Decifrando imagens do passado

RedVC

#240
Muito bom!

O Benfica é o clube mais antigo do mundo a praticar hóquei em patins sem interrupção. Desde Junho de 1917. O célebre ringue por trás da sede na Gomes Pereira foi palco de muitos jogos e vitórias.

Essa atitude de Germano de Magalhães é mesmo à Benfica.



faneca_slb4ever

Citação de: RedVC em 06 de Agosto de 2015, 00:26
Muito bom!

O Benfica é o clube mais antigo do mundo a praticar hóquei em patins sem interrupção. Desde Junho de 1917. O célebre ringue por trás da sede na Gomes Pereira foi palco de muitos jogos e vitórias.

Essa atitude de Germano de Magalhães é mesmo à Benfica.




Hóquei é BENFICA!

Theroux

Alguns dos atletas que passaram pelo rinque da Gomes Pereira, que o RedVC referiu. Entre eles António Livramento, de joelhos ao centro:



E aqui está a primeira equipa de hóquei do Bemfica:



Carlos Salgado, José Amaral, Rogério Marques, Jorge Evaristo, Eduardo Sobral Basto, Diamantino Tojal, Rogério Futsher, Isidoro d'Almeida, Augusto Sobral Basto e Carlos Morais da Costa.

Após 23 anos de actividade:


RedVC

Excelente Theroux!
Principalmente essa foto de 1917 era para mim totalmente desconhecida. Foto magnífica. Os primeiros hóquistas do Glorioso! Obrigado pela partilha.

RedVC

A história  de como a Gomes Pereira chegou à posse do clube é bastante curiosa. É um local de grande significado para o Benfica. E durante muito tempo. Existem muitas histórias. Recordações doce de um dos berços do Benfica.



No blogue Retalhos de Benfica há este interessante depoimento:

"Tomo a liberdade de lhe enviar este mail que achei interessante, principalmente a foto que se refere ao Cinema do S.L.B., local onde hoje funciona a Junta de Freguesia; foi o cinema onde a grande maioria dos habitantes do bairro pela 1ª vez assistiu a um filme.

É um lugar cheio de história do bairro de Benfica, funcionava no local a sede do Sport Lisboa em Benfica, tinha um ringue onde a modalidade de excelência era o hóquei em patins, por lá passaram grandes glórias desse desporto que foi, a par do futebol, o mais popular em Portugal, entre os anos 40 e 80; por lá passou o maior hoquista mundial de todos os tempos António Livramento, por lá passou António Lobo Antunes que também praticou a modalidade. Também por lá passei eu, num plano bem mais modesto, pois joguei hóquei desde os 12 anos aos 18 no S.L.B., e onde fiz muitas amizades que perduram até hoje.

No edifício existiam várias salas onde se podia jogar às cartas, xadrez, damas, ping-pong, bilhar, matraquilhos, existia também um ginásio, e um pequeno café. No verão havia cinema ao ar livre no ringue, e onde hoje é a piscina era um campo de tiro ao arco.

Outra faceta que para mim tem um significado muito especial eram os bailes que se realizavam na sala de cinema no fim do ano e Carnaval, foi lá que conheci a minha mulher em 1967 num baile de Carnaval, uma menina do Calhariz de Benfica com a qual continuo casado e namorando.

Cumprimentos
Vitor Filipe"


Duas entre as imagens que estão disponíveis nesse magnífico blogue:

Salão-Cinema do Sport Lisboa e Benfica (fonte original: digitarq)



Juniores 1959

fudim flan

Citação de: Theroux em 06 de Agosto de 2015, 14:59
Alguns dos atletas que passaram pelo rinque da Gomes Pereira, que o RedVC referiu. Entre eles António Livramento, de joelhos ao centro:



E aqui está a primeira equipa de hóquei do Bemfica:



Carlos Salgado, José Amaral, Rogério Marques, Jorge Evaristo, Eduardo Sobral Basto, Diamantino Tojal, Rogério Futsher, Isidoro d'Almeida, Augusto Sobral Basto e Carlos Morais da Costa.

Após 23 anos de actividade:


fabulosa a foto do livramento.


Mikaeil


RedVC

#248
-61-
Um certo pátio.

No AML pode encontrar-se uma fotografia de Eduardo Portugal retratando uma porta situada em Belém. Essa porta é encimada por uma placa com inscrições que nos esclarecem acerca da sua importância histórica seiscentista. No entanto nada é dito acerca de que essa porta (ainda hoje) se situa no interior de um certo pátio em Belém; um lugar com uma enorme importância para o universo Benfiquista.


Fonte: AML

A este mesmo lugar se refere o jornalista e escritor Homero Serpa na sua fascinante História do Desporto em Portugal:

... O pátio situado nas traseiras da Farmácia tinha o seu valor histórico. Ali tinham funcionado as mercearias da rainha Dª. Catarina fundadas em Maio de 1619 a favor de vinte cavaleiros de África. O conde do Restelo encarava os prejuízos causados pelo jogo com bonomia, limitando-se a mandar colocar grades nas janelas.

Percebe-se assim que se trata do pátio das traseiras da Farmácia Franco. A famosa farmácia propriedade do Conde do Restelo.

É comum dizer-se que esse pátio é o espaço onde "tudo começou". Assente no que li, penso que a ideia sendo correcta é também simplista. Foi assim mas não apenas. Na minha interpretação, a ideia de fundar o nosso clube foi sendo construída em diversos tempos e espaços e com a contribuição de mais, muito mais do que 24 homens. Há que diferenciar a ideia do que foi o acto da fundação. Há também que usar de bom senso. Quando leio essa nova teoria que olha para o papel do primeiro treino e sugere que o Sport Lisboa terá tido dez fundadores hesito entre considera-la primária ou absurda. É não entender o essencial.

Mas voltando ao que para aqui interessa, a explosão da ideia "com estes jogadores fazia-se um grande Grupo só com Portugueses" acontecida no final de 1903 no Café do Gonçalves em Belém, teve por trás um processo. Antes e depois. Desde esse dia e até ao acto fundador de 28 de Fevereiro de 1904 houve lugar a uma conjugação de ideias, vontades e solidariedades. A formação de um clube não surge do nada nem muito menos depois de um treino.

Com o processo em marcha a virtude da ideia tornou-se certamente óbvia. Como disse Cosme "a ideia do clube seguiu-se ao prazer da vitória". Cosme referia-se à vitória num jogo contra o grupo dos Pinto Basto nas terras do Desembargador às Salésias; um dos locais da zona de Belém com aptidão para a prática do futebol.

E Belém tinha essa vantagem. Era uma terra de muita juventude, com extensos areais e vastos campos onde se tornava possível o encontro de diversos grupos de miúdos e alguns veteranos para praticar o futebol. Por lá se travavam conhecimentos, partilhavam saberes e estabeleciam solidariedades. Tempos pioneiros de precárias condições e improvisados campos, com jogadores mostrando uma enorme força de vontade vinda da paixão pelo jogo, mesmo que sofrendo alguma reprovação social. Não eram fáceis esses tempos.

A fundação do Sport Lisboa e Benfica teve pois vários palcos e vários tempos. Concretizou-se em 28 de Fevereiro de 1904 mas começou antes. Começou entre Portugueses e nos espaços onde conviviam antigos Casapianos, membros do clube Naval e do Arsenal do Alfeite, e muitos miúdos de Belém. A ideia do nosso clube começou nesses locais onde se cruzaram diversos grupos de fluída composição para praticar o futebol. Começou nos areais de Belém, começou nas terras do Desembargador às Salésias, começou também num certo pátio. O pátio da Farmácia Franco.

É de notar que ao se salientar outros locais em nada se faz diminuir a importância deste pátio, que é sem dúvida um local ilustre do universo Benfiquista. Por esse pátio futebolaram inicialmente os Catataus acompanhados de Daniel dos Santos Brito e Manuel Gourlade, os diligentes funcionários da Farmácia Franco. E é justamente acerca deste tempo que Daniel dos Santos Brito nos deixou um testemunho fascinante:

"Quando se estava na maior influência e os vidros se partiam, aparecia o velhote Mendes, administrador da Farmácia, que muito apitado, punha termo ao jogo, sem apito. O Manuel Gourlade, que era empregado na Farmácia, dedicou-se a este jogo e principiou com os Rosa Rodrigues e eu a organizar um grupo, pois os jogadores iam aumentando de número e o espaço do pátio da farmácia não tinha condições para ter tão elevado número. Principiamos pois a jogar, primeiro na Rua Vieira Portuense depois na Praia do Restelo onde hoje é a Praça do Império, na retaguarda da Quinta da Praia (Loulé) e ainda à beira do rio, no terreno entre as duas docas." (fonte: História do Sport Lisboa e Benfica, 1904-1954 de Mário de Oliveira e Rebelo da Silva).

Ora, como escreveu Homero Serpa, tudo isto se passava com a cumplicidade e bonomia do conde do Restelo que em resposta aos estragos infligidos nos vidros das janelas desse espaço apenas mandava colocar grades. Nesses tempos estavam também presentes, Pedro Augusto Franco, irmão do Conde do Restelo assim como Manuel Franco, farmacêutico e presumo também familiar do Conde do Restelo.

Estava também o médico António Azevedo Meireles que prestava igualmente serviço na dita farmácia. António Azevedo Meireles e Manuel Franco foram sócios protectores do clube nos seus primeiros tempos de vida, assim se mantendo mesmo depois da partida para Benfica. Certamente que o seu apoio financeiro terá tido grande importância para a sobrevivência do nosso clube.

Uma homenagem a quatro desses seis bravos homens:


Inácio José Franco (conde do Restelo), António de Azevedo Meireles (médico), Daniel Santos Brito e Manuel Gourlade (funcionários da Farmácia). Não conheço infelizmente fotografias de Pedro Augusto Franco e de Manuel Franco.

Do interior da Farmácia não temos fotografias mas temos uma imagem que nos dá uma ideia de como era o escritório da Farmácia, o local onde provavelmente terá sido assinada a Acta fundadora do nosso clube


O escritório da Farmácia Franco. Em 28 de Fevereiro de 1904,
numa destas mesas terá sido constituída a Acta de fundação do Sport Lisboa.

Os quatro irmãos Rosa Rodrigues moravam no 1º andar da Rua Direita de Belém, nº 144. José, António e Cândido, os três mais velhos foram fundadores do Sport Lisboa mas todos vestiram o manto sagrado.

Apesar de em 1904 ter apenas entre 22 a 24 anos de idade, José Rosa Rodrigues foi nomeado o primeiro presidente do Sport Lisboa. Não sendo o mais velho dos 24 fundadores (Gourlade por exemplo tinha 32 anos) era no entanto o mais velho dos Catataus. A sua escolha para líder era pois óbvia demonstrando o prestígio e influência dos Catataus no seio do novo clube. Era um clube de jogadores e por isso José não foi apenas dirigente mas também jogador, evoluindo nas posições de guarda-redes ou defesa.

Cândido e António Rosa Rodrigues eram os irmãos do meio e os que mais se destacaram como jogadores. No Sport Lisboa e no SCP sempre actuaram na primeira categoria. Tinham prestígio e qualidade futebolística tendo por isso representado a AFL em jogos internacionais. Nesse tempo não existia ainda a FPF e as selecções de Lisboa tinham a quase totalidade dos melhores jogadores nacionais. Cândido jogava usualmente a interior à esquerda ou avançado ao centro enquanto António evoluía frequentemente como interior à direita.


Por fim, Jorge Rosa Rodrigues teve menor notoriedade futebolística. Era o mais novo dos quatro não fazendo parte dos fundadores provavelmente por à data ter apenas 12 anos de idade. Capitaneou durante algum tempo a nossa segunda categoria e teve presenças episódicas na primeira categoria. Pelas fotografias percebe-se que jogou quer como avançado à direita quer como guarda-redes.

Nota importante: dos quatro irmãos, José, António (este apenas em dois jogos em 1909) e Jorge representaram o nosso clube já depois da fusão de 1908. Não sei ao certo se José também ainda o fez antes de se tornar sócio do SCP. Apenas Cândido tenho ideia de ter cortado totalmente com o nosso clube após aquela data. Isto é importante para se perceber como a fusão marcou a continuidade do Sport Lisboa e do Grupo Sport Benfica. Dos dois, um.

Juntamente com a sua irmã Maria José, constituíam os cinco filhos do empresário Cândido Rodrigues, armador e proprietário de barcos de pesca com concessões nas costas da Nazaré, Figueira da Foz, Ericeira, Sesimbra e Setúbal.


Postal datado de 1924 retratando a "chegada das barcas do Catatau". Era talvez alusiva a José Rosa Rodrigues apesar deste já ter falecido em 30 de Abril de 1924.

Os Catataus eram pois miúdos de classe média-alta. Moravam numa rua elegante, num prédio burguês e tinham amigos igualmente bem posicionados. Por via de um depoimento de Cosme Damião* sabemos que com os Catataus jogavam também com os irmãos Carrilho, seus vizinhos, e com os irmãos Monteiro (presumo que Mário e Carlos) moradores na mesma rua. A estes nomes podemos ainda com segurança acrescentar os irmãos Carlos e Manoel França,igualmente moradores nessa Rua Direita de Belém e fundadores do Sport Lisboa. Manuel morreu muito novo e por isso é um dos quatro fundadores de quem não temos qualquer fotografia. Mas destes e de muitos outros miúdos de Belém talvez um dia ainda voltemos a falar.
* "História do Sport Lisboa e Benfica, 1904-1954" de Mário de Oliveira e Rebelo da Silva



Outra fotografia de Eduardo Portugal (Fonte: AML). A Rua de Belém. Ainda hoje a Rua mais destacada de Belém.

Os Catataus eram ainda os donos da bola. Literalmente. Os donos da bola de muitas dessas primeiras futeboladas. A bola, esse objecto de prazer, tão raro quanto desejado nesses dias pioneiros. Por isso e pelos seus talentos futebolísticos, os Catataus tiveram uma grande preponderância nos grupos onde evoluíram. Eles serão sempre parte integrante e fundamental da nossa história. As decisões que tomaram e que determinaram caminhos separados do nosso clube a partir de 1907 (António e Cândido), 1908-09 (José) e cerca de 1914 (Jorge), devem ser percebidas no seu tempo e nas suas circunstâncias. Ao que parece e talvez de forma compreensível, os Rosa Rodrigues não terão visto com bons olhos o rumo que o clube foi tomando após a fusão. Saíram e por isso deixaram de influenciar o destino do clube. E na vida é assim. Tomam-se opções e enfrentam-se as consequências. Felizmente, o clube sobreviveu a essa crise de 1907 e a muitas outras que se seguiram. E, talvez "pecado" maior, o clube expandiu-se muito para além do que alguns dos seus criadores alguma vez imaginaram.

Dar justo reconhecimento ao papel inicial dos Rosa Rodrigues em nada ofusca a importância central de Cosme Damião. Nem muito menos afecta o reconhecimento à contribuição seminal de Manuel Gourlade. Nem (como justamente defende Hélder Tavares, o notável responsável pelo arquivo do Casa Pia Atlético Clube) menoriza a importância do Professor Silvestre da Silva, um ilustre Casapiano e Benfiquista desses tempos. Cosme Damião foi o maior e melhor de todos nós mas o Sport Lisboa e Benfica teve felizmente muitas outras grandes figuras. Antes e depois de Cosme.

Aos quatro irmãos Rosa Rodrigues é devido um justo reconhecimento. Como só os Benfiquistas sabem dar. Não esquecendo a história nem renegando os nossos pioneiros.


Por fim, olhando para as datas em que faleceram percebemos que os quatro irmãos acompanharam de forma distinta a evolução do nosso clube:

José faleceu em 1924 com apenas 40 a 42 anos de idade. O Benfica estava a pouco tempo de a inaugurar o estádio das Amoreiras, a primeira casa própria da sua história.

António faleceu em 1938 com apenas 51 anos. Nesse ano o Benfica levava 12 anos da era pós-Cosme e já tinha feito uma evolução interessante mantendo um aceso despique com o SCP pela liderança do futebol nacional.

Ao invés, Cândido com 89 anos e Jorge com 79 anos, falecidos respectivamente em 1974 e 1971, tiveram oportunidade de ver a grandeza mundial atingida pelo clube que ajudaram a nascer mas que cedo abandonaram. Viram as conquistas da Taça Latina e das duas Taças dos Campeões. Viram as obras de Cosme, Bermudes, Afonso, Bogalho e Coutinho, viram a construção dos estádios das Amoreiras, Campo Grande e Luz. Viram a ascensão e glória de Vítor Silva, Albino, Rogério Pipi, Águas, Coluna, Eusébio e tantos outros. Dos seus tempos de jogador, Cândido Rosa Rodrigues deixou-nos uma agenda onde escrevia as suas impressões e algumas notas sumárias dos jogos disputados pelo Sport Lisboa. Não sei se terá registado outras notas ao longo da sua vida. Mas se existirem serão com certeza muito curiosas. Muito mesmo.

Eddie_

Estou sem palavras.
Fantástico texto, RedVC.  :bow2:

RedVC


Godescalco

Fantástico texto, RedVC.

Tens mais sobre a altura da fusão de 1908?

RedVC

#252
Citação de: Gottschalk em 19 de Agosto de 2015, 04:07
Fantástico texto, RedVC.

Tens mais sobre a altura da fusão de 1908?

Muito obrigado Gottschalk  O0

Em resposta à pergunta: não.
Tenho no entanto interesse em perceber mais do que foi o Grupo Sport Benfica e como se processou essa fusão. Não porque tenha dúvidas sobre o que ela foi genericamente mas porque tenho curiosidade nos detalhes. Ainda não me debrucei sobre ela mas se encontrar algum elemento interessante irei partilhar. A fusão é um período muito interessante da nossa história mas para o qual é preciso ter fontes originais de que não disponho.  Sei que no entanto há uma pessoa que um dia poderá fazer um trabalho excelente sobre esse período. Vamos esperar.

Só não digo que deva ser trabalho para profissionais porque o que tenho visto é que alguns profissionais tem feito muito mau serviço ao Benfica e aos Benfiquistas. Há que ser exigente e pedir explicações para alguns absurdos e incompetências que tem sido praticadas a coberto do nome do Benfica. Há situações embaraçosas que deviam envergonhar quem as fez. Por outro lado há amadores que sabem e divulgam muito melhor. Sem erros grosseiros e mais importante com respeito pela verdade histórica e pelo carácter de homens que construíram o Sport Lisboa e Benfica. Devemos-lhe isso. Com paixão e comprometimento com o clube e com a verdade.

O que eu faço é puramente amador. A minha vida é outra. É por isso passível de ter alguns erros mas faço um esforço para que sejam poucos. Dedico algum dos meus momentos de lazer a esta pesquisa e divulgação para 1) satisfazer o meu prazer e a minha curiosidade; 2) fomentar o conhecimento colectivo e a discussão sobre estes temas do passado do nosso clube. Acredito que nos ajudam a perceber a nossa grandeza enquanto colectividade. Uma vez mais o que interessa neste tópico não é exibir conhecimento. O que interessa é fomentar discussão e no final ficarmos mais ricos e conscientes porque Ser Benfiquista é um sentimento único. Pelo que sentimos nos Estádios e pavilhões mas também pelo orgulho da nossa história e das nossa figuras.


Godescalco

Ir às fontes originais deve ser fascinante. E tentar mapear melhor e com mais rigor esses anos embrionários, por assim dizer, da nossa história.

É um trabalho que devia ser feito. A minha área de estudos é história por isso é algo que me interessa sempre.

Elvis the Pelvis

Excelente trabalho que o RedVC faz.

Para mim, a secção do passado do Benfica é, com larga distância, a melhor de todo o fórum, e tenho pena que os próprios users ou a grande maioria deles, não participe mais nela. Era uma forma de conhecer melhor a história riquíssima do seu próprio clube.