João Lima (Equipa B)

Defesa, 28 anos,
Portugal
Equipa B: 1 época, 4 jogos, 0 golos

BlankFile

Faz sentido, visto que nunca teria chance no Benfica.

Boa sorte no Leixões, menos contra o Benfica B. :P

Diavolo Rosso

Citação de: BlankFile em 01 de Julho de 2017, 21:51
Faz sentido, visto que nunca teria chance no Benfica.

Boa sorte no Leixões, menos contra o Benfica B. :P
E se jogarmos contra o Leixões SC na Taça da Liga ou na Taça de Portugal?! :confused:

BlankFile

Citação de: Diavolo Rosso em 01 de Julho de 2017, 22:08
Citação de: BlankFile em 01 de Julho de 2017, 21:51
Faz sentido, visto que nunca teria chance no Benfica.

Boa sorte no Leixões, menos contra o Benfica B. :P
E se jogarmos contra o Leixões SC na Taça da Liga ou na Taça de Portugal?! :confused:  ;D

Ora fdx... esqueci-me desse "detalhe".

Espero que não tenha sorte também, nesse caso.  ^-^

Mikaeil


Manpaz1904

CitaçãoJoão Lima é o mais recente reforço do FC Felgueiras. O defesa-central já fez hoje o primeiro treino com a camisola azul-grenã.

O defesa-central de 21 anos actuou na U. Leiria na temporada passada, depois de ter feito a sua formação no Leixões e no Benfica.

Agora, em Felgueiras, João Lima terá outro grande desafio!

Bem-vindo João!





JM21

Menos 1. Tinha muitas esperanças nele há 2 anos. Daí para cá foi uma desilusão. Espero que assente e que ainda vá a tempo de fazer uma boa carreira.

Obrigado e boa sorte!  :slb2:

Diavolo Rosso

Já foi dispensado do Leixões SC?!

Romario1990



Francescoli

Retirou-se do futebol aos 25 anos.

Manpaz1904

CitaçãoA 18 outubro de 2021, poucos dias depois de Rúben Dias surgir na lista de 30 nomeados para a Bola de Ouro, o seu antigo parceiro de defesa nos juvenis e juniores do Benfica chegava ao fim do contrato com a Emporio Armani, após um ano de trabalho na loja da marca no Vila do Conde Porto Fashion Outlet.

João Lima terminou a carreira de jogador a 10 de fevereiro de 2019, ainda com 22 anos. Após cinco épocas no Benfica e duas operações ao joelho esquerdo, entre vários treinos com o plantel principal dos encarnados (...)

João Lima deixou a sua cidade e apresentou-se no centro de estágio do Seixal com 15 anos, longe da família e dos amigos. Os primeiros tempos não foram fáceis: «Quando cheguei lá, perceberam que eu tinha uma diferença muscular muito grande nas pernas e tive de fazer reforço. Não podia treinar nem jogar assim. Para além disso, passadas duas semanas, faleceu o meu melhor amigo, o Pedro Sousa. Jogava comigo no Leixões e faleceu de morte súbita, aos 15 anos. Ainda hoje sinto muita falta dele. Foi tudo junto e nesse momento pensei se valia a pena estar ali.» (...)

«É quando aparece a figura do que chamo de meu pai no futebol, o mister Renato Paiva, foi a melhor pessoa que conheci no futebol. Tratava-nos como filhos. (...)

«Depois, foi no primeiro ano de júnior do Benfica que tive o primeiro problema no joelho esquerdo, no menisco externo. Fui operado mas recuperei totalmente e fiz uma grande época de júnior de segundo ano, onde voltei a fazer dupla de centrais com o Rúben Dias, com quem já tinha jogado nos sub-17. Estive bem no clube e na seleção e também o devo ao mister João Tralhão, que me ajudou muito», refere.

A propósito de Rúben Dias, um dos melhores centrais do mundo na atualidade, a opinião de quem alinhou ao seu lado no eixo da defesa: «Ele tinha a sua qualidade, destacava-se também por estar sempre a dar indicações durante o jogo, mas era sobretudo muito forte fora do campo. Trabalhava muito, era uma besta, nós até olhávamos de lado quando o víamos a sair de um jogo e a ir para o ginásio. Dizíamos que era ele a puxar o saco, mas não, o Rúben é mesmo assim. O Rúben é trabalho. Tem todo o mérito do mundo em ter chegado onde chegou.»

«O próprio pai do Rúben dizia que eu tinha mais qualidade que ele, dizia-me que eu tinha de levar o futebol mais a sério, porque tinha todo o potencial para chegar lá. Da geração deles, que são um ano mais novos, se calhar preferia o Ferro ao Rúben, o Ferro era mais elegante, tinha mais talento. Mas o Rúben venceu o talento com o trabalho. Trabalhou muito e venceu pelo trabalho», completa João Lima. (...)

(Romário Baldé) Pode escrever aí que nunca o vou perdoar por ter falhado aquele Panenka frente ao Shakthar para a Youth League» (...)

Por essa altura, o defesa-central já tinha experimentado a sensação de treinar com o plantel principal do Benfica: «A primeira vez que fui chamado para um treino da equipa principal, eu ainda era sub-17. Fiz o treino como lateral esquerdo, com o Nolito à minha frente. Mais tarde, estive lá uma semana com o Rui Vitória antes de um jogo com o Estoril e foi a única vez que treinei no Estádio da Luz. Esses momentos são os que mais me custam. Estava mesmo ali à porta e depois as coisas não aconteceram.»

Depois da primeira operação ao joelho esquerdo, João Lima recuperou a forma e o estatuto, arrancando para um segundo ano de juniores ao mais alto nível. Porém, quando transitou para a equipa B do Benfica, em 2015, o corpo voltou a ceder. «Voltei a sentir problemas no joelho, num jogo da Youth League frente ao At. Madrid em dezembro. Dois ou três dias depois, fui novamente operado ao menisco externo», recorda. (...)

«Quando digo que devia ter dado mais de mim, foi sobretudo na equipa B, quando tive a primeira adversidade. Não tive uma boa relação com a equipa técnica, com o Hélder. Eu se fosse treinador de uma equipa B, mesmo estando numa Liga profissional, tinha a sensibilidade de pensar que estava a lidar com jovens e preocupava-me com todos, não apenas com os titulares. Sem querer lavar roupa suja, o acompanhamento devia ter sido melhor. Não falo só por mim. Sentia-se muito o afastamento entre o treinador e os jogadores que não jogavam», lamenta.

No final da temporada 2015/16, perante a falta de oportunidades no Benfica B com Hélder Cristóvão, o defesa-central fez as malas: «Percebi que não contavam comigo na equipa B mas achava que tinha qualidade para uma II Liga. No último dia do mercado, fui de manhã para o Estádio da Luz, porque tinha tudo acertado com um clube do Norte, mas o presidente Luís Filipe Vieira não apareceu para assinar os papéis. A Associação de Futebol do Porto fechava às 16h00 e percebemos que já não ia dar tempo. Tivemos de arranjar uma solução à pressa e a solução foi a União de Leiria, do Campeonato de Portugal.» (...)


«Acredito que vou voltar, agora de outra forma, também para passar um pouco da minha experiência aos jovens. Ainda pensei tirar o curso de diretor, mas prefiro o de treinador. Quero estar lá dentro, quero estar no balneário, é uma das coisas de que sinto mais saudades. O que levo do futebol, como jogador, são as amizades e as experiências. Em relação a isso, estou muito grato», remata o antigo defesa-central.