pela área benfiquista pela esquerda e foi carregado em falta por Ivanir. Penalty indiscutível a favor do Porto e segundo amarelo e consequente expulsão para o lateral benfiquista.

Chamado à conversão, Josué não tremeu e enganou Pedro Miranda, gelando por completo o Estádio da Luz.
O golo, completamente injusto e contra a corrente do jogo, deixava o Benfica com quatro minutos de compensação para tentar a reviravolta no marcador e conquistar ainda hoje o título nacional. Nas bancadas o desalento era enorme e já alguns iam abandonado os seus lugares quando Roderick, após evitar o avançado azul e branco com um bonito pormenor técnico, ganhou alguns metros na meio-campo portista e, a uns bons 35 metros da baliza, encheu o pé e viu a bola entrar junto ao poste mais distante da baliza de Ruca. Enorme golo do camisola 2 e a esperança a regressar às bancadas da Luz!!

O Benfica, com um querer enorme, procurava por todos os meios acercar-se da baliza portista. Foi num desses lances, em que Josué, com o jogo parado, chuta a bola ostensivamente para a bancada com o intuito de perder tempo, que David Simão vê o cartão vermelho directo por protestos. Atitude irreflectida do jovem benfiquista que, no calor do jogo, perdeu a cabeça e, assim, perde a oportunidade de estar presente na jornada decisiva, em Alcochete.

Contudo, mesmo com menos um jogador, o Benfica continuou a pressionar e foi já sobre a hora que Nélson ganhou a bola na direita e, após evitar um adversário, cruzou rasteiro tenso para a entrada em carrinho de Yartei que, infortunadamente, viu o seu remate passar a escassos centímetros do poste. Desespero completo entre jogadores e adeptos do Benfica que se acentuou com o apito final do árbitro. De Alcochete chegavam notícias pouco animadoras (o Sporting ia vencendo por 2-1) e, portanto, não seria hoje o dia da consagração destes jogadores. Então a raiva de simpatizantes e atletas decaiu sobre a equipa de arbitragem, motivando ainda um amarelo ao lateral Mário Rui e levando a que os dirigentes e o capitão benfiquista João Pereira tentassem acalmar os ânimos, por forma a evitar outras eventuais expulsões que privassem mais jogadores de defrontar o Sporting na derradeira jornada.

Foi, assim, um empate extremamente injusto para o Benfica, especialmente pelo que fez na segunda parte. Após um primeiro tempo equilibrado e repartido, no tempo complementar o Porto limitou-se a "estacionar o autocarro" perante a enorme pressão encarnada, chegando à vantagem sem saber ler nem escrever, num penalty originado por um contra-ataque fortuito. O Benfica, muito melhor em campo após a entrada de David Simão, acusou talvez um pouco a pressão de estar a jogar uma partida decisiva e, por vezes, notou-se um certo nervosismo em alguns jogadores. Ainda assim, o coração e o querer desta equipa foram enormes e lutaram até ao fim para tentar dar um rumo diferente aos acontecimentos.

O treinador João Alves acabou por apostar no onze que mais garantias lhe tem dado nesta fase final mas a verdade é que o Benfica ganhou muito com a entrada de David Simão em campo e o losango formado por Danilo-Pimenta-Saná- Simão. A sua aposta em Adriano, desta feita, também não foi muito feliz, com o brasileiro a desperdiçar três boas oportunidades de golo e a deixar os adeptos benfiquistas a questionar o porquê de outros jogadores ofensivos com inegável qualidade, como são André Soares ou Coelho, não terem uma oportunidade que seja nesta fase final.

Por outro lado, o público da Luz que tantas vezes aplaudiu de pé equipas de "estrelas" que terminavam em 3º ou 4º lugar, após um período de apoio inicial e final e alguns "fogachos" sob a forma de cânticos vindos da bancada dos No Name, mostrou-se sempre muito exigente e sempre predisposto à crítica fácil a estes miúdos, ao invés de os apoiar. Frases como "O 10 é uma merda", "o Pimenta só sabe jogar para trás" ou "este Nélson tem a mania que é vedeta", especialmente vindo de adeptos que, provavelmente, nunca viram sequer um jogo da equipa de juniores na vida, não ajudam em nada estes jovens jogadores, apenas lhes colocando mais pressão a juntar à que já estava intrínseca ao jogo. É óbvio que jogadores que ambicionam um dia vestir a camisola sénior do Benfica têm que estar habituados à pressão! Contudo, os benfiquistas parecem ter uma aversão a tudo o que é nosso, criticando indiscriminadamente tudo o que mexe e extasiando-se com promessas sul-americanas ou de outros nossos rivais que, no fim de contas, nada ficam a dever aos nossos miúdos!

Relativamente à equipa do Porto, apesar de uma primeira parte de bom nível, acabou por me surpreender pela negativa. Um candidato ao título que se preze não se pode limitar a "estacionar o autocarro" em frente à baliza quando o único resultado que lhe interessaria era a vitória. Nota negativa para o holandês Greveraars que, mais uma vez, mostrou que o fair-play é algo que as suas equipas não cultivam e ainda para o médio Ramón que desperdiçou uma oportunidade de forma clamorosa que poderia ter dado outro rumo a esta partida. Apesar de bons apontamentos de Ivo Pinto, Roberto, Ruca ou Dias, esta equipa tem apenas dois jogadores de grande nível: Josué e Diogo Viana. O primeiro tem uma técnica fantástica e é um verdadeiro estratega da equipa, passando todo o jogo do Porto pelos seus pés. Por outro lado, Diogo Viana foi sempre o mais perigoso por parte dos azuis e brancos e criou muitos problemas à defensiva encarnada, acabando por "sacar" o penalty que deu o golo portista. Tem ainda algumas "manias" e "tiques" que enervam um pouco mas isso não devem ser condicionantes para que, como se espera, se torne um grande jogador.

Quanto à equipa de arbitragem, a verdade é que esta acabou por ter influência directa no resultado. Penalty claríssimo por assinalar aos 55 minutos que, a ser convertido, certamente levaria este jogo a ter uma história completamente diferente. Além disso, o critério disciplinar também foi sempre deveras discutível, pactuando com a agressividade dos defesas portistas e adiando em pelo menos 10 minutos a expulsão do lateral-esquerdo Massari. Nada a dizer no penalty e consequente expulsão de Ivanir. Quanto à expulsão do Simão, só o árbitro saberá o que o camisola 17 lhe terá dito e, portanto, não há hipótese de tecer grandes comentários.


pyresh6

Análise Individual

Pedro Miranda- 6
Poucas vezes chamado a intervir, o guardião benfiquista não comprometeu. Teve uma excelente estirada aos 16 minutos que evitou o golo portista e esteve bastante bem a jogar com os pés. Revelou, contudo, alguma insegurança em alguns momentos, nomeadamente nas saídas da baliza.

Roderick Miranda- 8
Esteve mais discreto que João Pereira mas, nem por isso, menos eficaz. Limpou por completo a sua área de acção e mostrou a classe e serenidade do costume. E depois... aquele golaço que fez a Luz reavivar a esperança!

Abel Pereira- 7
Menos exuberante que o costume mas, na verdade, a "muralha" habitual. Obrigou Diogo Viana a procurar outras paragens para desequilibrar. Esteve, contudo, pouco interventivo nas acções ofensivas pelo seu flanco.

João Pereira- 8
Excelente jogo do capitão benfiquista. Raçudo, forte, com um sentido posicional e de antecipação muito forte foi, desta vez, o verdadeiro "patrão" da defensiva encarnada, coordenando os companheiros e coleccionando cortes providenciais. Um verdadeiro capitão!

Mário Rui- 6
Saiu lesionado aos 36 minutos após uma bola dividida com Diogo Viana. Como é seu apanágio, "antes quebrar que torcer", ainda tentou regressar à partida mas acabou por não resistir e ser mesmo substituído. Para trás ficavam 30 minutos de luta, suor e raça, num duelo muito interessante com Viana que fez com que se mostrasse menos ofensivamente do que o costume.

Leandro Pimenta- 8
Grande jogo do camisola 6 benfiquista. Excepcional na ocupação dos espaços e na pressão sobre os adversários, recuperando inúmeras bolas e lançando vários ataques perigosos. Depois, a maturidade e equilíbrio do costume que traduziram uma exibição muito consistente e positiva. Correu quilómetros e acabou o jogo completamente esgotado.

Nélson Oliveira- 6
O jogo não lhe correu de feição. Apesar de um ou outro pormenor de brilhantismo, esteve sempre muito marcado (quase sempre às margens da lei) pelos centrais portistas e acabou por assinar uma exibição de muita luta mas uns furos abaixo do que nos habituou nesta fase final. Ainda assim, foi ele que, entre outros lances de perigo,  aos 94 minutos, "inventou" espaço para oferecer o golo a Yartei e ver o ganês a desperdiçar.   

Adul- 7
Encostado à direita, mostrou-se sempre muito interventivo e irrequieto, participando em quase todos os lances de perigo do Benfica no primeiro tempo. Por vezes foi demasiado individualista, o que motivou alguma celeuma por parte do público da Luz. Contudo, estava a rubricar uma exibição positiva, estranhando-se bastante a opção de João Alves em deixá-lo no balneário ao intervalo.

Danilo- 9
Grande jogo do trinco benfiquista. Exemplar na ocupação dos espaços e a dominar o jogo aéreo no meio-campo, Danilo foi sempre um poço de força na intermediária, formando com Leandro um par muito acertado na recuperação de bolas. Além disso, esteve sempre muito acertado no passe, mostrando mesmo alguns pormenores de classe na circulação de bola, jogando quase sempre de forma simples e eficaz. Tentou ainda surgir perto da baliza de Ruca e tentar a sua sorte de meia-distância mas aqui não foi feliz. Ainda assim, uma exibição de luxo que merecia outro resultado no final.

Saná- 6
Principal responsável pelos primeiros quinze minutos de domínio benfiquista, onde se destacou pela intensidade, agressividade e alguns pormenores de génio, o camisola 10 foi-se apagando lentamente ao longo da partida, especialmente quando passou para o lado direito, mostrando-se pouco acertado e, por vezes, mesmo algo "trapalhão".

Ishmael Yartei- 8
Correu quilómetros! O pulmão deste ganês parece inesgotável e era vê-lo já depois dos 90 minutos a fazer sprints por todo o campo como se tivesse acabado de entrar em jogo. Um dos mais inconformados do Benfica, participando em inúmeros lances de perigo dos encarnados, arrancou a expulsão a Massari e acabou por ser ele a desperdiçar, aos 94 minutos, já em esforço, a oportunidade de colocar no seu currículo o título nacional de juniores.

Ivanir Rodrigues- 6
É sempre complicada para um jogador que passou a maior parte da época na bancada ser chamado a um jogo decisivo como este e, a frio, enfrentar provavelmente o melhor extremo do panorama juvenil português: Diogo Viana. Ainda assim, cerrou os dentes e ganhou muitos duelos, perdendo alguns também mas mostrando sempre bastante raça e vontade de mostrar serviço. Viu o primeiro amarelo numa falta muito inteligente em que interrompe um contra-ataque muito perigoso do Porto e mais tarde acaba por, de forma algo ingénua, cometer grande penalidade sobre Diogo Viana e ser expulso. Porém, com todas estas condicionantes referidas, não pode nem deve ser apontado como principal responsável por este empate!

David Simão- 8
45 minutos de luxo que, não fosse a atitude irreflectida já no tempo de descontos, o tornaria provavelmente no melhor jogador da parte do Benfica. Entrou em jogo numa tentativa de João Alves inverter o rumo dos acontecimentos e, na verdade, o camisola 17 encheu o campo com pormenores de classe apenas ao nível dos predestinados. Rematou à barra aos 48 e aos 57 minutos e ofereceu o golo a Adriano (aos 79 e aos 86) e a Yartei (aos 81). Depois, bem ao seu estilo, mais com o coração do que com a cabeça, acabou por se indignar com a arbitragem algo tendenciosa do árbitro e a ver um vermelho directo que o afasta da partida decisiva frente ao Sporting. E o Benfica só perde por isso!

Adriano- 6
O ponta de lança brasileiro lançado por João Alves mostrou-se dinâmico e activo no ataque benfiquista mas, igualmente, algo perdulário. Desperdiçou boas oportunidades aos 76, 79 e 86 minutos, mostrando também algo individualista, preferindo chutar ou fintar quando tinha companheiros em melhores posições.

rcoelho

Citação de: rcoelho em 21 de Junho de 2009, 02:11
Citação de: vcart31 em 21 de Junho de 2009, 01:27
Citação de: rfp85 em 21 de Junho de 2009, 01:24
Espetámos 3 nos lagartos e foi no mesmo sítio/relvado de hoje.

Além disso eles jogam em Alcochete porque o relvado está incapacitado (concerto dos AC DC). No ano passado jogavam lá também os jogos da fase final...

Mas acho que não deixa de ser um erro...

Desculpa mas na minha opinião não é um erro.....

Acho que estes jogos no estádio da Luz são a ultima fase na formação destes jogadores, mais importante do que ganhar o titulo (falando no geral) é preparar estes jogadores para uma realidade que provavelmente está muito perto para alguns.....

Agora o que posso dizer é que estou profundamente decepcionado com os adeptos (mais uma vez falo no geral) fui para o piso 0 bancada central e desde os 30 minutos de jogo que só ouvi insultos aos jogadores..... vergonhoso.

Jogar neste estádio pode não ser fácil para os nossos atletas mas tenho a certeza que com a colaboração dos adeptos muito mais dificil será para os nossos adversários.....

Enfim, vim do estádio muito mais triste pelo espectáculo das bancadas que pelo empate no relvado.

Como o próximo jogo é longe dos assobios e impropérios dos adeptos "benfiquistas" estou confiante que os nossos miudos consigam o titulo.

força miudos, a qualidade que apresentam é muito superior aos nossos adversários..... com um pouco mais de descernimento na hora de chutar à baliza seremos campeões....

fica aqui também...... fiquei fdd....

ricardoshearer

Citação de: pyresh6 em 21 de Junho de 2009, 02:20
Só deu Benfica... mas não chegou para festejar!
As alterações surtiram efeito e, logo aos 3 minutos de jogo, David Simão descai para o flanco direito e quando todos esperavam um cruzamento, o médio benfiquista dispara um verdadeiro tiro que só pára na barra da baliza de Ruca (que estava completamente batido). Se foi intencional ou não, só o David o poderá dizer mas a verdade é que esteve à espreita o golo encarnado.

Com a equipa galvanizada, no minuto seguinte foi de Yartei uma boa iniciativa pela direita, ganhando espaço à entrada da área e enchendo o pé para uma defesa apertada de Ruca para canto. O Benfica entrara a todo o gás nesta segunda parte e, aos 51 minutos Danilo, também de meia-distância, rematou forte para uma parada segura do guardião portista.

A pressão intensificava-se e o golo do Benfica parecia não tardar. E poderia mesmo ter surgido aos 55 minutos de jogo quando, num lance na área portista que envolveu Nélson Oliveira, Ricardo Dias e Roberto, o árbitro fez vista grossa a uma mão evidente do central portista. Grande penalidade indiscutível por assinalar a favor do Benfica!

O Benfica não desarmou e, dois minutos depois, na sequência de um livre central ligeiramente descaído para a direita, David Simão voltou a encher o pé e, mais uma vez, viu a bola embater com estrondo na barra da baliza de Ruca. Uma entrada fulgurante por parte do camisola 17 do Benfica que contagiou a restante equipa e, em apenas 12 minutos, acertou por duas vezes no travessão.

Aos 60 minutos, após um livre indirecto batido de forma rápida por Saná, é Leandro quem surge desmarcado na esquerda e, já dentro da área, remata muito forte cruzado para defesa de Ruca por instinto.

O Porto estava completamente "encostado às cordas" e João Alves lançou a sua última cartada, apostando no brasileiro Adriano para o lugar de Saná. O Benfica continuava a mandar no jogo e a empurrar o Porto para a sua área mas, à passagem do minuto 27 do tempo complementar, Dias surge isolado na esquerda da área benfiquista e, não fosse Abel a dar o corpo à bola, e certamente o remate forte do camisola 6 portista teria inaugurado o marcador. Na sequência desse lance, mais uma vez se demonstrou o "fantástico" fair-play da equipa do Porto que, aproveitando o facto de Abel ter ficado deitado na área do Benfica, procurou tirar partido da situação em vez de lançar a bola fora para que fosse prestada assistência ao lateral benfiquista. Coro de assobios e insultos na Luz para a atitude feia da equipa visitante e do seu treinador.

O tempo começava a escassear e a equipa do Benfica começava a balancear-se totalmente para o ataque, jogando muitas vezes mais com o coração do que com a cabeça. Aos 76 minutos, excelente cruzamento de Pimenta na esquerda descobriu Adriano na área em boa posição mas o cabeceamento do brasileiro saiu frouxo. Dois minutos depois foi Simão que, de cabeça, assistiu Adriano que, descaído para a esquerda e após ter evitado um adversário, preferiu rematar contra um segundo defesa quando tinha companheiros em melhor posição.

David Simão continuava a ser o "maestro" da turma encarnada e aos 81 minutos, com uma abertura magistral isolou Yartei que, após evitar o guarda-redes, procurou assistir o mesmo Simão com um toque de calcanhar mas a defensiva portista cortou o lance.

O Benfica dominava o jogo e o Porto limitava-se a tentar afastar a bola da sua área, praticamente abdicando de atacar. A excepção ocorreu aos 82 minutos quando, na sequência de uma bola parada favorável aos encarnados, a equipa forasteira consegue, em contra-ataque, criar uma situação de 2 contra 1 que foi solucionada com uma falta muito inteligente de Ivanir (que lhe custou um amarelo).

A turma da Luz insistia e, aos 84 minutos, um remate de Yartei que tabelou num defesa nortenho saiu bem perto do poste direito de Ruca. O extremo ganês parecia ter "pilhas Duracell" e era um dos mais inconformados da equipa benfiquista tendo, no minuto seguinte, provocado a expulsão por acumulação de amarelos do lateral-esquerdo Massari que só em falta conseguiu parar uma excelente arrancada do nº 11 encarnado. Na sequência do livre, Simão cruzou tenso para Adriano, ao primeiro poste sozinho, cabecear por cima.

O Porto mal respirava mas, a dois minutos do fim, num dos raros contra-ataques que dispôs no segundo tempo, a bola foi parar aos pés de Diogo Viana que, após evitar dois defesas, rompeu pela área benfiquista pela esquerda e foi carregado em falta por Ivanir. Penalty indiscutível a favor do Porto e segundo amarelo e consequente expulsão para o lateral benfiquista.

Chamado à conversão, Josué não tremeu e enganou Pedro Miranda, gelando por completo o Estádio da Luz.
O golo, completamente injusto e contra a corrente do jogo, deixava o Benfica com quatro minutos de compensação para tentar a reviravolta no marcador e conquistar ainda hoje o título nacional. Nas bancadas o desalento era enorme e já alguns iam abandonado os seus lugares quando Roderick, após evitar o avançado azul e branco com um bonito pormenor técnico, ganhou alguns metros na meio-campo portista e, a uns bons 35 metros da baliza, encheu o pé e viu a bola entrar junto ao poste mais distante da baliza de Ruca. Enorme golo do camisola 2 e a esperança a regressar às bancadas da Luz!!

O Benfica, com um querer enorme, procurava por todos os meios acercar-se da baliza portista. Foi num desses lances, em que Josué, com o jogo parado, chuta a bola ostensivamente para a bancada com o intuito de perder tempo, que David Simão vê o cartão vermelho directo por protestos. Atitude irreflectida do jovem benfiquista que, no calor do jogo, perdeu a cabeça e, assim, perde a oportunidade de estar presente na jornada decisiva, em Alcochete.

Contudo, mesmo com menos um jogador, o Benfica continuou a pressionar e foi já sobre a hora que Nélson ganhou a bola na direita e, após evitar um adversário, cruzou rasteiro tenso para a entrada em carrinho de Yartei que, infortunadamente, viu o seu remate passar a escassos centímetros do poste. Desespero completo entre jogadores e adeptos do Benfica que se acentuou com o apito final do árbitro. De Alcochete chegavam notícias pouco animadoras (o Sporting ia vencendo por 2-1) e, portanto, não seria hoje o dia da consagração destes jogadores. Então a raiva de simpatizantes e atletas decaiu sobre a equipa de arbitragem, motivando ainda um amarelo ao lateral Mário Rui e levando a que os dirigentes e o capitão benfiquista João Pereira tentassem acalmar os ânimos, por forma a evitar outras eventuais expulsões que privassem mais jogadores de defrontar o Sporting na derradeira jornada.

Foi, assim, um empate extremamente injusto para o Benfica, especialmente pelo que fez na segunda parte. Após um primeiro tempo equilibrado e repartido, no tempo complementar o Porto limitou-se a "estacionar o autocarro" perante a enorme pressão encarnada, chegando à vantagem sem saber ler nem escrever, num penalty originado por um contra-ataque fortuito. O Benfica, muito melhor em campo após a entrada de David Simão, acusou talvez um pouco a pressão de estar a jogar uma partida decisiva e, por vezes, notou-se um certo nervosismo em alguns jogadores. Ainda assim, o coração e o querer desta equipa foram enormes e lutaram até ao fim para tentar dar um rumo diferente aos acontecimentos.

O treinador João Alves acabou por apostar no onze que mais garantias lhe tem dado nesta fase final mas a verdade é que o Benfica ganhou muito com a entrada de David Simão em campo e o losango formado por Danilo-Pimenta-Saná- Simão. A sua aposta em Adriano, desta feita, também não foi muito feliz, com o brasileiro a desperdiçar três boas oportunidades de golo e a deixar os adeptos benfiquistas a questionar o porquê de outros jogadores ofensivos com inegável qualidade, como são André Soares ou Coelho, não terem uma oportunidade que seja nesta fase final.

Por outro lado, o público da Luz que tantas vezes aplaudiu de pé equipas de "estrelas" que terminavam em 3º ou 4º lugar, após um período de apoio inicial e final e alguns "fogachos" sob a forma de cânticos vindos da bancada dos No Name, mostrou-se sempre muito exigente e sempre predisposto à crítica fácil a estes miúdos, ao invés de os apoiar. Frases como "O 10 é uma merda", "o Pimenta só sabe jogar para trás" ou "este Nélson tem a mania que é vedeta", especialmente vindo de adeptos que, provavelmente, nunca viram sequer um jogo da equipa de juniores na vida, não ajudam em nada estes jovens jogadores, apenas lhes colocando mais pressão a juntar à que já estava intrínseca ao jogo. É óbvio que jogadores que ambicionam um dia vestir a camisola sénior do Benfica têm que estar habituados à pressão! Contudo, os benfiquistas parecem ter uma aversão a tudo o que é nosso, criticando indiscriminadamente tudo o que mexe e extasiando-se com promessas sul-americanas ou de outros nossos rivais que, no fim de contas, nada ficam a dever aos nossos miúdos!

Relativamente à equipa do Porto, apesar de uma primeira parte de bom nível, acabou por me surpreender pela negativa. Um candidato ao título que se preze não se pode limitar a "estacionar o autocarro" em frente à baliza quando o único resultado que lhe interessaria era a vitória. Nota negativa para o holandês Greveraars que, mais uma vez, mostrou que o fair-play é algo que as suas equipas não cultivam e ainda para o médio Ramón que desperdiçou uma oportunidade de forma clamorosa que poderia ter dado outro rumo a esta partida. Apesar de bons apontamentos de Ivo Pinto, Roberto, Ruca ou Dias, esta equipa tem apenas dois jogadores de grande nível: Josué e Diogo Viana. O primeiro tem uma técnica fantástica e é um verdadeiro estratega da equipa, passando todo o jogo do Porto pelos seus pés. Por outro lado, Diogo Viana foi sempre o mais perigoso por parte dos azuis e brancos e criou muitos problemas à defensiva encarnada, acabando por "sacar" o penalty que deu o golo portista. Tem ainda algumas "manias" e "tiques" que enervam um pouco mas isso não devem ser condicionantes para que, como se espera, se torne um grande jogador.

Quanto à equipa de arbitragem, a verdade é que esta acabou por ter influência directa no resultado. Penalty claríssimo por assinalar aos 55 minutos que, a ser convertido, certamente levaria este jogo a ter uma história completamente diferente. Além disso, o critério disciplinar também foi sempre deveras discutível, pactuando com a agressividade dos defesas portistas e adiando em pelo menos 10 minutos a expulsão do lateral-esquerdo Massari. Nada a dizer no penalty e consequente expulsão de Ivanir. Quanto à expulsão do Simão, só o árbitro saberá o que o camisola 17 lhe terá dito e, portanto, não há hipótese de tecer grandes comentários.
fantastica cronica!tudo dito! :clap1: :clap1: :clap1: :clap1: :clap1: :bow2: :bow2: :bow2: :bow2: :bow2:

jocapeixoto

O árbitro não mostrou amarelo ao Josué por anti-jogo depois dele chutar a bola quando íamos marcar uma falta depois de empatarmos. O Simão mandou uma boca por isso.

Bekambol

boa análise do jogo, mas o benfica acusou demasiado a pressão de ter de ganhar a este grande adversário, porém, poderiamos ter conseguido um melhor resultado, mas nestes jogos, com a grande importancia que têm, por vezes torna-se tudo muito mais dificil. mas o benfica demonstrou que temos uma grande equipa e que é capaz de ganhar e conseguir o título.

Joga Bonito

Citação de: jocapeixoto em 21 de Junho de 2009, 02:38
O árbitro não mostrou amarelo ao Josué por anti-jogo depois dele chutar a bola quando íamos marcar uma falta depois de empatarmos. O Simão mandou uma boca por isso.

Nem ao Josué, nem ao jogador que agarrou ostensivamente o Yartei nesse lance. Inacreditável. E o David acabou por perder a cabeça e ser expulso...


benfiquistaverdadeiro

havia tanto gajo do porto que devia ter sido expulso e nao foi akele penalti da-me um raiva brutal, mas o que eu digo é que, fogo adriano junior de ultimo ano, vem em dezembro com contrato profisional e nada tras, para isso tinhamos ficado com o toumany, eu queria era o COELHO hoje a jogar contra o Porto.

hcc

Domínio completo do jogo (excepto um periodo da 1ªparte).

De longe a melhor equipa (individual e colectivamente).

Há ali qualidade indiscutível.


benfiquistaverdadeiro

e o Nelson Oliveira tem grandes lacunas no remate hoje denotei isso muito, muito msm.

12345

Sim é verdade que o Nelson Oliveira tem grandes lacunas a nível do remate, mas ontem para mim ficou bem patente a sua qualidade. Pyresh6 excelente crónica, gosto particularmente que saibas ver o jogo, sem injustiça ou a defender o Benfica, és justo. Sem menosprezar o teu excelente trabalho, só não concordo numa coisa: não achei que o Adul estivesse a fazer um jogo assim tão bom. Pareceu-me mesmo ser dos mais mais afectados pelo calor, sem demonstrar a habitual velocidade e técnica, estando a produzir muito pouco. Pareceu-me substituído.
  Em contrapartida, para mim o Nelson fez um grande grande jogo. Pode ter sido infeliz na finalização (realmente tem que evoluir nesse aspecto) mas demonstrou pormenores que não estão ao alcance de qualquer um. A forma como protege a bola, como se movimenta, como se desmarca, é um jogador inteligentíssimo, que para mim demonstra ter uma maturidade e conhecimento de jogo muito superior há de um júnior. Além de ter demonstrado uma excelente técnica, demonstrou que sabe jogar para a equipa, segurando muito bem a bola e sendo a verdadeira referência do ataque que a equipa precisava. Para mim foi um dos melhores ontem. Mas é apenas a minha opinião, respeito tudo o que tinhas dito até porque estou de acordo com a maioria ;-) cumprimentos

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