Competições Nacionais Femininas 2019/2020

anarcos

Citação de: anarcos em 05 de Junho de 2020, 22:33
Chelsea (2º classificado, mas com melhor média de pontos por jogo que o 1º Manchester City) é campeão em Inglaterra.

Junta-se aos Barcelona (Espanha) e Lyon (França) como vencedores de campeonatos não concluídos.

E em Portugal? Não foi atribuído o título porquê? Qual foi a pressa em ter decidido o campeonato como nulo?

Olha, em Itália também! :o



Está tudo doido? :crazy2:

Mas a nossa FPF, que ainda nem sequer... coiso...







nelsonandre


cacetadas

Citação de: nelsonandre em 26 de Junho de 2020, 19:05
Diana Silva de saída do Sporting.
O que se passa com o nosso plantel? Debandada geral?


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J.P.


TeamRocket37


Papaloukas

Citação de: cacetadas em 26 de Junho de 2020, 19:19
Citação de: nelsonandre em 26 de Junho de 2020, 19:05
Diana Silva de saída do Sporting.
O que se passa com o nosso plantel? Debandada geral?


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Nosso plantel?!?!  :police: :knuppel2:

nelsonandre


cacetadas

Citação de: LipeSousa em 26 de Junho de 2020, 19:47
Citação de: cacetadas em 26 de Junho de 2020, 19:19
Citação de: nelsonandre em 26 de Junho de 2020, 19:05
Diana Silva de saída do Sporting.
O que se passa com o nosso plantel? Debandada geral?


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Nosso plantel?!?!  :police: :knuppel2:
Sim nosso plantel


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anarcos

Bloco denuncia precariedade laboral no futebol feminino: "A questão do teto salarial estava a ser negociada desde janeiro com alguns clubes"

Jogadoras do movimento "Futebol sem género" foram recebidas pelo Bloco de Esquerda na Assembleia da República e o partido criticou duramente a Federação Portuguesa de Futebol e os clubes



O Bloco de Esquerda (BE) denunciou hoje a precariedade laboral no futebol feminino em Portugal e acusou a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) de tratar as jogadoras "de forma oposta" à realidade masculina.

O partido recebeu na Assembleia da República representantes do movimento 'Futebol Sem Género', a propósito da polémica sobre a criação de um limite orçamental de 550 mil euros para os clubes da primeira divisão no regulamento da liga de futebol feminino 2020/21, uma norma entretanto retirada pela FPF da proposta final. E foi na sequência deste encontro que os 'bloquistas' deixaram um alerta para a dualidade de tratamento por parte da entidade federativa.

"Não estamos a falar de pequenos clubes amadores, estamos a falar dos principais emblemas nacionais, em que a sua ligação é altamente informal e precária: falsos recibos verdes ou pagamento de salários através de subsídios. Das atletas que jogam na primeira divisão do futebol feminino em Portugal, apenas 70 têm realmente um contrato estável com os seus clubes, todas as outras têm uma ligação altamente informal", disse o deputado 'bloquista' Luís Monteiro.

"Não podemos continuar a admitir que a FPF faça campanhas de propaganda pela igualdade de género e depois trate de uma forma completamente miserável"

Segundo o membro da comissão parlamentar de Educação, Ciência, Juventude e Desporto, a vulnerabilidade destes vínculos laborais abre "a possibilidade de pressões dos clubes, dos agentes e da Federação" sobre as jogadoras. Nesse sentido, desviou o foco da questão do teto salarial para o aspeto da precariedade profissional das jogadoras.

"Se os clubes e a Federação acreditam que a participação das mulheres no desporto deve ser uma marca distintiva do nosso país, então não podemos continuar a admitir que a FPF faça campanhas de propaganda pela igualdade de género e depois trate de uma forma completamente miserável - e de uma forma oposta àquilo que é a realidade masculina – a realidade feminina", defendeu.

"A questão do teto salarial estava a ser negociada desde janeiro com alguns clubes"

Luís Monteiro acusou ainda a FPF de estar a aproveitar a atual pandemia de covid-19 como "uma desculpa esfarrapada" para justificar a tentativa de introdução do limite orçamental para os clubes da primeira divisão de futebol feminino.

"As informações que o BE tem é que a questão do teto salarial estava a ser negociada desde janeiro com alguns clubes, muito antes de existir pandemia, confinamento e proibição da realização de eventos desportivos. Esta questão é prévia à covid-19, não é essa a razão em cima da mesa", atirou, acrescentando: "Queremos abrir um debate sobre a responsabilidade social dos clubes, das SAD e da FPF no investimento nas modalidades femininas e na participação das mulheres no desporto".

Por outro lado, o deputado do BE refutou a argumentação da defesa de uma maior competitividade na liga feminina, por não se ter avançado com uma ideia semelhante para o futebol masculino.

"Nunca se pôs em causa diminuição de investimento no futebol profissional masculino. Por que razão? É justamente aquele que apresenta maior défice neste momento, fruto da grandeza que representa. Não há razão nenhuma para o debate estar inquinado à partida, assumindo que o futebol feminino tem X dinheiro investido e que passando de 12 para 20 clubes tem de ser repartido. O que precisamos é de mais investimento no futebol feminino", sentenciou.

A proposta em causa constava no regulamento do campeonato de 2020/21, no artigo 93, ponto 1: "Face às circunstâncias excecionais decorrentes da pandemia COVID-19 e à necessidade de garantir o equilíbrio dos clubes e a estabilidade da competição, é estabelecido o limite máximo de 550 mil euros para a massa salarial das jogadoras inscritas na temporada 2020/21. Entende-se por massa salarial do plantel a soma dos salários e/ou subsídios declarados no contrato de cada jogadora."

As jogadoras de futebol feminino em Portugal criaram o movimento 'Futebol Sem Género' contra o limite salarial de 550 mil euros que a FPF estabeleceu aos planteis do principal escalão, que acusavam de ser "discriminatório".

O campeonato feminino de futebol terá mais oito equipas na próxima época, de 2020/21, passando de 12 para 20 clubes, informou a 6 de maio a FPF.

https://tribunaexpresso.pt/futebol-feminino/2020-06-25-Bloco-denuncia-precariedade-laboral-no-futebol-feminino-A-questao-do-teto-salarial-estava-a-ser-negociada-desde-janeiro-com-alguns-clubes

anarcos

"Em vez de nos estarem a meter um teto, chegou a altura de nos darem um chão", dizem as futebolistas

A Tribuna Expresso falou com Solange Carvalhas e Tita, internacionais portuguesas e duas das 132 jogadoras iniciais que subscreveram o movimento "Futebol Sem Género". Contam que a ideia surgiu depois de a Federação Portuguesa de Futebol divulgar a intenção de impor um limite salarial e de não serem contactadas pelo Sindicato. Criticam a entidade por estar a "tentar ficar com os louros de uma luta" na qual não participou e por as "ter tratado como amadoras na hora da verdade". Lamentam que a federação nunca as tenha contactado e garantem que vão "continuar atentas"


Solange Carvalhas foi capitã do Sporting antes de se transferir para o Anderlecht, em 2018, e regressar esta época a Portugal, para jogar no Famalicão

Solange, como toda a gente que assiste de fora, soube da novidade no próprio dia. Também Tita ficou a conhecê-la a 29 de maio, uma sexta-feira. Ficaram admiradas, estupefactas até. A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) estava a propor um teto salarial para todas as equipas da primeira divisão do futebol feminino. O passa-palavra passou rápido e as jogadoras aguardaram alguns dias.

Esperaram que o Sindicato, que existe para defender jogadores e jogadoras, as contactasse, "coisa que nunca aconteceu", até quinta-feira, 25 de junho, lamenta Solange Carvalhas. A extremo do Famalicão e internacional portuguesa, por sete vezes, conta que foi o prolongar do ruído do silêncio que fez as futebolistas "começarem a falar entre si".

Tomaram a decisão de procurarem as "pessoas certas" para as "ajudarem a dar visibilidade" ao que seriam 132 jogadoras unidas num movimento. Encontraram Ricardo Cardoso, especialista em direito desportivo e sócio da CMB.

O advogado decidiu representar as jogadoras pro bono "quando soube o que este caso envolvia". Isso ficou explícito no comunicado de 18 de junho, o primeiro tornado público pelo movimento "Futebol Sem Género"; depois, no direito de resposta enviado à FPF, acusaram o organismo de "discriminação de género institucional" por sugerir um "limite de 550 mil euros de massa salarial"

A medida constou na proposta de Regulamento da Liga BPI para 2020/21, lançado "um bocado às três pancadas" aos olhos de Solange Carvalhas e com o qual a federação quis "pôr um teto quando nem sequer há chão", contestou Tita, que defende esse como "um argumento que tem de ser falado".

Esse é um assunto que foi muito discutido entre as 132 jogadores que subscreveram o direito de resposta e integraram de início o movimento; e ainda mais agora, entre as mais de 200 que já assinaram, diz-nos a também internacional portuguesa (nove partidas), que esta época jogou no Condeixa, por empréstimo do Benfica. Nunca houve, contudo, diálogo sobre isto entre elas e a FPF, ou com o Sindicato, que não foi visado pelo grupo na carta enviada à Federação, mas é-o agora, pelas jogadoras.

A entidade, presidida por Joaquim Evangelista, "deveria posicionar-se junto dos interesses das jogadoras, que é para isso que serve", protestou Tita, juntando a sua crítica à já manifestada pelo movimento, na quarta-feira, após a FPF anunciar o recuo e a retirada do teto salarial. "O que fizeram foi ignorar e deixar passar a medida. Então, tivemos que tomar uma posição. Juntámo-nos e criámos este movimento", resumiu. "Sendo um órgão que só existe para defender os jogadores e as jogadoras, ficámos extremamente desiludidas por não sermos contactadas", acrescentou Solange Carvalhas.

Em 2018, Solange era capitã do Sporting - primeiro grande a criar uma equipa sénior de futebol feminino - antes de se transferir para o Anderlecht, da Bélgica. Agora critica o comunicado no qual a FPF anunciou o fim da medida devido a "um entendimento" com o Sindicato. "Que fique bem claro que a FPF só cedeu devido à luta das jogadoras. Foi devido a este trabalho conjunto que a FPF não teve outra hipótese que não ceder", defendeu, dizendo ser "muito feio o Sindicato estar a tentar ficar com os louros de uma luta que foi apenas do movimento "Futebol Sem Género".

Solange, de 28 anos, garante que o grupo não vai "permitir que o Sindicato fique com os ganhos de todas as jogadoras que estiveram dentro deste movimento e das pessoas que nos apoiaram". Lembrou que o comunicado da FPF "nem sequer as menciona", repetiu que "nunca foram contactadas no sentido de saberem qual era a [sua] opinião sobre o teto salarial" e "o que podia fazer" para ajudarem as jogadoras.

Tita é sucinta a resumir o que está em causa para a futebolistas. "A Federação pode criar outras condições e equilibrar a competição sem colocar limites e cortar os nossos sonhos", lamentou. E critica, também, a atuação do Sindicato, ao qual se "recusa" a pagar mais quotas: "Em vez de se juntarem e tentarem perceber o nosso lado, foram para as redes sociais expôr um vídeo de uma delegada, a Carla Couto, que já foi atleta, e seguramente nem ela acreditará no que está a dizer".

A médio, de 30 anos, queixou-se de que, na "hora da verdade", a entidade tratou "como amadoras" as futebolistas que esperavam "um Sindicato dos Jogadores a lutar pelo interesse das jogadoras", querendo deixar clara uma posição: "Se não continuássemos com este movimento, nunca na vida a federação teria voltado para trás. E agora vêm dizer que eles é que entraram em acordo".

Tita entristece-se por o futebol feminino, mesmo tendo "crescido imenso" nos últimos anos, ainda ter "que lutar contra vários estigmas e desigualdades" e a "maior parte das jogadoras serem amadoras". Onde gostaria de "ver uma FPF a tentar construir um chão do que estar, ao invés, a cortar os sonhos" das jogadoras e a "colocar um teto". Porque "há anos que se fala na evolução do futebol feminino, mas ainda não se fala nas condições das jogadoras".

E o que muito lamentam ambas foram os jogadores, as jogadoras, os treinadores e as figuras públicas que, "claramente", as queriam ajudar e "fazer parte do movimento", afirma Solange Carvalhas, mas que, "de repente, de um dia para o outro, disseram que afinal já não podiam".

Pessoas que "passados alguns minutos retiravam o apoio das suas redes sociais", diz Tita, que pergunta: "Isto é uma grande coincidência, não é? Não sei de que forma, nem porquê, houve alguém a tentar abafar". E Solange remata: "Percebemos, obviamente, o que estava a acontecer por trás, que havia uma pressão de alguma instituição".

https://tribunaexpresso.pt/futebol-feminino/2020-06-26-Em-vez-de-nos-estarem-a-meter-um-teto-chegou-a-altura-de-nos-darem-um-chao-dizem-as-futebolistas

anarcos

Citação de: J.P. em 26 de Junho de 2020, 16:43
https://tribunaexpresso.pt/futebol-feminino/2020-06-26-Autoridade-da-Concorrencia-recomenda-a-FPF-que-se-abstenha-de-limitar-massa-salarial-das-jogadoras-e-uma-pratica-punivel

Autoridade da Concorrência recomenda à FPF que "se abstenha" de limitar massa salarial das jogadoras: é "uma prática punível"

A Autoridade da Concorrência garantiu, esta sexta-feira, que não hesitará "em atuar, fazendo uso dos seus poderes sancionatórios, sempre e na medida em que detete condutas oportunistas com vista à exploração do contexto da crise COVID-19", recomendando à Federação Portuguesa de Futebol que não volte a propor uma medida que imponha um limite salarial no futebol feminino, porque "é eventualmente passível de impedir, falsear ou restringir a concorrência entre os clubes de futebol"

O número 1 do artigo 93.º do Regulamento da Liga BPI que, a 29 de maio, a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) divulgou para consulta pública e, na quinta-feira, informou que, afinal, não constará na proposta final do documento, suscitou "preocupações relevantes de natureza jusconcorrencial" à Autoridade da Concorrência (AdC). A medida visava impor "o limite máximo de 550 mil euros para a massa salarial das jogadoras inscritas na temporada 2020/21" e a entidade "recomenda que não seja incluída qualquer restrição com teor idêntico ou semelhante".

A entidade garante, em comunicado enviado, esta sexta-feira, às redações, que "continuará a seguir de muito perto o setor, os mercados e os comportamentos dos diversos agentes económicos em causa", sendo eles a FPF e os clubes, para "efeitos de aplicação da lei da concorrência".

Classifica a limitação da massa salarial que a federação tinha, de início, proposto, como "eventualmente passível de impedir, falsear ou restringir a concorrência entre os clubes de futebol", que poderia "gerar danos" para as jogadores e os adeptos. E lembra: "limites com a natureza daquele incluído na norma em apreço já foram considerados, por autoridades da concorrência de vários países da União Europeia, como sendo ilegais".

A AdC assegura, também, que não hesitará "em atuar, fazendo uso dos seus poderes sancionatórios, sempre e na medida em que detete condutas oportunistas com vista à exploração do contexto da crise COVID-19 tendentes a alcançar objetivos de cooperação ou colusão não essenciais, bem como a ocorrência de quaisquer outras práticas restritivas da concorrência". Na proposta inicial da medida, a FPF alegava as "circunstâncias excecionais decorrentes da pandemia COVID-19 e à necessidade de garantir o equilíbrio dos clubes e a estabilidade da competição" para justificar a imposição de um teto salarial.

A Autoridade da Concorrência explica, "sem prejuízo das preocupações relacionadas com discriminação em função do género", que as atividades desportivas constituem uma atividade económica, em que atletas exercem "uma atividade assalariada" e, portanto, estão "sujeitas à aplicação do direito da concorrência" e "aos poderes sancionatórios, de supervisão e de regulamentação" da entidade.

anarcos

Moreirense vai abrir captações para avançar com futebol feminino

O departamento de futebol juvenil do Moreirense pretende criar uma secção de futebol feminino já na temporada 2020/2021, pelo que vai abrir um período de captações destinado às jovens jogadoras.

A constituição de equipas na próxima época depende da adesão das jogadoras aos treinos de captação, cujas datas serão definidas em breve. Se garantir um número suficiente de jogadoras, o Moreirense avançará com as equipas de formação. Por enquanto, não faz parte dos planos do clube criar a equipa sénior.

O futebol feminino não é uma novidade no Moreirense. O clube já teve uma equipa sénior, que em 1984 disputou o campeonato da Associação de Futebol do Porto.

https://www.guimaraesdigital.com/index.php/informacao/desporto/60388-moreirense-vai-abrir-captacoes-para-avancar-com-futebol-feminino


KunAguero16