Francisco Palmeiro

Francisco Palmeiro

Nome completo
Francisco Palmeiro
Posição
médio
Data de nascimento
16 Outubro 1932
Data de morte
27 Janeiro 2017 (84 anos)
País
Portugal
Periodo na equipa principal

1953-1961


Equipa Principal Jogos Minutos Cartões (A./V.) Golos
  1953/1954 19 1710 0 / 0 5  
Campeonato Nacional 16 1440 0 / 0 5
Taça de Portugal 3 270 0 / 0 0
Amigáveis 1 0
  1954/1955 22 1980 0 / 0 5  
Campeonato Nacional 17 1530 0 / 0 4
Taça de Portugal 5 450 0 / 0 1
Amigáveis 4 1
  1955/1956 25 2250 0 / 0 11  
Campeonato Nacional 23 2070 0 / 0 10
Taça de Portugal 2 180 0 / 0 1
Amigáveis 9 1
  1956/1957 10 900 0 / 0 4  
Campeonato Nacional 6 540 0 / 0 3
Taça de Portugal 2 180 0 / 0 1
Taça Latina 2 180 0 / 0 0
Amigáveis 0 0
  1957/1958 23 2070 0 / 0 8  
Campeonato Nacional 16 1440 0 / 0 6
Taça de Portugal 5 450 0 / 0 1
Taça dos Campeões Europeus 2 180 0 / 0 1
Amigáveis 15 1
  1958/1959 13 1170 0 / 0 2  
Campeonato Nacional 5 450 0 / 0 2
Taça de Portugal 8 720 0 / 0 0
Amigáveis 7 1
  1959/1960 6 540 0 / 0 1  
Campeonato Nacional 3 270 0 / 0 1
AF Lisboa Taça de Honra 1ª Divisão 1 90 0 / 0 0
Taça de Portugal 2 180 0 / 0 0
Amigáveis 2 0
  1960/1961 1 90 0 / 0 0  
Taça de Portugal 1 90 0 / 0 0
Amigáveis 0 0
Total Jogos Amigáveis 38 4
Total Jogos Oficiais 119 10710 0 / 0 36
Na equipa principal

Primeiro jogo

Último jogo


Por administrador a Sábado, 6 Janeiro 2024
  • Shoky a Segunda, 25 Setembro 2023

Red skin




Nome Completo: FRANCISCO Luís PALMEIRO Rodrigues
Posição: Médio Direito
Nacionalidade: Português (Internacional A)

Data de Nascimento: 16-10-1932
Data de Falecimento: 22-01-2017
Número da Camisola: 7
Pé Preferido: Direito


Épocas ao serviço do Benfica: 8
Total de Jogos pelo Benfica: 114
Total de Golos pelo Benfica: 36
Títulos pelo Benfica:

3 Campeonatos Nacionais (1954/1955; 1956/1957; 1959/1960)
3 Taças de Portugal (1954/1955; 1956/1957; 1958/1959)


1953/1954
Jogos: 19
Golos: 5 (5 na Liga)

1954/1955
Jogos: 22
Golos: 5 (4 na Liga)

1955/1956
Jogos: 25
Golos: 11 (10 na Liga)

1956/1957
Jogos: 6
Golos: 3 (3 na Liga)

1957/1958
Jogos: 23
Golos: 8
(6 na Liga)

1958/1959
Jogos: 13
Golos: 3 (3 na Liga)

1959/1960
Jogos: 5
Golos: 1 (1 na Liga)


1960/1961
Jogos: 1
Golos: 0

Red skin

#1
Sevilla 3-1 Benfica | Taça dos Campeões Europeus 1957/58 - 1ªEliminatória (1ªMão)


Red skin

#2
Francisco L. Palmeiro Rodrigues. Arronches. 16 de Outubro de 1932. Avançado.
Épocas no Benfica: 8 (53/61). Jogos: 117. Golos: 36. Títulos: 3 (Campeonato Nacional) e 3 (Taça de Portugal).
Outros clubes: Arronches. Internacionalizações: 3.




Por causa de Aljubarrota, das fronteiras e de outras demandas, secular é a rivalidade luso-espanhola. A 3 de Junho de 1956, a táctica não era a do quadrado, antes o WM. Francisco Palmeiro apontou, com as cores nacionais, um hat-trick à Espanha, no triunfo por 3-1. Na época seguinte, sem embargo da derrota, haveria de marcar o primeiro golo europeu do Benfica, ante o Sevilha (1-3), na primeira eliminatória da edição de 57/58 da Taça dos Campeões. Assim se fez também destacado hermano da confraria vermelha.

Palmeiro respirava benfiquismo desde a nascença. Do Arronches, clube natal, deu o salto de gigante. Tinha 21 anos quando se guindou à equipa de honra, por indicação de Ribeiro dos Reis, numa partida confraternal perante o Independente de Buenos Aires. Era por essa altura interior-esquerdo, mas Otto Glória fixou-o a extremo no mesmo quadrante, ainda que mais vezes viesse a jogar à direita.

Dotado de grande capacidade nas mudanças de velocidade, rápido na execução, caracterizava-se também pela perícia nas frequentes diagonais. De marcação difícil, inquietude aos adversários suscitava. Venceu três Campeonatos e outras tantas Taças de Portugal, em oito anos de exercício benfiquista. Começou com Rogério, Félix, José Águas, Arsénio, Ângelo e Caiado. Recepcionou Coluna, Costa Pereira, Cavém, José Augusto, Germano, Cruz e... Eusébio. Ainda pertencia aos quadros do clube na época 60/61, a quando da primeira grande conquista europeia. Não participou já na campanha, eram outros os tempos, interditas as substituições. "Claro que sinto mágoa por não ter sido campeão da Europa, seria como fechar a carreira com chave de ouro". É verdade.



Realizou 117 jogos oficiais com o emblema da águia, valorizados também por 36 remates bem sucedidos. Muitos outros fez em desafios particulares, ainda que um deles tivesse um sabor especial. Foi a 1 de Dezembro de 1954, na inauguração do antigo Estádio da Luz, num cartaz ao qual se associou o FC Porto. Efusivamente saudado foi esse primeiro de largas centenas de momentos transcendentes que a velha Catedral acabou por conhecer em meio século de vida.

Francisco Palmeiro adoptou a perspicácia, o inopinado e a destreza, no ritmo crescente da sua abordagem mental e táctica. Jamais dispersou o talento. E assim enriqueceu o manual dos melhores jogadores do Benfica.


Tópico: Memorial Benfica, Glórias
Autor: Ednilson
Link: http://serbenfiquista.com/forum/index.php?topic=22362.135

ednilson

Vão buscar textos a todo lado.....menos ao nosso forum.

Por causa de Aljubarrota, das fronteiras e de outras demandas, secular é a rivalidade luso-espanhola. A 3 de Junho de 1956, a táctica não era a do quadrado, antes o WM. Francisco Palmeiro apontou, com as cores nacionais, um hat-trick à Espanha, no triunfo por 3-1. Na época seguinte, sem embargo da derrota, haveria de marcar o primeiro golo europeu do Benfica, ante o Sevilha (1-3), na primeira eliminatória da edição de 57/58 da Taça dos Campeões. Assim se fez também destacado hermano da confraria vermelha.

Palmeiro respirava benfiquismo desde a nascença. Do Arronches, clube natal, deu o salto de gigante. Tinha 21 anos quando se guindou à equipa de honra, por indicação de Ribeiro dos Reis, numa partida confraternal perante o Independente de Buenos Aires. Era por essa altura interior-esquerdo, mas Otto Glória fixou-o a extremo no mesmo quadrante, ainda que mais vezes viesse a jogar à direita.

Dotado de grande capacidade nas mudanças de velocidade, rápido na execução, caracterizava-se também pela perícia nas frequentes diagonais. De marcação difícil, inquietude aos adversários suscitava. Venceu três Campeonatos e outras tantas Taças de Portugal, em oito anos de exercício benfiquista. Começou com Rogério, Félix, José Águas, Arsénio, Ângelo e Caiado. Recepcionou Coluna, Costa Pereira, Cavém, José Augusto, Germano, Cruz e... Eusébio. Ainda pertencia aos quadros do clube na época 60/61, a quando da primeira grande conquista europeia. Não participou já na campanha, eram outros os tempos, interditas as substituições. "Claro que sinto mágoa por não ter sido campeão da Europa, seria como fechar a carreira com chave de ouro". É verdade.

Realizou 117 jogos oficiais com o emblema da águia, valorizados também por 36 remates bem sucedidos. Muitos outros fez em desafios particulares, ainda que um deles tivesse um sabor especial. Foi a 1 de Dezembro de 1954, na inauguração do antigo Estádio da Luz, num cartaz ao qual se associou o FC Porto. Efusivamente saudado foi esse primeiro de largas centenas de momentos transcendentes que a velha Catedral acabou por conhecer em meio século de vida.

Francisco Palmeiro adoptou a perspicácia, o inopinado e a destreza, no ritmo crescente da sua abordagem mental e táctica. Jamais dispersou o talento. E assim enriqueceu o manual dos melhores jogadores do Benfica.


Red skin

Lembrei-me dele pq tinha uma recordação de o ver naquele programa da SIC... os "Donos do Jogo"... um concurso futebolístico... e lembro-me de ter ido representar as glórias do Benfica contra uma glória do Sporting... salvo erro era apresentado pelo Jorge Gabriel! Ficou-me na retina e pensei em colocá-lo aqui...



pcssousa



Recortes do jornal o Benfica e da revista "cavaleiro andante":







Rodolfo Dias


Fonte: "Almanaque do Benfica - Edição Centenário", ed. Almanaxi.



Zlatan

Francisco L. Palmeiro Rodrigues. Arronches. 16 de Outubro de 1932. Avançado.
Épocas no Benfica: 8 (53/61). Jogos: 117. Golos: 36. Títulos: 3 (Campeonato Nacional) e 3 (Taça de Portugal).
Outros clubes: Arronches. Internacionalizações: 3.




Por causa de Aljubarrota, das fronteiras e de outras demandas, secular é a rivalidade luso-espanhola. A 3 de Junho de 1956, a táctica não era a do quadrado, antes o WM. Francisco Palmeiro apontou, com as cores nacionais, um hat-trick à Espanha, no triunfo por 3-1. Na época seguinte, sem embargo da derrota, haveria de marcar o primeiro golo europeu do Benfica, ante o Sevilha (1-3), na primeira eliminatória da edição de 57/58 da Taça dos Campeões. Assim se fez também destacado hermano da confraria vermelha.

Palmeiro respirava benfiquismo desde a nascença. Do Arronches, clube natal, deu o salto de gigante. Tinha 21 anos quando se guindou à equipa de honra, por indicação de Ribeiro dos Reis, numa partida confraternal perante o Independente de Buenos Aires. Era por essa altura interior-esquerdo, mas Otto Glória fixou-o a extremo no mesmo quadrante, ainda que mais vezes viesse a jogar à direita.

Dotado de grande capacidade nas mudanças de velocidade, rápido na execução, caracterizava-se também pela perícia nas frequentes diagonais. De marcação difícil, inquietude aos adversários suscitava. Venceu três Campeonatos e outras tantas Taças de Portugal, em oito anos de exercício benfiquista. Começou com Rogério, Félix, José Águas, Arsénio, Ângelo e Caiado. Recepcionou Coluna, Costa Pereira, Cavém, José Augusto, Germano, Cruz e... Eusébio. Ainda pertencia aos quadros do clube na época 60/61, a quando da primeira grande conquista europeia. Não participou já na campanha, eram outros os tempos, interditas as substituições. "Claro que sinto mágoa por não ter sido campeão da Europa, seria como fechar a carreira com chave de ouro". É verdade.



Realizou 117 jogos oficiais com o emblema da águia, valorizados também por 36 remates bem sucedidos. Muitos outros fez em desafios particulares, ainda que um deles tivesse um sabor especial. Foi a 1 de Dezembro de 1954, na inauguração do antigo Estádio da Luz, num cartaz ao qual se associou o FC Porto. Efusivamente saudado foi esse primeiro de largas centenas de momentos transcendentes que a velha Catedral acabou por conhecer em meio século de vida.

Francisco Palmeiro adoptou a perspicácia, o inopinado e a destreza, no ritmo crescente da sua abordagem mental e táctica. Jamais dispersou o talento. E assim enriqueceu o manual dos melhores jogadores do Benfica.


Tópico: Memorial Benfica, Glórias
Autor: Ednilson
Link: http://serbenfiquista.com/forum/index.php?topic=22362.135

Darkboy

Estive a rever o documentário sobre o Benfica europeu, transmitido pela RTP2. Como se pode ler nos textos aqui colocados, foi o autor do primeiro golo do Benfica na Taça dos Campeões Europeus. Histórico.

Darkboy

#12
Sevilla 3-1 Benfica | Taça dos Campeões Europeus 1957/58 - 1ªEliminatória (1ªMão)



0-0 em Lisboa, estreia na TCE.

Shoky

Isto é o que se chama uma verdadeira pérola.
Serviço público Dark...


PS: É a primeira vez que vejo este golo histórico.

Messi87