Fonte
www.slbenfica.pt
Além de ter sido a equipa que mais pontos totalizou na 2ª volta e nos jogos fora de casa do campeonato, o Benfica também se destacou no capítulo dos cartões, tendo sido o segundo conjunto mais disciplinado da Superliga, com 77 amarelos, três vermelhos por acumulação de amarelos e dois vermelhos directos. À frente da nossa equipa apenas ficou o Beira-Mar que recebeu apenas menos dois amarelos do que o Benfica.
De referir que a nossa equipa foi penalizada com dois vermelhos directos muito injustos. O primeiro foi mostrado a Ricardo Rocha no jogo frente ao FC Porto, nas Antas (5ª jornada). O defesa benfiquista não tocou em Deco mas o árbitro Lucílio Baptista assim não entendeu e acabou por expulsar o nosso jogador por acumulação de amarelos aos 78 minutos. Desagradado com a decisão do juiz, Ricardo Rocha atirou a camisola para o relvado, gesto que levou depois Lucílio Baptista a exibir o vermelho directo.
O segundo vermelho directo mal mostrado “atingiu” o jovem João Pereira, no decorrer da partida com o Beira-Mar, relativa à 27ª jornada. O médio benfiquista deu um toque por trás em Juninho Petrolina e o árbitro Pedro Proença em vez de exibir o cartão amarelo (a falta não foi grave, além de ter sido cometida longe da grande área da nossa equipa) decidiu “sacar” logo a cartolina vermelha. Curiosamente, a expulsão também ocorreu aos 78 minutos.
A excelente performance do Benfica a nível disciplinar é mais um dado estatístico que atesta o magnífico trabalho de José Antonio Camacho e seus pares. O técnico espanhol, mesmo quando tem razões de queixa da arbitragem, recusa-se a falar da prestação dos árbitros após os jogos. Para Camacho, os seus jogadores apenas devem preocupar-se em jogar futebol independentemente dos erros do trio de arbitragem e a mensagem do treinador felizmente foi bem assimilada esta época pelo nosso grupo de trabalho.
Texto: Victor Manuel Pinto