Jorge Jesus espera não vir a ser suspenso de forma "exemplar" pela justiça desportiva nem condenado pela justiça civil, na sequência dos processos em que terá responder depois dos incidentes que protagonizou após o Vitória de Guimarães-Benfica, da sétima jornada do campeonato, a 22 de Setembro.
Questionado, esta quinta-feira, sobre essa possibilidade e sobre as recentes declarações de Pinto da Costa sobre a sua punição, Jesus não se mostra incomodado.
"Os nossos rivais estão a pôr pressão para eu não estar no banco? Eles lá sabem porquê. Se calhar, porque estando fora do banco posso não ser tão importante para o Benfica. Acho normal. Só me valoriza", rematou, durante a projecção do Cinfães-Benfica, agendado para sábado e a contar para a terceira eliminatória da Taça de Portugal.
"Os delegados que estavam lá não viram nada, embora se vejam imagens deles a conversar e a olhar para aquilo tudo. Os árbitros também parece que não viram nada. Por isso, estou convencido que até ao defeso não vai aparecer ninguém que tenha visto alguma coisa", afirmou o presidente do FC Porto, em entrevista ao jornal "O Jogo", na passada segunda-feira.
Recorde-se que, quarta-feira, a Comissão de Instrução e Inquéritos da Liga de Clubes iniciou a audição de testemunhas indicadas por Jorge Jesus no âmbito do processo disciplinar a si instaurado. A decisão final, porém, cabe ao Conselho de Disciplina da Federação.