Luís Filipe Vieira (Presidente)

Presidente, 75 anos,
Portugal

cwally

Citação de: paalexg em 01 de Julho de 2020, 15:09
Citação de: 78Alexandre em 01 de Julho de 2020, 14:23
Polvo das Antas
8 min ·
Além de conjeturas, análises e estados de alma sobre o momento do Benfica, importa ir aos factos.

Há cerca de um ano, Luis Filipe Vieira (LFV), convoca um conjunto de pessoas para uma reunião no Seixal.

A receção foi cordial, no estilo informal que carateriza LFV.

Conduzidos a um espaço no edifício de suporte administrativo, os participantes da reunião foram dispostos em "U". Ao todo seriam entre 20 a 30.

Além de LFV estariam presentes, se a memória não atraiçoa, as mais recentes pontas do tridente da "Estrutura".

E começou a reunião com a exposição das glórias recentes (a "reconquista"), a nuclearidade do Seixal, a expansão em áreas e equipamentos desta infraestrutura. O processo imobiliário era servido em detalhes.

A dada altura, passou para o desempenho financeiro, a redução do passivo, o contrato de cedência de direitos de transmissão, as negociações para o "naming" do estádio, as futuras obras na Luz para acrescentar lugares "corporate", mais rentáveis.

Depois, falou do futebol e da capacidade que o Benfica "deste tempo" teria em reforçar a equipa de futebol para confirmar a "hegemonia".

E proclamou que o Benfica teria capacidade para atuar no mercado onde os grandes europeus se movimentavam, ou seja comprar os jogadores que eles compram e vender como eles vendem, o que já fazia, em termos absolutos, há algum tempo.

Subentendia-se o início de uma era com a venda de João Félix.

Adiantou ainda algo que se verificou: os sócios teriam de se habituar a ver chegar ao Benfica jogadores por somas astronómicas. O que tem valor tem o seu preço, advertia.

Quando foi iniciado o período de perguntas, pairou um silêncio de explicação complexa.

Entre extasiados, tímidos, comprometidos e desconfiados, ninguém abria a boca.

Após algumas provocações, várias perguntas acabaram por surgir; em particular, questionou-se se esse plano de reforço da equipa de futebol profissional, afinal, era de curto prazo, médio prazo, ou longo prazo. Concretamente, questionou-se que planeamento o Benfica tinha para recrutar jogadores para as posições dos que saíram (e deixaram saudades) e para aquelas em que o Seixal não formava. Na pergunta referiam-se algumas posições, de defesa direito a "box-to-box".

A resposta não foi linear.

Mas, em síntese, foi dito que a aposta do Seixal era para continuar e que as posições da defesa e meio campo estavam garantidas pela formação.

Outras perguntas surgiram, nomeadamente sobre renovações e outros temas triviais do futebol do Benfica.

A figura do treinador aparecia diluída no organograma do futebol do Benfica.

Foi anunciada como solução de valor acrescentado a "nova" parceria "Rui Costa-Tiago Pinto" para as contratações.

Estávamos em finais de Junho, pouco antes do regresso do plantel.

Encerradas as perguntas e respostas, a visita ao complexo do Seixal continuou.

LFV seguia na frente do pelotão, de braço esticado, apontava aos relvados, ao rio, aos edifícios. Comentava, apresentava, previa, certificava.

O ambiente era deslumbrante e deslumbrada estava a maioria dos participantes.

Assim começava a época que hoje, sem ilusões e com amargura, antevemos como vai terminar.

Félix, Jonas e Salvio não foram substituídos. Como antes não foram Luisão e Renato Sanches, só para citar os mais emblemáticos. Fejsa e Samaris foram relegados, logo de início, para o fim da fila. Florentino passou de "novo 100.000.000€" para título de jornal sobre o seu casamento. Os nervos de Odysseas foram testados durante todo o Agosto. O Benfica dispôs durante a época inteira de um único lateral com categoria para vestir a sua camisola: Grimaldo. RdT foi trucidado em público pela violência comunicacional dos adversários e pela ausência de proteção dos seus. O melhor marcador da última temporada deixou de correr com vontade. Os centrais voltaram a exibir-se com o nível que tinham quando assinaram contrato de formação. Rafa lesionou-se, mas ainda regressou a tempo para deixar a ideia de poder fazer mais. Pizzi aguentou o que pôde, sem força, nem velocidade, valendo-nos a sua concretização. Taarabt, que em épocas anteriores chegou a correr à volta do campo pelas 12h (empurrado para fora do Clube), foi consagrado como "keyman". Zivkovic ganhou e perdeu peso. Jota passou de estrela ascendente para modelo de fato-de-treino, figura essencial no departamento de marketing. Contrariamente ao que sucedera nas últimas épocas, da equipa B não surgiu nenhum "joker". Enquanto isto acontecia, o Benfica tinha mais de 100 jogadores sob contrato.

As exibições foram medíocres ou dececionantes na Liga dos Campeões, na taça da Liga, em muitos jogos da Liga Nos (e ficamo-nos pelo período pré-Covid). Fomos ultrapassando eliminatórias de forma pouco convincente na taça de Portugal e chegámos à final sufocados por um poderoso F.C Famalicão.

A credibilidade do trabalho desenvolvido foi estoirando como a forma física dos jogadores.

A desconfiança e incredulidade foram ocupando o espaço da motivação e do respeito.

E afinal, perante tudo isto, para que serviu ou serve a estrutura que viu tudo isto acontecer à sua frente? Para muito pouco face às condições de trabalho e meios que lhe são disponibilizados pelo Sport Lisboa e Benfica.
Para atender telefonemas do Presidente e executar? O que seria feito por uma/um assistente de direção.
Para se esconder nos momentos mais difíceis e exigentes? Sim, até ao momento em que apareceu o Presidente, já sem treinador, a declarar-se como único culpado.
Para deixar expostos até ao limite do suportável jogadores e treinador? Assim aconteceu, factualmente.

Em tudo o que sucedeu na gestão do plantel do futebol profissional não se observou um trabalho estruturado, como se Shéu, Lourenço Coelho e Boto tivessem partido com o manual debaixo do braço.

Andámos sempre a reagir a uma agência mediática adversa, não a contrariámos, não a conciliámos e chegámos ao ponto de ter de recorrer à Benfica TV – esse meio tantas vezes não reconhecido pela própria estrutura - como o único espaço de comunicação de conteúdos do Clube.

Podem não gostar da síntese, mas isto aconteceu no Benfica e não pode voltar a acontecer.

A culpa não foi de Bruno Lage, o treinador campeão nacional em título.

A culpa também não foi apenas de Vieira, embora se compreenda que o seu lampejo de altruísmo, na última conferência de imprensa, seja, sobretudo, para esconder a responsabilidade dos cheques em branco que vai passando.

Só que o futebol do Benfica não pode ser reduzido ao trabalho suado de um "coveiro" com apetência para comunicações. Essa pode ser a imagem de quem LFV quiser escolher para continuar a enterrar o sonho de milhões de pessoas - o que sucedeu nas últimas semanas – mas não é, por exemplo, a imagem que temos de Rui Costa; altivo, inteligente, ganhador, especialmente nos tempos em que se formou e jogou na primeira passagem pelo Clube e quando nos apresentou, com o assentimento de Vieira, um plantel que nos devolveu a chama ganhadora.

Onde está esse Rui Costa? A falta que ele faz...

Quem trabalha no Benfica tem de se convencer, primeiro, e garantir, depois, que há jogos que não se perdem (como aquele que nos levou o Penta), momentos em que não se falha (como nas oportunidades de aniquilar um inimigo), promessas que se cumprem, custe o que custar (o "Benfica Europeu").

A história do Clube não se construiu com comiserações.

Querer vencer sem paixão, com overdose de comunicação propagandística e assumida mediocridade é uma receita à Porto, não é o modelo com que Vieira já venceu no Benfica.

Por fim, a culpa não é dos adeptos do estádio, nem das redes sociais, que desde cedo denunciaram este desastre; mesmo policiados por outros benfiquistas que investigam o delito de opinião – uma inovação deste mandato - continuaram e continuarão a defender o ideal de uma vida: um Benfica à Benfica.

O Benfica já devia ter feito a devida auto-crítica, como fez no passado, rever critérios, recrutar os melhores do mercado e dotar o futebol encarnado com a uma "estrutura" e plantel que se exigem.

Deixar tudo entregue a LFV, Tiago Pinto e companhia é prosseguir o caminho que os adversários desejam: antes controlar e perder que ambicionar e arriscar.

Não mudar o rumo – que foi o que transpareceu do período de quarentena – é atirar a toalha ao chão, é trair os superiores interesses do Sport Lisboa e Benfica.

Uma última palavra para LFV. É livre de partir ou ficar porque é o único que se dá ao luxo de fazer o que quiser com o Benfica. Se ficar, seja um Presidente do Sport Lisboa e Benfica. Se partir, leve os seus chanatos.

https://www.facebook.com/polvosdasantas/photos/a.355626608365362/636435403617813
Boa obra de ficção.
Ai é? O que é então a verdade, os posts do Boaventura?

Escolhes o que queres.

jpcafe

Citação de: 78Alexandre em 01 de Julho de 2020, 14:23
Polvo das Antas
8 min ·
Além de conjeturas, análises e estados de alma sobre o momento do Benfica, importa ir aos factos.

Há cerca de um ano, Luis Filipe Vieira (LFV), convoca um conjunto de pessoas para uma reunião no Seixal.

A receção foi cordial, no estilo informal que carateriza LFV.

Conduzidos a um espaço no edifício de suporte administrativo, os participantes da reunião foram dispostos em "U". Ao todo seriam entre 20 a 30.

Além de LFV estariam presentes, se a memória não atraiçoa, as mais recentes pontas do tridente da "Estrutura".

E começou a reunião com a exposição das glórias recentes (a "reconquista"), a nuclearidade do Seixal, a expansão em áreas e equipamentos desta infraestrutura. O processo imobiliário era servido em detalhes.

A dada altura, passou para o desempenho financeiro, a redução do passivo, o contrato de cedência de direitos de transmissão, as negociações para o "naming" do estádio, as futuras obras na Luz para acrescentar lugares "corporate", mais rentáveis.

Depois, falou do futebol e da capacidade que o Benfica "deste tempo" teria em reforçar a equipa de futebol para confirmar a "hegemonia".

E proclamou que o Benfica teria capacidade para atuar no mercado onde os grandes europeus se movimentavam, ou seja comprar os jogadores que eles compram e vender como eles vendem, o que já fazia, em termos absolutos, há algum tempo.

Subentendia-se o início de uma era com a venda de João Félix.

Adiantou ainda algo que se verificou: os sócios teriam de se habituar a ver chegar ao Benfica jogadores por somas astronómicas. O que tem valor tem o seu preço, advertia.

Quando foi iniciado o período de perguntas, pairou um silêncio de explicação complexa.

Entre extasiados, tímidos, comprometidos e desconfiados, ninguém abria a boca.

Após algumas provocações, várias perguntas acabaram por surgir; em particular, questionou-se se esse plano de reforço da equipa de futebol profissional, afinal, era de curto prazo, médio prazo, ou longo prazo. Concretamente, questionou-se que planeamento o Benfica tinha para recrutar jogadores para as posições dos que saíram (e deixaram saudades) e para aquelas em que o Seixal não formava. Na pergunta referiam-se algumas posições, de defesa direito a "box-to-box".

A resposta não foi linear.

Mas, em síntese, foi dito que a aposta do Seixal era para continuar e que as posições da defesa e meio campo estavam garantidas pela formação.

Outras perguntas surgiram, nomeadamente sobre renovações e outros temas triviais do futebol do Benfica.

A figura do treinador aparecia diluída no organograma do futebol do Benfica.

Foi anunciada como solução de valor acrescentado a "nova" parceria "Rui Costa-Tiago Pinto" para as contratações.

Estávamos em finais de Junho, pouco antes do regresso do plantel.

Encerradas as perguntas e respostas, a visita ao complexo do Seixal continuou.

LFV seguia na frente do pelotão, de braço esticado, apontava aos relvados, ao rio, aos edifícios. Comentava, apresentava, previa, certificava.

O ambiente era deslumbrante e deslumbrada estava a maioria dos participantes.

Assim começava a época que hoje, sem ilusões e com amargura, antevemos como vai terminar.

Félix, Jonas e Salvio não foram substituídos. Como antes não foram Luisão e Renato Sanches, só para citar os mais emblemáticos. Fejsa e Samaris foram relegados, logo de início, para o fim da fila. Florentino passou de "novo 100.000.000€" para título de jornal sobre o seu casamento. Os nervos de Odysseas foram testados durante todo o Agosto. O Benfica dispôs durante a época inteira de um único lateral com categoria para vestir a sua camisola: Grimaldo. RdT foi trucidado em público pela violência comunicacional dos adversários e pela ausência de proteção dos seus. O melhor marcador da última temporada deixou de correr com vontade. Os centrais voltaram a exibir-se com o nível que tinham quando assinaram contrato de formação. Rafa lesionou-se, mas ainda regressou a tempo para deixar a ideia de poder fazer mais. Pizzi aguentou o que pôde, sem força, nem velocidade, valendo-nos a sua concretização. Taarabt, que em épocas anteriores chegou a correr à volta do campo pelas 12h (empurrado para fora do Clube), foi consagrado como "keyman". Zivkovic ganhou e perdeu peso. Jota passou de estrela ascendente para modelo de fato-de-treino, figura essencial no departamento de marketing. Contrariamente ao que sucedera nas últimas épocas, da equipa B não surgiu nenhum "joker". Enquanto isto acontecia, o Benfica tinha mais de 100 jogadores sob contrato.

As exibições foram medíocres ou dececionantes na Liga dos Campeões, na taça da Liga, em muitos jogos da Liga Nos (e ficamo-nos pelo período pré-Covid). Fomos ultrapassando eliminatórias de forma pouco convincente na taça de Portugal e chegámos à final sufocados por um poderoso F.C Famalicão.

A credibilidade do trabalho desenvolvido foi estoirando como a forma física dos jogadores.

A desconfiança e incredulidade foram ocupando o espaço da motivação e do respeito.

E afinal, perante tudo isto, para que serviu ou serve a estrutura que viu tudo isto acontecer à sua frente? Para muito pouco face às condições de trabalho e meios que lhe são disponibilizados pelo Sport Lisboa e Benfica.
Para atender telefonemas do Presidente e executar? O que seria feito por uma/um assistente de direção.
Para se esconder nos momentos mais difíceis e exigentes? Sim, até ao momento em que apareceu o Presidente, já sem treinador, a declarar-se como único culpado.
Para deixar expostos até ao limite do suportável jogadores e treinador? Assim aconteceu, factualmente.

Em tudo o que sucedeu na gestão do plantel do futebol profissional não se observou um trabalho estruturado, como se Shéu, Lourenço Coelho e Boto tivessem partido com o manual debaixo do braço.

Andámos sempre a reagir a uma agência mediática adversa, não a contrariámos, não a conciliámos e chegámos ao ponto de ter de recorrer à Benfica TV – esse meio tantas vezes não reconhecido pela própria estrutura - como o único espaço de comunicação de conteúdos do Clube.

Podem não gostar da síntese, mas isto aconteceu no Benfica e não pode voltar a acontecer.

A culpa não foi de Bruno Lage, o treinador campeão nacional em título.

A culpa também não foi apenas de Vieira, embora se compreenda que o seu lampejo de altruísmo, na última conferência de imprensa, seja, sobretudo, para esconder a responsabilidade dos cheques em branco que vai passando.

Só que o futebol do Benfica não pode ser reduzido ao trabalho suado de um "coveiro" com apetência para comunicações. Essa pode ser a imagem de quem LFV quiser escolher para continuar a enterrar o sonho de milhões de pessoas - o que sucedeu nas últimas semanas – mas não é, por exemplo, a imagem que temos de Rui Costa; altivo, inteligente, ganhador, especialmente nos tempos em que se formou e jogou na primeira passagem pelo Clube e quando nos apresentou, com o assentimento de Vieira, um plantel que nos devolveu a chama ganhadora.

Onde está esse Rui Costa? A falta que ele faz...

Quem trabalha no Benfica tem de se convencer, primeiro, e garantir, depois, que há jogos que não se perdem (como aquele que nos levou o Penta), momentos em que não se falha (como nas oportunidades de aniquilar um inimigo), promessas que se cumprem, custe o que custar (o "Benfica Europeu").

A história do Clube não se construiu com comiserações.

Querer vencer sem paixão, com overdose de comunicação propagandística e assumida mediocridade é uma receita à Porto, não é o modelo com que Vieira já venceu no Benfica.

Por fim, a culpa não é dos adeptos do estádio, nem das redes sociais, que desde cedo denunciaram este desastre; mesmo policiados por outros benfiquistas que investigam o delito de opinião – uma inovação deste mandato - continuaram e continuarão a defender o ideal de uma vida: um Benfica à Benfica.

O Benfica já devia ter feito a devida auto-crítica, como fez no passado, rever critérios, recrutar os melhores do mercado e dotar o futebol encarnado com a uma "estrutura" e plantel que se exigem.

Deixar tudo entregue a LFV, Tiago Pinto e companhia é prosseguir o caminho que os adversários desejam: antes controlar e perder que ambicionar e arriscar.

Não mudar o rumo – que foi o que transpareceu do período de quarentena – é atirar a toalha ao chão, é trair os superiores interesses do Sport Lisboa e Benfica.

Uma última palavra para LFV. É livre de partir ou ficar porque é o único que se dá ao luxo de fazer o que quiser com o Benfica. Se ficar, seja um Presidente do Sport Lisboa e Benfica. Se partir, leve os seus chanatos.

https://www.facebook.com/polvosdasantas/photos/a.355626608365362/636435403617813

Ainda me lembro da garotada que foi à reunião a dizer aqui no fórum "mudei muito a minha opinião sobre o Vieira"

Totós, aposto que levaram uns recuerdos com branding do Benfica e ficaram todos contentes.

Zetuga


AnotherDoom

Ténue critica do O Polvo da Antas.

Foi a medo este post... gostaria de entender.

IronMT

Continua a protecção ao Rui Costa neste fórum..

Hagan

Que texto... É isto mesmo!

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rlaranjeiro

O pior no meio disso tudo e' que o Vieira fez mesmo o que disse na reuniao e os adeptos sairam de la todos satisfeitos.

Defesa e meio-campo nao ha reforcos porque estao todos no Seixal. Investimento a serio so se faz no ataque: RDT e Vinicius, 37M de euros.

Em Dezembro: Weigl e Pedrinho, 40M de euros.

77M de euros num ano em que temos um dos piores planteis de sempre. E como e' obvio nem estou a contabilizar as dezenas de milhoes de euros nas negociatas de todos os anos.

Petrucci


Este gajo pode estar mesmo lixado. Taça de Portugal, terceiras pré-eliminatórias e playoffs da Champions. Tudo isto antes de Outubro.

A não ser que tenha 200M para gastar em reforços...


slb_0793

Citação de: IronMT em 01 de Julho de 2020, 15:38
Continua a protecção ao Rui Costa neste fórum..

Por acaso nunca mais vi o tópico desse traidor.

N1c0

Este é o fantástico mandato do Vieira numa altura em que supostamente vivemos a maior pujança financeira da nossa história e os nossos rivais estão falidos



A isto junta-se um título continental e intercontinental no hóquei e mais nada a nível europeu.

Quer dizer... mais nada a não ser vergonhas atrás de vergonhas na Europa do futebol onde se destaca a pior prestação de sempre do clube e de um cabeça de série na Liga dos Campeões.

No total foram 26 jogos com 7 vitórias, 4 empates e 15 derrotas. 32% de pontos conquistados. Perdemos com equipas como o Basileia (5-0!), o CSKA, o Zenit e o Lyon. E na Liga Europa não foi muito melhor com derrotas contra Dinamo Zagreb, Eintracht ou Shakhtar.

Ao mesmo passo que este mandato desportivo calamitoso decorria vimos o nome do Benfica constantemente na lama com investigações atrás de investigações, buscas atrás de buscas (alguns elementos da PJ conhecem melhor as instalações do Benfica que o Yoni ou o Cádiz) e o presidente a ser arguido por haver fortes indícios de se ter servido do Benfica para beneficiar em proveito próprio num processo pessoal.

Se o clube é culpado de algo que seja? Espero que não. Certo é que a mancha fica para sempre e quem está à frente do clube foi incapaz de a fazer desaparecer mesmo pagando mais a uma equipa de advogados do que por um lateral-direito desde que está no Benfica.

Para juntar a isto tudo a cereja no topo do bolo que foi a agressão do presidente a um sócio que deveria poder usar livremente da palavra numa assembleia. Agressão essa que passou em claro sem que nada acontecesse.

Agora vamos imaginar que a teoria dos Vieiristas é verdadeira (que não é), que sem o Vieira já não haveria Benfica (apesar de ter sido o Vilarinho a tirar o Vale e Azevedo de lá enquanto o Vieira fazia negociatas no Alverca).

Isso dá ao Vieira crédito ilimitado?

Agora pode fazer o que quiser até querer sair do Benfica pelo próprio pé?

Se de hoje para amanhã for arguido por se servir do Benfica (ah espera...já aconteceu) continua a ser o presidente para sempre por causa de algo que aconteceu há mais de duas décadas?

Se de hoje para amanhã o Benfica se ver atolado em buscas, investigações e processos (eh pá...porra...também...já aconteceu) temos de ficar eternamente agradecidos ao Vieira por causa de 3 anos do Vale e Azevedo?

Se de hoje para amanhã, o Vieira tiver um mandato em que dividiu títulos com rivais falidos, em que foi envergonhado constantemente na Europa e em que desinvestiu constantemente no plantel (O quê? Isso também já aconteceu?) devemos baixar as calças e pedir para pelo menos colocar vaselina porque temos medo do bicho papão?

Se de hoje para amanhã, formos pouco mais que insignificantes nas modalidades (eh pá desisto...também???) devemos oferecer as nossas esposas em tributo para que o Viera as possa usar enquanto tocamos música de fundo porque Vale e Azevedo e cenas?

Quando é que é o limite? Quando é que dizemos chega?

Guardião Encarnado

Citação de: BENFIKA em 01 de Julho de 2020, 14:51
O Boaventura no facebook é o maior, insulta tudo e todos.

Depois quando pessoalmente alguém o aperta mija-se todo quase com a lágrima no olho como naquele episódio com o Catão  :estrelas:

Ainda me lembro de ser idolatrado neste fórum, que era de Boaventuras que precisávamos.  :crazy2:


Kaká

Citação de: TFFS em 01 de Julho de 2020, 14:01
Vieirista relativamente a Lage e ao pagamento dos seus salários

"Concordo a 100%, o Benfica assumiu um contrato com o treinador e as circunstâncias fizeram com que não se.levasse avante. Somos todos seres humanos e de lembrar que o Lage foi pai há pouco tempo, terá contas a pagar né família a sustentar. A vida de treinador pode ser muito ingrata, e é com orgulho enorme que sei que Luís Filipe Vieira vai fazer isto, comportar-se com um ser humano e ver para lá dos números."



Portanto cumprir obrigações contratuais é "obrigado presimente, que ser humano! Emprenhe-me o rabinho, por favor"

Pena não se ter exigido que o Félix honrasse o contrato dele.

Ainda bem que já acautelamos o Florentino. Já tá casado.


slb_0793


BENFIKA

O Sané vai ser vendido por 60M...que burros, aqui o comissões tinha acordo para vender 2 jogadores por 100M cada  :D

O City devia acordar e vir buscar o Vieira, precisam da sua capacidade negocial para dar um plantel de jeito ao Guardiola  ::)