Rui Vitória

[O.Guerreiro.Da.Luz]

A defesa em linha, que resultava tão bem na altura do Judas, está bem diferente. É notório.

Nas pré-épocas do Judas tinhas também os mesmos problemas... não é por isso.

O problema da linha do fora de jogo do Benfica é porque os jogadores não aguentam fisicamente, em particular o quarteto defensivo. São muitas acelerações e mudanças de direcção nesta fase da pré-temporada para eles. No início do jogo até parece que eles conseguem e jogam bem, mas lá para o meio da primeira parte começam a ter sinais de cansaço. Então no jogo frente ao NYRB... minha nossa.

[maxi04]

Sinceramente, não acredito que a metodologia esteja a ser muito diferente.

Ideias, talvez sim.

[O.Guerreiro.Da.Luz]

O Lisandro é um bom central, mas é uma tartaruga.
É inegável.

Este post é-lhe patrocinado por Luís Freitas Lobo. 

__,,__

O Rui Vitória que saberá mais de treino que eu, tem que colocar no treino referências. Para que a posse de bola seja orientada nesse sentido. Nos últimos dois jogos viu-se muito a posso pela posse, um jogo demasiado vertical.

Nós temos que ver na baliza adversária a capa vermelha do toureiro, e nós temos que correr para lá desalmados. Com critério e qualidade mas desalmados, como se a nossa vida dependesse disso.

Era uma das marcas JJ - desculpem mas as comparações vão surgir sempre - em que nos primeiros 10/15 minutos a equipa tinha ali um pique de intensidade por vezes insuportável para os adversários e a finalização acaba invariavelmente por surgir.

Se o teu modelo de jogo é esse... vamos morrer antes de chegar à grande área adversária.

+1 que anda a ler a Leonor Pinhão...

[Edu]

O Lisandro é um bom central, mas é uma tartaruga.
É inegável.

Este post é-lhe patrocinado por Luís Freitas Lobo. 

__,,__

O Rui Vitória que saberá mais de treino que eu, tem que colocar no treino referências. Para que a posse de bola seja orientada nesse sentido. Nos últimos dois jogos viu-se muito a posso pela posse, um jogo demasiado vertical.

Nós temos que ver na baliza adversária a capa vermelha do toureiro, e nós temos que correr para lá desalmados. Com critério e qualidade mas desalmados, como se a nossa vida dependesse disso.

Era uma das marcas JJ - desculpem mas as comparações vão surgir sempre - em que nos primeiros 10/15 minutos a equipa tinha ali um pique de intensidade por vezes insuportável para os adversários e a finalização acaba invariavelmente por surgir.

Exacto. Eu gosto que se privilegie a posse. Mas, principalmente na 3ra fase da organização ofensiva ou numa transição ofensiva, é preciso dinâmica, velocidade, trocas de flancos e muita objectividade. A ideia não é ter o máximo de passes possível mas marcar golos.

[JPSilva]

O problema não está no centro da defesa.

Plenamente de acordo. No entanto, o colectivo a defender, tem demonstrado uma desorganização que não esperava.

Chama-se a isso falta de pulmão. Se tu tens uma defesa que fica lá atrás, e tens de fazer sempre 50 a 70 metros de um lado para o outro durante 45 minutos, é óbvio que a partir dos 20 minutos de jogo em pré-época, a tua equipa já tenha dado o estoiro.

Pode estar relacionado com o cansaço dos treinos, de facto.
Mas o que noto em organização defensiva é que os jogadores têm demonstrado dificuldades posicionais a que não estávamos habituados. Parecem desorientados, falta defendermos como um todo.

A desorientação é geral, defensiva e ofensiva. Portanto das duas uma, como está tudo errado, ou é do cansaço ou está trabalho a ser muito mal feito. Para já fico-me pela 1ª opção, que me parece mais credível.

Verdade. Não quero queimar o RV e estou disposto a dar-lhe tempo e estabilidade. Mas tenho que ser sincero com o que penso, comigo próprio e não terei problemas em assumir que estava enganado no futuro.

Oxalá que sim, mas começo a pensar que estamos com dificuldades precisamente por causa do modo de jogar do técnico. A metodologia de treino pode estar a demorar a assimilar ou os jogadores podem ainda não ter tido o clique do que o técnico pretende implementar.

A equipa, em organização ofensiva e principalmente quando começamos a construir jogo no meio-campo adversário, joga com muita largura, com o portador da bola distante dos colegas, forçando-o ou a procurar o desequilíbrio ou a jogar para trás, derivado à pressão dos adversários.

No ataque, os jogadores afunilam o jogo pelo meio, atrapalham-se nas zonas onde têm que procurar espaços, derivado ao excesso de jogadores (incluindo os adversários).

E as alas são a zona mais despovoada, pelo que se pede o aparecimento dos laterais, para cruzarem a bola ou para arrastarem adversários. Os nossos laterais têm demonstrado dificuldades no cumprimento desta função, sendo que o Nelson Semedo deu uma resposta aceitável.

Mais até do que os erros defensivos, assusta-me o facto da equipa entrar tão poucas vezes na área adversária, no último jogo mesmo a jogar contra 10 não criou uma situação de finalização sequer.

[Edu]

Sinceramente, não acredito que a metodologia esteja a ser muito diferente.

Ideias, talvez sim.

A metodologia de treino? Então mas isso tem que ser do mais diferente possível. É algo só do técnico, é pessoal e desenvolvido por ele e pela sua equipa técnica. São todos os exercícios que levarão ao como jogar, ao modelo de jogo que pretende.

[Janecas]

Pelos vistos o Record já consegue aceder ao cérebro do Rui Vitória.

[Edu]

O problema não está no centro da defesa.

Plenamente de acordo. No entanto, o colectivo a defender, tem demonstrado uma desorganização que não esperava.

Chama-se a isso falta de pulmão. Se tu tens uma defesa que fica lá atrás, e tens de fazer sempre 50 a 70 metros de um lado para o outro durante 45 minutos, é óbvio que a partir dos 20 minutos de jogo em pré-época, a tua equipa já tenha dado o estoiro.

Pode estar relacionado com o cansaço dos treinos, de facto.
Mas o que noto em organização defensiva é que os jogadores têm demonstrado dificuldades posicionais a que não estávamos habituados. Parecem desorientados, falta defendermos como um todo.

A desorientação é geral, defensiva e ofensiva. Portanto das duas uma, como está tudo errado, ou é do cansaço ou está trabalho a ser muito mal feito. Para já fico-me pela 1ª opção, que me parece mais credível.

Verdade. Não quero queimar o RV e estou disposto a dar-lhe tempo e estabilidade. Mas tenho que ser sincero com o que penso, comigo próprio e não terei problemas em assumir que estava enganado no futuro.

Oxalá que sim, mas começo a pensar que estamos com dificuldades precisamente por causa do modo de jogar do técnico. A metodologia de treino pode estar a demorar a assimilar ou os jogadores podem ainda não ter tido o clique do que o técnico pretende implementar.

A equipa, em organização ofensiva e principalmente quando começamos a construir jogo no meio-campo adversário, joga com muita largura, com o portador da bola distante dos colegas, forçando-o ou a procurar o desequilíbrio ou a jogar para trás, derivado à pressão dos adversários.

No ataque, os jogadores afunilam o jogo pelo meio, atrapalham-se nas zonas onde têm que procurar espaços, derivado ao excesso de jogadores (incluindo os adversários).

E as alas são a zona mais despovoada, pelo que se pede o aparecimento dos laterais, para cruzarem a bola ou para arrastarem adversários. Os nossos laterais têm demonstrado dificuldades no cumprimento desta função, sendo que o Nelson Semedo deu uma resposta aceitável.

Mais até do que os erros defensivos, assusta-me o facto da equipa entrar tão poucas vezes na área adversária, no último jogo mesmo a jogar contra 10 não criou uma situação de finalização sequer.

Entra poucas vezes, entra com pouca dinâmica e, pior, mete poucos homens na área. Isso também é o que me tem preocupado mais.

[O.Guerreiro.Da.Luz]

Exacto. Eu gosto que se privilegie a posse. Mas, principalmente na 3ra fase da organização ofensiva ou numa transição ofensiva, é preciso dinâmica, velocidade, trocas de flancos e muita objectividade. A ideia não é ter o máximo de passes possível mas marcar golos.

Para teres essa energia toda lá na frente, precisas de ter uma defesa que actue logo no momento da perda de bola e a consiga recuperar, sem ter que voltar para trás.

[Edu]

A defesa em linha, que resultava tão bem na altura do Judas, está bem diferente. É notório.

Nas pré-épocas do Judas tinhas também os mesmos problemas... não é por isso.

O problema da linha do fora de jogo do Benfica é porque os jogadores não aguentam fisicamente, em particular o quarteto defensivo. São muitas acelerações e mudanças de direcção nesta fase da pré-temporada para eles. No início do jogo até parece que eles conseguem e jogam bem, mas lá para o meio da primeira parte começam a ter sinais de cansaço. Então no jogo frente ao NYRB... minha nossa.

Só o tempo o dirá. Oxalá que sim.

[Janecas]

Esta maneira de jogar ainda vai ser jeitosa contra os fortes. O pior é que a nossa vida é passada quase toda com tristes.

[O.Guerreiro.Da.Luz]

Bem, deixo-vos com uma questão: porque é que acham que treinadores conceituados, como o Guardiola, o van Gaal, o Luis Henrique, o Bielsa, e outros da nova vaga preferem ter um médio-defensivo como central nas suas equipas?

[maxi04]

Sinceramente, não acredito que a metodologia esteja a ser muito diferente.

Ideias, talvez sim.

A metodologia de treino? Então mas isso tem que ser do mais diferente possível. É algo só do técnico, é pessoal e desenvolvido por ele e pela sua equipa técnica. São todos os exercícios que levarão ao como jogar, ao modelo de jogo que pretende.

Estou a falar nos traços gerais.
Por exemplo acredito que ambos façam muita posse de bola. A diferença aqui, está no que o Rui quer para a posse dele ou o que o Judas queria para a sua posse.

Hoje em dia trabalha tudo em estrutura e em especificidade. Depois consoante o modelo de jogo de cada treinador, ai sim, os exercícios e os objectivos dos mesmos vão ser diferentes.

[Edu]

Exacto. Eu gosto que se privilegie a posse. Mas, principalmente na 3ra fase da organização ofensiva ou numa transição ofensiva, é preciso dinâmica, velocidade, trocas de flancos e muita objectividade. A ideia não é ter o máximo de passes possível mas marcar golos.

Para teres essa energia toda lá na frente, precisas de ter uma defesa que actue logo no momento da perda de bola e a consiga recuperar, sem ter que voltar para trás.

Não é a defesa, é o todo. É a forma como o colectivo fecha linhas de passe, reduz e sufoca o adversário, levando-o a jogar para onde pretendemos. O primeiro e importantíssimo jogador a defender com mestria desta forma, na temporada passada, era o Lima.

O Benfica era fortíssimo na pressão a campo inteiro, sabendo quando exercer contenção ou quando cair em cima dos adversários e proporcionando muitas transições ofensivas. Por norma, recuperávamos a bola rapidamente.

Aqui sim, é perfeitamente natural que uma equipa em pré-época, ainda não cumpra com estes momentos de jogo (transições, quer defensivas, quer ofensivas).

[O.Guerreiro.Da.Luz]

maxi04, não é bem assim. Os exercícios não vêm de um livro (muito embora hajam muitos livros com exercícios de treino para futebol). São os próprios treinadores que os desenham consoante as suas ideias e visão de como os jogadores irão reagir bem a esses treinos.