Bruno Lage, Treinador do SL Benfica

[lonstrup]

Sou apaixonado pelo Lage, em termos de conduta e de personalidade é um grande exemplo para dentro do Benfica e para fora.

Em termos futebolísticos não concordo com todas as suas ideias para a equipa, mas vamos ver como se desenrola o resto da pré temporada.

Acho que somos uma equipa demasiado vertiginosa, gostava de ver um pouco mais de equilíbrio em determinados momentos de jogo.

Obviamente que é cativante ver está equipa a atacar, algo que já vem do ano passado. Podemos marcar vários golos em cada jogo tal é o caudal ofensivo que a equipa consegue ter. Temos movimentação, velocidade, criatividade e técnica. A maioria das equipas do tugão vai sofrer muito a jogar contra nós.

Por outro lado, continua a parecer existir ali as sementes necessárias para continuarmos a conceder muitas oportunidades aos adversários na maioria de jogos, sobretudo se eles tiverem alguma qualidade de construção para desmontar a nossa primeira tentativa de pressão. E depois de certa forma sofremos até recuperarmos novamente a bola perdendo assim o controlo do jogo. 

O Lage tem falado no processo defensivo, a ver como corre o resto da pré época. Se melhorarmos significativamente o nosso processo defensivo podemos fazer uma excelente época. Mas também percebo que uma equipa tão vertiginosa a atacar tenha sempre algumas dificuldades defensivas se não apresentar jogadores de top a defender. Se tivessemos dois laterais top a defender e um guarda redes top a sair da baliza já dávamos um grande salto qualitativo no nosso processo defensivo.

Confio no Lage, obviamente que não é perfeito, obviamente que vai errar em algumas escolhas e decisões. É apenas a sua segunda temporada como treinador sénior, ele também tem de crescer e evoluir tal como os jogadores.

Só tenho pena que ele não vá ter alguns anos seguidos com a maioria destes jogadores, imagem daqui a 3 anos a dupla Ruben Dias e Ferro...

na maneira como a nossa equipa joga, é um risco demasiado grande começar a tentar controlar o jogo etc. Normalmente é nesses momentos que jogamos pior e concedemos mais espaço ao adversário.

A vertigem vai fazer parte do nosso jogo, e vai haver sempre espaço para oportunidades se o adversário tiver qualidade. Mas isso também é estratégico, porque ao mesmo tempo é um chamariz para o adversário arriscar mais.

A nossa maneira de jogar é esta. Vocês terão de se habituar. O contrário seria enfadonho, e na minha opinião atendendo aos jogadores que temos, em pouco tempo estaríamos novamente a jogar como no tempo final do Vitória.

A maneira como jogamos é uma maneira que agrada ao adepto a todos os níveis. A nossa equipa entusiasma, e podes ver bom futebol das duas equipas. No fundo, podes ver um bom jogo de futebol.

Percebo o que dizes e concordo em parte.

Quando falo em perder o controlo do jogo refiro-me por exemplo ao jogo da última jornada do campeonato, onde o Santa Clara facilmente trocava a bola entre as nossas linhas e nós corriamos ineficazmente atrás da bola, acabando muitas jogadas em finalização do Santa Clara. Temos de melhorar isso.

Não falo em controlar o jogo trocando a bola cá trás de um lado para outro, falo em ser mais eficiente na forma de gerir o jogo na fase defensiva.

O Liverpool, que também é uma equipa vertiginosa, na primeira época do Klopp tinha também dificuldades defensivas. Este ano deu um grande salto nesse aspecto, encontrou um equilíbrio muito melhor entre defender e atacar sem perder a sua identidade. São aspectos do jogo que podem ser trabalhados taticamente e para os quais também conta as características e qualidades individuais dos jogadores.

Concordo que a identidade da equipa é está, eu pessoalmente gosto muito, acho que faz parte do  adn do Benfica jogar assim mas se queremos ser competitivos na europa temos de encontrar um equilíbrio defensivo mais eficiente.

A palavra é mesmo essa, ser mais eficiente.

Agora só la vai com o trabalho, o melhorar das rotinas coletivas, e também muito importante, trabalhar a capacidade de concentração e prevenir essas quebras que permitem ao adversário pensar e construir.

Dependerá sempre dos jogadores que intrepretam o jogo. Tanto pela qualidade dos jogadores, mas também pela mentalidade competitiva.

Daí eu muitas vezes ter referido que era importante retirar Jardel, Fejsa e Jonas da equação, exactamente porque são jogadores que por razões variadas têm a tendência de desacelerar o jogo. E ocupando posições centrais, perturbam o resto da equipa.

Jogar "na vertigem" no contexto Europeu top, leia-se Champions, em 10 anos rendeu pouco mais do que zero.

Em Portugal até pode resultar porque os adversários são fraquissimos, quando o nível sobe dá mau resultado.

De qualquer forma o nosso melhor período o ano passado, ainda que curto e que terminou com a lesão do Gabriel, foi quando a equipa conseguia recuperar a bola subida e depois conseguia circular e "descansar com bola" no meio campo adversário. Sufocava o adversário e não fazia um jogo de transições constantes, geria muito melhor o jogo.

estás a juntar tudo no mesmo saco, jj, vitória e Lage. E isso não está correcto.

Com vitória tiveste esta estabilidade europeia quando conseguias imprimir essa vertigem. E veio tudo por aí abaixo exactamente quando se começou a circulação de bola.

A vertigem que refiro é a pressão alta e a bola não se demorar demasiado tempo nos pés dos jogares intermédios.

[Golden_Mean]

Sou apaixonado pelo Lage, em termos de conduta e de personalidade é um grande exemplo para dentro do Benfica e para fora.

Em termos futebolísticos não concordo com todas as suas ideias para a equipa, mas vamos ver como se desenrola o resto da pré temporada.

Acho que somos uma equipa demasiado vertiginosa, gostava de ver um pouco mais de equilíbrio em determinados momentos de jogo.

Obviamente que é cativante ver está equipa a atacar, algo que já vem do ano passado. Podemos marcar vários golos em cada jogo tal é o caudal ofensivo que a equipa consegue ter. Temos movimentação, velocidade, criatividade e técnica. A maioria das equipas do tugão vai sofrer muito a jogar contra nós.

Por outro lado, continua a parecer existir ali as sementes necessárias para continuarmos a conceder muitas oportunidades aos adversários na maioria de jogos, sobretudo se eles tiverem alguma qualidade de construção para desmontar a nossa primeira tentativa de pressão. E depois de certa forma sofremos até recuperarmos novamente a bola perdendo assim o controlo do jogo. 

O Lage tem falado no processo defensivo, a ver como corre o resto da pré época. Se melhorarmos significativamente o nosso processo defensivo podemos fazer uma excelente época. Mas também percebo que uma equipa tão vertiginosa a atacar tenha sempre algumas dificuldades defensivas se não apresentar jogadores de top a defender. Se tivessemos dois laterais top a defender e um guarda redes top a sair da baliza já dávamos um grande salto qualitativo no nosso processo defensivo.

Confio no Lage, obviamente que não é perfeito, obviamente que vai errar em algumas escolhas e decisões. É apenas a sua segunda temporada como treinador sénior, ele também tem de crescer e evoluir tal como os jogadores.

Só tenho pena que ele não vá ter alguns anos seguidos com a maioria destes jogadores, imagem daqui a 3 anos a dupla Ruben Dias e Ferro...

na maneira como a nossa equipa joga, é um risco demasiado grande começar a tentar controlar o jogo etc. Normalmente é nesses momentos que jogamos pior e concedemos mais espaço ao adversário.

A vertigem vai fazer parte do nosso jogo, e vai haver sempre espaço para oportunidades se o adversário tiver qualidade. Mas isso também é estratégico, porque ao mesmo tempo é um chamariz para o adversário arriscar mais.

A nossa maneira de jogar é esta. Vocês terão de se habituar. O contrário seria enfadonho, e na minha opinião atendendo aos jogadores que temos, em pouco tempo estaríamos novamente a jogar como no tempo final do Vitória.

A maneira como jogamos é uma maneira que agrada ao adepto a todos os níveis. A nossa equipa entusiasma, e podes ver bom futebol das duas equipas. No fundo, podes ver um bom jogo de futebol.

Percebo o que dizes e concordo em parte.

Quando falo em perder o controlo do jogo refiro-me por exemplo ao jogo da última jornada do campeonato, onde o Santa Clara facilmente trocava a bola entre as nossas linhas e nós corriamos ineficazmente atrás da bola, acabando muitas jogadas em finalização do Santa Clara. Temos de melhorar isso.

Não falo em controlar o jogo trocando a bola cá trás de um lado para outro, falo em ser mais eficiente na forma de gerir o jogo na fase defensiva.

O Liverpool, que também é uma equipa vertiginosa, na primeira época do Klopp tinha também dificuldades defensivas. Este ano deu um grande salto nesse aspecto, encontrou um equilíbrio muito melhor entre defender e atacar sem perder a sua identidade. São aspectos do jogo que podem ser trabalhados taticamente e para os quais também conta as características e qualidades individuais dos jogadores.

Concordo que a identidade da equipa é está, eu pessoalmente gosto muito, acho que faz parte do  adn do Benfica jogar assim mas se queremos ser competitivos na europa temos de encontrar um equilíbrio defensivo mais eficiente.

A palavra é mesmo essa, ser mais eficiente.

Agora só la vai com o trabalho, o melhorar das rotinas coletivas, e também muito importante, trabalhar a capacidade de concentração e prevenir essas quebras que permitem ao adversário pensar e construir.

Dependerá sempre dos jogadores que intrepretam o jogo. Tanto pela qualidade dos jogadores, mas também pela mentalidade competitiva.

Daí eu muitas vezes ter referido que era importante retirar Jardel, Fejsa e Jonas da equação, exactamente porque são jogadores que por razões variadas têm a tendência de desacelerar o jogo. E ocupando posições centrais, perturbam o resto da equipa.

Jogar "na vertigem" no contexto Europeu top, leia-se Champions, em 10 anos rendeu pouco mais do que zero.

Em Portugal até pode resultar porque os adversários são fraquissimos, quando o nível sobe dá mau resultado.

De qualquer forma o nosso melhor período o ano passado, ainda que curto e que terminou com a lesão do Gabriel, foi quando a equipa conseguia recuperar a bola subida e depois conseguia circular e "descansar com bola" no meio campo adversário. Sufocava o adversário e não fazia um jogo de transições constantes, geria muito melhor o jogo.

estás a juntar tudo no mesmo saco, jj, vitória e Lage. E isso não está correcto.

Com vitória tiveste esta estabilidade europeia quando conseguias imprimir essa vertigem. E veio tudo por aí abaixo exactamente quando se começou a circulação de bola.

A vertigem que refiro é a pressão alta e a bola não se demorar demasiado tempo nos pés dos jogares intermédios.

O Benfica de Vitória teve uma prestação de nível na Europa, na 1a época quando as rotinas ainda eram do tempo do JJ. Era uma equipa de transicoes que elevou o nível precisamente com o aparecimento do Renato no meio. Foi uma época isolada que não teve continuidade.

Uma equipa puramente de transição não me agrada pessoalmente, tem de existir equilíbrio, a equipa tem de saber quando deve fazer transições rápidas, quando tem de sair a construir, quando deve pausar o jogo (com e sem bola), quando deve pressionar alto ou quando deve fazer uma transição defensiva sem partir a equipa.

O Benfica de JJ era top nalguns destes pontos e medíocre noutros, não era equilibrada e não conseguiu evoluir, como equipa, a partir de certo ponto.

O Benfica de Vitória foi uma nulidade, foi perdendo tudo o que de bom ganhou com JJ e não conseguiu corrigir nada do que era medíocre com o JJ.

O Lage teve dois momentos, um em que a equipa evoluiu bastante do nível patético em que estava, com o pico a ser aquilo que falei antes, mas com a saída do Gabriel deixou de crescer e acredito que com o contexto infernal que tinha, nomeadamente depois do Dragão, onde pura e simplesmente não tinha margem de manobra.

Este ano vamos ver aquilo que o Lage consegue construir ao nível do colectivo. Agora, sem 2 ou 3 reforços importantes, na linha daquilo que foram Aimar, Jonas ou Júlio César num passado recente, a Europa dos grandes é para esquecer.

[SLB Stars]

Percebo que estejas a motivar os teus jogadores e tentares tirar o melhor deles para que consigas dar continuidade à senda vitoriosa.

Mas toda a gente já compreendeu(os mais lúcidos) que, por muito que se esforcem, serão menos valias nos jogos de Liga dos Campeões, são boas soluções para o futebol em Portugal e...chega.

Vê lá se consegues recuperar Zivkovic e tentar perceber como é que um jogador do seu quilate não consegue vingar no Benfica. Senta-te com ele e sê sincero com o rapaz, pergunta-lhe o que lhe faz falta, procura tentar proporcionar um cenário em que o mesmo se sinta mais familiarizado e confortável, um bom treinador também passa por isto.

[Yasnac]

Falta recuperar os índices físicos e ganhar entrosamentos. É para isso que a pré época serve.

De resto, estou a gostar de ver a equipa. Pressão muito forte desde o momento da perda, boas dinâmicas e critério na hora de construir.

Não saindo ninguém na defesa, vai estar ainda mais rotinada e o mesmo para o meio campo.

Para consumo interno estamos bem. Mas é preciso elevar a fasquia, cavar o fosso para os rivais e ir buscar um ou dois jogadores que elevem a equipa para no mínimo uns oitavos de finais da champions.

[Baron_Davis]

Desde que é treinador principal já saíram Castillo, Ferreyra, Félix e Jonas

Recebeu o Rei Disto Tudo

É fazer as contas

[4x4x2]

O Lage tem que rever o outfit. Muito azeite ontem.

[S-Line]

O Lage tem que rever o outfit. Muito azeite ontem.

Já eu , com todo o respeito pela tua pessoa , acho muito azeite virgem, ler frases com muito fresh light lenguage no meio da língua de Camões .
Critica-se o "outfit" que em si já é ...picuinhas e depois banha-se o comentário com palavras chic

[lonstrup]

Sou apaixonado pelo Lage, em termos de conduta e de personalidade é um grande exemplo para dentro do Benfica e para fora.

Em termos futebolísticos não concordo com todas as suas ideias para a equipa, mas vamos ver como se desenrola o resto da pré temporada.

Acho que somos uma equipa demasiado vertiginosa, gostava de ver um pouco mais de equilíbrio em determinados momentos de jogo.

Obviamente que é cativante ver está equipa a atacar, algo que já vem do ano passado. Podemos marcar vários golos em cada jogo tal é o caudal ofensivo que a equipa consegue ter. Temos movimentação, velocidade, criatividade e técnica. A maioria das equipas do tugão vai sofrer muito a jogar contra nós.

Por outro lado, continua a parecer existir ali as sementes necessárias para continuarmos a conceder muitas oportunidades aos adversários na maioria de jogos, sobretudo se eles tiverem alguma qualidade de construção para desmontar a nossa primeira tentativa de pressão. E depois de certa forma sofremos até recuperarmos novamente a bola perdendo assim o controlo do jogo. 

O Lage tem falado no processo defensivo, a ver como corre o resto da pré época. Se melhorarmos significativamente o nosso processo defensivo podemos fazer uma excelente época. Mas também percebo que uma equipa tão vertiginosa a atacar tenha sempre algumas dificuldades defensivas se não apresentar jogadores de top a defender. Se tivessemos dois laterais top a defender e um guarda redes top a sair da baliza já dávamos um grande salto qualitativo no nosso processo defensivo.

Confio no Lage, obviamente que não é perfeito, obviamente que vai errar em algumas escolhas e decisões. É apenas a sua segunda temporada como treinador sénior, ele também tem de crescer e evoluir tal como os jogadores.

Só tenho pena que ele não vá ter alguns anos seguidos com a maioria destes jogadores, imagem daqui a 3 anos a dupla Ruben Dias e Ferro...

na maneira como a nossa equipa joga, é um risco demasiado grande começar a tentar controlar o jogo etc. Normalmente é nesses momentos que jogamos pior e concedemos mais espaço ao adversário.

A vertigem vai fazer parte do nosso jogo, e vai haver sempre espaço para oportunidades se o adversário tiver qualidade. Mas isso também é estratégico, porque ao mesmo tempo é um chamariz para o adversário arriscar mais.

A nossa maneira de jogar é esta. Vocês terão de se habituar. O contrário seria enfadonho, e na minha opinião atendendo aos jogadores que temos, em pouco tempo estaríamos novamente a jogar como no tempo final do Vitória.

A maneira como jogamos é uma maneira que agrada ao adepto a todos os níveis. A nossa equipa entusiasma, e podes ver bom futebol das duas equipas. No fundo, podes ver um bom jogo de futebol.

Percebo o que dizes e concordo em parte.

Quando falo em perder o controlo do jogo refiro-me por exemplo ao jogo da última jornada do campeonato, onde o Santa Clara facilmente trocava a bola entre as nossas linhas e nós corriamos ineficazmente atrás da bola, acabando muitas jogadas em finalização do Santa Clara. Temos de melhorar isso.

Não falo em controlar o jogo trocando a bola cá trás de um lado para outro, falo em ser mais eficiente na forma de gerir o jogo na fase defensiva.

O Liverpool, que também é uma equipa vertiginosa, na primeira época do Klopp tinha também dificuldades defensivas. Este ano deu um grande salto nesse aspecto, encontrou um equilíbrio muito melhor entre defender e atacar sem perder a sua identidade. São aspectos do jogo que podem ser trabalhados taticamente e para os quais também conta as características e qualidades individuais dos jogadores.

Concordo que a identidade da equipa é está, eu pessoalmente gosto muito, acho que faz parte do  adn do Benfica jogar assim mas se queremos ser competitivos na europa temos de encontrar um equilíbrio defensivo mais eficiente.

A palavra é mesmo essa, ser mais eficiente.

Agora só la vai com o trabalho, o melhorar das rotinas coletivas, e também muito importante, trabalhar a capacidade de concentração e prevenir essas quebras que permitem ao adversário pensar e construir.

Dependerá sempre dos jogadores que intrepretam o jogo. Tanto pela qualidade dos jogadores, mas também pela mentalidade competitiva.

Daí eu muitas vezes ter referido que era importante retirar Jardel, Fejsa e Jonas da equação, exactamente porque são jogadores que por razões variadas têm a tendência de desacelerar o jogo. E ocupando posições centrais, perturbam o resto da equipa.

Jogar "na vertigem" no contexto Europeu top, leia-se Champions, em 10 anos rendeu pouco mais do que zero.

Em Portugal até pode resultar porque os adversários são fraquissimos, quando o nível sobe dá mau resultado.

De qualquer forma o nosso melhor período o ano passado, ainda que curto e que terminou com a lesão do Gabriel, foi quando a equipa conseguia recuperar a bola subida e depois conseguia circular e "descansar com bola" no meio campo adversário. Sufocava o adversário e não fazia um jogo de transições constantes, geria muito melhor o jogo.

estás a juntar tudo no mesmo saco, jj, vitória e Lage. E isso não está correcto.

Com vitória tiveste esta estabilidade europeia quando conseguias imprimir essa vertigem. E veio tudo por aí abaixo exactamente quando se começou a circulação de bola.

A vertigem que refiro é a pressão alta e a bola não se demorar demasiado tempo nos pés dos jogares intermédios.

O Benfica de Vitória teve uma prestação de nível na Europa, na 1a época quando as rotinas ainda eram do tempo do JJ. Era uma equipa de transicoes que elevou o nível precisamente com o aparecimento do Renato no meio. Foi uma época isolada que não teve continuidade.

Uma equipa puramente de transição não me agrada pessoalmente, tem de existir equilíbrio, a equipa tem de saber quando deve fazer transições rápidas, quando tem de sair a construir, quando deve pausar o jogo (com e sem bola), quando deve pressionar alto ou quando deve fazer uma transição defensiva sem partir a equipa.

O Benfica de JJ era top nalguns destes pontos e medíocre noutros, não era equilibrada e não conseguiu evoluir, como equipa, a partir de certo ponto.

O Benfica de Vitória foi uma nulidade, foi perdendo tudo o que de bom ganhou com JJ e não conseguiu corrigir nada do que era medíocre com o JJ.

O Lage teve dois momentos, um em que a equipa evoluiu bastante do nível patético em que estava, com o pico a ser aquilo que falei antes, mas com a saída do Gabriel deixou de crescer e acredito que com o contexto infernal que tinha, nomeadamente depois do Dragão, onde pura e simplesmente não tinha margem de manobra.

Este ano vamos ver aquilo que o Lage consegue construir ao nível do colectivo. Agora, sem 2 ou 3 reforços importantes, na linha daquilo que foram Aimar, Jonas ou Júlio César num passado recente, a Europa dos grandes é para esquecer.

as rotinas de jj a nível de liga dos campeões era ter sido eliminado na fase de grupos nas 3 épocas anteriores.

Já paravam de fazer essas figuras.

[Golden_Mean]

Sou apaixonado pelo Lage, em termos de conduta e de personalidade é um grande exemplo para dentro do Benfica e para fora.

Em termos futebolísticos não concordo com todas as suas ideias para a equipa, mas vamos ver como se desenrola o resto da pré temporada.

Acho que somos uma equipa demasiado vertiginosa, gostava de ver um pouco mais de equilíbrio em determinados momentos de jogo.

Obviamente que é cativante ver está equipa a atacar, algo que já vem do ano passado. Podemos marcar vários golos em cada jogo tal é o caudal ofensivo que a equipa consegue ter. Temos movimentação, velocidade, criatividade e técnica. A maioria das equipas do tugão vai sofrer muito a jogar contra nós.

Por outro lado, continua a parecer existir ali as sementes necessárias para continuarmos a conceder muitas oportunidades aos adversários na maioria de jogos, sobretudo se eles tiverem alguma qualidade de construção para desmontar a nossa primeira tentativa de pressão. E depois de certa forma sofremos até recuperarmos novamente a bola perdendo assim o controlo do jogo. 

O Lage tem falado no processo defensivo, a ver como corre o resto da pré época. Se melhorarmos significativamente o nosso processo defensivo podemos fazer uma excelente época. Mas também percebo que uma equipa tão vertiginosa a atacar tenha sempre algumas dificuldades defensivas se não apresentar jogadores de top a defender. Se tivessemos dois laterais top a defender e um guarda redes top a sair da baliza já dávamos um grande salto qualitativo no nosso processo defensivo.

Confio no Lage, obviamente que não é perfeito, obviamente que vai errar em algumas escolhas e decisões. É apenas a sua segunda temporada como treinador sénior, ele também tem de crescer e evoluir tal como os jogadores.

Só tenho pena que ele não vá ter alguns anos seguidos com a maioria destes jogadores, imagem daqui a 3 anos a dupla Ruben Dias e Ferro...

na maneira como a nossa equipa joga, é um risco demasiado grande começar a tentar controlar o jogo etc. Normalmente é nesses momentos que jogamos pior e concedemos mais espaço ao adversário.

A vertigem vai fazer parte do nosso jogo, e vai haver sempre espaço para oportunidades se o adversário tiver qualidade. Mas isso também é estratégico, porque ao mesmo tempo é um chamariz para o adversário arriscar mais.

A nossa maneira de jogar é esta. Vocês terão de se habituar. O contrário seria enfadonho, e na minha opinião atendendo aos jogadores que temos, em pouco tempo estaríamos novamente a jogar como no tempo final do Vitória.

A maneira como jogamos é uma maneira que agrada ao adepto a todos os níveis. A nossa equipa entusiasma, e podes ver bom futebol das duas equipas. No fundo, podes ver um bom jogo de futebol.

Percebo o que dizes e concordo em parte.

Quando falo em perder o controlo do jogo refiro-me por exemplo ao jogo da última jornada do campeonato, onde o Santa Clara facilmente trocava a bola entre as nossas linhas e nós corriamos ineficazmente atrás da bola, acabando muitas jogadas em finalização do Santa Clara. Temos de melhorar isso.

Não falo em controlar o jogo trocando a bola cá trás de um lado para outro, falo em ser mais eficiente na forma de gerir o jogo na fase defensiva.

O Liverpool, que também é uma equipa vertiginosa, na primeira época do Klopp tinha também dificuldades defensivas. Este ano deu um grande salto nesse aspecto, encontrou um equilíbrio muito melhor entre defender e atacar sem perder a sua identidade. São aspectos do jogo que podem ser trabalhados taticamente e para os quais também conta as características e qualidades individuais dos jogadores.

Concordo que a identidade da equipa é está, eu pessoalmente gosto muito, acho que faz parte do  adn do Benfica jogar assim mas se queremos ser competitivos na europa temos de encontrar um equilíbrio defensivo mais eficiente.

A palavra é mesmo essa, ser mais eficiente.

Agora só la vai com o trabalho, o melhorar das rotinas coletivas, e também muito importante, trabalhar a capacidade de concentração e prevenir essas quebras que permitem ao adversário pensar e construir.

Dependerá sempre dos jogadores que intrepretam o jogo. Tanto pela qualidade dos jogadores, mas também pela mentalidade competitiva.

Daí eu muitas vezes ter referido que era importante retirar Jardel, Fejsa e Jonas da equação, exactamente porque são jogadores que por razões variadas têm a tendência de desacelerar o jogo. E ocupando posições centrais, perturbam o resto da equipa.

Jogar "na vertigem" no contexto Europeu top, leia-se Champions, em 10 anos rendeu pouco mais do que zero.

Em Portugal até pode resultar porque os adversários são fraquissimos, quando o nível sobe dá mau resultado.

De qualquer forma o nosso melhor período o ano passado, ainda que curto e que terminou com a lesão do Gabriel, foi quando a equipa conseguia recuperar a bola subida e depois conseguia circular e "descansar com bola" no meio campo adversário. Sufocava o adversário e não fazia um jogo de transições constantes, geria muito melhor o jogo.

estás a juntar tudo no mesmo saco, jj, vitória e Lage. E isso não está correcto.

Com vitória tiveste esta estabilidade europeia quando conseguias imprimir essa vertigem. E veio tudo por aí abaixo exactamente quando se começou a circulação de bola.

A vertigem que refiro é a pressão alta e a bola não se demorar demasiado tempo nos pés dos jogares intermédios.

O Benfica de Vitória teve uma prestação de nível na Europa, na 1a época quando as rotinas ainda eram do tempo do JJ. Era uma equipa de transicoes que elevou o nível precisamente com o aparecimento do Renato no meio. Foi uma época isolada que não teve continuidade.

Uma equipa puramente de transição não me agrada pessoalmente, tem de existir equilíbrio, a equipa tem de saber quando deve fazer transições rápidas, quando tem de sair a construir, quando deve pausar o jogo (com e sem bola), quando deve pressionar alto ou quando deve fazer uma transição defensiva sem partir a equipa.

O Benfica de JJ era top nalguns destes pontos e medíocre noutros, não era equilibrada e não conseguiu evoluir, como equipa, a partir de certo ponto.

O Benfica de Vitória foi uma nulidade, foi perdendo tudo o que de bom ganhou com JJ e não conseguiu corrigir nada do que era medíocre com o JJ.

O Lage teve dois momentos, um em que a equipa evoluiu bastante do nível patético em que estava, com o pico a ser aquilo que falei antes, mas com a saída do Gabriel deixou de crescer e acredito que com o contexto infernal que tinha, nomeadamente depois do Dragão, onde pura e simplesmente não tinha margem de manobra.

Este ano vamos ver aquilo que o Lage consegue construir ao nível do colectivo. Agora, sem 2 ou 3 reforços importantes, na linha daquilo que foram Aimar, Jonas ou Júlio César num passado recente, a Europa dos grandes é para esquecer.

as rotinas de jj a nível de liga dos campeões era ter sido eliminado na fase de grupos nas 3 épocas anteriores.

Já paravam de fazer essas figuras.

Tinham as rotinas de quem? Do Vitória?

Epa, deixemos as brincadeiras.

[lonstrup]

Sou apaixonado pelo Lage, em termos de conduta e de personalidade é um grande exemplo para dentro do Benfica e para fora.

Em termos futebolísticos não concordo com todas as suas ideias para a equipa, mas vamos ver como se desenrola o resto da pré temporada.

Acho que somos uma equipa demasiado vertiginosa, gostava de ver um pouco mais de equilíbrio em determinados momentos de jogo.

Obviamente que é cativante ver está equipa a atacar, algo que já vem do ano passado. Podemos marcar vários golos em cada jogo tal é o caudal ofensivo que a equipa consegue ter. Temos movimentação, velocidade, criatividade e técnica. A maioria das equipas do tugão vai sofrer muito a jogar contra nós.

Por outro lado, continua a parecer existir ali as sementes necessárias para continuarmos a conceder muitas oportunidades aos adversários na maioria de jogos, sobretudo se eles tiverem alguma qualidade de construção para desmontar a nossa primeira tentativa de pressão. E depois de certa forma sofremos até recuperarmos novamente a bola perdendo assim o controlo do jogo. 

O Lage tem falado no processo defensivo, a ver como corre o resto da pré época. Se melhorarmos significativamente o nosso processo defensivo podemos fazer uma excelente época. Mas também percebo que uma equipa tão vertiginosa a atacar tenha sempre algumas dificuldades defensivas se não apresentar jogadores de top a defender. Se tivessemos dois laterais top a defender e um guarda redes top a sair da baliza já dávamos um grande salto qualitativo no nosso processo defensivo.

Confio no Lage, obviamente que não é perfeito, obviamente que vai errar em algumas escolhas e decisões. É apenas a sua segunda temporada como treinador sénior, ele também tem de crescer e evoluir tal como os jogadores.

Só tenho pena que ele não vá ter alguns anos seguidos com a maioria destes jogadores, imagem daqui a 3 anos a dupla Ruben Dias e Ferro...

na maneira como a nossa equipa joga, é um risco demasiado grande começar a tentar controlar o jogo etc. Normalmente é nesses momentos que jogamos pior e concedemos mais espaço ao adversário.

A vertigem vai fazer parte do nosso jogo, e vai haver sempre espaço para oportunidades se o adversário tiver qualidade. Mas isso também é estratégico, porque ao mesmo tempo é um chamariz para o adversário arriscar mais.

A nossa maneira de jogar é esta. Vocês terão de se habituar. O contrário seria enfadonho, e na minha opinião atendendo aos jogadores que temos, em pouco tempo estaríamos novamente a jogar como no tempo final do Vitória.

A maneira como jogamos é uma maneira que agrada ao adepto a todos os níveis. A nossa equipa entusiasma, e podes ver bom futebol das duas equipas. No fundo, podes ver um bom jogo de futebol.

Percebo o que dizes e concordo em parte.

Quando falo em perder o controlo do jogo refiro-me por exemplo ao jogo da última jornada do campeonato, onde o Santa Clara facilmente trocava a bola entre as nossas linhas e nós corriamos ineficazmente atrás da bola, acabando muitas jogadas em finalização do Santa Clara. Temos de melhorar isso.

Não falo em controlar o jogo trocando a bola cá trás de um lado para outro, falo em ser mais eficiente na forma de gerir o jogo na fase defensiva.

O Liverpool, que também é uma equipa vertiginosa, na primeira época do Klopp tinha também dificuldades defensivas. Este ano deu um grande salto nesse aspecto, encontrou um equilíbrio muito melhor entre defender e atacar sem perder a sua identidade. São aspectos do jogo que podem ser trabalhados taticamente e para os quais também conta as características e qualidades individuais dos jogadores.

Concordo que a identidade da equipa é está, eu pessoalmente gosto muito, acho que faz parte do  adn do Benfica jogar assim mas se queremos ser competitivos na europa temos de encontrar um equilíbrio defensivo mais eficiente.

A palavra é mesmo essa, ser mais eficiente.

Agora só la vai com o trabalho, o melhorar das rotinas coletivas, e também muito importante, trabalhar a capacidade de concentração e prevenir essas quebras que permitem ao adversário pensar e construir.

Dependerá sempre dos jogadores que intrepretam o jogo. Tanto pela qualidade dos jogadores, mas também pela mentalidade competitiva.

Daí eu muitas vezes ter referido que era importante retirar Jardel, Fejsa e Jonas da equação, exactamente porque são jogadores que por razões variadas têm a tendência de desacelerar o jogo. E ocupando posições centrais, perturbam o resto da equipa.

Jogar "na vertigem" no contexto Europeu top, leia-se Champions, em 10 anos rendeu pouco mais do que zero.

Em Portugal até pode resultar porque os adversários são fraquissimos, quando o nível sobe dá mau resultado.

De qualquer forma o nosso melhor período o ano passado, ainda que curto e que terminou com a lesão do Gabriel, foi quando a equipa conseguia recuperar a bola subida e depois conseguia circular e "descansar com bola" no meio campo adversário. Sufocava o adversário e não fazia um jogo de transições constantes, geria muito melhor o jogo.

estás a juntar tudo no mesmo saco, jj, vitória e Lage. E isso não está correcto.

Com vitória tiveste esta estabilidade europeia quando conseguias imprimir essa vertigem. E veio tudo por aí abaixo exactamente quando se começou a circulação de bola.

A vertigem que refiro é a pressão alta e a bola não se demorar demasiado tempo nos pés dos jogares intermédios.

O Benfica de Vitória teve uma prestação de nível na Europa, na 1a época quando as rotinas ainda eram do tempo do JJ. Era uma equipa de transicoes que elevou o nível precisamente com o aparecimento do Renato no meio. Foi uma época isolada que não teve continuidade.

Uma equipa puramente de transição não me agrada pessoalmente, tem de existir equilíbrio, a equipa tem de saber quando deve fazer transições rápidas, quando tem de sair a construir, quando deve pausar o jogo (com e sem bola), quando deve pressionar alto ou quando deve fazer uma transição defensiva sem partir a equipa.

O Benfica de JJ era top nalguns destes pontos e medíocre noutros, não era equilibrada e não conseguiu evoluir, como equipa, a partir de certo ponto.

O Benfica de Vitória foi uma nulidade, foi perdendo tudo o que de bom ganhou com JJ e não conseguiu corrigir nada do que era medíocre com o JJ.

O Lage teve dois momentos, um em que a equipa evoluiu bastante do nível patético em que estava, com o pico a ser aquilo que falei antes, mas com a saída do Gabriel deixou de crescer e acredito que com o contexto infernal que tinha, nomeadamente depois do Dragão, onde pura e simplesmente não tinha margem de manobra.

Este ano vamos ver aquilo que o Lage consegue construir ao nível do colectivo. Agora, sem 2 ou 3 reforços importantes, na linha daquilo que foram Aimar, Jonas ou Júlio César num passado recente, a Europa dos grandes é para esquecer.

as rotinas de jj a nível de liga dos campeões era ter sido eliminado na fase de grupos nas 3 épocas anteriores.

Já paravam de fazer essas figuras.

Tinham as rotinas de quem? Do Vitória?

Epa, deixemos as brincadeiras.

pela mesma lógica falaciosa, então o título conquistado pelo Lage é mérito do trabalho de vitória.

Mas faz sentido algum o que tu estás a dizer? Passamos de uma equipa habituada a levar na pá na liga dos campeões, para uma equipa passa em dois anos seguidos a fase de grupos, e vens falar de rotinas anteriores?

JJ em 6 anos ganhou 3 campeonato. Saiu há 4 anos. Nesses 4 anos ganhamos 3 campeonatos. E com dois treinadores diferentes.

Pa, já chega.

[Golden_Mean]

Sou apaixonado pelo Lage, em termos de conduta e de personalidade é um grande exemplo para dentro do Benfica e para fora.

Em termos futebolísticos não concordo com todas as suas ideias para a equipa, mas vamos ver como se desenrola o resto da pré temporada.

Acho que somos uma equipa demasiado vertiginosa, gostava de ver um pouco mais de equilíbrio em determinados momentos de jogo.

Obviamente que é cativante ver está equipa a atacar, algo que já vem do ano passado. Podemos marcar vários golos em cada jogo tal é o caudal ofensivo que a equipa consegue ter. Temos movimentação, velocidade, criatividade e técnica. A maioria das equipas do tugão vai sofrer muito a jogar contra nós.

Por outro lado, continua a parecer existir ali as sementes necessárias para continuarmos a conceder muitas oportunidades aos adversários na maioria de jogos, sobretudo se eles tiverem alguma qualidade de construção para desmontar a nossa primeira tentativa de pressão. E depois de certa forma sofremos até recuperarmos novamente a bola perdendo assim o controlo do jogo. 

O Lage tem falado no processo defensivo, a ver como corre o resto da pré época. Se melhorarmos significativamente o nosso processo defensivo podemos fazer uma excelente época. Mas também percebo que uma equipa tão vertiginosa a atacar tenha sempre algumas dificuldades defensivas se não apresentar jogadores de top a defender. Se tivessemos dois laterais top a defender e um guarda redes top a sair da baliza já dávamos um grande salto qualitativo no nosso processo defensivo.

Confio no Lage, obviamente que não é perfeito, obviamente que vai errar em algumas escolhas e decisões. É apenas a sua segunda temporada como treinador sénior, ele também tem de crescer e evoluir tal como os jogadores.

Só tenho pena que ele não vá ter alguns anos seguidos com a maioria destes jogadores, imagem daqui a 3 anos a dupla Ruben Dias e Ferro...

na maneira como a nossa equipa joga, é um risco demasiado grande começar a tentar controlar o jogo etc. Normalmente é nesses momentos que jogamos pior e concedemos mais espaço ao adversário.

A vertigem vai fazer parte do nosso jogo, e vai haver sempre espaço para oportunidades se o adversário tiver qualidade. Mas isso também é estratégico, porque ao mesmo tempo é um chamariz para o adversário arriscar mais.

A nossa maneira de jogar é esta. Vocês terão de se habituar. O contrário seria enfadonho, e na minha opinião atendendo aos jogadores que temos, em pouco tempo estaríamos novamente a jogar como no tempo final do Vitória.

A maneira como jogamos é uma maneira que agrada ao adepto a todos os níveis. A nossa equipa entusiasma, e podes ver bom futebol das duas equipas. No fundo, podes ver um bom jogo de futebol.

Percebo o que dizes e concordo em parte.

Quando falo em perder o controlo do jogo refiro-me por exemplo ao jogo da última jornada do campeonato, onde o Santa Clara facilmente trocava a bola entre as nossas linhas e nós corriamos ineficazmente atrás da bola, acabando muitas jogadas em finalização do Santa Clara. Temos de melhorar isso.

Não falo em controlar o jogo trocando a bola cá trás de um lado para outro, falo em ser mais eficiente na forma de gerir o jogo na fase defensiva.

O Liverpool, que também é uma equipa vertiginosa, na primeira época do Klopp tinha também dificuldades defensivas. Este ano deu um grande salto nesse aspecto, encontrou um equilíbrio muito melhor entre defender e atacar sem perder a sua identidade. São aspectos do jogo que podem ser trabalhados taticamente e para os quais também conta as características e qualidades individuais dos jogadores.

Concordo que a identidade da equipa é está, eu pessoalmente gosto muito, acho que faz parte do  adn do Benfica jogar assim mas se queremos ser competitivos na europa temos de encontrar um equilíbrio defensivo mais eficiente.

A palavra é mesmo essa, ser mais eficiente.

Agora só la vai com o trabalho, o melhorar das rotinas coletivas, e também muito importante, trabalhar a capacidade de concentração e prevenir essas quebras que permitem ao adversário pensar e construir.

Dependerá sempre dos jogadores que intrepretam o jogo. Tanto pela qualidade dos jogadores, mas também pela mentalidade competitiva.

Daí eu muitas vezes ter referido que era importante retirar Jardel, Fejsa e Jonas da equação, exactamente porque são jogadores que por razões variadas têm a tendência de desacelerar o jogo. E ocupando posições centrais, perturbam o resto da equipa.

Jogar "na vertigem" no contexto Europeu top, leia-se Champions, em 10 anos rendeu pouco mais do que zero.

Em Portugal até pode resultar porque os adversários são fraquissimos, quando o nível sobe dá mau resultado.

De qualquer forma o nosso melhor período o ano passado, ainda que curto e que terminou com a lesão do Gabriel, foi quando a equipa conseguia recuperar a bola subida e depois conseguia circular e "descansar com bola" no meio campo adversário. Sufocava o adversário e não fazia um jogo de transições constantes, geria muito melhor o jogo.

estás a juntar tudo no mesmo saco, jj, vitória e Lage. E isso não está correcto.

Com vitória tiveste esta estabilidade europeia quando conseguias imprimir essa vertigem. E veio tudo por aí abaixo exactamente quando se começou a circulação de bola.

A vertigem que refiro é a pressão alta e a bola não se demorar demasiado tempo nos pés dos jogares intermédios.

O Benfica de Vitória teve uma prestação de nível na Europa, na 1a época quando as rotinas ainda eram do tempo do JJ. Era uma equipa de transicoes que elevou o nível precisamente com o aparecimento do Renato no meio. Foi uma época isolada que não teve continuidade.

Uma equipa puramente de transição não me agrada pessoalmente, tem de existir equilíbrio, a equipa tem de saber quando deve fazer transições rápidas, quando tem de sair a construir, quando deve pausar o jogo (com e sem bola), quando deve pressionar alto ou quando deve fazer uma transição defensiva sem partir a equipa.

O Benfica de JJ era top nalguns destes pontos e medíocre noutros, não era equilibrada e não conseguiu evoluir, como equipa, a partir de certo ponto.

O Benfica de Vitória foi uma nulidade, foi perdendo tudo o que de bom ganhou com JJ e não conseguiu corrigir nada do que era medíocre com o JJ.

O Lage teve dois momentos, um em que a equipa evoluiu bastante do nível patético em que estava, com o pico a ser aquilo que falei antes, mas com a saída do Gabriel deixou de crescer e acredito que com o contexto infernal que tinha, nomeadamente depois do Dragão, onde pura e simplesmente não tinha margem de manobra.

Este ano vamos ver aquilo que o Lage consegue construir ao nível do colectivo. Agora, sem 2 ou 3 reforços importantes, na linha daquilo que foram Aimar, Jonas ou Júlio César num passado recente, a Europa dos grandes é para esquecer.

as rotinas de jj a nível de liga dos campeões era ter sido eliminado na fase de grupos nas 3 épocas anteriores.

Já paravam de fazer essas figuras.

Tinham as rotinas de quem? Do Vitória?

Epa, deixemos as brincadeiras.

pela mesma lógica falaciosa, então o título conquistado pelo Lage é mérito do trabalho de vitória.

Mas faz sentido algum o que tu estás a dizer? Passamos de uma equipa habituada a levar na pá na liga dos campeões, para uma equipa passa em dois anos seguidos a fase de grupos, e vens falar de rotinas anteriores?

JJ em 6 anos ganhou 3 campeonato. Saiu há 4 anos. Nesses 4 anos ganhamos 3 campeonatos. E com dois treinadores diferentes.

Pa, já chega.

Hehe, um trabalho de 6 anos onde identificas, com alguma facilidade, uma série de processos de jogo, uma identidade, uma abordagens a bolas paradas, etc.

Depois tens três anos onde, de ano para ano, vês cada vez menos menos organização, os processos não têm nenhuma identidade de jogo que os enquadre, ... entra um treinador, e passado algum tempo começas a ver organização, apenas isto, nada demais.

Amigo, se o ódio te tolda a capacidade de discernir aquilo que vês, não há muito que possa acrescentar, ficamos então pelo aumento da eficiência e a vertigem onde os médios ficam pouco tempo com a bola ...

[SapatinhoVermelho]

Desde que é treinador principal já saíram Castillo, Ferreyra, Félix e Jonas

Recebeu o Rei Disto Tudo

É fazer as contas

Este é que é o nome que o tal farol vai ter de gritar muitas vezes.
Que prepare a garganta.

[crodrigues]

Como é que pode haver duvidas, que "pretos" era para adeptos da Académica?

E não percebo em que sentido "preto" referindo-se à cor de pele de uma pessoa pode ser racismo. É apenas uma cor, dizer que alguém é preto é apenas constatar um facto. Desde que não sejam feitas mais considerações sem qualquer fundamento baseadas nisso...
Se disserem que alguém é branco também é racismo?

Mas nem sequer foi nesse sentido que o Lage disse isso, o sentido era mesmo na cor clubistica.

[cristiano_1904]

Desde que é treinador principal já saíram Castillo, Ferreyra, Félix e Jonas

Recebeu o Rei Disto Tudo

É fazer as contas

Isto é incrível, esquecem se sempre do Cádiz.

[PB]

Bom resultado e boa exibição ontem. Importante continuar a elevar os índices e procurar atingir o maior nível possível para o começo da época oficial.