Simão Sabrosa

Avançado, 46 anos,
Portugal
Equipa Principal: 6 épocas (2001-2007), 230 jogos (19441 minutos), 94 golos

Títulos: Campeonato Nacional (1), Taça de Portugal (1), Supertaça (1)

João Pinto 7

Citação de: Pedro Neto em 30 de Abril de 2010, 12:12
Por acaso discordo. Para jogar a #10 é preciso ter talento, visão de jogo, e também convém saber chutar. O Simão tem tudo isso.

Aliás, com o Nandinho foi a #10 mais móvel que jogou e fez uma época brilhante, por isso já se sabe o que pode dar.
Era isto que eu vinha dizer..

Roy Kent

Citação de: Pedro Neto em 01 de Maio de 2010, 09:13
"Na Final vou estar por mim e pelo Benfica, clube de que gosto muito."

O maior. Legend material.

Vai estar por ele, se ele ganhar o Benfica não fica com a Taça no museu.

Rei

Obrigado por tudo mesmo, e boa sorte para a tua carreira no estrangeiro.

cernache1

Citação de: Pedro Neto em 01 de Maio de 2010, 09:13
"Na Final vou estar por mim e pelo Benfica, clube de que gosto muito."

O maior. Legend material.


:blah:

Riquelme_10

Citação de: Rei em 01 de Maio de 2010, 12:47
Obrigado por tudo mesmo, e boa sorte para a tua carreira no estrangeiro.

Que bem vai precisar, quando la for jogar...


Que faça um grande Mundial!!!!

Riquelme_10

Citação de: Kasta em 01 de Maio de 2010, 10:52
Ontem a ouvir a entrevista fiquei com uma enorme esperança no regresso de Simão ao Benfica já este ano. Ele ainda não renovou o contrato com o Atl. Madrid e de acordo com a Lei Webster (uma vez que termina contrato no próximo ano e que já tem mais de 30 anos) poderá sair do seu actual clube se o indeminizar no valor remanescente do seu contrato.

Acredito que por 4-5 Milhões de Euros poderiamos voltar a ter o Simão no Glorioso........ (Caso ele queira abdicar de uma parte considerável do seu salário).

É Quase impossível adquirirmos um jogador no mercado internacional para substituir o Di Maria por este valor, não acham?


Acho que provavelmente alguem ja pensou isso antes de ti... O0

L3GEND

Estou ansioso pelo dia de seu regresso. Que saudades de o ver com o Manto Sagrado vestido!

XHITA





Simão: «Final bonita poderia ter sido com o Benfica»


No Atlético Madrid desde 2007, Simão Sabrosa é figura de proa da equipa colchonera e dele muito esperam técnico, dirigentes e adeptos nas duas finais que a equipa tem pela frente no espaço de uma semana. Primeiro, a da Liga Europa, hoje, em Hamburgo, na qual será o único português, e dia 19, a da Taça do Rei, em Barcelona.

por Pereira Ramos
correspondente de A BOLA em Espanha

— Como encara esta sua primeira final europeia? Já sente o nervosismo e ainda nem pensa nela?
— Com optimismo. Tivemos um ano complicado, mas agora os meus companheiros e eu queremos desfrutar ao máximo este desafio e ganhá-lo. É muito importante para nós, os profissionais, mas também para o clube, que quer crescer ainda mais e, para isso, precisa de um triunfo internacional.

— Confiam na vitória?
— O adversário é o Fulham que está num bom momento. Fui acompanhando os seus jogos, tanto no campeonato inglês como na Liga Europa e, por isso, sei que vai ser um adversário duro de roer, que não será fácil batê-lo. Mas temos de fazer tudo para nos impor. É importante estar na final, mas, se não a vencermos, de nada serviu termos chegado a ela.

— E o que terá de fazer a equipa para vencê-la?
— Preparar bem o jogo, entrarmos em campo superconcentrados e fazermos o nosso melhor futebol. A bola tem de ser nossa. Quando a temos em nosso poder, somos mais fortes e são maiores as possibilidades de fazer golo. Sabemos que o futebol inglês é mais rápido e directo e, por isso, teremos de estar muito concentrados, não cometer erros e sempre muito atentos para não sermos surpreendidos nas jogadas de bola parada em que eles são muito perigosos.

— O Simão também é um grande especialista nestes lances...
— Sim, é das coisas que, julgo, faço bem. Este ano marquei alguns golos dessa maneira. Oxalá, tenha em Hamburgo a oportunidade de, com um remate desses, levar a bola a entar no fundo da baliza.

— Se calhar, teria preferido ter outro adversário na final...
— O outro poderia ter sido o Hamburgo. Assim, pelo menos não temos de jogar contra a equipa da casa. Uma final bonita podia ter sido com o Benfica, mas tornou-se impossível, porque, pelo sorteio, teríamos de nos defrontar nas meias-finais, que acabámos por disputar com o Liverpool. Mas fiquei muito contente por termos eliminado essa equipa, porque foi uma vitória a dobrar. Sabia que os benfiquistas estavam connosco e queriam a nossa vitória.

— Como se explica o comportamento tão diferente da equipa no campeonato e na Liga Europa?
— O segredo de estarmos na final reside no facto de não termos tido a noção exacta do que estávamos a jogar. Primeiro, foram os oitavos e depois fomos avançando sem sentir a pressão de termos de chegar à final, ao contrário do que se verificava no campeonato onde é permanente a pressão de ganhar. Jogámos libertos de tudo, descontraídos, desfrutando ao máximo em cada jogo com os nossos adeptos que viveram da mesma maneira, alegres e sem sofrimento.

— Mas começaram mal, quando começaram a pensar que podiam chegar à final?
— No primeiro jogo, empatámos em casa com o Galatasaray, um mau resultado que conpensámos na Turquia com um jogo fantástico, que ganhámos. Depois, veio o Sporting, em Madrid, jogámos mal, mas depois, em Lisboa, marcámos dois golos e ficámos apurados para a eliminatória seguinte com o Valência. Em casa deles, voltámos a bisar, mas deixámo--nos empatar num desafio que poderíamos ter ganho. Na segunda mão, no Calderón, foi muito complicada, mas o resultado ficou em branco e passámos. Foi a partir desse momento que começámos a ter um pouco mais consciência de que estávamos perto de um grande acontecimento, de sermos finalistas europeus, mas continuámos a não nos deixar influenciar pela pressão. Ir à final seria bonito, mas não a tomámos como uma obrigação e, assim, pudemos continuar a desfrutar ao máximo com o nosso jogo e com o que íamos fazendo.

— O título que está em disputa é importante para o seu currículo?
— Sem dúvida. Este é um ano marcante na minha carreira. Vou estar em duas finais, uma delas europeia. Com o Benfica, só cheguei aos quartos-de-final na Taça UEFA. Fomos eliminados pelo Espanhol, apesar de termos sido superiores. Tínhamos tudo para chegar mais longe, mas não soubemos aproveitar a oportunidade. Finalmente, este ano, ela apareceu sem ninguém esperar, assinalando um momento de grande transcendência na minha vida profissional.

Loucura colectiva

— Como tem sido o ambiente na véspera da final?
— Após 24 anos sem ir a qualquer final europeia, assiste-se agora a uma loucura colectiva, pelos bilhetes, pelas viagens, pelas camisolas, são momentos que ficarão para sempre na memória de todos os que estão ligados ao Atlético. Centenas de pessoas passaram a noite ao relento para poderem comprar um bilhete, muito sacrifício que os jogadores têm agora de compensar e a minha forma de corresponder é querer ganhar a final.

— Se isso acontecer, haverá festa na Praça de Neptuno, em Madrid?
— Sei que é aí que, por tradição, o Atlético celebra a conquista dos títulos. Oxalá, possamos lá estar com os nossos adeptos. Seria uma grande alegria e uma experiência nova para mim.

— Depois, vem a Taça do Rei?
— Essa será outra loucura, vão estar em Camp Nou 90 mil pessoas apoiando, em partes iguais, as duas equipas. Sabemos como são jogos entre o Atlético e o Sevilha, há uma grande rivalidade. São disputados sempre sob tensão máxima. E, desta vez, tratando-se da final da Taça, que em Espanha é sempre um grande acontecimento, ela ainda será maior.

— Sabe que existe o risco de você e o Tiago não poderem estar na final, se a federação portuguesa os requisitar para o estágio da selecção?
— Mas eu quero jogar essa final, a primeira que disputo em Espanha, e ficaria muito triste, se não a pudesse lá estar. Fiz todos os jogos da Taça e marquei, contra o Huelva e o Santander, golos que foram decisivos para a continuidade do Atlético na prova. Agora, é lógico e legítimo que queira estar também no último, outra data que ficará marcada na minha carreira. É uma situação criada pelas datas e que terá de ser resolvida pelo clube e pelas duas federações. Acho que isso deve ser possível, o Campeonato termina no dia 16, a final será a 19, são apenas três dias mais. Compreendo os motivos da nossa federação, mas acredito que haja entendimento e que autorize, para que o Tiago e eu possamos jogar a final.

— Se esse problema se resolver, viverá uma situação inédita: duas finais numa semana...
— Sim, é verdade, e é muito possível que nunca mais a torne a viver situação semelhante. Momentos como este têm de ser aproveitados, porque nunca se sabe se voltarão a repetir-se. Recordo que, quando fui campeão com o Benfica em 2005, todos queríamos ganhar também a Taça uma semana depois: não conseguimos e sofremos uma desilusão. Conquistar títulos é o melhor que pode acontecer a qualquer profissional. É para isso que trabalhamos todos os dias e todos gostamos de ver reconhecido o nosso esforço com os triunfos.

— Se só pudesse ganhar uma das finais, qual escolheria?
— A escolha é difícil, mas penso que é importante ganhar a primeira, porque depois será mais fácil vencer a segunda. Este ano, como começámos mal, não conseguimos ficar entre os quatro primeiros do campeonato, que era o nosso objectivo e, daí, adquirir maior importância vencer a Liga Europa e que o Sevilha entre na Champions. Isso permitir-nos-ia não ter de entrar na prova logo de início e não ter de disputar as primeiras eliminatórias.

— Duas finais, Benfica campeão, são muitas emoções em tão poucos dias...
— Toda a gente sabe o que sinto e o facto de o Benfica ter-se sagrado campeão faz-me superfeliz. Mas, para mim e para a minha carreira, o mais importante são as duas finais que temos pela frente e creio que vão terminar vitórias nossas. O que está a acontecer comigo é fantástico!

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Sem problemas com Cristiano Ronaldo

Depois das exigências de duas finais, nova empreitada vai reclamar de Simão empenhamento total. Segue-se a preparação para o Mundial.

– Está preocupado com a aparente falta de tempo para recuperar tanto do esforço físico como da carga psicológia de duas finais?

— Depois destas competições, vamos ter 25 dias para recuperar. Na África do Sul, o fundamental é passar aos oitavos--de-final. A partir daí, tudo é possível. Temos um bom grupo de trabalho e todos sabemos o que o seleccionador pretende. Haverá jogadores que poderão sobressair, mas todos vão procurar jogar para a equipa, o que é fundamental. Acredito que vai ser um Mundial muito importante para todos nós e iremos defender ao máximo as cores do nosso país.

— Com o Simão como titular...
— É o que espero. É para isso que vou trabalhar.

— É verdade que as sas relações com Cristiano Ronaldo não são as melhores?
— Não sei de onde saiu isso. São rumores. Nada de verdadeiro. Podemos não ser grandes amigos, mas temos uma boa convivência e repeitamo-nos sem problemas. Ele tem jogado ao mais alto nível durante toda a temporada, o que é de elogiar ainda mais, tratando-se do seu primeiro ano no futebol espanhol. No Campeonato do Mundo, ele poderá estar ainda melhor e isso será muito importante para a nossa selecção.

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«Com Tiago, seríamos mais fortes»

Se há alguém a quem Simão poupa elogios é ao compatriota e companheiro de equipa, Tiago, chegado ao Atlético em Janeiro.

Será que ele vai fazer falta? «Creio que sim, e muita», responde. «Uma das coisas que acho que deviam mudar no regulamento da UEFA é o impedimento imposto a um jogador que tenha actuado por outro clube de poder representar outro nas suas competições». Mas são essas as normas actuais e há que respeitá-las. O Tiago, prossegue, « é um jogador muito importante que nos daria uma grande ajuda. Quem o substituir também cumprirá da melhor maneira, mas, com ele, seríamos mais fortes».

Como que a justificar o que diz lembra depois que Tiago se adaptou bem ao Atlético? «Somos amigos há muitos anos, foi bem recebido por todos. Temos um bom ambiente, e ele começou logo a participar nas nossas brincadeiras, integrou-se rapidamente, sentiu que era acarinhado e isso é sempre muito importante quando se muda de equipa, sobretudo a meio da época, como foi o caso dele. Tiago é admirado e respeitado por todos os companheiros, que reconhecem nele um grande jogador, muito importante no meio-campo, onde sabe pausar o jogo ou imprimir-lhe velocidade, quando é necessário».


P∑T∑7

ESTAMOS CONTIGO!

Queremos que hoje levantes esse título europeu!

FORÇA SIMÃO!

andre_04_SLB

Arranja problemas com todos por causa das birras e dos ciúmes... agora até com o Ronaldo... ai ai este Simão!

JNF

#4045
Citação de: andre_04_SLB em 12 de Maio de 2010, 13:28
Arranja problemas com todos por causa das birras e dos ciúmes... agora até com o Ronaldo... ai ai este Simão!
:o

Isso é ironia?

modalidades SLB


Freire

Tou dividido, quero que Simao ganhe e que kikas perca.

Pika^^

Citação de: 46Rossi em 30 de Abril de 2010, 10:26
Citação de: Pika^^ em 30 de Abril de 2010, 05:09
Citação de: RicKurt em 29 de Abril de 2010, 23:53
Já sei que me vão crucificar mas prefiro muito muito mais o nosso Di Maria ao Simão.

Não obstante ao que foi como jogador e capitão do Benfica, o Simão já não é o mesmo jogador, infelizmente.
De facto, o Simão não tem estado tão bem quando vejo os jogos dele. Mas temos de reparar que o treinador é o Quick e que os médios ofensivos o ano passado também fizeram más épocas, ou pelo menos inferiores ao seu potencial(Di, Reyes, Aimar)...
Trocava Simão por Di Maria na hora em termos desportivos. Em termos financeiros o Di Maria vale mais pelo hype com que está agora, pelo Maradona e pela idade e potencial.

Não sei o que é que ganhavas com essa troca... o Simão coitadito... e já vem de trás, não é só desta época...
Na época anterior fez grandes jogos, marcou golos aos grandes de Barcelona e numa equipa de caca. Este ano com o Quique é difícil fazer melhor.
O Di Maria é demasiado inconstante, faz jogos de merda, tá sempre a mandar-se po chão e não tem mentalidade forte, quando joga bem é excelente, mas o pior é o resto.

Espero que ganhe!

pasa

Boa sorte para hoje Simão!!Que faças um bom jogo!!