Depois de uma época 2014/15 coroada com a “dobradinha” – Campeonato Nacional e Taça de Portugal – o Hóquei em Patins do SL Benfica iniciou a temporada oficial com uma derrota na Supertaça “António Livramento”, quedando-se a hipótese do desejado Triplete!
Naquela que foi a 33ª edição de uma prova que desde 1998/1999 se designa de Supertaça “António Livramento”, o SL Benfica esteve a ganhar por 2-0, contudo, permitiu a reviravolta no marcador, acabando derrotado, por 2-4.
Pavilhão Municipal de Desportos Armindo Peneque, em Aljustrel, completamente a abarrotar para assistir ao dérbi, um desafio marcado pela intensidade e competitividade… não fosse este o dérbi dos dérbis lusos!
Na primeira parte, João Rodrigues (18’) e Diogo Rafael (20’) deram colorido à superioridade das “águias” em quadra, no entanto, ainda antes do intervalo, o Sporting reduziu para a margem mínima de 2-1, por intermédio de Centeno (21’).
O SL Benfica acusou o golo sofrido e nunca mais conseguiu encontrar-se. Na segunda metade os “leões” entraram decididos em inverter a marcha do marcador e, perante alguma passividade e falta de eficácia dos “encarnados”, colocaram-se na frente, com dois golos - João Pinto (28’ e 31) - a fazerem o 2-3.
Os “encarnados” falharam um penálti, dois livres directos, estiveram a jogar em superioridade numérica durante 4 minutos… mas a bola teimou em não entrar.
A fechar, aos 48', Luís Viana, fez o resultado final de 2-4 para o Sporting.
O SL Benfica entrou em quadra com o seguinte cinco inicial: Guillem Trabal, Valter Neves, Jordi Adroher, Marc Torra e Tiago Rafael.
O Campeonato Nacional arranca no próximo fim de semana, com o SL Benfica a receber o HC Braga, numa partida agendada para as 17h00 de sábado.
Reações à partida
"Acho que fomos claramente a melhor equipa, chegámos a uma vantagem de dois golos e só com um erro nosso é que o Sporting voltou ao jogo. Isso deu-lhe algum alento e confiança para a segunda parte. Na minha perspetiva, o Sporting teve o mérito de dar a volta ao resultado, mas também com alguma felicidade. Veja-se o segundo e o terceiro golos, que não são muito usuais. A partir daí, o Benfica foi atrás do prejuízo e foi uma equipa intensa, que nunca se deu por vencida e que dispôs de inúmeras oportunidades de golo, mais as superioridades numéricas. Há que cumprimentar o adversário, felicitá-lo. Os vencedores para mim são sempre justos, ainda que com alguma felicidade", Pedro Nunes