Luís Filipe Vieira (Presidente)

[paulomaia1972]

Luís Filipe Vieira é um empresário que quis ser gestor e um chefe que quis ser líder. Está na crista da onda no Benfica, mas só tem problemas pela frente. Pedro Santos Guerreiro traça o perfil do presidente do Benfica. 

PEDRO SANTOS GUERREIRO


António Mexia deve ter-se arrependido um milhão de vezes de ter dito uma vez que seria bom para Portugal que o Benfica saísse do Dragão campeão, pois isso teria efeito positivo no Produto Interno Bruto. Primeiro recebeu a ira dos portistas. Depois viu o seu Benfica perdeu ao minuto 92 com o famoso golo de Kelvin que ajoelhou Jorge Jesus. Mas não ajoelhou Luís Filipe Vieira. Na altura, o presidente do Benfica foi o único que não quis correr com o treinador. Valeu a pena a teimosia.

Este é um caso perfeito para explicar algumas características de Vieira: ficou sozinho, decidiu sozinho e mandou sozinho. O final de época havia sido torturante para os benfiquistas, que passaram de ganhar tudo para ganhar nada, e Jorge Jesus estava no pelourinho. Dois anos depois, está no altar. O Benfica é bicampeão, o que não acontecia desde os anos 80. Ontem limpou mais uma Taça da Liga. Só falta a Europa. Mas se pensarmos no estado calamitoso em que o Benfica estava quando Luís Filipe Vieira entrou pela porta da presidência, é fácil perceber porque está montado num andor.

A relação pessoal não se compara, mas em termos de crescimento de projeto futebolístico Vieira está para Jesus como nos anos 80 Pinto da Costa esteve para José Maria Pedroto. A dupla Jesus/Vieira pode até ser agora desfeita mas foi ela que montou não só uma equipa vitoriosa mas também um1 modelo de geração de receitas, que foi aliás o Porto que antes criou, de contratação de jogadores que são valorizados na equipa e vendidos com grandes margens de lucro.

Já vamos aos números, antes sublinhemos a dupla. Jorge Jesus e Luís Filipe Vieira são dois galos na mesma capoeira, aprenderam a suportar o ego um do outro, mas não aturam muitos mais. Jesus só tem um chefe, Vieira, mas não passa cartão a nenhum dos vice-presidentes e nem sequer respeita alguns deles. Curiosamente, com Vieira não é muito diferente.

Quem manda no Benfica é Vieira e, tirando o caso de Domingos Soares de Oliveira, o vice das finanças, na prática os outros estão lá a fazer pouco mais do que número. Vieira decide sem eles. Inclusive sem José Eduardo Moniz, que não tem vocação para espantalho mas aceitou um convite para ser vice-presidente que apenas pretenderia o que conseguiu: neutralizar aquele que poderia ser o maior desafiador na presidência do Benfica. Vieira conhece bem a máxima de Sun Tzu: mantém os seus amigos perto e os seus inimigos ainda mais perto.

Voltemos aos negócios: Vieira vende sempre e vende tudo. Há jogadores talismã, como Mantorras foi, e houve apostas pessoais na mística, como a recuperação de Eusébio enquanto figura benfiquista protegida do seu próprio declínio público. Mas no que toca a jogadores Vieira não tem tabus: se a proposta for boa, vende sem pestanejar. O Benfica investiu muito na formação de jovens e deseja pouco secretamente que o centro do Seixal seja berço com mais descendentes que o centro de Alcochete, do Sporting. Por isso, Vieira quer mais miúdos na equipa principal. Mas até esses vende se o preço for bom. Para ele, não há jogadores insubstituíveis. Quando Garay foi vendido no ano passado, quebrando a dupla de centrais com Luisão que deixara os adeptos à beira do delírio, Vieira encolheu os ombros e disse que Jardel era tão bom como o outro. Surpreendentemente, Jardel foi um dos melhores jogadores da época que agora acaba.

Acontece que tantas receitas e tantas vendas não tranquilizam as contas do Benfica - ou melhor, a pressão dos seus credores. O passivo do clube é elevado, os custos financeiros pesados e a ordem para o próximo ano é para cortar. Vender jogadores caros não gera apenas receita com o encaixe, baixa os custos salariais. E tanto assim é necessário que Vieira quer cortar o próprio salário de Jesus, de quatro milhões de euros brutos por ano.

E a Benfica TV (agora BTV?). O Benfica insiste que a televisão lhe dá lucro, o que é verdade, mas esse lucro é inferior ao que teria se tivesse vendido os direitos de transmissão dos jogos da Luz à SportTV na última proposta que esteve em cima da mesa. Vieira queria 40 milhões, a proposta não chegou a 30, e ele insistiu no projeto, que acabou por ter um número de aderentes que parecia inimaginável, mas está por demonstrar o racional do negócio, coisa que ele próprio desmente. O que não precisa de demonstração é o poder que Vieira ganhou com o projeto: tornou-se independente, ele e o Benfica, do todo-o-poderoso Joaquim Oliveira.

Hoje, falta a Vieira um parceiro antigo: o Banco Espírito Santo. Foi não só um grande financiador do Benfica como do próprio Vieira nos seus negócios pessoais. O "seu" homem no BES esteve para suceder a Ricardo Salgado há um ano, mas acabou também ele caído em desgraça: Amílcar Morais Pires. Foi com ele que Vieira montou muitos negócios e chegou a ser um dos maiores devedores ao BES. No final, as suas empresas safaram parte dos empréstimos. Também a PT de Zeinal Bava era apoiante do clube, mas aí Vieira conseguiu atrair a Emirates, patrocinadora de clubes como o Real ou o PSG.

Ricardo Salgado não cometeria a imprudência de Mexia. Os gestores mediáticos, quando são calculistas, são sempre da Académica ou do Beleneneses – Salgado, um sportinguista de gema, respondia sempre que era do Botafogo. E quanto a PIB, a questão não é se uma população mais confiante gera mais consumo, investimento e inovação, mas sim se ganhar um campeonato de futebol gera confiança permanente ou apenas euforia passageira.

Vieira não quer saber de economia mas tem como vaidade íntima afirmar-se como gestor e projetar o Benfica como uma organização com um nível de gestão como o de uma multinacional. A projeção é exagerada mas define uma ambição que não é apenas desportiva, é também empresarial. A empresa Benfica, o gestor Vieira. Já o PIB português é o que é: ou perde por muitos ou ganha por poucos. Qualquer que seja o campeão.



http://expresso.sapo.pt/desporto/2015-05-30-O-PIB-ja-cresceu-Vieira--

[Oposição]

Tenho um ligeira impressão que as « casas » não se começam pelo tecto!!!

Começam pelo alicerces ( infraestruturas ), por assegurar um fiscalização adequada e imparcial para todas as moradias ( clubes ) da urbanização, pela implementação do projecto no terreno ( que não nasce de um dia para o outro ) e depois pela fase de acabamentos: Títulos, Títulos, Títulos, Títulos, Títulos e mais Títulos, até nem se ter tempo quase para respirar.

Obrigado Presidente, pelo Poker inédito de Títulos em Portugal, pelo primeiro Bicampeonato em 31 anos, por somarmos mais Títulos que o porto nos últimos anos, por ultrapassarmos o porto em número de Títulos, por estarmos perante a melhor época de sempre no desporto português no conjunto de todas as modalidades, pelos Títulos inéditso de Campeões Europeus em Hóquei e Futsal, Pela Formação de Excelência e por esmagarmos qualquer coisa que mexa nas modalidades...

Só fiquei triste foi por não conseguir construir a casa... a partir do telhado. Foi uma falha que não lembra a ninguém!!!!!

Ele bem tentou construir a casa pelo telhado, despedimento do treinador à 1ª jornada, prometeu o mandato desportivo, pelos vistos cedo de mais, como todos nós está aprender com os seus próprios erros...

Pronto! O homem não nasceu ensinado e demonstrou uma incrível capacidade de aprendizagem...

Dotou o clube de infraestruturas de altíssimo nível, criou uma máquina que gere com pulso firme o clube, consolidou a competitividade e tornou-nos num « papão » voraz e incontrolável de Títulos.

Foi ele que fez e desfez equipas, contratou treinadores e jogadores, despediu uns, manteve outros ( mediante logicamente o conselho de quem se rodeou ), baralhou e conseguiu ganhar de novo ( com inúmeras conquistas, alguma únicas na nossa história ).

Ainda me impressiona mais, quem tem a humildade de ver que estava errado e mudar tudo, até o discurso se tornou muita mais aceitável. Por minha parte merece toda a consideração e não é por ser Vieirista ou o raio que parta, é porque é a minha opinião.

Aliás, se avançarem para uma aposta drástica na formação ( onde há agora talento e para posições que existem no plantel ), sem o necessário equilíbrio com o investimento em alguns craques novos ou velhos de qualidade insuspeita... sou totalmente contra e creio que irão meter água pela primeira vez em abundância.

Espero, que seja tudo conversa da imprensa e o que penso, má interpretação das palavras de DSO, que terá apenas querido dizer, que logicamente com o aparecimento de qualidade real na formação, existem condições para reduzir a aposta externa, pois já estão disponíveis na nossa casa, algumas das peças ( e não será assim necessário... ir buscar quase todas lá fora ).

[Maxi_14]

''Falta um titulo europeu''

voces devem pensar que ganhar lá fora é igual ao ganhar cá dentro...

Vamos lá ter calma.

Claro que ganhar lá fora é mais difícil. O que eu quero dizer é que devemos continuar a esforçar-nos para tornar as nossas modalidades mais vencedoras de títulos lá fora. Este ano o voleibol esteve numa final, o andebol nas meias, o hóquei ficou pelo caminho. É para continuar e tentar ganhar mesmo alguns títulos nos próximos anos. Talvez uma Liga Europeia no hóquei seja o que prevê mais possível.

Infelizmente não podemos aspirar a muito no futebol.

[20Nico Gaitan20]

''Falta um titulo europeu''

voces devem pensar que ganhar lá fora é igual ao ganhar cá dentro...

Vamos lá ter calma.

Claro que ganhar lá fora é mais difícil. O que eu quero dizer é que devemos continuar a esforçar-nos para tornar as nossas modalidades mais vencedoras de títulos lá fora. Este ano o voleibol esteve numa final, o andebol nas meias, o hóquei ficou pelo caminho. É para continuar e tentar ganhar mesmo alguns títulos nos próximos anos. Talvez uma Liga Europeia no hóquei seja o que prevê mais possível.

Infelizmente não podemos aspirar a muito no futebol.

Fomos campeoes da Europa em Futsal,Hoquei masculino e feminino, tudo isto em 5 anos...e fomos a 2 finais europeias de Futebol.

não sendo excelente, é muito bom, e acredito que mais alegrias europeias nos esperam no futuro.

[Oposição]

Luís Filipe Vieira é um empresário que quis ser gestor e um chefe que quis ser líder. Está na crista da onda no Benfica, mas só tem problemas pela frente. Pedro Santos Guerreiro traça o perfil do presidente do Benfica. 

PEDRO SANTOS GUERREIRO


António Mexia deve ter-se arrependido um milhão de vezes de ter dito uma vez que seria bom para Portugal que o Benfica saísse do Dragão campeão, pois isso teria efeito positivo no Produto Interno Bruto. Primeiro recebeu a ira dos portistas. Depois viu o seu Benfica perdeu ao minuto 92 com o famoso golo de Kelvin que ajoelhou Jorge Jesus. Mas não ajoelhou Luís Filipe Vieira. Na altura, o presidente do Benfica foi o único que não quis correr com o treinador. Valeu a pena a teimosia.

Este é um caso perfeito para explicar algumas características de Vieira: ficou sozinho, decidiu sozinho e mandou sozinho. O final de época havia sido torturante para os benfiquistas, que passaram de ganhar tudo para ganhar nada, e Jorge Jesus estava no pelourinho. Dois anos depois, está no altar. O Benfica é bicampeão, o que não acontecia desde os anos 80. Ontem limpou mais uma Taça da Liga. Só falta a Europa. Mas se pensarmos no estado calamitoso em que o Benfica estava quando Luís Filipe Vieira entrou pela porta da presidência, é fácil perceber porque está montado num andor.

A relação pessoal não se compara, mas em termos de crescimento de projeto futebolístico Vieira está para Jesus como nos anos 80 Pinto da Costa esteve para José Maria Pedroto. A dupla Jesus/Vieira pode até ser agora desfeita mas foi ela que montou não só uma equipa vitoriosa mas também um1 modelo de geração de receitas, que foi aliás o Porto que antes criou, de contratação de jogadores que são valorizados na equipa e vendidos com grandes margens de lucro.

Já vamos aos números, antes sublinhemos a dupla. Jorge Jesus e Luís Filipe Vieira são dois galos na mesma capoeira, aprenderam a suportar o ego um do outro, mas não aturam muitos mais. Jesus só tem um chefe, Vieira, mas não passa cartão a nenhum dos vice-presidentes e nem sequer respeita alguns deles. Curiosamente, com Vieira não é muito diferente.

Quem manda no Benfica é Vieira e, tirando o caso de Domingos Soares de Oliveira, o vice das finanças, na prática os outros estão lá a fazer pouco mais do que número. Vieira decide sem eles. Inclusive sem José Eduardo Moniz, que não tem vocação para espantalho mas aceitou um convite para ser vice-presidente que apenas pretenderia o que conseguiu: neutralizar aquele que poderia ser o maior desafiador na presidência do Benfica. Vieira conhece bem a máxima de Sun Tzu: mantém os seus amigos perto e os seus inimigos ainda mais perto.

Voltemos aos negócios: Vieira vende sempre e vende tudo. Há jogadores talismã, como Mantorras foi, e houve apostas pessoais na mística, como a recuperação de Eusébio enquanto figura benfiquista protegida do seu próprio declínio público. Mas no que toca a jogadores Vieira não tem tabus: se a proposta for boa, vende sem pestanejar. O Benfica investiu muito na formação de jovens e deseja pouco secretamente que o centro do Seixal seja berço com mais descendentes que o centro de Alcochete, do Sporting. Por isso, Vieira quer mais miúdos na equipa principal. Mas até esses vende se o preço for bom. Para ele, não há jogadores insubstituíveis. Quando Garay foi vendido no ano passado, quebrando a dupla de centrais com Luisão que deixara os adeptos à beira do delírio, Vieira encolheu os ombros e disse que Jardel era tão bom como o outro. Surpreendentemente, Jardel foi um dos melhores jogadores da época que agora acaba.

Acontece que tantas receitas e tantas vendas não tranquilizam as contas do Benfica - ou melhor, a pressão dos seus credores. O passivo do clube é elevado, os custos financeiros pesados e a ordem para o próximo ano é para cortar. Vender jogadores caros não gera apenas receita com o encaixe, baixa os custos salariais. E tanto assim é necessário que Vieira quer cortar o próprio salário de Jesus, de quatro milhões de euros brutos por ano.

E a Benfica TV (agora BTV?). O Benfica insiste que a televisão lhe dá lucro, o que é verdade, mas esse lucro é inferior ao que teria se tivesse vendido os direitos de transmissão dos jogos da Luz à SportTV na última proposta que esteve em cima da mesa. Vieira queria 40 milhões, a proposta não chegou a 30, e ele insistiu no projeto, que acabou por ter um número de aderentes que parecia inimaginável, mas está por demonstrar o racional do negócio, coisa que ele próprio desmente. O que não precisa de demonstração é o poder que Vieira ganhou com o projeto: tornou-se independente, ele e o Benfica, do todo-o-poderoso Joaquim Oliveira.

Hoje, falta a Vieira um parceiro antigo: o Banco Espírito Santo. Foi não só um grande financiador do Benfica como do próprio Vieira nos seus negócios pessoais. O "seu" homem no BES esteve para suceder a Ricardo Salgado há um ano, mas acabou também ele caído em desgraça: Amílcar Morais Pires. Foi com ele que Vieira montou muitos negócios e chegou a ser um dos maiores devedores ao BES. No final, as suas empresas safaram parte dos empréstimos. Também a PT de Zeinal Bava era apoiante do clube, mas aí Vieira conseguiu atrair a Emirates, patrocinadora de clubes como o Real ou o PSG.

Ricardo Salgado não cometeria a imprudência de Mexia. Os gestores mediáticos, quando são calculistas, são sempre da Académica ou do Beleneneses – Salgado, um sportinguista de gema, respondia sempre que era do Botafogo. E quanto a PIB, a questão não é se uma população mais confiante gera mais consumo, investimento e inovação, mas sim se ganhar um campeonato de futebol gera confiança permanente ou apenas euforia passageira.

Vieira não quer saber de economia mas tem como vaidade íntima afirmar-se como gestor e projetar o Benfica como uma organização com um nível de gestão como o de uma multinacional. A projeção é exagerada mas define uma ambição que não é apenas desportiva, é também empresarial. A empresa Benfica, o gestor Vieira. Já o PIB português é o que é: ou perde por muitos ou ganha por poucos. Qualquer que seja o campeão.



http://expresso.sapo.pt/desporto/2015-05-30-O-PIB-ja-cresceu-Vieira--

As últimas contas e um corte no passivo, a correr ao lado de uma apoteose de triunfos e conquistas inéditas, explicam bem a sabedoria e a azia desse senhor.

No início da época, íamos lutar no campeonato para tentar chegar a um lugar de acesso à Liga Europa e... porto e sporting estavam com o dilema de serrar a Taça relativa à conquista do campeonato e ficar cada um com metade!!!

E afinal... azia, transformou-se em azia e mais azia e ainda mais azia.

[paulomaia1972]

Discordo bastante do pedro guerreiro, mas isto não é azia, é apenas a opinião dele como benfiquista. Como é óbvio ter maior visibilidade que todos nós que andamos por aqui. Não deixa de abordar certos assuntos e lançar algumas luzes sob a forma de atuar, positiva e negativa de LFV. As questões de índole financeira estão por demais em evidência. Aguardemos pelos próximos capítulos. O defeso deve ser elucidativo sobre os constrangimentos financeiros e se haverá inversão ou alguma mudança sensível na política de gestão desportiva da equipa de futebol.

 

[Oposição]

Discordo bastante do pedro guerreiro, mas isto não é azia, é apenas a opinião dele como benfiquista. Como é óbvio ter maior visibilidade que todos nós que andamos por aqui. Não deixa de abordar certos assuntos e lançar algumas luzes sob a forma de atuar, positiva e negativa de LFV. As questões de índole financeira estão por demais em evidência. Aguardemos pelos próximos capítulos. O defeso deve ser elucidativo sobre os constrangimentos financeiros e se haverá inversão ou alguma mudança sensível na política de gestão desportiva da equipa de futebol.

Meu caro, constrangimentos financeiros, com 40 milhões de abatimento do passivo num ano?

Creio sim, poder ou não estar-se perante uma inversão estratégica, que passa pelo oposto. Segurança absoluta nas contas, liquidez de caixa como nunca e... aposta exagerada na apresentação de contas bonitas e de uma entrega radical ( e não progressiva ) e para além das necessidades na redução do passivo, com risco de comprometimento da capacidade competitiva da equipa.

Não te posso dizer onde, mas já vi este assunto dissecado por alguns economistas conhecidos e a segurança nas contas do Benfica é total e absoluta

Mas e já agora, ficas pelo menos com a noção de que para lá dos insultos de que já fui alvo neste fórum, tenho opinião própria. E ela é mesmo tão própria que se seguirem a linha que disse temer em comentário anterior, não tenho dúvidas em dizer que será o primeiro grande erro de gestão de LFV, que desperdiçará uma posição de primazia no futebol.. com adopção de uma posição prematura e excessivamente radical face a anos anteriores.

Tenho ainda e no entanto, a esperança clara de ter interpretado bem ( e de forma totalmente contrária à maioria, as palavras de DSO ).

Creio tratar-se apenas da sua constatação lógica, de que face ao aparecimento progressivo de jogadores de qualidade indiscutível e não apenas virtual na formação, alguns desses jovens singrarão e assim reduzirão a necessidade de investimento no mercado.

A ligação entre uma estratégia e outra, tem de ser norteada pelo bom senso. Dar mais oportunidades aos jovens, preservando o investimento selectivo em jogadores úteis para o imediato... e depois, como consequência lógica dos jovens que comprovarem no campo o seu valor, prescindir de compras para as suas posições, e finalmente adquirir a capacidade de ir ao mercado para apostar apenas em 1/2/3 jogadores de topo, concentrando todo o investimento neste.

[ricmarkes]

Discordo bastante do pedro guerreiro, mas isto não é azia, é apenas a opinião dele como benfiquista. Como é óbvio ter maior visibilidade que todos nós que andamos por aqui. Não deixa de abordar certos assuntos e lançar algumas luzes sob a forma de atuar, positiva e negativa de LFV. As questões de índole financeira estão por demais em evidência. Aguardemos pelos próximos capítulos. O defeso deve ser elucidativo sobre os constrangimentos financeiros e se haverá inversão ou alguma mudança sensível na política de gestão desportiva da equipa de futebol.

Também não percebo uma das paranóias deste fórum: qualquer pessoa, benfiquista ou não, que seja crítico de forma negativa (o que nem é o caso deste artigo, mas enfim), tenha a sua posição sustentada ou não, é imediatamente apelidada de "anti", "porco", "dragarto" etc.

Se há casos em que isso é evidente (Manuel Queiroz, o caracolinhos), há muitos outros em que não é verdade.

Temos de deixar um pouco esta mania da perseguição, que normalmente é acompanhada de complexo de inferioridade, coisa que não temos motivos para sentir.

[ricmarkes]

Não te posso dizer onde, mas já vi este assunto dissecado por alguns economistas conhecidos e a segurança nas contas do Benfica é total e absoluta

Como é que a segurança nas contas do Benfica é total e absoluta, se dependem e muito de mais valias com passes de jogadores e outras receitas extraordinárias?

Isso seria verdade se as receitas correntes fossem iguais ou superiores aos gastos.

[CitriC]

O que valem títulos quando temos um presidente com o LFV?

sabe bem ler estes comentários há uns anos atrás.

será que agora és capaz de responder à tua pergunta DEVILLICA ?

Isso é altamente despropositado.

Como se o Vieira não tivesse falhado redondamente na maioria dos anos dos seus mandatos.

Até és capaz de ter razão. Nessa caso também seria altamente despropositado por em causa o que o Vieira disse há uns 5 10 15 anos atrás ahhaha ou eu ou o socrates ou outro qualquer heheh

Se falhou redondamente pá ok.

[CitriC]

Não te posso dizer onde, mas já vi este assunto dissecado por alguns economistas conhecidos e a segurança nas contas do Benfica é total e absoluta

Como é que a segurança nas contas do Benfica é total e absoluta, se dependem e muito de mais valias com passes de jogadores e outras receitas extraordinárias?

Isso seria verdade se as receitas correntes fossem iguais ou superiores aos gastos.

tens razão o modelo neste momento não é sustentável. e daí ser necessário vender os jogadores.

No entanto eu acho que se não tivessem feito o que fizeram, nunca teriamos ganho o que ganhámos, nem seria possível concorrer e lutar pelo campeonato até à ultima jornada se quer.
Basta olhar para o que acontecia há por exemplo 8 anos atrás.

Claro que o objectivo é melhorar e acho que a actual direcção é capaz de o fazer.

[pguerreiro]

Não te posso dizer onde, mas já vi este assunto dissecado por alguns economistas conhecidos e a segurança nas contas do Benfica é total e absoluta

Como é que a segurança nas contas do Benfica é total e absoluta, se dependem e muito de mais valias com passes de jogadores e outras receitas extraordinárias?

Isso seria verdade se as receitas correntes fossem iguais ou superiores aos gastos.

Poe ai' o orcamento para o proximo ano para se analisar.

[ricmarkes]

Poe ai' o orcamento para o proximo ano para se analisar.

hmm?

[pguerreiro]

Poe ai' o orcamento para o proximo ano para se analisar.

hmm?

Nada de mais, o que achas que devia ser o orcamento para o proximo ano.

[ricmarkes]

Poe ai' o orcamento para o proximo ano para se analisar.

hmm?

Nada de mais, o que achas que devia ser o orcamento para o proximo ano.

Estás a dizer "se fazes melhor, vai para lá tu", mas de outra forma, né? Desculpa, mas não me apetece entrar em discussões do tipo "o meu pai é mais forte que o teu".