As Finanças do Benfica

[kirdord]

Os Lagartos e Tripeiros andam com emprestimos obrigacionstas... nos ainda temos algum a correr?

[RuiLeca]

Não dizes expulsar para sempre?

Eu digo: a malta dos petardos devia ser proibida de entrar num estádio no mundo até ao fim dos seus dias.

A multa devia ser encaminhada directamente para quem lança os petardos, era colocar um aviso na entrada a informar que se o Clube for multado por culpa de algum adepto esse adepto teria de ser responsabilizado e multado na mesma quantia...remédio santo, acabavam os petardos.

[MALU15]

Os Lagartos e Tripeiros andam com emprestimos obrigacionstas... nos ainda temos algum a correr?

Temos um de 45M que vence uma taxa fixa de 7,25% e que acaba em MAR/ABR 2016.

[Francescoli]

Os Lagartos e Tripeiros andam com emprestimos obrigacionstas... nos ainda temos algum a correr?

Temos um de 45M que vence uma taxa fixa de 7,25% e que acaba em MAR/ABR 2016.

Só um?

Na tua opinião vamos precisar de contrair outro para pagar este? Ou conseguiremos fazê-lo sozinhos independentemente da venda de jogadores?

Já agora, além dessa divida a curto prazo, tens conhecimento de mais obrigaçoes a vencer no espaço de um/dois anos (passes de jogadores, etc.)?

Desde ja obrigado.

[Flirt4ever]

Os Lagartos e Tripeiros andam com emprestimos obrigacionstas... nos ainda temos algum a correr?

Temos um de 45M que vence uma taxa fixa de 7,25% e que acaba em MAR/ABR 2016.

E o que acontece aos da Benfica estádio ?

[MALU15]

Os Lagartos e Tripeiros andam com emprestimos obrigacionstas... nos ainda temos algum a correr?

Temos um de 45M que vence uma taxa fixa de 7,25% e que acaba em MAR/ABR 2016.

Só um?

Na tua opinião vamos precisar de contrair outro para pagar este? Ou conseguiremos fazê-lo sozinhos independentemente da venda de jogadores?

Já agora, além dessa divida a curto prazo, tens conhecimento de mais obrigaçoes a vencer no espaço de um/dois anos (passes de jogadores, etc.)?

Desde ja obrigado.

Não considerando uma parte do endividamento bancário que está relacionada com planos de factoring com contrapartida em saldos de clientes, a BSAD a 31.12.2014 tinha um passivo financeiro da ordem dos 290M (120M não corrente e 170M como corrente). Na 1ª componente temos o Emp. obrigacionista dos 45M e restante relacionado com o Investimento no estádio e Seixal, cuja amortização está assegurada de acordo com os planos financeiros, com afectação directa de receitas.

Na 2º componente (170M) temos os empréstimos bancários contratados e programa de papel comercial, para os quais sendo desejável que se mantenha a tendência para a sua redução progressiva, com mais ou menos reestruturações visando baixar os juros, por mais que nos custe, vamos ter que conviver com eles por alguns anos, ainda que possa ocorrer algum desafogo originado por vendas que certamente irão sempre ocorrer. O importante é evitar rupturas de tesouraria e em cada momento escolher as melhores opções de financiamento, tanto em termo de prazos como de custos.

Os saldos que existem em clientes são suficientes para garantir os compromissos com fornecedores, e temos ainda alguma margem que pode possibilitar alguns investimentos na equipa.

[Francescoli]

Obrigado.

[Flavius Julius]

http://www.record.xl.pt/Futebol/Nacional/1a_liga/Benfica/interior.aspx?content_id=946688

Uma vergonha. São necessárias quotas mensais de 500 sócios para os meninos andarem a brincar aos petardos e fumos. Façam um favor e expulsem essas pessoas do estádio para sempre!!!

Não digo expulsar para sempre, mas concordo que deve haver um controlo bem mais apertado, até por parte do próprio Benfica, é complicado de acabar, só a consciência (ou falta dela) de quem o faz pode acabar com essa parvoíce dos petardos, é que nem dá gozo nenhum é só parvo.

colocas sempre o problema do lado do lesado e não do "bandido"!
num pais civilizado e que se faça cumprir a lei (sim porque ela existe em Portugal) estas pessoas deveriam ser proibidas de entrar em recintos desportivos!

Eu sinceramente acho uma coisa tão parva e tão sem sentido que não consigo perceber que gozo tiram de rebentar os petardos, mas tudo bem, o Benfica vai sendo penalizado por culpa desta estupidez.

Provavelmente podia-se identificar os sócios e pôr a votação em AG a sua expulsão como sócio. No limite podia continuar a ir ao estádio, mas seria persona non grata, e tinha um gasto acrescido. A persistir no comportamento, aí sim podia ser-lhe interdito o acesso ao estádio e outras instalações do clube.

se fosse em Inglaterra, por exemplo, a pessoa fica impedida de frequentar qualquer recinto desportivo!
enquanto não forem tomadas medidas do género, vamos continuar a assistir a estas situações

[lonstrup]

Os Lagartos e Tripeiros andam com emprestimos obrigacionstas... nos ainda temos algum a correr?

Temos um de 45M que vence uma taxa fixa de 7,25% e que acaba em MAR/ABR 2016.

Só um?

Na tua opinião vamos precisar de contrair outro para pagar este? Ou conseguiremos fazê-lo sozinhos independentemente da venda de jogadores?

Já agora, além dessa divida a curto prazo, tens conhecimento de mais obrigaçoes a vencer no espaço de um/dois anos (passes de jogadores, etc.)?

Desde ja obrigado.

Não considerando uma parte do endividamento bancário que está relacionada com planos de factoring com contrapartida em saldos de clientes, a BSAD a 31.12.2014 tinha um passivo financeiro da ordem dos 290M (120M não corrente e 170M como corrente). Na 1ª componente temos o Emp. obrigacionista dos 45M e restante relacionado com o Investimento no estádio e Seixal, cuja amortização está assegurada de acordo com os planos financeiros, com afectação directa de receitas.

Na 2º componente (170M) temos os empréstimos bancários contratados e programa de papel comercial, para os quais sendo desejável que se mantenha a tendência para a sua redução progressiva, com mais ou menos reestruturações visando baixar os juros, por mais que nos custe, vamos ter que conviver com eles por alguns anos, ainda que possa ocorrer algum desafogo originado por vendas que certamente irão sempre ocorrer. O importante é evitar rupturas de tesouraria e em cada momento escolher as melhores opções de financiamento, tanto em termo de prazos como de custos.

Os saldos que existem em clientes são suficientes para garantir os compromissos com fornecedores, e temos ainda alguma margem que pode possibilitar alguns investimentos na equipa.

Obrigado Malu pela exposição.

No fundo, vamos ter de gerir a dívida durante algum tempo, jogando com prazos, juros etc, mas a parte de atenuar o seu peso de forma relevante isso só daqui a muitos anos.

Tens ideia de quanto nos custa esta dívida anualmente? E consegues de alguma forma medir o peso que as vendas de jogadores têm na maneira como operamos, no pagamento da dívida e seu serviço?

[MALU15]

Os Lagartos e Tripeiros andam com emprestimos obrigacionstas... nos ainda temos algum a correr?

Temos um de 45M que vence uma taxa fixa de 7,25% e que acaba em MAR/ABR 2016.

Só um?

Na tua opinião vamos precisar de contrair outro para pagar este? Ou conseguiremos fazê-lo sozinhos independentemente da venda de jogadores?

Já agora, além dessa divida a curto prazo, tens conhecimento de mais obrigaçoes a vencer no espaço de um/dois anos (passes de jogadores, etc.)?

Desde ja obrigado.

Não considerando uma parte do endividamento bancário que está relacionada com planos de factoring com contrapartida em saldos de clientes, a BSAD a 31.12.2014 tinha um passivo financeiro da ordem dos 290M (120M não corrente e 170M como corrente). Na 1ª componente temos o Emp. obrigacionista dos 45M e restante relacionado com o Investimento no estádio e Seixal, cuja amortização está assegurada de acordo com os planos financeiros, com afectação directa de receitas.

Na 2º componente (170M) temos os empréstimos bancários contratados e programa de papel comercial, para os quais sendo desejável que se mantenha a tendência para a sua redução progressiva, com mais ou menos reestruturações visando baixar os juros, por mais que nos custe, vamos ter que conviver com eles por alguns anos, ainda que possa ocorrer algum desafogo originado por vendas que certamente irão sempre ocorrer. O importante é evitar rupturas de tesouraria e em cada momento escolher as melhores opções de financiamento, tanto em termo de prazos como de custos.

Os saldos que existem em clientes são suficientes para garantir os compromissos com fornecedores, e temos ainda alguma margem que pode possibilitar alguns investimentos na equipa.

Obrigado Malu pela exposição.

No fundo, vamos ter de gerir a dívida durante algum tempo, jogando com prazos, juros etc, mas a parte de atenuar o seu peso de forma relevante isso só daqui a muitos anos.

Tens ideia de quanto nos custa esta dívida anualmente? E consegues de alguma forma medir o peso que as vendas de jogadores têm na maneira como operamos, no pagamento da dívida e seu serviço?

As respostas às tuas questões não são fáceis, pois há um conjunto de variáveis que nem sempre controlamos e algumas ainda nem sequer são conhecidas, como será o caso do valor dos patrocínios futuros. Com a actual estrutura de custos e de receitas operacionais ( com valor das competições europeias nunca inferior  aos 15/20M ano) estará sempre assegurado um resultado operacional positivo, ainda que a este nível não possamos considerar poderem vir a existir valores consideráveis de libertação de fundos.

Se considerarmos agora, que na formação do resultado líquido vai entrar ainda a parte dos outros custos (amortizações de passes) que com o actual nível de investimento andam na ordem dos 29M e os custos financeiros líquidos da ordem dos 18M, será assim necessário garantir receitas (mais valias em vendas) da ordem dos 47M, de modo a garantir resultados líquidos positivos.

Esta lógica de obtenção de resultados a verificar-se irá assim originar sempre um certo nível de libertação de fundos (valor das vendas), dos quais  uma boa parte deverá ser aplicada na amortização do passivo financeiro, com a consequente redução dos custos financeiros (para níveis da ordem dos 10M), e outra parte em  reinvestimentos na equipa de futebol, mantendo-a competitiva e com resultados desportivos.

Como se compreende desta análise, a melhoria da situação financeira da BSAD estará assim sempre dependente da existência de um portefólio de activos (jogadores) que possam ser geradores de vendas, pelo que será importante que se possam aproveitar em cada ano as melhores oportunidades do mercado. Nos  anos em que não existam vendas de jogadores e na ausência de outras receitas alternativas, estaremos sempre a contribuir para agravar a nossa situação financeira, para alem de ser necessário ter presente as regras de cumprimento do fair-play financeiro.

[Flirt4ever]

Malu, se puderes., fiz-te acima uma pergunta.

[lonstrup]

Obrigado Malu

Essencialmente era ter uma ideia dos nossos custos.

Para fazer frente aos custos de amortização de passes e custos financeiros, temos mesmo de vender jogadores. Já as receitas ordinárias aparentemente podem ser cobertas pelas receitas ordinárias , o que é bom.

Mas percebe-se que no fundo andamos a vender jogadores para pagar o que gastámos a comprar jogadores. E menos contratações, ainda que possam significar um menor portfolio (apesar de termos exemplos de bernardo, andre gomes, cancelo e cavaleiro), significariam também menos amortizações.

Daí a importância da formação e da equipa B, em conseguirmos ter esse portfolio sem investir tanto.

O Ideal mesmo era reduzir o tal custo financeiro que falas para os valores de 10 milhões, que significariam a venda de 2 ou 3 jogadores de 2ªlinha do plantel, e depois financiar as nossas investidas no mercado com o valor das vendas.

[MALU15]

Malu, se puderes., fiz-te acima uma pergunta.

Desculpa mas não tinha visto.
O empréstimo da BSAD à BEstádio existe apenas para cumprir formalidades contratuais previstas no Project finance, pois como sabes quem assumiu os compromissos junto dos bancos foi a BEstádio enquanto empresa do BClube, mas entretanto como passou para a BSAD os bancos devem ter querido essas garantias. A liquidação efectiva deste empréstimo continuará a ser feita de acordo com o plano inicial (até 2024) e para a mesma foram dadas como garantias certo tipo de receitas conforme consta do R&C.

[MALU15]

Obrigado Malu

Essencialmente era ter uma ideia dos nossos custos.

Para fazer frente aos custos de amortização de passes e custos financeiros, temos mesmo de vender jogadores. Já as receitas ordinárias aparentemente podem ser cobertas pelas receitas ordinárias , o que é bom.

Mas percebe-se que no fundo andamos a vender jogadores para pagar o que gastámos a comprar jogadores. E menos contratações, ainda que possam significar um menor portfolio (apesar de termos exemplos de bernardo, andre gomes, cancelo e cavaleiro), significariam também menos amortizações.

Daí a importância da formação e da equipa B, em conseguirmos ter esse portfolio sem investir tanto.

O Ideal mesmo era reduzir o tal custo financeiro que falas para os valores de 10 milhões, que significariam a venda de 2 ou 3 jogadores de 2ªlinha do plantel, e depois financiar as nossas investidas no mercado com o valor das vendas.

Tudo isto é a resultante daquilo que eu já apelidei de Mau Passivo (cerca de 125M) de prejuízos acumulados anteriores, e cujos défices foram financiados por empréstimos bancários, e que têm debitado para as contas custos financeiros. O Bom passivo que serviu para financiar os investimentos na equipa e outros activos corpóreos, que ainda que possam ter retorno, também debita custos enquanto existir,  como consequência do seu financiamento ter sido assegurado por capitais alheios, na ausência de capitais próprios.

[lonstrup]

só com resultados positivos e com libertações significativas de dinheiro é que se resolve o problema do mau passivo, como lhe chamas.

ou então faz-se à socrates, gere-se a dívida, vai-se empurrando para a frente.

o meu receio é que os valores de novos contratos patrocinio e ate direitos tv que venham aí, de alguma forma possam dar demasiada folga à direcção, e esta não actue no sentido de investimento mais rigorosos e gastos mais rigorosos.