Rui Vitória

Treinador, 54 anos,
Portugal
Equipa Principal: 4 épocas (2015-2019), 184 jogos (125 vitórias, 28 empates, 31 derrotas)

Títulos: Campeonato Nacional (3), Taça de Portugal (1), Supertaça (2), Taça da Liga (1)

Edu

#19275
Citação de: O.Guerreiro.Da.Luz em 31 de Julho de 2015, 03:11
Bem, deixo-vos com uma questão: porque é que acham que treinadores conceituados, como o Guardiola, o van Gaal, o Luis Henrique, o Bielsa, e outros da nova vaga preferem ter um médio-defensivo como central nas suas equipas?

Porque consideram que no futebol moderno há cada vez menos tempo e menos espaço para se pensar, receber a bola e, mesmo na segunda fase da construção ofensiva, é muito importante ter alguém que saiba sair com bola e com qualidade de passe.

nuno.duarte.95

Citação de: Edu em 31 de Julho de 2015, 03:13
Citação de: O.Guerreiro.Da.Luz em 31 de Julho de 2015, 03:07
Citação de: Edu em 31 de Julho de 2015, 03:02
Exacto. Eu gosto que se privilegie a posse. Mas, principalmente na 3ra fase da organização ofensiva ou numa transição ofensiva, é preciso dinâmica, velocidade, trocas de flancos e muita objectividade. A ideia não é ter o máximo de passes possível mas marcar golos.

Para teres essa energia toda lá na frente, precisas de ter uma defesa que actue logo no momento da perda de bola e a consiga recuperar, sem ter que voltar para trás.

Não é a defesa, é o todo. É a forma como o colectivo fecha linhas de passe, reduz e sufoca o adversário, levando-o a jogar para onde pretendemos. O primeiro e importantíssimo jogador a defender com mestria desta forma, na temporada passada, era o Lima.

O Benfica era fortíssimo na pressão a campo inteiro, sabendo quando exercer contenção ou quando cair em cima dos adversários e proporcionando muitas transições ofensivas. Por norma, recuperávamos a bola rapidamente.

Aqui sim, é perfeitamente natural que uma equipa em pré-época, ainda não cumpra com estes momentos de jogo (transições, quer defensivas, quer ofensivas).
era fortissimo.... Contra aroucas, setubal, academicas, gil vicentes em casa.... Fora contra esses as vezes era um aperto. Aquele futebol so resulta frente a equipas de merda. Na champions vesse a diferença. Era amassado e arremeçado que ate metia do....

JPSilva

Citação de: nuno.duarte.95 em 31 de Julho de 2015, 03:16
Citação de: Edu em 31 de Julho de 2015, 03:13
Citação de: O.Guerreiro.Da.Luz em 31 de Julho de 2015, 03:07
Citação de: Edu em 31 de Julho de 2015, 03:02
Exacto. Eu gosto que se privilegie a posse. Mas, principalmente na 3ra fase da organização ofensiva ou numa transição ofensiva, é preciso dinâmica, velocidade, trocas de flancos e muita objectividade. A ideia não é ter o máximo de passes possível mas marcar golos.

Para teres essa energia toda lá na frente, precisas de ter uma defesa que actue logo no momento da perda de bola e a consiga recuperar, sem ter que voltar para trás.

Não é a defesa, é o todo. É a forma como o colectivo fecha linhas de passe, reduz e sufoca o adversário, levando-o a jogar para onde pretendemos. O primeiro e importantíssimo jogador a defender com mestria desta forma, na temporada passada, era o Lima.

O Benfica era fortíssimo na pressão a campo inteiro, sabendo quando exercer contenção ou quando cair em cima dos adversários e proporcionando muitas transições ofensivas. Por norma, recuperávamos a bola rapidamente.

Aqui sim, é perfeitamente natural que uma equipa em pré-época, ainda não cumpra com estes momentos de jogo (transições, quer defensivas, quer ofensivas).
era fortissimo.... Contra aroucas, setubal, academicas, gil vicentes em casa.... Fora contra esses as vezes era um aperto. Aquele futebol so resulta frente a equipas de merda. Na champions vesse a diferença. Era amassado e arremeçado que ate metia do....

São as equipas do nosso campeonato. Não temos outras.

maxi04

Citação de: O.Guerreiro.Da.Luz em 31 de Julho de 2015, 03:15
maxi04, não é bem assim. Os exercícios não vêm de um livro (muito embora hajam muitos livros com exercícios de treino para futebol). São os próprios treinadores que os desenham consoante as suas ideias e visão de como os jogadores irão reagir bem a esses treinos.

Não disse o contrário, e estou de acordo.

O.Guerreiro.Da.Luz

Citação de: Edu em 31 de Julho de 2015, 03:13
Citação de: O.Guerreiro.Da.Luz em 31 de Julho de 2015, 03:07
Citação de: Edu em 31 de Julho de 2015, 03:02
Exacto. Eu gosto que se privilegie a posse. Mas, principalmente na 3ra fase da organização ofensiva ou numa transição ofensiva, é preciso dinâmica, velocidade, trocas de flancos e muita objectividade. A ideia não é ter o máximo de passes possível mas marcar golos.

Para teres essa energia toda lá na frente, precisas de ter uma defesa que actue logo no momento da perda de bola e a consiga recuperar, sem ter que voltar para trás.

Não é a defesa, é o todo. É a forma como o colectivo fecha linhas de passe, reduz e sufoca o adversário, levando-o a jogar para onde pretendemos. O primeiro e importantíssimo jogador a defender com mestria desta forma, na temporada passada, era o Lima.

O Benfica era fortíssimo na pressão a campo inteiro, sabendo quando exercer contenção ou quando cair em cima dos adversários e proporcionando muitas transições ofensivas. Por norma, recuperávamos a bola rapidamente.

Aqui sim, é perfeitamente natural que uma equipa em pré-época, ainda não cumpra com estes momentos de jogo (transições, quer defensivas, quer ofensivas).

A primeira coisa que o quarteto defensivo faz quando o Nico perde a bola, é recuar... melhor, como agora se diz é "cobertura". Esse recuo em vez de compactar linhas, faz distanciar sim as linhas da defesa e do meio-campo que entretanto tenta recuperar a perda de bola. Para mim isso é que é mal.

E vou mais longe, para mim isso é uma das coisas que estava errada no Benfica de Jesus. Foi uma das coisas que nos fez perder duas finais da Liga Europa.

Edu

Citação de: nuno.duarte.95 em 31 de Julho de 2015, 03:16
Citação de: Edu em 31 de Julho de 2015, 03:13
Citação de: O.Guerreiro.Da.Luz em 31 de Julho de 2015, 03:07
Citação de: Edu em 31 de Julho de 2015, 03:02
Exacto. Eu gosto que se privilegie a posse. Mas, principalmente na 3ra fase da organização ofensiva ou numa transição ofensiva, é preciso dinâmica, velocidade, trocas de flancos e muita objectividade. A ideia não é ter o máximo de passes possível mas marcar golos.

Para teres essa energia toda lá na frente, precisas de ter uma defesa que actue logo no momento da perda de bola e a consiga recuperar, sem ter que voltar para trás.

Não é a defesa, é o todo. É a forma como o colectivo fecha linhas de passe, reduz e sufoca o adversário, levando-o a jogar para onde pretendemos. O primeiro e importantíssimo jogador a defender com mestria desta forma, na temporada passada, era o Lima.

O Benfica era fortíssimo na pressão a campo inteiro, sabendo quando exercer contenção ou quando cair em cima dos adversários e proporcionando muitas transições ofensivas. Por norma, recuperávamos a bola rapidamente.

Aqui sim, é perfeitamente natural que uma equipa em pré-época, ainda não cumpra com estes momentos de jogo (transições, quer defensivas, quer ofensivas).
era fortissimo.... Contra aroucas, setubal, academicas, gil vicentes em casa.... Fora contra esses as vezes era um aperto. Aquele futebol so resulta frente a equipas de merda. Na champions vesse a diferença. Era amassado e arremeçado que ate metia do....
Não é a minha opinião apesar de considerar que as equipas do Judas tiveram algum défice de qualidade, na última temporada, frente a adversários de categoria. Mas houve bons jogos noutras épocas contra boas equipas. Em todo o caso, sim, poderia e deveria ter feito mais.

JPSilva

Citação de: O.Guerreiro.Da.Luz em 31 de Julho de 2015, 03:19
Citação de: Edu em 31 de Julho de 2015, 03:13
Citação de: O.Guerreiro.Da.Luz em 31 de Julho de 2015, 03:07
Citação de: Edu em 31 de Julho de 2015, 03:02
Exacto. Eu gosto que se privilegie a posse. Mas, principalmente na 3ra fase da organização ofensiva ou numa transição ofensiva, é preciso dinâmica, velocidade, trocas de flancos e muita objectividade. A ideia não é ter o máximo de passes possível mas marcar golos.

Para teres essa energia toda lá na frente, precisas de ter uma defesa que actue logo no momento da perda de bola e a consiga recuperar, sem ter que voltar para trás.

Não é a defesa, é o todo. É a forma como o colectivo fecha linhas de passe, reduz e sufoca o adversário, levando-o a jogar para onde pretendemos. O primeiro e importantíssimo jogador a defender com mestria desta forma, na temporada passada, era o Lima.

O Benfica era fortíssimo na pressão a campo inteiro, sabendo quando exercer contenção ou quando cair em cima dos adversários e proporcionando muitas transições ofensivas. Por norma, recuperávamos a bola rapidamente.

Aqui sim, é perfeitamente natural que uma equipa em pré-época, ainda não cumpra com estes momentos de jogo (transições, quer defensivas, quer ofensivas).

A primeira coisa que o quarteto defensivo faz quando o Nico perde a bola, é recuar... melhor, como agora se diz é "cobertura". Esse recuo em vez de compactar linhas, faz distanciar sim as linhas da defesa e do meio-campo que entretanto tenta recuperar a perda de bola. Para mim isso é que é mal.

E vou mais longe, para mim isso é uma das coisas que estava errada no Benfica de Jesus. Foi uma das coisas que nos fez perder duas finais da Liga Europa.

O homem jogou assim 6 anos e foi isso que nos fez perder as finais? E também fez ganhar os jogos até à final?

pinheiro3

A defesa só recua se não tiver ninguém entre a bola e a defesa. Se estiver protegida por alguém, a defesa não mexe.

O.Guerreiro.Da.Luz

A pressão ofensiva está muito longe de ser apenas o "Lima" ou o quarteto atacante a pressionar o adversário. Tem de ser em bloco!

Perante equipas mais fracas, talvez um ou três chegam para recuperar a bola. Mas, contra grandes equipas, com um defesa mais hábil, sai a jogar dessa primeira linha de pressão e agora?

Se o resto da equipa está a partir em debandada, os 4 da frente ficam logo fora da jogada. Se o resto da equipa manter posição e até pressionar numa segunda vaga o adversário, levando-o a atrasar a sua transição, o tal quarteto atacante, tem tempo para juntar-se ao resto da matilha.

É assim que o Barcelona joga desde os tempos do Guardiola. É assim que o Bayern domina na Alemanha. É assim que o Man Utd parece querer dominar a próxima EPL.

guizuca

Citação de: Edu em 31 de Julho de 2015, 03:16
Citação de: O.Guerreiro.Da.Luz em 31 de Julho de 2015, 03:11
Bem, deixo-vos com uma questão: porque é que acham que treinadores conceituados, como o Guardiola, o van Gaal, o Luis Henrique, o Bielsa, e outros da nova vaga preferem ter um médio-defensivo como central nas suas equipas?

Porque consideram que no futebol moderno há cada vez menos tempo e menos espaço para se pensar, receber a bola e, mesmo na segunda fase da construção ofensiva, é muito importante ter alguém que saiba sair com bola e com qualidade de passe.
Hoje em dia é importantíssimo ser logo o guarda-redes a iniciar o processo ofensivo. Nisso com o Júlio estamos MUITO bem servidos. Li um dia destes que o Buffon tem feito um treino exaustivo de jogar com os pés.

O.Guerreiro.Da.Luz

Citação de: pinheiro3 em 31 de Julho de 2015, 03:25
A defesa só recua se não tiver ninguém entre a bola e a defesa. Se estiver protegida por alguém, a defesa não mexe.

Vai ver os últimos jogos do Glorioso. E vê o comportamento da defesa aos 5 minutos e aos 30 minutos. Vais ver grandes diferenças.

Uma coisa é ela querer jogar de uma maneira. Outra é ela conseguir jogar dessa maneira.

Quando eu coloco no onze Semedo, Fejsa, Lisandro e Marçal, não os coloco por ser diferente ou porque não gosto do Luisão, Jardel e dos outros. Coloco-os por dois motivos:

1 - estes estão melhor fisicamente.
2 - experimentar o comportamento de Fejsa numa defesa de linha muito avançada, ou seja, tentar retirar do Fejsa naquela posição um 3º a 5º homem no meio-campo (para além de Samaris, Talisca, Pizzi, Gaitán e Jonas).

Edu

Que raio de confusão que tu fazes, Guerreiro. Ninguém disse que o Benfica exercia pressão só com o Lima. Posto isto, nunca o Benfica fez pressão só com o quarteto ofensivo. A equipa toda estava posicionada para fazer pressão, desde a defesa que estava estrategicamente organizada num bloco mais subido, até aos elementos que pressionavam enquanto outros faziam contenção de espaço ou fechavam linhas de passe. É um trabalho conjunto. Dá ideia que divides em grupos, quando o todo trabalha para o mesmo, quer defensiva quer ofensivamente.

Edu

Citação de: guizuca em 31 de Julho de 2015, 03:27
Citação de: Edu em 31 de Julho de 2015, 03:16
Citação de: O.Guerreiro.Da.Luz em 31 de Julho de 2015, 03:11
Bem, deixo-vos com uma questão: porque é que acham que treinadores conceituados, como o Guardiola, o van Gaal, o Luis Henrique, o Bielsa, e outros da nova vaga preferem ter um médio-defensivo como central nas suas equipas?

Porque consideram que no futebol moderno há cada vez menos tempo e menos espaço para se pensar, receber a bola e, mesmo na segunda fase da construção ofensiva, é muito importante ter alguém que saiba sair com bola e com qualidade de passe.
Hoje em dia é importantíssimo ser logo o guarda-redes a iniciar o processo ofensivo. Nisso com o Júlio estamos MUITO bem servidos. Li um dia destes que o Buffon tem feito um treino exaustivo de jogar com os pés.
O Júlio é dos melhores GR a jogar com os pés.

O.Guerreiro.Da.Luz

Citação de: JPSilva em 31 de Julho de 2015, 03:20
Citação de: O.Guerreiro.Da.Luz em 31 de Julho de 2015, 03:19
Citação de: Edu em 31 de Julho de 2015, 03:13
Citação de: O.Guerreiro.Da.Luz em 31 de Julho de 2015, 03:07
Citação de: Edu em 31 de Julho de 2015, 03:02
Exacto. Eu gosto que se privilegie a posse. Mas, principalmente na 3ra fase da organização ofensiva ou numa transição ofensiva, é preciso dinâmica, velocidade, trocas de flancos e muita objectividade. A ideia não é ter o máximo de passes possível mas marcar golos.

Para teres essa energia toda lá na frente, precisas de ter uma defesa que actue logo no momento da perda de bola e a consiga recuperar, sem ter que voltar para trás.

Não é a defesa, é o todo. É a forma como o colectivo fecha linhas de passe, reduz e sufoca o adversário, levando-o a jogar para onde pretendemos. O primeiro e importantíssimo jogador a defender com mestria desta forma, na temporada passada, era o Lima.

O Benfica era fortíssimo na pressão a campo inteiro, sabendo quando exercer contenção ou quando cair em cima dos adversários e proporcionando muitas transições ofensivas. Por norma, recuperávamos a bola rapidamente.

Aqui sim, é perfeitamente natural que uma equipa em pré-época, ainda não cumpra com estes momentos de jogo (transições, quer defensivas, quer ofensivas).

A primeira coisa que o quarteto defensivo faz quando o Nico perde a bola, é recuar... melhor, como agora se diz é "cobertura". Esse recuo em vez de compactar linhas, faz distanciar sim as linhas da defesa e do meio-campo que entretanto tenta recuperar a perda de bola. Para mim isso é que é mal.

E vou mais longe, para mim isso é uma das coisas que estava errada no Benfica de Jesus. Foi uma das coisas que nos fez perder duas finais da Liga Europa.

O homem jogou assim 6 anos e foi isso que nos fez perder as finais? E também fez ganhar os jogos até à final?

Sem querer menorizar o trabalho do Jesus penso que poderia tê-lo feito melhor e com menos problemas.

Em 6 anos, nunca fomos capazes de jogar frente a um Porto jogando no meio-campo deles. O Barcelona ou o Bayern conseguem fazê-lo contra todas as equipas do mundo.

No caminho para as finais, o Benfica defrontou sempre equipas de menor ou idêntico valor individual.

O.Guerreiro.Da.Luz

Citação de: Edu em 31 de Julho de 2015, 03:32
Que raio de confusão que tu fazes, Guerreiro. Ninguém disse que o Benfica exercia pressão só com o Lima. Posto isto, nunca o Benfica fez pressão só com o quarteto ofensivo. A equipa toda estava posicionada para fazer pressão, desde a defesa que estava estrategicamente organizada num bloco mais subido, até aos elementos que pressionavam enquanto outros faziam contenção de espaço ou fechavam linhas de passe. É um trabalho conjunto. Dá ideia que divides em grupos, quando o todo trabalha para o mesmo, quer defensiva quer ofensivamente.

Não estou a fazer confusão nenhuma. Vai lá ver as estatísticas onde são feitas as recuperações de bola por parte da equipa do Benfica, depois e antes do Judas.

Frente a Aroucas na Luz, o desnível qualitativo era tal que a defesa poderia não ter que descer tanto no terreno, mas perante adversários mais fortes, o comportamento era outro.

O que isso reflecte? Que o modelo não estava a funcionar, pois deveria funcionar para todos os tipos de adversários, uma vez que se trata de um processo. Ou seja, o processo não estava totalmente correcto.